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Recursos e Princípios Jurídicos

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VISÃO GERAL DOS RECURSOS
ESPÉCIES DE RECURSOS: Art. 994, II a IX, CPC/2015
PRINCÍPIOS NORTEADORES: 
I. DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO: Permite o reexame das decisões proferidas por um juiz de primeiro grau por uma instância superior. Não constituí garantia constitucional. Há referencias no texto constitucional apenas à competência dos tribunais para julgamento de recursos e acesso à justiça. Implícito.
II. SINGULARIDADE: A regra é a de que para cada decisão haja apenas um recurso adequado para impugná-la.
III. TAXATIVIDADE: Os recursos estão expressamente previstos em lei.
IV. FUNGIBILIDADE: Dá-se diante a existência de zona cinzenta sobre o recurso cabível, tendo como requisitos a dúvida objetiva, ausência de erro grosseiro, e respeito ao prazo.
OBJETIVOS: O erro na decisão que pode embasar o cabimento do recurso pode ser in procedendo e/ou in judicando.
I. IN PROCEDENDO: É o erro do juiz ao proceder. Erro de forma. O magistrado inobserva os requisitos formais necessários para a prática do ato, culminando um decisório nulo. Exemplo: Sentença que falta parte dispositiva ou a que concede pedido que a parte autoral não postulou (extra petita). Diante disso, o recorrente deve pleitear a INVALIDAÇÃO da sentença e não a sua reforma.
II. IN JUDICANDO: O magistrado erra ao julgar. Erro material. Consiste no ato pelo qual o juiz se equivoca quanto à apreciação da demanda, seja porque erra na interpretação da lei, seja por que não adequa corretamente os fatos ao plano abstrato da norma. Tal erro recai sobre o próprio conteúdo que compõe o litígio. Enseja a REFORMA, não invalidação.
III. Pode haver no caso a existência dos dois erros.
EFEITOS: 
I. SUSPENSIVO: Suspende os efeitos da decisão impedindo a sua consumação até o julgamento do recurso. Sendo a sentença condenatória, o efeito suspensivo obsta a execução provisória da decisão.
II. DEVOLUTIVO: Adia a formação da coisa julgada e propicia o exame do mérito do recurso.
NATUREZA DA DECISÃO:
I. INTERLOCUTÓRIA: O juiz decide algum incidente no processo (concessão de tutela de urgência ou não), mas não põe fim ao processo
II. SENTENÇA: É o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução, conforme o art. 203, §1º, todos do CPC/2015.
III. ÁCORDÃO: Quando se tratar de decisão do órgão colegiado do Tribunal, nos termos do art. 204, do CPC/2015.
IV. DECISÃO MONOCRÁTICA: Proferida pelo relator do recurso.
	RECURSOS CABÍVEIS
	1º GRAU DE JURISDIÇÃO
	· Da sentença cabe APELAÇÃO – Art. 1009, do CPC/2015
· De determinadas decisões interlocutórias cabe AGRAVO DE INSTRUMENTO – Art. 1.015, do CPC/2015
· Do DESPACHO, decisão que simplesmente dá andamento ao processo e não é dotada de caráter decisório, não sabe recurso – Art. 1.001, do CPC/2015
	NO TRIBUNAL
	Dos Acórdãos podem caber:
	· RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL
· RECURSO EXTRAODINÁRIO
· RECURSO ESPECIAL
· EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA
	
	Das Decisões Monocráticas dos Relatores:
	· AGRAVO INTERNO
· AGRAVO EM RECUSO ESPECIAL e em RECURSO EXTRAORDINÁRIO
	· EMBARGOS DE DECLARAÇÃO SÃO CABÍVEIS CONTRA QUALQUER ESPÉCIES DE DECISÃO
JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE E JUÍZO DE MÉRITO: Para que um recurso seja admitido, a legislação processual prevê uma série de exigências que precisam ser cumpridas. Apenas se observados os pressupostos de admissibilidades é que os recursos serão apreciados no mérito, pelo órgão competente. No DE ADMISSIBILIDADE, é preciso comprovar: a legitimidade, o interesse, o cabimento e o preparo. Pedimos ao Juízo que avaliará a admissibilidade do recurso (peça de interposição) que ele seja “conhecido e recebido” e ao DE MÉRITO que seja “conhecido e provido” 
APELAÇÃO
FUNDAMENTAÇÃO:89

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