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3 UNIVERSIDADE PAULISTA NATÁLIA CARNAVALE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO - UAN SOROCABA 2021 NATÁLIA CARNAVALE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO - UAN ( Relatório de estágio em Unidade de Alimentação e Nutrição realizado como parte dos requisitos para obtenção de Título de Graduação em Nutrição entregue a Universidade Paulista - UNIP Orientadora: Prof a Jackeline Venâncio Carlos Rodrigues ) SOROCABA 2021 Sumário INTRODUÇÃO............................................................................................................4 EXERCÍCIO 1 6 EXERCÍCIO 2 11 EXERCÍCIO 3 20 EXERCÍCIO 4 24 EXERCÍCIO 5 34 EXERCÍCIO 6 38 CONCLUSÃO 44 INTRODUÇÃO Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN) podem ser definidas como espaços voltados para a preparação e fornecimento de refeições de uma empresa (LANZILLOTTI et al., 2004 apud RICARTE et al., 2008). Objetiva servir refeições com qualidade nutricional e higiênico sanitária, com o propósito de manter e/ou recuperar a saúde do comensal e auxiliar no desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis. Além disso, a UAN objetiva também satisfazer o cliente com o serviço oferecido (TRANCOSO & TOMASIAK, 2004; PROENÇA et al., 2005 apud RICARTE et al., 2008). O nutricionista é o profissional habilitado e capacitado para liderar uma (UAN), desempenhando atividades como definir as necessidades nutricionais dos clientes, estabelecer padrões, planejar cardápios, analisar índice de rejeito e sobras. Além de desenvolver atividades administrativas, como coordenação e supervisão e atividades operacionais, como por exemplo, elaboração de requisição de fornecedores, registros de formulários e calcular indicadores (TEIXEIRA, et al., 2011). O Conselho Federal de Nutrição (CFN) pela resolução nº 600/2018 estabelece dentre as áreas de atuação do nutricionista a alimentação coletiva, esta que engloba creches e escolas, restaurantes comerciais, refeições-convênio e empresas de comércio de cesta-básica. Define e atribui ao nutricionista a responsabilidade sobre o planejamento, organização, direção, supervisão e avaliação da UAN, lista diversas atividades que o mesmo pode desempenhar, como as já citadas acima (CFN, 2018). No restaurante do OBA HORTIFRUT foram desenvolvidas atividades de rotinas direcionadas. Conforme CFN no. 600, compete ao nutricionista, no exercício de suas atribuições em Unidades de Alimentação e Nutrição, planejar, organizar, dirigir, supervisionar e avaliar os serviços de alimentação e nutrição. Realizar assistência e educação nutricional a coletividade ou indivíduos sadios ou enfermos da empresa que presta serviço (ABREU, 2011). O objetivo da rotina diária é garantir qualidade e segurança alimentar e nutricional, e proporcionar maior conhecimento aos clientes e funcionários do Oba hortifruti. O estágio supervisionado em Unidade de Alimentação e Nutrição foi realizado na unidade de Sorocaba, ocorreu no período de 25/05 à 30/06, férias de 01/07 á 30/07, 10/08 á 21/09, de 2021 e contou com a supervisão da professora Jackeline Venâncio Carlos Rodrigues, a orientadora Amanda Reis, e também com a supervisão e colaboração da Nutricionista Responsável da unidade Veridiana Ueda Ferreira. EXERCÍCIO 1 1. INTRODUÇÃO (comentar a respeito sobre a importância da variedade dos gêneros, safra, etc.) A intensa urbanização e industrialização, ocorridas durante a década de 50 e 60, são decorrentes de diferentes aspectos, como: mudanças tecnológicas, novas estratégias de marketing dos alimentos, variações na renda das famílias, conhecimento das pessoas sobre alimentação, o crescimento da mulher no mercado de trabalho, elevação do nível de vida e educação. Estes são determinantes centrais da modificação do padrão alimentar (CLARO et al., 2009). Hoje, como os alimentos estão disponíveis em maior volume, a praticidade de se obter os alimentos vem crescendo, surgindo novo desafio ou ainda dificuldades, representadas pela escolha dos alimentos, gerenciamento de sua diversidade e das informações sobre se é saudável, se deve ou não ser consumido, a quantidade adequada, frequência, entre outros aspectos (LEAL, 2010). Para o planejamento de cardápios, é necessário observar a quantidade e fluxo de clientes, avaliando os hábitos alimentares e necessidades nutricionais, além de verificar safra, a oferta, o custo dos gêneros alimentícios do mercado, da mão de obra, da disponibilidade do espaço físico, do preparo e do consumo efetivo dos alimentos para garantir que o cardápio possa vir a gerar lucro e qualidade de vida (PASSOS, 2008). Para garantir que o cardápio planejado tenha o mesmo padrão de qualidade, o instrumento adequado para auxílio do nutricionista são as Fichas Técnicas de Preparação (FTP). A ficha deve conter os ingredientes, quantidade, rendimento, fator de correção, fator de cocção, modo de preparo e composição centesimal de macro e micronutrientes da preparação (VEIROS, 2003) Para Ornellas (2001), um bom cardápio deve apresentar dois princípios básicos: variedade e harmonia. A variedade consiste na variação da oferta de alimentos, dos sabores predominantes, da consistência, da temperatura e das cores. A harmonia é favorecida pela associação exata das cores, de consistência e sabores, o que exige o sentido estético e artístico. E, sabendo disso, é possível verificar que a nutricionista do local estudado trabalha com essa técnica, a fim de que as preparações não sejam monótonas visualmente, pois 100% do cardápio apresentava combinação de cores tornando as preparações coloridas. 1. FREQUÊNCIA DE GÊNEROS Cardápio de 29/04/2021 à 02/05/2021 Alimentos 1ª sem 2ª sem 3ª sem 4ª sem 5ª sem SALADAS Alface (mimosa, roxa, americana, crespa, lisa) 5 5 5 5 5 Agrião 1 1 - - - Tomate (tiras, meia lua, rodela, tabule, vinagrete) 2 3 2 2 2 Brócolis 1 - 1 - - Rúcula 1 1 1 - 1 Beterraba 1 1 2 1 1 Pepino 1 1 1 - 1 Rabanete 1 - 1 - 1 Batata (maionese, conserva) 1 1 - - 1 Acelga 1 1 1 1 - Cenoura 1 1 - 1 1 Couve 1 - - - 1 Abobrinha - 1 - 1 - Escarola - 1 - 1 - Vagem - 1 - 2 - Repolho (colorido, salpicão) 1 1 1 2 1 Berinjela - - 1 - 1 Almeirão - - 1 - 1 Chuchu - - 1 - - Abóbora - - - 1 1 PRATO PRINCIPAL Pernil desfiado 1 1 - - - Carne moída refogada 1 1 - 1 - Bife suíno acebolado 1 1 1 - 1 Hamburguer a pizzaiolo 1 - 1 - - File de peixe empanado 1 - 1 - 1 Frango com quiabo 1 1 - - - Costela bovina cozida 1 1 1 1 1 Escondidinho de frango - 1 - - - Carne de panela com batata - 1 - - - Linguiça assada - - 1 - - Peru assado - - 1 - - Carne de panela com Cenoura - - 1 - - Omelete com frios - - - 1 - Omelete com espinafre - - - 1 - Feijoada completa - - - 1 - Isca de frango com cenoura ralada - - - - 1 Panqueca de carne moída - - - - 1 GUARNIÇÃO Misto de Floretes ao molho branco 1 - - 1 - Bolinho de arroz 1 - - - - Chuchu refogado 1 1 1 - - Abobrinha refogada 1 1 1 1 1 Purê de Batatas 1 1 1 - 1 Berinjela refogada 1 1 1 1 1 Arroz á grega 1 - - - - Tutu de feijão - 1 - - - Couve refogada - 1 1 1 - Lasanha de frios - 1 - - - Macarrão ao Sugo - 1 - 1 - Batata assada - - 1 - Macarrão alho ao óleo - - 1 - - Farofa rica - - - 1 1 Batata gratinada - - - - 1 Sopa de legumes - - - - 1 SOBREMESAS Melão 3 2 3 2 3 Mamão 2 3 2 3 2 Ameixa 1 2 3 4 1 Pokan 2 2 1 - - Banana 3 2 2 1 1 Melancia 2 2 3 1 1 Caqui 2 1 2 1 1 Goiaba 1 1 - 1 - Salada de frutas 3 4 4 2 3 Abacaxi 2 3 2 1 - Maçã - 1 1 2 1 Morango 2 2 3 2 2 1. CONCLUSÃO O cardápio de saladas da unidade é bastante variado. Todosos dias há oferta de folhas (alface), cada dia de um tipo. As demais saladas, quando se repetem, mudam a apresentação de corte ou preparo (cru ou cozido). Nos pratos principais há pouquíssimas opções que se repetem ao longo do mês, como o frango assado por exemplo. Isso permite que o cardápio seja sempre muito bem equilibrado. Ao longo do mês apenas um dia foi ofertado embutido (linguiça) como opção. Com relação às guarnições, novamente as preferências são diferentes das tradicionais e apresentam bastante variedade, e por vezes com valores mais altos que o normal (brócolis, couve flor gratinada). Ao longo do mês, poucas são repetidas. A presença de refogados é bem marcante. De sobremesa, o cardápio sempre é composto por frutas disponível na loja. A safra de morango (entre os meses de abril a outubro) e a preferência do público pela fruta justifica e facilita a opção de sobremesa no cardápio, que apareceu todas as semanas. O cardápio da UAN no geral é bem variado e conta com bastante variedade de legumes e verduras em todas as refeições, que fogem do tradicional que sempre se encontra nas UANs em geral, como quiabo, couve-flor, chicória, quiabo, brócolis. Essa preferência facilita a elaboração do cardápio, tornando-o rico nutricionalmente e qualitativamente equilibrado, o que dispensa modificações. 1. REFERÊNCIAS CLARO, R. M. et al. Influência da renda sobre as despesas com alimentação fora do domicílio, no Brasil, 2002- 2003. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 25, n. 11, p. 2989-2496, nov. 2009. LEAL, D. Crescimento da alimentação fora do domicílio. Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, v. 17, n. 1, p. 123-132, jan./jun. 2010. ORNELLAS, L. H. Técnica dietética: seleção e preparo de alimentos. 7. ed. São Paulo: Atheneu, 2001 PASSOS, A. L. A. Análise do cardápio de uma unidade de alimentação e nutrição institucional em Brasília-DF segundo o método “avaliação qualitativa das preparações do cardápio. 2008. 28 f. Monografia (Pós-graduação) – Curso de Especialização em Gastronomia e Saúde, Centro de Excelência em Turismo, Universidade de Brasília, 2008 VEIROS, M. B.; PROENÇA, R. P. C. Avaliação qualitativa das preparações do cardápio em uma unidade de alimentação e nutrição: método AQPC. Nutrição em Pauta, São Paulo, ano 11, n. 62, set./out. 2003. EXERCÍCIO 2 1. INTRODUÇÃO Layout é a posição relativa dos departamentos, seções ou escritórios dentro do conjunto de uma empresa, oficina ou área de trabalho das maquinas, dos pontos de armazenamento e do trabalho manual ou intelectual dentro de cada departamento ou seção; dos meios de suprimento e acesso às áreas de armazenamento e de serviços, tudo relacionado dentro do fluxo de trabalho (GANDRA e GAMBARDELA, 1992) Os objetivos de um layout são bem amplos, localizando com exatidão em um único plano (planta baixa) ou em uma maquete (plano tridimensional) tudo que se relaciona com o processo tanto burocrático, quanto técnico de uma empresa. Todo planejamento que tenha por finalidade uma correta distribuição do espaço de uma área de trabalho, deverá ter os seguintes objetivos (ABREU, SPINELLI e ZANARDI, 2009). · Aparência e conforto; · Economia nas operações; · Facilitar o fluxo das pessoas e materiais; · Utilizar da melhor maneira possível a área disponível; · Permitir uma futura expansão (ampliação); · Projeção para instalações elétricas, hidráulica, comunicação, etc.; · Permitir um controle quantitativo e qualitativo da produção, reduzindo ao mínimo os produtos em processo e de modo que facilite a inspeção intermediária e final na linha ou entre as fases operativas; · Propiciar conforto e segurança aos colaboradores, de modo que facilite a supervisão exercida pelas chefias; · Dar flexibilidade em caso de modificações, sem necessitar longas paradas do produto e sem recorrer a custosos sistemas de desvio e transporte A) Elaborar o fluxolocalgrama operacional das saladas (crua e cozida), arroz/feijão, prato principal, guarnição e sobremesa (doce). Efetuar uma análise em relação aos procedimentos adotados para a execução de tais preparações. · Fluxolocalgrama de Saladas Cruas Figura 1 – Saladas Cruas Fonte: Trabalho Projeto de UAN , adaptado pela autora. · Fluxolocalgrama de Saladas Cozidas Figura 2 – Saladas Cozidas Fonte: Trabalho Projeto de UAN , adaptado pela autora. · Fluxolocalgrama de Arroz/Feijão Figura 3-Fluxograma de Arroz/feijão Fonte: Trabalho Projeto de UAN , adaptado pela autora. · Fluxolocalgrama de Prato Principal Figura 4 – Prato Principal Fonte: Trabalho Projeto de UAN , adaptado pela autora. · Fluxolocalgrama de Guarnição Figura 5 - Guarnição Fonte: Trabalho Projeto de UAN , adaptado pela autora. · Fluxolocalgrama de Sobremesa Figura 6 - Sobremesa Fonte: Trabalho Projeto de UAN , adaptado pela autora. 2. CONCLUSÃO Todos os procedimentos da empresa não apresentam fluxos que poderiam ocasionar contaminações cruzadas. Na unidade os procedimentos adotados seguem um fluxo positivo e dispensam adequações. 3. REFERÊNCIAS ABREU, E.S.; SPINELLI, M.G.N.; ZANARDI, A.M.P. Gestão de Unidades de Alimentação e Nutrição: um modo de fazer. 3ª Edição. São Paulo: Metha, 2009. GANDRA, Y & GAMBARDELA, A. Avaliação de serviços de nutrição e alimentação. São Paulo: Atheneu,1992. EXERCÍCIO 3 1. INTRODUÇÃO: Verificar e avaliar toda equipe de produção da UAN. Analisar o resultado de acordo com o quadro atual existente no serviço (indicar os turnos, horários, quantos dias trabalhados na semana). 1. EXERCÍCIO: A) Fazer todos os cálculos como: · Indicador de Pessoal Fixo (IPF) IPF= Nº total de refeições servidas x n minutos Jornada diária de trabalho x 60 minutos IPF= 116 X 15 8 X 60 IPF= 1740 480 IPF= 3,62 IPF= 3 funcionários, e nossa unidade conta com exatamente 2 funcionários. Teoricamente, a quantidade de pessoal não é suficiente e deve surgir dificuldades por falta de mão de obra. · Indicador do Período de Descanso (IPD) Considera-se: Férias: 30 dias/ Escala 2x1= 121/ Feriados 2021: 11 dias/ TOTAL: 162 dias de folga IPD= Nº dias do ano – Nº dias de Folgas Nº de dias de Folgas IPD= 365 – 162 162 IPD= 203 145 IPD= 1,4 IPD= 1,4 períodos de descanso por substituto. · Indicador de Pessoal Substituto (IPS) IPS= IPF IPD IPS= 3 1,4 IPS= 2,1 colaboradores Seriam necessários no mínimo 2 colaboradores substitutos de pessoal, o que não acontece na unidade. Quando um colaborador está de férias, um colaborador da unidade cobre as férias deste em nossa unidade. As folgas são sempre em dias alternados, pois a própria Oba Hortifruit funciona todos os dias. · Indicador de Pessoal Total (IPT) Visa avaliar o total de colaboradores necessários na unidade: IPT= IPF+IPS IPT= 3+2 IPT= 5 colaboradores. Seriam necessários no mínimo 5 colaboradores na empresa, e temos apenas 2. Essa diferença gera tumultos principalmente em época de férias do pessoal, onde a equipe está reduzida ou com alguém de outra unidade que não está acostumado com o fluxo da unidade, possibilitando alguns atrasos e tumultos na distribuição. Taxa de absenteísmo (TA) Não se aplica. COMENTÁRIOS A realidade da nossa unidade é bem diferente, trabalhamos com menos do indicado por Gandra & Gambardella, 2 colaboradores, o que, como citado anteriormente, pode vir a comprometer a agilidade do nosso serviço prestado se seguido este parâmetro. Mesmo com esta diferença, a qualidade e agilidade do serviço não é comprometida, no entanto, para se atingir este objetivo, é necessário que cada colaborador se desdobre em sua função. Se fossemos seguir o que a literatura orienta, nosso quadro deveria ser composto por 3 funcionários para que não houvesse desdobramento de funções. No entanto, de acordo com a realidade da UAN, não se faz necessárioesta adequação, visto que a maneira com que acontece esta substituição (deslocamento de outro funcionário para nossa unidade) gera menos custo para a unidade do que geraria com a inclusão de mais 1 funcionários no quadro de pessoal, conforme sugere a literatura, e todas as necessidades são atendidas. Estas divergências acontecem devido ao alto custo com mão de obra que, aplicar o que a teoria sugere, implicaria. Para evitar estes custos elevados, a unidade opta pelo estreitamento do quadro de pessoal, o que gera, conforme citado, desdobramento dos funcionários para se atingir a qualidade esperada. Após a experiência na UAN, acredito que o ajuste necessário seria com o acréscimo de no mínimo mais 1 funcionário, para que este atuasse especialmente na sanitização das verduras, legumes e frutas, sendo o maior foco da alimentação dos funcionários, pois a loja oferta uma grande variedade do mesmo. Com a inclusão de mais 1 funcionário para esta função, acredito que os funcionários não desdobrariam para dar conta das refeições. 1. REFERÊNCIAS GANDRA, Y & GAMBARDELA, A. Avaliação de serviços de nutrição e alimentação. São Paulo: Atheneu,1992. EXERCÍCIO 4 1. INTRODUÇÃO: O Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT foi instituído pela Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976 e regulamentado pelo Decreto nº 5, de 14 de janeiro de 1991, que priorizam o atendimento aos trabalhadores de baixa renda, isto é, aqueles que ganham até cinco salários mínimos mensais. O PAT tem por objetivo melhorar as condições nutricionais dos trabalhadores, com repercussões positivas para a qualidade de vida, a redução de acidentes de trabalho e o aumento da produtividade. O Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) estabelece os parâmetros nutricionais para a alimentação do trabalhador através da Portaria Interministerial N°66, de 25 de agosto de 2006 para macro e micronutrientes sendo: Nutriente Valores diários Valor energético total 2000 calorias Carboidrato 55 – 75% Proteína 10 – 15% Gordura total 15 – 30% Gordura saturada <10% Fibra >25g Sódio <2400mg 1. Apresentar uma tabela para cada dia e mencionar o número de refeições. No caso de prato principal e opção, considerar 50% do per capita de cada um. 1. ANEXAR O CARDÁPIO QUALITATIVO de 3 dias. A) Cardápio dia 14/07/2021- Segunda Feira Ingrediente Quantidade Calculo dietético Alimento Méd. Caseira g/ml Kcal PTN FC NPU CHO LIP Sopa – mandioca Mandioca 2 colheres de sopa 30g 40,0 0.9 1,3 0,45 20,55 0,11 Cebolinha 1 colher de sopa 5g 1,5 0,16 1,1 0,08 0,21 0,03 Óleo ½ colher de sopa 5ml 35,0 2,66 0 0 0 4.6 Cebola 1/2 colher de sopa 8g 3,9 0,1 1,03 0,05 0,8 0 Tomate ¼ unidade 20g 5,0 0.17 1,2 0,08 0.93 0.06 Saladas Beterraba cozida 2col 20g 12,0 0,4 1,6 0,2 2,7 0 Pepino 2col 20g 2,6 0,13 1,4 0,06 0,55 0,02 Alface americana 1 pires 30g 3,3 0,4 1,1 0,2 0,5 0 Arroz Arroz 1 colher de servir 50g 182,5 3,57 1,78 16,0 0,13 Cebola 1 colher 16g 7,8 0,2 1,03 0,1 0,16 0 Óleo 1/4 colher de sopa 3 ml 24,0 1,59 0 0 0 2.7 Feijão Feijão 1 concha 15g 49,3 3,3 1,98 9,18 0,16 Óleo ½ colher 5ml 35,0 2.66 0 0 0 4.6 Alho ¼ colher 2g 3 0,12 1,0 0,06 0,66 0,01 Alimento Méd g/ml Kcal PTN FC NPU CHO LIP Prato Principal: Carne Assada (Lagarto) Lagarto 1 pedaço 80g 92,8 15,92 11,14 0 2,72 Azeite ¼ de colher de sopa 3ml 26,52 0 0 0 0 3,0 Cebola ¹/² unidade 8g 3,0 0,09 1,03 0,04 0,7 0 Opção: Coxa e sobrecoxa ao molho Coxa e Sobrecoxa 1 colher de servir 80g 106,4 17,36 0 12,15 0 3,6 Óleo ¼ da colher de sopa 3ml 24,0 1,59 0 0 0 2,7 Cebola ¹/² unidade 8g 3,0 0,09 1,03 0,04 0,7 0 Molho de Tomate ¼ unidade 20g 5,0 0,17 1,2 0,08 0,93 0,06 Guarnição: Purê de Batata Batata 1 unidade 50g 142,8 2,7 0 1,8 33,23 0,14 Leite 40ml 40ml Sobremesa Abacaxi 1 fatia 150g 73,5 0,58 1,89 0,29 18,6 0,64 Bolo de Chocolate Açúcar 1 colher de sopa 9g 34,83 0 0 0 9,0 0 Ovo ½ unidade 7g 10,43 0,87 1,12 0,87 0,09 0,7 Farinha de Trigo ¹/² colher de sopa 7g 25,2 0,7 0 0,35 5,32 0,07 Margarina 2g 2g 14,4 0 0 0 0 1,6 Chocolate em pó ½ colher café 2g 6,66 0 0 0 1,2 0,13 Fermento em pó ½ colher café 0,83g 1,35 0,05 0 0 0,31 0 Leite 1 e ½ colher 12,5g 7,75 0,38 0 0,38 0,61 0,4 Total 826kcal 54,47g --- 30,53g 92,73g 28,09g Balanceamento: VET= 826kcal CHO = 826 X 50% : 100 =413kcal :4 = 103,25g mínimo CHO = 826 X 60% :100 = 495kcal :4 = 124g máximo PTN = 826 x 10% : 100 = 82,6kcal :4 = 20,65g mínimo PTN = 826 x 15% :100= 124kcal :4 = 30,9 máximo LIP = 826 x 20% : 100 = 165kcal:9 = 18g mínimo LIP = 826 x 30% : 100 = 247,8kcal:9 = 27,5g máximo NPU = 30,53g NDPcal% = 11,22 FÓRMULA NPU X 4= NDPCAL NDPCAL X 100 / KCAL = NDPCAL % NDPCAL= 30,53 X 4= 122,12 NDPCAL%= 122,12 X 100 / 826= 14,78 % NDPCAL %: 14,78% PTN: 26,00 % CHO: 45% LIP = 31% 2° Dia - 15/07/2021- Terça-Feira Ingrediente Quantidade Calculo dietético Alimento Méd g/ml Kcal PTN FC NPU CHO LIP Sopa – creme de tomate Tomate ¹/² unidade 40g 9,0 0.34 1,25 0,17 1,86 0,13 Cebolinha 1 colher de sopa 5g 1,6 0,16 1,1 0,08 0,43 0,03 Óleo 1/4 colher de sopa 2,5ml 20,0 0 0 0 0 2,3 Cebola 1/2 colher de sopa 8g 3,0 0,09 1,03 0,04 0,7 0 Saladas Cenoura ralada 2col 20g 8,6 0,20 1,03 0,1 2,02 0.08 Abobrinha cozida 2col 20g 4,0 0,18 1,33 0,09 0,86 0 Alface roxa 1 pires 30g 5,4 0,4 1,1 0,2 1,05 0 Arroz Arroz 1 colher de servir 50g 182,5 3,57 1,78 16,0 0,13 Cebola 1 colher 16g 7,8 0,2 1,03 0,1 0,16 0 Óleo 1/4 colher de sopa 3 ml 24,0 1,59 0 0 0 2.7 Feijão Feijão 1 concha 30g 100,6 6,3 3 18,7 0,36 Óleo ½ colher 5ml 35,0 2.66 0 0 0 4.6 Alho ¼ colher 2g 3,0 0,12 1,0 0,06 0,66 0,01 Alimento Méd g/ml Kcal PTN FC NPU CHO LIP Prato Principal: Bife Grelhado Bife 1 unid 80g 238,25 19,99 0 13.99 0 16,95 Óleo 1/4 colher de sopa 3 ml 24,0 1,59 0 0 0 2.7 Opção: Frango à Milaneza Frango 1 Filé 80g 127,2 17,2 0 12,04 0 2,4 Farinha Rosca 1 colher sopa 13g 20,2 13,7 0 0,3 19,8 0.7 Cebola 1 colher de sopa 16g 7,8 0,2 1,03 0,1 0,16 0 Azeite 1/4 colher de sopa 3 ml 26,52 0 0 0 3,0 Guarnição: Couve refogada Couve refogada 1 xícara 50g 25,0 1,65 1,6 0,82 5,0 0,35 Azeite 1/4 colher de sopa 3 ml 26,52 0 0 0 3,0 Cebola 1 colher 10g 3,9 0,1 1,03 0,1 0,89 0 Tomate ¼ unid 20g 5,0 0,2 1,2 0,1 0,9 0,06 Sobremesa Mamão papaia ¹/² unidade 140g 54,6 0,85 1,6 0,42 13,74 0,19 Pudim de Leite em Pó Leite em pó 1 colher de sopa 20g 99,0 5,28 0 3,69 7,76 5,2 Açúcar 1 colher de sopa 15g 58,05 0 0 0 14,98 0 Ovos 1/4 unidade 13g 19,37 1,62 1,12 1,13 0,15 1,3 Total 1085kcal 61,79g --- 37,14 102,5g 45,29g Balanceamento: VET= 1085 kcal CHO = 1085 X 50% : 100 =542,5kcal :4 = 135,62g mínimo CHO = 1085 X 60% :100 = 651kcal :4 = 163g máximo PTN = 1085 x 10% : 100 = 108,5kcal :4 = 27,12g mínimo PTN = 1085 x 15% :100= 124kcal :4 = 30,9 máximo LIP = 1085 x 20% : 100 = 217kcal:9 = 24,0g mínimo LIP = 1085 x 30% : 100 = 325,5kcal:9 = 36,0g máximo NPU = 37,14g NDPcal% = 13,69% FÓRMULA NPU X 4= NDPCAL 37,14x4= 148,56 NDPCAL X 100 / KCAL = NDPCAL % 148,56x100/1085= 13,69% NDPCAL%= 122,12 X 100 / 826= 14,78 % NDPCAL %: 13,69% PTN: 23 % CHO: 38% LIP = 38% 3° Dia - 16/07/2021- Quarta-Feira Ingrediente Quantidade Calculo dietético Alimento Méd g/ml Kcal PTN FC NPU CHO LIP Sopa Canja Arroz ½ colher sopa 20g 182,5 3,57 0 1,78 16,0 0,13 Frango 3 pedaços 20g 60,5 1,4 0,6 1,45 11,0 0,17 Óleo 1 colher 16g 7,8 0,2 0 0,1 0,16 0 Cebola 1/4 colher de sopa 3 ml24,0 1,59 0 0 0 2.7 Saladas Brócolis 1 colher de servir 20g 6,0 0,03 2,12 0,01 1,05 0,07 Alface americana 1 pires 30g 5,4 0,4 1,1 0,2 1,05 0 Rabanete 1 colher de servir 20g 4,0 0,12 1,10 0,06 0,72 0,10 Arroz Arroz 1 colher de servir 50g 182,5 3,57 0 1,78 16,0 0,13 Cebola 1 colher 16g 7,8 0,2 1,03 0,1 0,16 0 Óleo 1/4 colher de sopa 3 ml 24,0 1,59 0 0 0 2.7 Prato Principal: Carne Moída Carne Moída 1 colher servir 80g 49,3 3,3 0 1,98 9,18 0,16 Óleo ½ colher 5ml 35,0 2.66 0 0 0 4.6 Alho ¼ colher 2g 3,0 0,12 1,0 0,06 0,66 0,01 Opção: Bisteca Suína Grelhada Bisteca suína 1 unid 80g 131,2 17,2 0 12,04 0 6,4 Alho ¼ colher 2g 3,0 0,12 1,0 0,06 0,66 0,01 Óleo 1/4 colher de sopa 3 ml 24,0 1,59 0 0 0 2.7 Guarnição: Batata Corada Batata 1 uni 50g 12,4 1,65 1,6 0,82 50,0 0,35 Azeite 1/4 colher de sopa 3 g 26,52 0 0 0 0 3,0 Sobremesas Maçã 1 unidade 100g 74,0 0,39 1,20 0,19 0,59 0,21 Pudim de Chocolate ¹/² colher de sopa 50g 79 0,08 0 0 2,7 0 Total 994Kcal 40,29g --- 22,3g 47,43g 56,57g Balanceamento: VET= 994kcal CHO = 994 X 50% : 100 = 497kcal :4 = 124,25g mínimo CHO = 994 X 60% :100 = 596,4kcal :4 = 149g máximo PTN = 994 x 10% : 100 = 99,4kcal :4 = 24,85g mínimo PTN = 994 x 15% :100= 149kcal :4 = 37g máximo LIP = 994 x 20% : 100 = 198,8kcal:9 = 22,0g mínimo LIP = 994 x 30% : 100 = 298,2kcal:9 = 33,0g máximo NPU = 22,3g NDPcal% = 8,97% FÓRMULA NPU X 4= NDPCAL 22,3x4= 89,2 NDPCAL X 100 / KCAL = NDPCAL % 89,2x100/994= 8,97% NDPCAL %: 8,97% PTN: 16% CHO: 20% LIP = 51% 4) CONCLUSÃO: O cardápio da Unidade apresenta em sua média 1000 kcal, atingindo o esperado no NDPCAL%. Observando que foi calculado através da TABELA DE COMPOSIÇÃO DOS ALIMENTOS da Sônia Tucunduva Philippi, 4ª Edição-2013. As proteínas ultrapassaram muito no 1º e 2° dia, já no 3º dia ficou no resultado esperado, sendo a média de 10% à 15%; o Carboidrato teve sua média em 34%, estando em todas as refeições em um valor menor do que o valor exigido que é de 50% à 60% do VET; o Lipídio teve seu valor médio em 40%, sendo além do recomendado pelo VET. O cardápio da Unidade apresenta adequação de proteína, mesmo apresentando em seu prato principal 2 opções de carnes, além de possuir proteínas em outras preparações. Poderia ocorrer a variação de um prato principal para outro prato menos proteico, podendo ser ofertado alguma preparação que possui mais carboidrato, principalmente os complexos, para equivaler os valores. O valor de lipídios deve ser reduzido, diminuindo o uso de gorduras e óleos nas preparações. As saladas apresentam variedade e preparações elaboradas perante a sazonalidade e cores. Apresentando-se sempre com o visual colorido. EXERCÍCIO 5 1. INTRODUÇÃO O pedido de compras segue o cardápio da UAN. A nutricionista responsável pela unidade faz o levantamento das quantidades necessárias, compara com as quantidades disponíveis na unidade e elabora o cardápio. A Unidade funciona todos os dias, portanto, o cardápio é feito de segunda a domingo. ELABORAR UM CARDÁPIO SEMESTRAL, DE ACORDO COM O PADRÃO DA UAN (SEMANA DE 15 A 19/08). APRESENTAR O PEDIDO DE GÊNEROS PARA 3 DIAS (15, 16 e 17/08). CARDÁPIO SEMANAL Dia PP1 PP2 Guarnição Sopa Salada 1 Salada 2 Fruta Doce Suco 15/08 Merluza no Fubá Bife Acebolado Cuscuz de Frango Creme de Cebola Alface Lisa Beterraba Ameixa Gelatina Morango Arroz Doce Morango Uva 16/08 Lagarto Assado Salsicha com queijo ao Sugo Farofa Rica Ervilha Alface Mimosa Rabanete Goiaba Gelatina Uva Sorvete Laranja Acerola 17/08 Bife Suíno Parmeggiana de frango Creme de Milho Canja Alface crespa Brócolis Caqui Gelatina Limão Sagu ao vinho Limão Melancia 18/08 Costelinha Suína Rondelli de Frios Batata Rústica Mandioquinha Alface americana Vinagrete com pimentões Pokan Gel. Abacaxi Pavê de Prestígio Caju Amora 19/08 Pastel de Frios Cx e Sobrecx Torta Portuguesa Caldo Verde Alface roxa Couve Ralada Melancia Gelatina Tangerina Pudim de Pão Frutas Vermelhas Maracujá EXERCÍCIO CARNES e FRIOS Produto Per capita (g) % e número de refeições Dia do pedido Dia recebimento Dia do uso Quantidade a ser comprada Merluza 70g 100% (116 ref) 10/08 12/08 15/08 10kg Coxão Mole 70g 100% (116 ref) 10/08 12/08 15/08 15Kg Frango (guarnição) 30g 100% (116 ref) 10/08 12/08 15/08 4,5kg Lagarto 70g 100% (116 ref) 10/08 12/08 16/08 15kg SALSICHA 60G 100% (116 ref) 10/08 12/08 16/08 9kg QUEIJO 20G 100% (116 ref) 10/08 12/08 16/08 3kg CALABRESA (farofa) 15G 100% (116 ref) 10/08 12/08 16/08 5kg PRESUNTO (farofa) 7G 100% (116 ref) 10/08 12/08 16/08 5kg BACON (farofa) 8G 100% (116 ref) 10/08 12/08 16/08 5kg Copa Lombo 60g 100% (116 ref) 12/08 16/08 17/08 10kg Frango 80g 100% (116 ref) 12/08 16/08 17/08 12kg Obs: Maior preferência por Bife acebolado, Lagarto por isso a quantidade maior. HORTIFRUTI Produto Per capita (g) Número de refeições Dia do pedido Dia recebimento Dia do uso Quantidade a ser comprada Cebola 10 100% (116 ref) 10/08 12/08 15/08 3 kg Cenoura (cuscus) 10g 100% (116 ref) 10/08 12/08 15/08 2kg Tomate 15g 100% (116 ref) 10/08 12/08 15/08 20kg Alface Lisa 10g 100% (116 ref) 10/08 12/08 15/08 10kg Beterraba 15g 100% (116 ref) 10/08 12/08 15/08 20kg Ameixa 50 100% (116 ref) 10/08 12/08 15/08 10kh Morango 60g 100% (116 ref) 10/08 12/08 15/08 9kg Alface Mimosa 10g 100% (116 ref) 10/08 12/08 16/08 10kg Rabanete 15g 100% (116 ref) 10/08 12/08 16/08 7kg Goiaba 60g 100% (116 ref) 10/08 12/08 16/08 15kg Laranja 130g 100% (116 ref) 10/08 12/08 16/08 15kg Acerola 50g 100% (116 ref) 12/08 16/08 17/08 12kg Alface Crespa 10g 100% (116 ref) 12/08 16/08 17/08 10kg Brócolis 35g 100% (116 ref) 12/08 16/08 17/08 12kg Caqui 150g 100% (116 ref) 12/08 16/08 17/08 3kg Limão 40g 100% (116 ref) 12/08 16/08 17/08 10kg Melancia 160g 100% (116 ref) 12/08 16/08 17/08 40kg ESTOCÁVEIS Produto Per capita (g) Número de refeições Dia do pedido Dia recebimento Dia do uso Quantidade a ser comprada Arroz tipo 1 100g 100% (116 ref) 08/08 10/08 SEMANAL 50kg Feijão 60g 100% (116 ref) 08/08 10/08 SEMANAL 15kg Fubá 7g 100% (116 ref) 08/08 10/08 15/08 1kg Farinha de Milho 30g 100% (116 ref) 08/08 10/08 15/08 3kg Creme de Cebola 6g 100% (116 ref) 08/08 10/08 15/08 3pct Chá 15g 100% (116 ref) 08/08 10/08 15/08 3 pct Farinha de Mandioca 3pg 100% (116 ref) 08/08 10/08 16/08 1kg Ervilha 20g 100% (116 ref) 08/08 10/08 16/08 1kg Café 15g 100% (116 ref) 08/08 10/08 16/08 3 pct Farinha de Rosca 10g 100% (116 ref) 08/08 10/08 17/08 1,5kg Creme de Milho 120g 100% (116 ref) 08/08 10/08 17/08 3kg Farinha de milho 3pg 100% (116 ref) 08/08 10/08 17/08 1Kg REFERÊNCIAS. Cardápio da Unidade. EXERCÍCIO 6 1. INTRODUÇÃO: Para um bom funcionamento de uma UAN, é necessária a obtenção de um retorno financeiro que garanta a qualidade e dê a continuação do serviço prestado. Um correto sistema de análise e de informação de custos é uma das mais importantes tarefas dentro das empresas. (ABREU, 2009). Segundo Abreu (2009), os custos podem ser classificados em diretos e indiretos, fixos ou variáveis e através deste irão compor o custo total da refeição produzida. Custos diretos: relacionados diretamente com o produto fabricado ou serviço prestado. Ex: matéria-prima (arroz, feijão, carne), descartáveis, produtos de limpeza, mão-de-obra. Custos indiretos: não contribuem de forma direta para a fabricação do produto. Ex: (combustível, EPI, aluguel, energia, água, material administrativo). Custos fixos: são aqueles que não variam em função da produção do bem oudo serviço. Ex: (aluguel, mão-de-obra, seguro, depreciação dos equipamentos, locação de equipamentos). Custos variáveis: alteram-se dependendo da quantidade de produto ou serviços produzidos. Ex: matéria-prima (arroz, feijão, carnes, óleo). Custo da refeição: é o resultado da relação entre o total das despesas realizadas e o número de unidades produzidas. 2. EXERCÍCIO 1° Cardápio, servido no dia 15/08/2021 Saladas ITEM N° ref. Quantidade utilizada (Kg) Preço Unitário (R$/Kg) Preço Total (R$) Custo Unitário (R$/116 ref) ALFACE LISA 116 7KG R$1,50 R$10,50 R$0,09 REPOLHO ROXO 116 5KG R$4,69 R$23,45 R$0,20 TOMATE 116 4KG R$6,99 R$28,00 R$0,24 BETERRABA 116 15KG R$3,50 R$52,50 R$0,45 TOTAL R$0,99 Prato Principal ITEM N° ref. Quantidade utilizada (Kg) Preço Unitário (R$/Kg) Preço Total (R$) Custo Unitário (R$/kg) FILÉ DE FRANGO 116 15KG R$17,00 R$255,00 R$2,20 FARINHA 116 0,4 R$3,50 R$1,40 R$0,01 OVO 116 1 DUZIA R$15,00 R$15,00 R$0,13 TOTAL R$2,34 Opção do Prato Principal ITEM N° ref. Quantidade utilizada (Kg) Preço Unitário (R$/Kg) Preço Total (R$) Custo Unitário (R$/kg) KAFTA (CARNE MOÍDA) 116 10KG R$19,80 R$297,00 R$2,56 CEBOLA 116 3KG R$4,50 R$13,50 R$0,12 TOTAL R$2,68 Guarnição ITEM N° ref. Quantidade utilizada (Kg) Preço Unitário (R$/Kg) Preço Total (R$) Custo Unitário (R$/kg) CREME DE MILHO (FÉCULA) 116 10KG R$7,99 R$79,90 R$0,68 TOTAL R$0,68 Prato Base ITEM N° ref. Quantidade utilizada (Kg) Preço Unitário (R$/Kg) Preço Total (R$) Custo Unitário (R$/kg) ARROZ 116 10KG R$5,00 R$50,00 R$0,43 FEIJÃO 116 5KG R$7,00 R$35,00 R$0,30 TOTAL R$0,73 Sobremesa ITEM N° ref. Quantidade utilizada (Kg) Preço Unitário (R$/Kg) Preço Total (R$) Custo Unitário (R$/kg) CREME DE BANANA 116 3KG R$4,99 R$30,00 R$0,26 MELÃO 116 7KG R$3,77 R$26,39 R$0,23 TOTAL R$0,49 KIT TEMPERO ITEM N° ref. Quantidade utilizada (Kg) Preço Unitário (R$/Kg) Preço Total (R$) Custo Unitário (R$/kg) ÓLEO (PARA TUDO) 116 1L R$7,99 R$7,99 R$0,07 SAL 116 0,5KG R$2,50 R$1,25 R$0,01 TOTAL R$0,08 2° Cardápio, servido no dia 16/08/2021 Saladas ITEM N° ref. Quantidade utilizada (Kg) Preço Unitário (R$/Kg) Preço Total (R$) Custo Unitário (R$/kg) ALFACE MIMOSA 116 7kg R$1,99 R$13,93 R$0,12 RÚCULA 116 3Kg R$3,00 R$9,00 R$0,08 TOMATE 116 10Kg R$8,99 R$89,99 R$0,78 MANGERICÃO 116 3Kg R$7,98 R$23,94 R$0,21 BERINJELA 116 5Kg R$8,54 R$42,70 R$0,37 TOTAL R$1,55 Prato Principal ITEM N° ref. Quantidade utilizada (Kg) Preço Unitário (R$/Kg) Preço Total (R$) Custo Unitário (R$/kg) PATINHO 116 10kg R$33,00 R$330,00 R$3,30 TOTAL R$3,30 Opção do Prato Principal ITEM N° ref. Quantidade utilizada (Kg) Preço Unitário (R$/Kg) Preço Total (R$) Custo Unitário (R$/kg) CALABRESA 116 12kg R$20,00 R$240,00 R$2,07 REQUEIJÃO 116 6kg R$12,00 R$72,00 R$0,62 MOLHO TOMATE 116 3kg R$18,00 R$54,00 R$0,47 FARINHA 116 8kg R$8,00 R$64,00 R$0,55 OVO 116 2 dúzias R$15,00 R$30,00 R$0,26 LEITE 116 3l R$3,00 R$9,00 R$0,08 TOTAL R$4,04 Guarnição ITEM N° ref. Quantidade utilizada (Kg) Preço Unitário (R$/Kg) Preço Total (R$) Custo Unitário (R$/kg) FARINHA MADIOCA 116 1kg R$7,00 R$14,00 R$0,12 FARINHA DE MILHO 116 2kg R$7,00 R$14,00 R$0,12 CALABRESA 116 3,5kg R$20,00 R$65,00 R$0,56 BACON 116 1kg R$35,00 R$35,00 R$0,30 AZEITONA PRETA 116 0,5kg R$25,00 R$12,50 R$0,11 ERVILHA 116 0,5kg R$6,70 R$3,35 R$0,03 MILHO 116 0,5kg R$7,30 R$3,65 R$0,03 PRESUNTO 116 1kg R$28,00 R$28,00 R$0,24 MANTEIGA 116 0,6 R$45,00 R$30,00 R$0,26 OVO 116 12 uni R$15,00 R$15,00 R$0,13 TOTAL R$1,90 Prato Base ITEM N° ref. Quantidade utilizada (Kg) Preço Unitário (R$/Kg) Preço Total (R$) Custo Unitário (R$/kg) ARROZ 116 10KG R$4,00 R$40,00 R$0,34 FEIJÃO 116 5KG R$6,00 R$30,00 R$0,26 TOTAL R$0,60 Sobremesa ITEM N° ref. Quantidade utilizada (Kg) Preço Unitário (R$/Kg) Preço Total (R$) Custo Unitário (R$/kg) MAÇÃ 116 2KG R$3,40 R$6,80 R$0,06 BANANA 116 2KG R$2,50 R$5,00 R$0,04 MORANGO 116 1KG R$14,00 R$14,00 R$0,12 MANGA 116 5KG R$6,70 R$33,50 R$0,29 KIWI 116 1KG R$36,00 R$36,00 R$0,31 ABACAXI 116 4UN R$5,00 R$20,00 R$0,17 LARANJA 116 5KG R$1,98 R$9,90 R$0,09 TOTAL R$1,08 KIT TEMPERO ITEM N° ref. Quantidade utilizada (Kg) Preço Unitário (R$/Kg) Preço Total (R$) Custo Unitário (R$/kg) ÓLEO (PARA TUDO) 116 1L R$7,99 R$7,99 R$0,07 SAL 116 0,5KG R$2,50 R$1,25 R$0,01 TOTAL R$0,08 3. CONCLUSÃO Custo total alimentar Custo unitário alimentar DIA 15/08/21 R$926,84 R$ 7,99 DIA 16/08/21 R$ 1455,80 R$ 12,55 Um dia deu uma diferença bastante considerável com relação ao outro dia, por conta especialmente do prato principal (patinho) e a guarnição (farofa rica), opções estas com valores elevados, mas um dia compensa pelo outro, fazendo sempre uma média mensal. O refeitório trabalha com o estoque do mercado, as mercadorias que contém em maior quantidade, provavelmente irá ser aproveitado na cozinha, antes que chegue no vencimento, sempre visando a meta do custo diário de maneira a propor um cardápio que agrade os funcionários, sobretudo nutricionalmente. As preferências dos funcionários são humildes, o que não dificulta o trabalho da nutricionista. 4. REFERÊNCIAS · ABREU, E.S.; SPINELLI, M.G.N.; ZANARDI, A.M.P. Gestão de Unidades de Alimentação e Nutrição: um modo de fazer. 3ª Edição. São Paulo: Metha, 2009. CONCLUSÃO O estágio possibilitou um conhecimento profundo do funcionamento de uma UAN, onde pude observar os problemas diários, o serviço, o preparo das refeições, a elaboração do cardápio, e, entre outras coisas, destaca-se principalmente o nível de exigibilidade dos funcionários que trabalham no Oba Hortifruiti. O Oba Hortifruit é uma empresa, com seus preceitos muito bem cravados com a saúde, e destacando ainda a importância que eles dão pela preferência por alimentos saudáveis, sobretudo saladas. Devido à esta característica marcante do Oba, são impulsionados a trabalhar, todos os dias, o mais próximo possível da perfeição. Este nível de exigência impetuosa, agrega incomensurável destreza profissional e, igualmente, pessoal. A unidade possui uma equipe de colaboradores muito receptivos e acolhedores, sempre dispostos a ajudar quando necessário, e esclarecer quaisquer dúvidas. A nutricionista da unidade, supervisora do estágio, é extremamente clarividente, com ótimo conhecimento técnico-científico, e uma didática maravilhosa. De fato, esclareceu todas as minhas dúvidas. O estágio foi de extrema importância para deslindar a visão dos conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, articulados com a prática. Sendo assim, concluo que foi uma experiência de grande valor para o futuro profissional, e me proporcionou um abundante conhecimento adquirido para o mercado de trabalho. UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE NUTRIÇÃO MATHEUS HENRIQUE PROENÇA FRITSCH N308HB-1 NATÁLIA CARNAVALE D77ABI-1 PLANO DE AÇÃO: Boas Práticas na Unidade de Alimentação e Nutrição SOROCABA 2021 MATHEUS HENRIQUE PROENÇA FRITSCH NATÁLIA CARNAVALE PLANO DE AÇÃO Boas Práticas na Unidade de Alimentação e Nutrição ( Plano de Ação referente ao E stágio curricular em Unidade de Alimentação e Nutrição , realizado como parte dos requisitos para obtenção de Título de graduação em Nutrição entregue à Universidade Paulista – UNIP. Profª Orientadora: Jackeline Rodrigues. ) SOROCABA 2021 Sumário 1. INTRODUÇÃO 3 2. OBJETIVOS 6 2.1 Objetivo Geral 6 2.2 Objetivos Específicos 6 3. METODOLOGIA 7 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 9 5. CONCLUSÃO 12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13 ANEXOS 15 ANEXO 1 – ATIVIDADE DE BOAS PRÁTICA – PALAVRAS CRUZADAS 15 ANEXO2 – APRESENTAÇÃO DE SLIDES 16 ANEXO 3 – LISTA DE PRESENÇA E AVALIAÇÃO 24 1. INTRODUÇÃO No Brasil milhões de pessoas realizam refeições fora de casa, devido a questões sociais ou por necessidades relacionadas a rotina e ao estilo de vida, gerando um crescimento dos serviços de alimentação. Com o crescimento da quantidade de refeições consumidas fora do lar, acaba assim gerando uma grande preocupação com a garantia da qualidade dos alimentos oferecidos (SILVA et al., 2015). Em território nacional o consumo de refeições fora do lar passou de 22,2% em 2002-2003 para 27,9% em 2008-2009 e continua crescendo com o passar dos anos (CUNHA; ROSSO; STEDEFELDT, 2018). Milhões de pessoas são afetadas de maneira direta por doenças de origem alimentar ao redor do mundo e as doenças originadas de alimentos contaminados são consideradas um grave problema de saúde no mundo atual. Com base em estimativas realizadas em 2014 pela Associação Brasileira de Refeições Coletivas, o mercado atual oferece mais de 12 milhões de refeições/ dia, movimentando o equivalente a mais de 18,8 bilhões de reais anualmente e com um volume diário de cerca de 5,7 mil toneladas de alimentos (SILVA et al., 2015). Os hábitos higiênicos como realizar a lavagem de mão, não tossir ou espirrar sobre os alimentos, evitar a manipulação quando estiver com feridas nas mãos, proteger os alimentos, não utilizar adornos, proceder a correta desinfecção do local de produção e utensílios, manter os alimentos preparados guardados em temperatura ideal, esses atos ajudam a impedir a contaminação dos alimentos e a transmissão de doenças (SILVA et al., 2015). A produção e o processo de alimentos é uma questão de saúde pública, devendo ser cumprido com segurança e confiança. O mercado da alimentação é competitivo e o maior esclarecimento dos consumidores exigem que os locais produtores de refeições ofereçam serviços de maior qualidade, para atingirem as expectativas de seus clientes, principalmente em relação a qualidade higiênico sanitária dos alimentos (FRÓES; BENEDETTI, 2016). A implementação das Boas Práticas de Manipulação de Alimentos vem sendo uma estratégia para alcançar um alto padrão de qualidade, com objetivos de implantar métodos adequados para o alcance das condições higiênico-sanitárias (SILVA et al., 2015). Nas Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN), os alimentos podem sofrer riscos de contaminação originados de diferentes fontes, sendo principalmente por diferentes microorganismos relacionados a manipulação e aos processos inadequados. Para que se tenha a certeza da segurança dos alimentos, ferramentas como o controle de Boas Práticas e análise de perigos e pontos críticos de controle (APPCC) veem sendo utilizados (SILVA et al., 2015). A preocupação com a segurança dos alimentos é um problema público, devido a isto o governo vem montando planos e estratégia para a garantia da qualidade dos alimentos (FERREIRA et al., 2011). O preparo e qualificação dos funcionários manipuladores de alimentos é de essencial importância. Em caso de falhas com relação a higiene pessoal dos manipuladores, ambiente ou preocupações com alimentos, existe o risco de contaminação, através das mãos, do cabelo, conservação dos alimentos em temperatura irregular, ocorrência de contaminação cruzada, entre outros fatores, que geram o favorecimento da multiplicação de microorganismos patogênicos, que acabam comprometendo a saúde do consumidor. Dessa maneira é extremamente importante a realização de treinamentos para conscientizá-los por meio de programas de capacitação, para se garantir um alimento seguro e qualidade (DEVIDES; MAFFEI; CATANOZI, 2014). A garantia da segurança dos alimentos vem sendo discutida, com isso pesquisas e estudos em torno das condições higiênicas e práticas de manipulação e preparo de alimentos são importantes. A utilização de listas de verificação são uma importante tática que permite uma análise inicial das condições higiênico-sanitárias de um estabelecimento. A avaliação inicial permite a identificação precoce de não conformidade, sendo assim permite a realização de medidas corretivas (SILVA et al., 2015). O profissional que manipula os alimentos tem enorme influência na comida e tem papel essencial na segurança alimentar, contudo acaba sendo também uma fonte de contaminação para os alimentos produzidos. Desde o recebimento até a distribuição do alimento, é primordial um controle de higiene rigoroso, como aponta o Conhecimento dos Manipuladores de Alimentos Sobre Boas Práticas nos Restaurantes Públicos Populares do Estado do Rio de Janeiro (NASSIF, 2019). No Brasil, o conjunto de unidades que oferece alimentação fora do domicílio são conhecidos como Food Service, sendo classificados em duas categorias: institucional e comercial, primeiro inclui restaurantes de indústrias, empresas, escolas, hospitais, lares de idosos, presídios e outros serviços de alimentação em que a principal característica é ter clientes fixos (CUNHA; ROSSO; STEDEFELDT, 2018). “Nessa categoria existe a preocupação frequente de que as refeições sejam nutricionalmente balanceadas, adequadas ao consumidor e coordenadas por uma nutricionista” (CUNHA; ROSSO; STEDEFELDT, 2018). A microbiologia, boas praticas de fabrição, gestão nutricional e financieira são componentes da grade curricular do nutricionista, sendo assim o nutricionista é o profissional capas de unir o conhecimento em microbiologia e gestão de serviços de alimentação levando a um melhor estado de segurança alimentar (CUNHA; ROSSO; STEDEFELDT, 2018). Por mais que ocorra treinamentos periódicos sobre o tema Boas Práticas muitas vezes os manipuladores comentem erros ou não aderem totalmente as recomendações e com isso inconscientemente acabam gerando contaminação nos alimentos, levando em conta esse ponto, o trabalho se desenvolve nos principais pontos críticos e fatores que os funcionários devem melhorar. 2. OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral Promover as boas práticas na produção de alimentos com a utilização de atividade lúdica para os funcionários do Oba Hortifruti. 2.2 Objetivos Específicos · Aplicar a atividade de Palavras Cruzadas com questões referentes as Boas Práticas; · Observar os conhecimentos gerais dos funcionários sobre o tema boas práticas de manipulação de alimentos; · Aplicar um treinamento com o tema Boas Práticas na manipulação de Alimentos. 3. METODOLOGIA O Plano de Ação em questão foi produzido e desenvolvido com o tema Boas práticas para ser apresentado na unidade do Oba Hortifruti, localizado na Avenida General Carneiro, 430 – Vila Augusta, Sorocaba – SP. A princípio o plano seria apresentado entre os meses de agosto e setembro, contudo devido a normas e a não autorização da unidade não foi autorizado a exibição dele, no entanto os materiais preparados foram disponibilizados para a nutricionista responsável da unidade com o intuito de ser utilizado posteriormente em algum treinamento aplicado por ela. A aplicação do plano de ação foi planejada com foco nos funcionários que trabalham diretamente com a manipulação de alimentos, seguindo o planejamento inicial, ao menos dois funcionários de cada setor deveriam participar: 2 cozinheiras, 2 funcionários da padaria, 2 do setor de frios, 2 do setor de FLV, 2 do setor de feira limpa e 2 do setor de açougue, além da participação da nutricionista da unidade, totalizando 13 participantes. Para a aplicação da atividade foi utilizado o jogo lúdico de “palavras cruzadas”, desenvolvido pelos integrantes do grupo como estratégia não tradicional de aprendizagem, a atividade consistia em 11 questões elaboradas a partir de observações realizadas na rotina dos funcionários, priorizando os pontos que deveriam ser melhorados e com base no manual de boas práticas. Também foi produzido uma apresentação de slides com tópicos relacionados as boas práticas sendo eles: Manipulação de alimentos, Segurança na manipulação de alimentos, Tipos e meios de contaminação, Contaminação cruzada, Armazenamento de frutas e hortaliças,Desinfecção de frutas e hortaliças, Descongelamento, O que não se deve utilizar durante a manipulação de alimentos, Atitudes que podem gerar contaminação, Cuidados na distribuição de alimentos EPI´s e A importância do armazenamento e etiquetagem correta, como base principal de dados foi utilizada a RDC 216. Trata-se de uma atividade lúdica com o tema boas práticas na produção de alimentos, desenvolvido a partir de pesquisas em artigos científicos publicados entre 2010 e 2021, resoluções e revistas de cunho científico a base de dados eletrônicos foi coletada a partir do buscador Google Acadêmico, site Scielo (Scientific Eletronic Library Online). Os descritores empregados foram: “boas práticas na manipulação de alimentos”, “boas práticas”, “produção de refeições” e “unidade de alimentação e nutrição”. Para a exposição das atividades propostas, o plano seria aplicado em uma sala de reunião utilizada para treinamentos dentro da unidade. O plano seria dividido em duas etapas: 1° Etapa: Consistiria na aplicação do material lúdico desenvolvido, com a intenção de estimular os conhecimentos dos funcionários de uma maneira divertida, sem ter um treinamento antes, para a realização das 11 questões seria disponibilizado o tempo de 15 minutos, onde após este período os funcionários deveriam parar a atividade mesmo que não concluída, posteriormente seria iniciado a 2° parte. (Anexo 1) 2° Etapa: seria utilizado uma apresentação com base em slides relacionados ao tema, com o objetivo de estimular os participantes a relacionarem a apresentação com o seu conhecimento, com o intuito de aumentar seus conhecimentos, e assim poderem completar a atividade caso não tenham completado. O tempo para essa etapa seria 15 minutos de apresentação mais 5 minutos disponibilizados para completar a atividade. (Anexo 2) Para encerrar as atividades, após a apresentação mais 10 minutos seriam disponibilizados para exposição da resolução da atividade, discussão e dúvidas. O principal objetivo do plano de ação foi a promoção das boas práticas na manipulação de alimentos, para avaliar a eficácia da atividade e para termos o feedback, após a 1° Etapa iriamos contabilizar por meio de uma planilha (Anexo 3) os acertos de cada participante e posteriormente após a 2° Etapa também, desta maneira teríamos uma base concreta da eficácia do trabalho. No entanto como não pudemos realizar o trabalho proposto, assim esperamos que os materiais desenvolvidos sejam posteriormente utilizados em futuros treinamentos pela nutricionista, além de ocorrer o reforço do tema por meio de cartazes e novos treinamentos. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Ressaltando primeiramente que com base nas regras da unidade concedente e por opção da nutricionista responsável, não foi possível a aplicação do plano de ação da maneira planejada. Com isso os materiais desenvolvidos assim como o trabalho serão disponibilizados para no futuro serem aplicados pela nutricionista. O Oba Hortifruti dispõe de critérios para os manipuladores de alimentos, onde são instruídos manterem grau apropriado de higiene pessoal e atuarem com comportamentos e atitudes de forma adequada visando à proteção dos alimentos, desta maneira seria esperado que o entendimento das atividades propostas ocorreria de maneira linear. Entre os critérios destacam-se uniformização e proteção completa para os cabelos; ausência de barba, de adornos, de maquiagem, de esmalte e perfume, uso de unhas curtas, técnica e frequência da higiene das mãos e atitudes indesejáveis que não devem ser adotadas durante a manipulação dos alimentos (ALVES, GIARETTA E COSTA, 2012). A atividade de boas práticas proposta visava promover o aperfeiçoamento e a integração de todos os colaboradores manipuladores de alimentos do Oba Hortifruti, buscando assim, a obtenção de bons resultados através da qualificação e do melhoramento de seus potenciais com o treinamento, desta maneira agregando conhecimento aos manipuladores. A educação e o treinamento periódico dos manipuladores de alimentos são importantes para a manutenção da qualidade higiênico sanitária dos produtos alimentícios, já que a maioria das doenças alimentares estão relacionadas com a contaminação do alimento pelo manipulador (PITTELKOW e BITELLO, 2014). Os manipuladores de alimentos são protagonistas no processo da produção e oferta de alimentos às pessoas e sua capacitação em todas as etapas é de suma importância para assegurar as condições adequadas dos alimentos que são oferecidos à população (SOTO FRM, CAZZOLA PB, OLIVEIRA e SAKAGUTI EH, 2016). A aplicação do jogo em formato de palavras cruzadas sobre boas práticas no ambiente de trabalho surge como uma oportunidade de socialização, onde busca a cooperação mútua, a participação da equipe na busca incessante de elucidar o problema proposto pela nutricionista. O foco nas boas práticas sempre é essencial pois com base nela que asseguramos a qualidade e segurança dos alimentos. A contaminação dos alimentos por microrganismos não pode ser evitada por completo, mas com boas práticas pode ser reduzida, em toda a cadeia produtiva. Durante a manipulação pode haver contaminação por condições precárias de higiene de manipuladores, equipamentos, utensílios, ambiente; por más condições das matérias-primas e ingredientes, ou mesmo más práticas de armazenamento dos produtos acabados (SOTO FRM, CAZZOLA PB, OLIVEIRA e SAKAGUTI EH, 2016). Os manipulares de alimentos podem ser portadores de vários microrganismos que podem contaminar os alimentos e causar doenças aos consumidores. Esses microrganismos estão presentes nas roupas e em diversas partes do corpo, mesmo quando o manipulador não apresenta sintomas de enfermidade. Assim, a higiene pessoal e os comportamentos assumidos durante a manipulação dos alimentos devem ser frequentemente supervisionados, e abordados em capacitações para manipuladores de alimentos (PITTELKOW e BITELLO, 2014). O jogo é considerado fenômeno social dentro das práticas onde está inserido o movimento tido como lúdico. A proposta de um jogo em no ambiente de trabalho é muito importante para o desenvolvimento social, cognitivo, intelectual e emocional, pois existem funcionários que são retraídos, apresentando vergonha de perguntar sobre determinados conteúdos, determinados assuntos e de expressar suas dúvidas, tornando um problema para eles. É importante ressaltar que as atividades lúdicas estão associadas profundamente com a potencialização de obtenção de momentos de bem-estar físico, mental e entrosamento entre os participantes, desta maneira propiciando uma melhor interação, além de estimular a autonomia e descontração (CYRINO, 2016). A utilização de palavras cruzadas como método de aprendizado baseado no lúdico no ambiente de trabalho tem por finalidade desenvolver as habilidades de memória, vocabulário e raciocínio dos funcionários além de ser uma forma prazerosa de aprender o conteúdo. A aprendizagem mediada é sinalizada com um método de interação que desenvolve atitudes e habilidade básicas para uma aprendizagem efetiva, desta maneira possibilitando uma dinâmica de desconstrução e reconstrução de conhecimentos e ideias (COSCRATO; PINA; DE MELLO, 2010). A atividade lúdica como método de aprendizagem mediada, representa um método alternativo de ensino. Neste ponto a atividade lúdica contempla os parâmetros de uma aprendizagem efetiva, contemplando determinados pontos (intencionalidade/ reciprocidade), as atividades podem ser discutidas entre todos os participantes e o conhecimento formado a partir da atividade lúdica pode ser levado para o campo da realidade, caracterizando a transcendência (COSCRATO; PINA; DE MELLO, 2010). O jogo de palavras cruzadas desenvolvido teve um feedback muito positivo por parte da nutricionista Veridiana que o elogiou tanto o conteúdo como a apresentação visual dele, desta maneira esperamos que ocorra a aplicação da atividade em um treinamento futuro. A proposta de utilização das palavras cruzadas no ambiente de trabalho torna mais dinâmicas e estimulantes, e pode gerar um alívioao tédio muitas vezes gerado pela metodologia comum de ensino, baseadas em apresentações dos conceitos, essa abordagem didática colabora consideravelmente na melhora do desempenho dos funcionários nas avaliações da nutricionista da unidade, sendo que segundo relato dela existe grande dificuldade em prender a atenção dos funcionários. A exposição de conceitos e informações compiladas seria de extrema importância para a junções dos conhecimentos obtidos anteriormente com os estimulados durante a atividade, desta maneira sanando a maioria das dúvidas e principalmente estimulando os funcionários a buscarem a resposta da atividade sozinhos. O emprego das palavras cruzadas servirá de ferramenta desenvolvimento neste momento, no qual a nutricionista futuramente poderá utilizar para fazer a transposição de forma significativa. Por ser uma atividade lúdica, ela pode e deve influenciar no aspecto cognitivo dos funcionários, que durante o processo da aplicação desenvolverá uma expectativa de aprendizagem ao realizar o jogo. Sendo assim, nos utilizamos o recurso das palavras cruzadas como estratégia inovadora para as boas práticas na produção de alimentos, com intuito de potencializar o processo de ensino-aprendizagem de forma lúdica e objetiva, aumentado à possibilidade de aprendizagem significativa dos funcionários. 5. CONCLUSÃO Em virtude dos fatos mencionados e desenvolvidos no trabalho, podemos reafirmar a grande importância que o treinamento de boas práticas tem dentro de uma unidade de alimentação e nutrição, contudo uma abordagem de maneira lúdica acaba implicando um maior interesse por parte dos funcionários segundo os autores, sendo assim o desenvolvimento de um trabalho com base no lúdico pode gerar um resultado melhor ao compararmos com uma abordagem tradicional. Levando em conta estes argumentos, a utilização do jogo de palavras cruzadas levaria a um maior interesse dos funcionários, pois no momento do treinamento eles iriam se distrair além de gerar uma socialização, desta maneira gerando um momento de descontração junto com o aprendizado. Dado o exposto, conclui-se que devemos ser consideradas algumas limitações, como a impossibilidade de realizar o treinamento direto com os manipuladores como planejado, desta maneira não foi possível um maior contato com eles, dificultando o real objetivo do plano de ação que é ampliar os conhecimentos da equipe e junto os nossos além gerar uma relação mais próxima entre nós estagiários e os funcionários da unidade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES E, GIARETTA AG, COSTA FM. Higiene pessoal dos manipuladores de alimentos dos shoppings centers da região da grande Florianópolis. Rev. Técnico Científica (IFSC). 2012; 3(1): 604-614. Disponível em: http://periodicos.ifsc.edu.br/index.php/rtc/article/view/737/488. Acesso em :21 ago. 2021. COSCRATO, G; PINA, J. C; DE MELLO, D. F. Utilização de atividades lúdicas na educação em saúde: uma revisão integrativa da literatura. Acta paul. enferm. 23 (2) • Abr 2010, [s. l.], 2010. DOI https://doi.org/10.1590/S0103-21002010000200017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ape/a/gJHVSgz4PNT6DJd5zNbdYMv/abstract/?format=html&lang=pt. Acesso em: 24 ago. 2021. CUNHA, DIOGO; ROSSO, VERIDIANA; STEDEFELDT, ELKE. Desempenho e risco dos serviços de alimentação em segurança dos alimentos e o papel do nutricionista como líder em boas práticas de manipulação. Ciência & Saúde Coletiva, 2018. DOI https://doi.org/10.1590/1413-812320182312.21042016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/YbNRLRhJsHKcKkgFnqmqPFk/?lang=en. Acesso em: 30 maio 2021. CYRINO, R. S. et al. Atividades lúdicas como estratégia de educação em saúde com idosos. Rev. Ciênc. Ext. v.12, n.3, p.154 - 163, 2016. DEVIDES, GABRIELA; MAFFEI, DANIELE; CATANOZI, MARIA. Perfil socioeconômico e profissional de manipuladores de alimentos e o impacto positivo de um curso de capacitação em Boas Práticas de Fabricação. Brazilian Journal of Food Technology, [s. l.], 2014. DOI https://doi.org/10.1590/bjft.2014.014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/bjft/a/5zKTjGt4S4qVvbPrNk6sFhj/?lang=pt. Acesso em: 30 maio 2021. FERREIRA, MIRÍAM et al. Avaliação da adequação às boas práticas em unidades de alimentação e nutrição. Revista do Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, v. 70, n. 2, 2011. FRÓES, ISABEL; BENEDETTI, SILVIA. Treinamento de boas práticas em manipulação de alimentos. ENEPEX: O Impacto da Universidade na Sociedade, 2016. NASSIF, CRISTIANE. Boas Práticas Para Manipulação De Alimentos. Revista De Trabalhos Acadêmicos - Universo Campos Dos Goytacazes, 2019. Disponível em: http://www.revista.universo.edu.br/index.php?journal=1CAMPOSDOSGOYTACAZES2&page=article&op=view&path%5B%5D=7791. Acesso em: 30 maio 2021. PITTELKOW A, BITELLO AR. A higienização de manipuladores de uma unidade de alimentação e nutrição (UAN). Revista Destaques Acadêmicos, 2014. Disponível em: http://www.univates.br/revistas/index.php/destaques/article/viewFile/874/608. Acesso em 18 ago. 2021. SILVA, LOURIETE et al. 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