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científica às mais altas questões acerca de Deus, do homem e do universo, tal é o seu objeto. Como a história de todas as ciências, também a da filosofia deve ser crítica e metódica. FRANCA, Leonel. Noções de História da Filosofia, 1990, p. 19. Disponível em: filosofiaefilosofiadaeducacao.blogspot.com Sobre esse assunto, coloque V nas afirmativas Verdadeiras e F nas Falsas. ( ) Na história da filosofia, os sofistas operaram uma verdadeira revolução espiritual, deslocando o eixo da reflexão filosófica do enfoque sobre aquilo que concerne à vida do homem como membro de uma sociedade para o que concerne à natureza e ao cosmos. ( ) A história da filosofia moderna é a história do desenvolvimento do cartesianismo em seu aspecto de idealismo e de mecanicismo. ( ) A filosofia moderna se caracterizou pela preocupação com as questões do conhecer capazes de produzir a nova ciência, ou seja, recursos que pudessem proporcionar a passagem da especulação metafísica para as explicações experimentais. ( ) Na história da filosofia grega, o período pré-socrático (séc. VII-V a.C.) é aquele em que os filósofos se preocupam quase exclusivamente com os problemas cosmológicos. ( ) Entre as filosofias da Antiguidade Greco-latina e as chamadas filosofias modernas, a transição é a filosofia da Idade Média, na qual o pensamento é dominado pela religião triunfante – o cristianismo, que como todas as religiões, contém um certo número de ideias filosóficas. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA. a) F, F, V, V, V b) V, F, V, V, F c) F, V, V, V, V. d) V, V, F, F, V. e) F, F, F, V, V. 9. (Uncisal 2012) O período pré-socrático é o ponto inicial das reflexões filosóficas. Suas discussões se prendem a Cosmologia, sendo a determinação da physis (princípio eterno e imutável que se encontra na origem da natureza e de suas transformações) ponto crucial de toda formulação filosófica. Em tal contexto, Leucipo e Demócrito afirmam ser a realidade percebida pelos sentidos ilusória. Eles defendem que os sentidos apenas capturam uma realidade superficial, mutável e transitória que acreditamos ser verdadeira. Mesmo que os sentidos apreendam “as mutações das coisas, no fundo, os elementos primordiais que constituem essa realidade jamais se alteram.” Assim, a realidade é uma coisa e o real outra. Para Leucipo e Demócrito a physis é composta a) pelas quatro raízes: o úmido, o seco, o quente e o frio. b) pela água. c) pelo fogo. d) pelo ilimitado. e) pelos átomos. 10. (Unioeste 2012) O que há em comum entre Tales, Anaximandro e Anaxímenes de Mileto, entre Xenófanes de Colofão e Pitágoras de Samos? “Todos esses pensadores propõem uma explicação racional do mundo, e isso é uma reviravolta decisiva na história do pensamento” (Pierre Hadot). Com base no texto e nos conhecimentos sobre as relações entre mito e filosofia, seguem as seguintes proposições: I. Os filósofos pré-socráticos são conhecidos como filósofos da physis porque as explicações racionais do mundo por eles produzidas apresentam não apenas o início, o princípio, mas também o desenvolvimento e o resultado do processo pelo qual uma coisa se constitui. II. Os filósofos pré-socráticos não foram os primeiros a tratarem da origem e do desenvolvimento do universo, antes deles já existiam cosmogonias, mas estas eram de tipo mítico, descreviam a história do mundo como uma luta entre entidades personificadas. III. As explicações racionais do mundo elaboradas pelos pré-socráticos seguem o mesmo esquema ternário que estruturava as cosmogonias míticas na medida em que também propõem uma teoria da origem do mundo, do homem e da cidade. IV.O nascimento das explicações racionais do mundo são também o surgimento de uma nova ordem do pensamento, complementar ao mito; em certos momentos decisivos da história da filosofia as duas ordens de pensamento chegam a coexistir, exemplo disso pode ser encontrado no diálogo platônico Timeu quando, na apresentação do “mito mais verossímil”, a figura mítica do Demiurgo é introduzida para explicar a produção do mundo. V. Tales de Mileto, um dos Sete Sábios, além de matemático e físico é considerado filósofo – o fundador da filosofia, segundo Aristóteles – porque em sua proposição “A água é a origem e a matriz de todas as coisas” está contida a proposição “Tudo é um”, ou seja, a representação de unidade. Assinale a alternativa correta. a) As proposições III e IV estão incorretas. b) Somente as proposições I e II estão corretas. c) Apenas a proposição IV está incorreta. d) Todas as proposições estão incorretas. e) Todas as proposições estão corretas. 11. (Ueap 2011) O VÉU E A ASA O VOO O ALVO de TALES: ÁGUA ALMA (Herbert Emanuel, do Livro Nada ou Quase Uma Arte) O poema faz referências explícitas a um filósofo pré-socrático. Na história da filosofia, entende-se por pré-socráticos aqueles filósofos que antecederam Sócrates. Entre as alternativas abaixo, assinale a que contém somente filósofos pré-socráticos. a) Tales de Mileto / Santo Agostinho / Heráclito. b) Parmênides / Anaximandro / Empédocles. c) Parmênides / Pitágoras / Aristóteles. d) Anaxágoras / Platão / Demócrito. e) Anaxímenes / Xenófanes / Boécio. 12. (Ueg 2011) A influência de Sócrates na filosofia grega foi tão marcante que dividiu a sua história em períodos: período pré-socrático, período socrático e período pós- socrático. O período pré-socrático é visto como uma época de formação da filosofia grega, na qual predominavam os problemas cosmológicos. Ele se desenvolveu em cidades da Jônia e da Magna Grécia. Grandes escolas filosóficas surgem nesse período e muitos pensadores se destacam. Entre eles, um jônico, que ficou conhecido como pai da filosofia. Seu nome é: a) Tales de Mileto b) Leucipo de Abdera c) Sócrates de Atenas d) Parmênides de Eléia 13. (Uenp 2011) As discussões iniciais sobre Lógica foram organizadas por Aristóteles no texto conhecido como “Organon”, onde o filósofo sistematiza e problematiza algumas das afirmações que tinham sido feitas pelos pré-socráticos (Parmênides, Heráclito) e por Platão. Sobre a lógica aristotélica é incorreto afirmar: a) Aristóteles considera que a dialética não é um procedimento seguro para o pensamento, tendo em vista posições contrárias de debatedores, e a escolha de uma opinião contra a outra não garante chegar à essência da coisa investigada, por isso sugere a substituição da dialética pela lógica. b) Entre as principais diferenças que existem entre a lógica aristotélica e a dialética platônica estão: a primeira é um instrumento para o conhecer que antecede o exercício do pensamento e da linguagem; a segunda é um modo de conhecer e pressupõe a aplicação imediata do pensamento e da linguagem. c) A lógica aristotélica é um instrumento para trabalhar os contrários, e as contradições para superá-los e chegar ao conhecimento da essência das coisas e da realidade. d) A lógica aristotélica sistematiza alguns princípios e procedimentos que devem ser empregados nos raciocínios para a produção de conhecimentos universais e necessários. e) Contemporaneamente não se pode considerar a lógica aristotélica como plenamente formal, tendo em vista que Aristóteles não afasta por completo os conteúdos pensados, para ficar com formas vazias (como se faz na lógica puramente formal). Embora tenha avançado no sentido da lógica formal, se comparada com a dialética platônica, que dependia absolutamente do conteúdo dos juízos. 14. (Uenp 2011) Sobre os períodos da filosofia grega antiga, relacione as colunas e assinale a alternativa que contém a combinação correta: Período Problema I. Período pré-socrático (séc. VII – V a.C.) A. Problemas morais II. Períodosocrático (séc. IV a.C.) B. Problemas cosmológicos III. Período pós-socrático (séc. IV a.C. – VI d.C.) C. Problemas antropológicos a) I – A; II – B e III – C. b) I – B; II – A e III – C. c) I – C; II – B e III – A. d) I – A; II – C e III – B. e) I – B; II – C e III – A. 15. (Unicentro 2010) Leia o fragmento de um texto pré-socrático: “Ainda outra coisa te direi. Não há nascimento para nenhuma das coisas mortais, como não há fim na morte funesta, mas somente composição e dissociação dos elementos compostos: nascimento não é mais do que um nome usado pelos homens”. (EMPÉDOCLES. Apud ARANHA/ MARTINS. Filosofando: Introdução à Filosofia. 3ª Ed., São Paulo: Moderna, 2006 – p. 86.).