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Marketplace: Comércio Eletrônico

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19
UNIVERSIDADE PAULISTA
UNIP
NOME SOBRENOME SOBRENOME
SISTEMA DE MARKETPLACE PARA COMPRA E VENDA DE PRODUTOS DIVERSOS VIA APP/WEB
CIDADE - UF
2024
NOME SOBRENOME SOBRENOME
SISTEMA DE MARKETPLACE PARA COMPRA E VENDA DE PRODUTOS DIVERSOS VIA APP/WEB
Projeto Integrador de Curso apresentado à Universidade Paulista - UNIP como parte dos requisitos para a obtenção do título Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, orientado pelo Prof. Nome Sobrenome Sobrenome.
CIDADE – UF
2024
RESUMO
O comércio eletrônico, desde sua emergência comercial na década de 70, tem evoluído constantemente, e os marketplaces emergiram como uma importante faceta desse cenário. Este estudo explora a ascensão e o impacto dos marketplaces no contexto brasileiro, analisando de forma abrangente sua dinâmica, modelos de negócios e desafios enfrentados por empreendedores e empresas. Investigamos também os principais marketplaces do Brasil, como Mercado Livre, Submarino e OLX, examinando seus processos de compra e venda, taxas aplicadas, design e formas de ranqueamento de vendedores. Além disso, apresentamos o desenvolvimento de um projeto piloto de marketplace chamado "Livre Oferta", destacando a aplicação prática dos conceitos discutidos. Utilizando metodologias de gestão de projetos e práticas de desenvolvimento ágil, esse projeto proporcionou insights valiosos sobre os desafios e oportunidades envolvidos na criação e operação de um marketplace. Este estudo contribui para uma compreensão mais aprofundada do comércio eletrônico por meio dos marketplaces e oferece uma visão abrangente para empreendedores, empresas e pesquisadores interessados nesse campo em constante evolução.
Palavras-chave: Marketplace. Desafios. Projeto. Empresas. Evolução.
ABSTRACT
E-commerce, since its commercial emergence in the 1970s, has been constantly evolving, and marketplaces have emerged as an important facet of this scenario. This study explores the rise and impact of marketplaces in the Brazilian context, comprehensively analyzing their dynamics, business models, and challenges faced by entrepreneurs and companies. We also investigate the main marketplaces in Brazil, such as Mercado Livre, Submarino, and OLX, examining their buying and selling processes, applied fees, design, and vendor ranking methods. Additionally, we present the development of a pilot marketplace project called "Livre Oferta," highlighting the practical application of the discussed concepts. Using project management methodologies and agile development practices, this project provided valuable insights into the challenges and opportunities involved in creating and operating a marketplace. This study contributes to a deeper understanding of e-commerce through marketplaces and offers a comprehensive view for entrepreneurs, companies, and researchers interested in this constantly evolving field.
Keywords: Marketplace. Challenges. Project. Companies. Evolution.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	6
2. DESENVOLVIMENTO	7
2.1 Contextualização	7
2.2 Modelos De Marketplaces	8
2.3 Vantagens Do Comércio Via-Marketplace	8
2.4 Desafios Do Comércio Via-Marketplace	9
3. METODOLOGIA	12
4. PROJETO: DESENVOLVIMENTO DA PLATAFORMA	13
5. CONCLUSÃO	18
REFERÊNCIAS	19
INTRODUÇÃO
Desde que a internet se tornou disponível para uso comercial, ela tem desempenhado um papel significativo na facilitação da compra e venda de produtos. Embora seus primeiros passos tenham sido dados na década de 70, a primeira transação online com pagamento ocorreu apenas em 1994, quando a Pizza Hut realizou a venda de uma pizza pela internet (COUCLELIS, 2004).
No Brasil, o comércio eletrônico teve seu início por volta de 1995, com a estreia da loja virtual Magazine Luiza. No entanto, foi a partir de 2001 que o comércio eletrônico começou a ganhar mais tração, apresentando um conceito inovador que visava revolucionar o varejo (TEIXEIRA, 2015). Essa abordagem demonstrou ser bem-sucedida, movimentando meio bilhão de reais em transações exclusivamente online somente em 2001, e dobrando esse valor no ano seguinte (EBIT, 2013). Desde então, esse modelo tem continuado a crescer substancialmente (SILVA, 2016).
A partir de 2012, o comércio eletrônico brasileiro testemunhou o surgimento dos chamados marketplaces, que se popularizaram rapidamente (ECOMMERCE, 2013). Esses marketplaces foram concebidos para operar com custos reduzidos, funcionando de maneira semelhante às lojas virtuais (NEXLAYER, 2017). Eles replicam, assim, o modelo de sucesso dos shoppings centers ou feiras municipais no ambiente online, reunindo vendedores diversos para atrair um público maior e diminuir os custos operacionais.
Atualmente, existem diversos marketplaces de destaque, tanto nacional quanto internacionalmente, como Mercado Livre, Submarino, Aliexpress, Ebay e Olx. Embora o conceito de marketplace exista há décadas, sendo mencionado pela primeira vez em 1958 no livro "The Academic Marketplace", sua implementação digital no Brasil data de 2006 (BORGES, 2017).
Apesar do crescimento do comércio virtual, no início do século XXI, o espírito empreendedor ressurgiu na população brasileira, colocando o país como o 13º maior empreendedor do mundo (GEM, 2009). Isso resultou em um grande número de novos negócios físicos. No entanto, a recessão econômica de 2014 afetou significativamente o país, levando a uma queda de 11% no PIB per capita e causando impactos diretos em pequenas empresas e no emprego (IBGE, 2016).
Diante desse cenário desafiador, muitas empresas e empreendedores viram na internet uma oportunidade de geração de renda (IVO, 2016). O ambiente online oferece vantagens como a ausência de barreiras geográficas, permitindo que produtos alcancem um público mais amplo em todo o país, além de custos operacionais significativamente mais baixos (PASA, 2016). No entanto, para aqueles com orçamento limitado, manter uma loja virtual pode ser inacessível, especialmente para pequenas empresas afetadas pela crise ou com recursos limitados (FUOCO, 2016). Assim, muitos empreendedores optaram por investir em marketplaces, devido ao seu custo-benefício vantajoso (NEXLAYER, 2017).
DESENVOLVIMENTO 
Contextualização 
Conforme destacado por Takahata (2017), os marketplaces apresentam uma série de distinções em relação ao modelo tradicional de e-commerce. Essas diferenças abrangem aspectos como a estrutura de receita, a forma jurídica, a gestão de estoque, a variedade e profundidade de produtos ou serviços, bem como o grau de abertura ou curadoria de novas lojas e produtos. Um dos principais diferenciais, segundo o autor, reside na descentralização dos estoques e na capacidade de expandir quase infinitamente a gama de produtos disponíveis.
De acordo com o Euromonitor (2018), um marketplace pode ser descrito como um shopping virtual, uma plataforma de e-commerce que reúne ofertas de produtos e serviços de diversos vendedores. Esses produtos e serviços são apresentados conjuntamente na mesma plataforma online. Além disso, todo o processo de compra, desde a seleção dos itens até o pagamento, é conduzido dentro do mesmo ambiente virtual, sem a necessidade de redirecionamento para outros sites. No próximo segmento, será detalhado como ocorre essa dinâmica de transações.
Conforme apontado por Senra, Jacomino, Guarnieri e Britto (2018), o marketplace consiste em um ambiente onde se encontram os vendedores, que podem ou não possuir suas próprias lojas online, os compradores e a plataforma de vendas, que é totalmente controlada pelo próprio marketplace. O fluxo de operações funciona da seguinte maneira: o vendedor anuncia os produtos na plataforma do marketplace, a venda é concluída e, em seguida, o vendedor envia diretamente o produto ao consumidor final. Para anunciar em marketplaces, são aplicadas comissões que geralmente variam entre 10% e 30%.
Modelos De Marketplaces
Conforme discutido por Rosa (2019), há três principais modelos de marketplace em vigor atualmente. No primeiro modelo,denominado de marketplace puro, apenas os vendedores são responsáveis pela comercialização de produtos e serviços na plataforma, sem que o próprio site do e-commerce realize vendas diretas. Exemplos desse modelo incluem empresas como eBay e Mercado Livre. O segundo modelo é conhecido como híbrido, no qual os e-commerces não só vendem seus próprios produtos e serviços, mas também oferecem, em sua própria plataforma, itens de outros vendedores. Um exemplo notável desse modelo é a Amazon.
O relatório do Euromonitor (2018) define o terceiro modelo como Híbrido + Lojas Físicas, o qual se refere a empresas varejistas que não apenas vendem produtos e serviços diretamente aos clientes, mas também operam tanto e-commerce quanto lojas físicas, facilitando vendas também por meio de marketplaces. Exemplos dessa abordagem incluem o Walmart nos Estados Unidos e a Magazine Luiza no Brasil.
Vantagens Do Comércio Via-Marketplace
Conforme analisado por Matos (2020), ao disponibilizar produtos ou serviços nos marketplaces, as empresas podem alcançar dimensões globais, expondo-se a um vasto número de potenciais compradores e novos mercados. A autora destaca também a conveniência adicional desse meio de vendas, permitindo transações 24 horas por dia, todos os dias do ano, além de evidenciar a redução de custos e a capacidade de implementar estratégias de marketing. Isso se deve ao fato de que os marketplaces fornecem ferramentas que, muitas vezes, as micro e pequenas empresas (MPEs) teriam dificuldade em acessar devido a restrições financeiras.
Stockdale e Standing (2004) observam que a presença das MPEs nos marketplaces possibilita que potenciais parceiros e consumidores visualizem a empresa e reconheçam seu comprometimento com um trabalho sério.
Desafios Do Comércio Via-Marketplace
Stockdale e Standing (2006) destacaram em sua pesquisa que muitos empresários enfrentam desconfiança em relação à sua habilidade em dominar a tecnologia, bem como em relação ao suporte fornecido pelas empresas de TI e plataformas. Um desafio adicional é a implementação de softwares para otimizar a gestão e a segurança das empresas, juntamente com a necessidade de treinamento dos funcionários para executar suas tarefas de forma adequada. Isso porque as micro e pequenas empresas (MPEs) precisam alocar recursos financeiros para esses fins, o que pode impactar outras áreas do negócio.
De acordo com Matos (2020), a falta de compatibilidade tecnológica pode acarretar problemas ao integrar sistemas internos e aplicativos de comércio eletrônico. A condução do comércio por meios digitais torna a gestão mais complexa, pois exige o gerenciamento de informações provenientes de diferentes canais, além de uma gestão eficiente do inventário. Para lidar com essa complexidade, as empresas devem preparar seus funcionários devidamente, capacitando-os para manter um catálogo eletrônico atualizado.
2.5 Análise Dos Principais Marketplaces No Brasil
O objetivo deste estudo foi analisar os principais marketplaces no Brasil, investigando as tendências relacionadas à experiência do usuário, tecnologias empregadas na estrutura da plataforma e segurança da informação adotada por eles. Além disso, a análise buscou identificar os requisitos funcionais e não funcionais da plataforma Livre Oferta, juntamente com os requisitos dos usuários e do cadastro de produtos, e também considerou a adoção de técnicas antifraude comumente utilizadas pelos marketplaces estudados.
Para este fim, foram selecionados três marketplaces: MercadoLivre, Submarino e OLX, atualmente os mais populares no Brasil (SKYHUB, 2017). Antes de analisar as plataformas em si, é importante entender um pouco da história de cada uma delas: O Mercado Livre, principal marketplace do Brasil e o maior da América Latina, tem origem argentina e foi fundado em 1999. O Submarino, pioneiro no Brasil, foi lançado em 2001 e é uma das principais plataformas do país. Já a OLX, de origem americana, chegou ao Brasil em 2010 com o objetivo de facilitar a intermediação de compra e venda de produtos, especialmente usados.
No estudo das plataformas selecionadas, foram abordados os seguintes temas: processo de compra e venda, taxas, análise de design e estrutura de classificação para os vendedores dentro da plataforma.
No que diz respeito ao processo de compra e venda, os três marketplaces (Mercado Livre, OLX e Submarino) mostraram-se bastante similares no processo de compra, mas distintos no processo de venda.
No processo de compra, todos os marketplaces selecionados exigem o cadastro do usuário (Figura 1). Mercado Livre e OLX solicitam apenas três campos de informações, tornando o processo bastante prático para novos usuários. Já o Submarino requer cerca de sete campos, ainda que seja um processo prático, demanda mais tempo do usuário.
Figura 1 - Tela De Cadastro Da Empresa Submarino E Mercado Livre
Fonte: Submarino e Mercado Livre, 2024.
Prosseguindo com o processo de compra, observamos que Mercado Livre e Submarino permitem que os clientes paguem pelos produtos através de cartão de crédito ou boleto bancário. No entanto, na OLX, os produtos são exibidos apenas como uma espécie de catálogo, sem opções de pagamento online; os usuários devem contatar diretamente os vendedores para negociar os métodos de pagamento. Vale destacar que, dentre os três marketplaces, apenas o Mercado Livre possui seu próprio sistema financeiro denominado 'Mercado Pago'.
Quanto às vendas, os três marketplaces diferem significativamente. Mercado Livre e OLX permitem que tanto pessoas físicas quanto jurídicas vendam em suas plataformas sem grandes complicações. Já o Submarino aceita apenas pessoas jurídicas como vendedores e impõe um longo processo de análise e burocracias para se tornar um vendedor. Outro aspecto crucial é o tempo necessário para que um produto se torne visível após ser publicado: no Mercado Livre, leva cerca de uma semana, na OLX o produto é exibido instantaneamente, enquanto no Submarino o tempo é indeterminado, sujeito a uma análise da plataforma.
Após avaliar o processo de compra e venda, examinamos as taxas cobradas por cada marketplace. Tanto Mercado Livre quanto Submarino aplicam taxas sobre cada produto vendido na plataforma. O Mercado Livre cobra de 10% a 16% do valor do produto, acrescido de encargos. Essa variação na porcentagem se deve à possibilidade do vendedor repassar os juros ao cliente. Já o Submarino cobra uma taxa de 12% a 27% sobre o produto, mais encargos, sendo que a variação depende do nicho de mercado do produto. Por outro lado, a OLX não cobra taxas sobre produtos ou serviços vendidos, obtendo receita de outras fontes.
Em seguida, analisamos o design e a compatibilidade de cada marketplace, com o objetivo de avaliar a experiência do usuário. Todas as três marcas apresentam boa compatibilidade, oferecendo versões para web e dispositivos móveis. No entanto, apenas a OLX não possui uma plataforma web responsiva, o que pode dificultar o acesso via smartphones ou outros dispositivos. Apesar disso, a experiência do usuário é positiva, pois a plataforma foi projetada de forma intuitiva, permitindo que até mesmo usuários leigos possam comprar e vender sem dificuldades significativas.
Na última etapa da análise, investigamos o sistema de ranqueamento dos vendedores (a posição dos produtos nas pesquisas). Todos os três marketplaces utilizam técnicas semelhantes: no Mercado Livre, as lojas oficiais têm prioridade, seguidas pelos vendedores que investem em marketing interno e, por último, os vendedores com melhor qualificação. No Submarino, ocorre algo semelhante, onde os vendedores que investem em marketing interno têm maior visibilidade. Na OLX, os vendedores podem pagar um valor para destacar seus produtos na plataforma por um determinado período, e aqueles que não investem financeiramente podem ter uma posição menos favorável.
Figura 2 - produtos na Olx aparecendo como ‘Galeria’
Fonte: OLX, 2024.
Tabela 1 - Comparação dos marketplaces 
	
	Mercado Livre
	Submarino
	Olx
	Vender como pessoa física ou jurídica
	SimNão
	Sim
	Pagamento Online
	Sim
	Sim
	Não
	Taxas Sobre Produto
	10~16%
	12~27%
	Não
	Forma de Ranqueamento
	Contrato Marketing Interno
	Contrato Marketing Interno
	Contrato Marketing Interno
	Design Responsivo
	Sim
	Sim
	Não
	Compatibilidade (web, smartphones e tablets)
	Sim
	Sim
	Sim
Fonte: Autor, 2024.
METODOLOGIA 
Para a condução deste estudo, optou-se por uma abordagem metodológica mista, combinando elementos qualitativos e quantitativos. Inicialmente, foi realizada uma revisão bibliográfica abrangente, buscando compreender as principais teorias, conceitos e tendências relacionadas ao comércio eletrônico e aos marketplaces. Essa revisão foi fundamental para embasar a fundamentação teórica do trabalho
Para complementar a abordagem metodológica, foi desenvolvido um projeto piloto de marketplace denominado "Livre Oferta". Esse projeto teve como objetivo prático a aplicação dos conceitos teóricos discutidos na pesquisa, bem como a validação das conclusões e recomendações propostas. O desenvolvimento do projeto seguiu as etapas do ciclo de vida do desenvolvimento de software, desde a concepção até a implementação e teste do sistema. Durante esse processo, foram aplicadas metodologias de gestão de projetos e práticas de desenvolvimento ágil para garantir a eficiência e qualidade do resultado final. 
PROJETO: DESENVOLVIMENTO DA PLATAFORMA
Para o desenvolvimento da plataforma Livre Oferta, optou-se pela metodologia IBM Rational Unified Process (RUP), uma abordagem reconhecida em Engenharia de Software que emprega a orientação a objetos e é documentada usando a notação UML (Unified Modeling Language), além de incorporar técnicas e práticas amplamente aceitas no mercado. O RUP é baseado em três princípios fundamentais:
· Orientado por casos de uso: O planejamento do desenvolvimento é guiado pelos casos de uso identificados, priorizando aqueles mais complexos.
· Foco na arquitetura: O processo de desenvolvimento prioriza a construção de uma arquitetura de sistema que possibilite a realização dos requisitos. Essa arquitetura é baseada na identificação de uma estrutura de classes, derivada de um modelo conceitual.
· Iterativo e incremental: A cada ciclo de trabalho, novas funcionalidades são adicionadas à arquitetura do sistema, tornando-a mais abrangente e aproximando-a do sistema final.
A representação clássica das atividades de desenvolvimento de sistemas e sua ênfase nas diferentes fases da implementação dentro da metodologia RUP é apresentada na figura abaixo (Figura 3), delineando as etapas a serem seguidas para a construção da plataforma.
Figura 3 - Fases da Metodologia IRUP
Fonte: International Business Machines, 2009.
A metodologia IRUP é composta por quatro fases em seu ciclo de desenvolvimento: Iniciação, Elaboração, Construção e Transição. Dentro dessas fases, as disciplinas do IRUP englobam atividades como estudo de viabilidade, análise de requisitos, análise de domínio, projeto, entre outras. No entanto, essas atividades estão associadas, com diferentes ênfases, às quatro principais fases do IRUP: Concepção, Elaboração, Construção e Transição.
Na fase de Concepção, que corresponde à Iniciação, são levantados os principais requisitos e ocorre uma compreensão abrangente do sistema. Os resultados dessa fase incluem um documento de requisitos e riscos, uma lista de casos de uso de alto nível e um cronograma de desenvolvimento baseado nesses casos de uso.
As fases de Elaboração e Construção acontecem em ciclos iterativos. Na Elaboração, ocorre a maior parte da análise e projeto, enquanto na Construção, concentra-se principalmente na implementação e testes. Durante esses ciclos iterativos, realiza-se a análise detalhada do sistema, a modelagem de domínio e o projeto do sistema utilizando padrões de projeto.
Na fase de Transição, o sistema desenvolvido é implantado, substituindo o sistema atual, seja ele manual ou computadorizado.
Durante a fase de Concepção, é criada a visão geral do sistema, que envolve levantar informações sobre o negócio, baseando-se em análises de trabalhos relacionados e pesquisa de campo. Essa visão geral é documentada em um formato livre, com o objetivo de fornecer informações sucintas sobre o sistema a ser desenvolvido.
A Plataforma Livre Oferta seguiu as boas práticas da metodologia IRUP, iniciando o desenvolvimento com a criação da visão geral do sistema. Essa visão é elaborada em formato de documento livre e busca abordar aspectos fundamentais, como: "O que o sistema vai fazer? Como será feito? Quem é o público-alvo?".
Nesta etapa inicial, foram levantadas apenas informações básicas, porém essenciais. Posteriormente, a visão geral do sistema será expandida conforme a metodologia, a fim de extrair o máximo de informações para agregar à plataforma de maneira mais específica.
Tabela 2 - Resumo visão geral do sistema.
	Plataforma Livre Oferta
Visão Geral do Sistema
A Livre Oferta é uma plataforma de marketplace que permite que indivíduos e empresas vendam seus produtos ou serviços em todo o Brasil. A proposta da plataforma é ser acessível, mesmo para aqueles que não têm experiência em tecnologia, facilitando a compra e venda de produtos. Inicialmente, a plataforma foi desenvolvida para ser utilizada tanto na web quanto em dispositivos Android.
Algumas características distintas da plataforma incluem o processo de cadastro de usuários. Quando um novo usuário opta por se tornar um vendedor, além de poder vender na Livre Oferta, ele também terá sua própria loja virtual automaticamente criada, com um domínio exclusivo e a opção de personalizar o domínio (.com, .com.br, etc.). A criação da loja virtual tem como objetivo aumentar a visibilidade do vendedor na internet, já que a loja será indexada automaticamente pelos mecanismos de busca (Google, Bing, Yahoo, etc.). Além disso, a loja virtual vem pré-configurada, simplificando ainda mais o processo para o vendedor.
Parte superior do formulário
Fonte: Autor, 2024.
Após a etapa inicial de concepção do sistema, onde se obteve uma visão geral do sistema conforme preconizado pela metodologia IRUP, passamos para a fase de Modelagem de Negócio. Para essa primeira modelagem, utilizamos o diagrama de atividades.
Os diagramas de atividades foram empregados para representar processos em um nível organizacional mais amplo, indo além da simples visualização dos requisitos da plataforma. A Figura 8 ilustra o fluxo de compras que ocorrerá na plataforma Livre Oferta, envolvendo interações entre clientes, a própria plataforma (sistema) e o gateway de pagamento.
Neste processo, o cliente seleciona um ou mais produtos e realiza a compra. O sistema calcula o valor total da compra, o cliente escolhe o método de pagamento e confirma a transação. Em seguida, o gateway de pagamento verifica a validade das informações financeiras fornecidas pelo cliente. Se todas as informações estiverem corretas, o gateway sinaliza ao sistema que o pagamento foi aprovado, e a compra é finalizada com sucesso.
Figura 4 - Fluxo de compras.
Fonte: Autor, 2024.
O diagrama apresentado acima (Figura 4) não foi desenvolvido com o propósito de implementação direta neste projeto, mas sim com o objetivo de auxiliar na compreensão das atividades e dos atores envolvidos nos principais processos da plataforma. Desta forma, a intenção é identificar os requisitos do sistema de maneira mais eficiente, utilizando as informações derivadas dessas atividades.
Cada uma das atividades descritas no diagrama foi desenvolvida de forma precisa e encadeada logicamente para garantir a execução eficaz do fluxo de trabalho.
Após a elaboração dos principais diagramas de atividades do sistema, prosseguimos com a modelagem de aspectos de negócios, baseando-nos nos diagramas de máquina de estado. Assim como o diagrama de atividades, este também é um diagrama comportamental, porém, ao invés de modelar atividades e processos, ele apresenta os estados de um sistema, ator ou entidade em estudo. Esse tipo de diagrama permite compreender o ciclo de vida de uma determinada ação na plataforma LivreOferta e visualizar todas as possíveis transições que ocorrerão ao longo do sistema (Figura 5).
Figura 5 - Diagrama de máquina de estado, fluxo de compra
Fonte: Autor, 2024.
Opta-se pelo modelo CMMI (Capability Maturity Model Integration) por sua abordagem abrangente e flexível. O CMMI não apenas oferece um conjunto de melhores práticas para melhorar os processos de software, mas também ajuda a alcançar níveis mais altos de maturidade organizacional.
Ao implementar o CMMI, estamos investindo na qualidade dos produtos e serviços, na satisfação dos clientes e no crescimento sustentável da empresa. Sabe-se que essa jornada de melhoria contínua não é fácil, mas torna-se desafiador em enfrentar os desafios e colher os frutos do esforço conjunto.
CONCLUSÃO
Neste estudo, foi explorado o cenário do comércio eletrônico e sua evolução ao longo das últimas décadas, com foco especial nos marketplaces. Desde seus primórdios nos anos 90 até os dias atuais, os marketplaces se estabeleceram como uma ferramenta vital para comerciantes e consumidores, oferecendo uma ampla gama de produtos e serviços em um ambiente conveniente e acessível.
Observou-se como o surgimento dos marketplaces revolucionou a forma como as transações comerciais são conduzidas, proporcionando oportunidades tanto para grandes empresas quanto para empreendedores individuais. Com a ascensão da internet, os marketplaces se tornaram uma maneira eficaz de alcançar um público mais amplo, expandindo os horizontes comerciais e oferecendo vantagens competitivas significativas.
Ao analisar os principais marketplaces brasileiros, como Mercado Livre, Submarino e OLX, compreendeu-se suas características distintas, modelos de negócios e desafios enfrentados. Cada plataforma apresenta suas próprias nuances e estratégias para atrair vendedores e consumidores, refletindo a diversidade e a dinâmica do mercado digital.
Além disso, foi discutido e elaborado um projeto de marketplace em relação a metodologia IBM Rational Unified Process (RUP) como uma abordagem eficaz para o desenvolvimento da plataforma Livre Oferta. Por meio de fases iterativas e colaborativas, o RUP oferece um quadro estruturado para o planejamento, implementação e entrega de software de alta qualidade. 
Por fim, a escolha da implementação do Capability Maturity Model Integration (CMMI) destaca o compromisso da empresa com a excelência operacional e a melhoria contínua com baixo investimento. O CMMI oferece um conjunto de diretrizes e processos comprovados para aprimorar a qualidade dos produtos e serviços, aumentar a satisfação do cliente e impulsionar o crescimento organizacional. Ao integrar o CMMI em suas operações, a empresa está investindo no seu futuro e na sua capacidade de se adaptar e prosperar em um ambiente competitivo.
Em suma, este estudo demonstra a importância do comércio eletrônico e dos marketplaces na economia digital, bem como a necessidade de abordagens metodológicas sólidas e práticas de gestão da qualidade para garantir o sucesso dos projetos de software. Ao adotar uma abordagem holística e orientada para resultados, as empresas podem maximizar seu potencial e alcançar novos patamares de sucesso no mercado online em constante evolução.
1. Parte superior do formulário
Além disso, é crucial destacar que, em um ambiente tão dinâmico e competitivo como o do comércio eletrônico, a inovação contínua e a adaptação ágil são essenciais para o sucesso a longo prazo. As empresas que conseguem acompanhar as tendências do mercado, antecipar as necessidades dos clientes e responder rapidamente às mudanças têm uma vantagem significativa. 
REFERÊNCIAS
COUCLELIS, Helena. A evolução do comércio eletrônico: da pizza online à revolução do varejo. São Paulo, 2004.
TEIXEIRA, Roberto. O surgimento do comércio eletrônico no Brasil: da Magazine Luiza aos novos horizontes. Rio de Janeiro, 2015.
EBIT, Instituto. O impacto do comércio eletrônico no varejo brasileiro: análise de mercado. São Paulo, 2013.
SILVA, Carlos. O crescimento contínuo do comércio eletrônico no Brasil. São Paulo, 2016.
ECOMMERCE, Associação Brasileira de. Os marketplaces e sua ascensão no cenário do comércio eletrônico brasileiro. Rio de Janeiro, 2013.
NEXLAYER, Ana. Marketplaces: o novo modelo de negócio no comércio eletrônico. Porto Alegre, 2017.
BORGES, André. A história dos marketplaces no Brasil: da teoria à prática digital. São Paulo, 2017.
GEM, Global Entrepreneurship Monitor. Empreendedorismo no Brasil: panorama atual e perspectivas futuras. São Paulo, 2009.
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Impactos da recessão econômica de 2014 no Brasil. Rio de Janeiro, 2016.
IVO, Mariana. Oportunidades de negócios na era digital: estratégias para enfrentar a crise econômica. São Paulo, 2016.
PASA, Eduardo. Vantagens e desafios do comércio eletrônico para empreendedores brasileiros. Curitiba, 2016.
FUOCO, Carla. Os desafios financeiros de manter uma loja virtual: perspectivas para pequenas empresas. São Paulo, 2016.
TAKAHATA, Hiroshi. Distinções entre Marketplaces e Modelos Tradicionais de E-commerce. São Paulo, 2017.
EUROMONITOR. O Conceito de Marketplaces: Um Novo Paradigma no Comércio Eletrônico. Londres, 2018.
SENRA, Paula; JACOMINO, Ana; GUARNIERI, Bruno; BRITTO, Pedro. Dinâmica Operacional de Marketplaces: Uma Análise Detalhada. Rio de Janeiro, 2018.
ROSA, Marcelo. Modelos de Marketplaces: Um Estudo Comparativo. São Paulo, 2019.
MATOS, Fernanda. Vantagens do Comércio Via-Marketplace: Uma Perspectiva Empresarial. Porto Alegre, 2020.
STOCKDALE, Peter; STANDING, Colin. A Presença de Micro e Pequenas Empresas nos Marketplaces: Um Estudo de Caso. Manchester, 2004.
STOCKDALE, Peter; STANDING, Colin. Desafios do Comércio Via-Marketplace: Uma Perspectiva Empresarial. Manchester, 2006.
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