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Sinais Vitais - Respiração e Pressão Arterial

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Sinais Vitais: Pressão Arterial
INTRODUÇÃO
Pressão Arterial
● Se constitui em uma das práticas mais
comuns na avaliação clínica do paciente;
● Ótimo parâmetro de avaliação do sistema
cardiovascular;
● Reflete a situação geral da circulação
sanguínea;
● Resulta da interação do débito cardíaco
com a resistência periférica e depende da
velocidade do fluxo sanguíneo arterial, do
volume do sangue que está sendo
fornecido e da elasticidade da parede das
artérias.
● É medida com a utilização de aparelhos
específicos esfigmomanômetro e é
expressa em milímetros de
mercúrio(mmHg);
● PA considerada normal: 12X8mmHg ou
120X80mmHg;
● Podem ser usados aparelhos com coluna
de mercúrio (mais fidedignos), aneroides e
automáticos ou digital/eletrônicos.
Estetoscópio
Esfigmomanômetro
TRÊS CONCEITOS IMPORTANTES
PRESSÃO SISTÓLICA – é a pressão máxima
exercida contra as paredes das artérias quando os
ventrículos se contraem e ejetam o sangue;
PRESSÃO DIASTÓLICA – É a pressão mínima
exercida contra as paredes das artérias entre as
contrações do coração, quando este está em
repouso;
PRESSÃO DE PULSO – É a diferença entre a PS e a
PD, que não deve ultrapassar 1/3 da PS (EX:
PA=120X80mmHg, a PP= 40mmHg, ou seja, 1/3 da
PA sistólica).
COMO O ORGANISMO REGULA A PRESSÃO
ARTERIAL
Processo complexo influenciado por 3 fatores:
Função cardíaca, Resistência Vascular Periférica e
Volume sanguíneo.
1) Função cardíaca:
Considerando que o débito cardíaco é o volume de
sangue bombeado por minuto pelo coração, este
reflete um bom ou ruim funcionamento cardíaco,
de modo que ↑ do DC gera ↑da PA e ↓ do DC pode
gerar ↓ da PA, se outros fatores permanecerem
normais.
DC= vol.ejeçãoxPulso/min
Ex: DC=70 ml X 80bpm=5.600 ml/min
Qualquer alteração no volume de ejeção ou na
frequência cardíaca altera o DC.
Condições que aumentam o DC pelo aumento
do volume de ejeção:
● Volume sanguíneo aumentado – gravidez;
● Contração mais vigorosa dos ventrículos –
Atividade Física
Condições que diminuem o DC pela diminuição
do volume de ejeção: Desidratação, hemorragia,
lesão no coração (IAM);
OBS: FC muito rápida até certo ponto ↑ o DC,
porém com o tempo poderá limitar o tempo de
enchimento dos ventrículos, causando redução do
volume de ejeção e consequentemente redução
do DC.
2) Resistência vascular periférica
A resistência arterial e capilar depende da
viscosidade sanguínea e do calibre e
complacência/elasticidade desses vasos.
O aumento da resistência periférica cria um
aumento temporário da PA;
As paredes das veias são finas e muito elásticas,
por isso exercem pouca influência na resistência
periférica e PA.
3) Volume Sanguíneo
O Volume normal no corpo é de 5.000 ml;
● ↓ significativa (Ex: hemorragia) – hipotensão
● ↑ significativo (Ex: Insuf. Renal) – Hipertensão.
FATORES QUE INFLUENCIAM A PRESSÃO
ARTERIAL
Idade – A PA sistólica de um RN é de 40mmHg e
aumenta gradualmente com a idade devido a
diminuição da complacência arterial;
Sexo – PA do homem é ligeiramente mais
alta que a da mulher e pós menopausa a
mulher tende a aumenta-la (↓ estrogênios);
Raça – Os Afro-descendentes são mais
propensos;
Genética/hereditariedade – aumenta a
probabilidade;
Estilo de vida – sódio, tabagismo, alcoolismo;
Atividade Física – A PA ↓ em participantes ativos
de programas de exercícios, embora o esforço
muscular aumenta temporariamente a PA em
consequência da aumento da FC e DC;
Posição corporal – mais alta na posição em pé do
que sentada, mais alta se o braço estiver acima do
nível do coração e também eleva se mesmo
sentado o paciente estiver com as pernas
penduradas ao invés de apoiados;
Estresse – Estimula o SNS (resposta de luta ou
fuga);
Dor – geralmente aumenta a PA , mas se muito
forte pode reduzi-la significativamente;
Obesidade – Gera a necessidade de um
suprimento vascular maior, assim como aumento
da resistência periférica;
Medicamentos – Anti-hipertensivos e
determinados analgésicos reduzem a PA;
VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Preparo do paciente:
● Explicar o procedimento e certificar sobre
repouso de 3 a 5 minutos;
● Instruir a não conversar durante medição;
● Manter as pernas descruzadas e o braço na
altura do coração. Dar preferência pelo
braço E;
● Certificar-se de que o paciente: não está
com bexiga cheia; não praticou exercícios
físicos há 60 min; não ingeriu bebidas
alcoólicas, café ou refeições; não fumou nos
30 min anteriores.
Cuidados e Controles Gerais
Testar o esfigmomanômetro antes da aferição para
afastar erros ocasionados por defeito do aparelho;
O manguito deve ter largura apropriada, em geral
que cubra 2/3 do braço. Para maior exatidão é
necessário que o manguito seja do tamanho
adequado para lactentes, crianças, adultos e
obesos (80% da circunferência do braço). Os
tamanhos destinados a coxa e braço variam;
O manguito deve ser insuflado rapidamente e
desinsuflado lentamente;
O diafragma do estetoscópio não deve tocar a
borda inferior do manguito;
Locais mais usados para verificação: Braço
(artéria Braquial) e Coxa (artéria Poplítea);
Não se recomenda verificar em braço que realizou
cateterismo cardíaco, com venóclise, com fístula
de hemodiálise, paralisia, lesado ou traumatizado
ou do lado mastectomizado.
Nesses casos utilizar a poplítea, lembrando que a
PAS pode ser 20 a 30 mmHg mais alta, não
alterando a diastólica;
Não se recomenda arredondar os valores da
pressão arterial para dígitos terminados em 5. Ex.
125x75mmhg;
Na incerteza do valor obtido, desinflar
completamente o manguito, aguardar 1 minuto
para nova verificação;
Posicionar o manguito da seguinte forma:
Braço: 2 cm acima da articulação do cotovelo;
Coxa: 2 cm acima da articulação do joelho;
Perna: 2cm acima da articulação do tornozelo ou
sobre a panturrilha (esfigmomanômetro digital).
CLASSIFICAÇÃO DA PA COM MEDIÇÃO CASUAL
EM ADULTO
Quando a PAS e a PAD situam-se em categorias
diferentes, a maior deve ser utilizada para a
classificação.
Descrição da técnica
● Manter o cliente deitado ou sentado, com o
braço comodamente apoiado, ao nível do
coração, com a palma da mão voltada para
cima;
● Deixar o braço descoberto, evitando
compressão.
● Localizar a artéria braquial por palpação;
● Colocar o manguito cerca de 2 a 3cm acima
da fossa antecubital, prendendo-o sem
apertar demasiadamente, nem deixar
muito frouxo;
● Não deixar as borrachas se cruzarem
devido aos ruídos que produzem;
● Colocar o mostrador do manômetro de
modo que fique bem visível;
● Solicitar ao paciente que não fale durante o
procedimento
● Palpar o pulso radial, insuflar o manguito
até o desaparecimento do pulso para
estimar o nível da pressão sistólica (pressão
sistólica estimada), e insuflar 20 a 30
mmHg a mais do valor em que o pulso
desapareceu. Em seguida, colocar o
estetoscópio no ouvido (curvatura do
estetoscópio voltada para frente) e o
diafragma sobre a artéria braquial;
● Abrir a válvula vagarosamente;
● Determinar a pressão sistólica no momento
do aparecimento do 1o som (Korotkoff), que
é um som fraco seguido de batidas
regulares;
● Determinar a pressão diastólica ao detectar
o ponto em que o som foi ouvido por
último ou sofreu umamudança nítida;
● Retirar todo o ar do manguito, removê-lo e
deixar o cliente confortável;
● Anotar os valores encontrados da pressão
sistólica e diastólica no bloco de registro e
em seguida anotá-los no prontuário do
cliente;
● Colocar o material em ordem, limpar o
diafragma e as olivas auriculares do
estetoscópio com algodão e álcool à 70%.
Enganos comuns na medida da Pressão Arterial
● Inflador ou manguito muito largo = Falsa
leitura baixa
● Inflador ou manguito muito estreito = Falsa
leitura alta
● Manguito muito apertado = Falsa leitura
alta
● Esvaziamento muito lento = Falsa leitura
diastólica alta
Enganos comuns na medida da Pressão Arterial
Esvaziamento muito rápido = Falsa leitura sistólica
baixa e diastólica alta
Estetoscópio mal ajustado ou deficiência auditiva
do avaliador = Falsa leitura sistólica baixa e
diastólica alta
Nível de insuflação impreciso = Falsa leitura
sistólicabaixa