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<p>CASO MARIANNE BERNARI</p><p>ADVOGADA GESTANTE QUE TEVE SUA PRERROGATIVA VIOLADA</p><p>O Desembargador do T R T da 4ª Região-RS, Luiz Alberto de Vargas,</p><p>NEGOU PREFERÊNCIA À SUSTENTAÇÃO ORAL DE UMA</p><p>ADVOGADA GESTANTE durante sessão de julgamento</p><p>telepresencial da 8ª Turma do TRT4 realizada em 27/06/2024.</p><p>PREVISÃO LEGAL</p><p>LEI FEDERAL Nº 13.363/2016 - JULIA MATOS</p><p>Altera a Lei n o 8.906 (estatuto da advocacia), de 4 de julho</p><p>de 1994, e a Lei n o 13.105, de 16 de março de 2015</p><p>(Código de Processo Civil), para estipular direitos e</p><p>garantias para a advogada gestante, lactante, adotante ou</p><p>que der à luz e para o advogado que se tornar pai.</p><p>GARANTINDO às advogadas gestantes o direito de preferência na ordem das</p><p>sustentações orais em tribunais, bem como na ordem das audiências,</p><p>permitindo-lhes que sejam ouvidas antes dos demais inscritos, bastando, para</p><p>tanto, comprovar sua condição gestacional.</p><p>Art. 7 ª – A: São direitos da advogada:</p><p>Inciso III - gestante, lactante, adotante ou que der à luz,</p><p>preferência na ordem das sustentações orais e das audiências a</p><p>serem realizadas a cada dia, mediante comprovação de sua</p><p>condição; (Incluído pela Lei Julia matos nº 13.363, de</p><p>2016)</p><p>Pasmem, que no momento que antecedeu a sustentação da DRA gestante e,</p><p>após diversos posicionamentos e chamamento à ordem de outros colegas que</p><p>estavam ali aguardando sua vez de sustentar, ministério público e um</p><p>desembargador, o desembargador presidente resolveu por passar por cima da</p><p>lei federal que resguarda a mulher advogada e não conceder a prioridade na</p><p>sustentação oral desta colega.</p><p>A nossa prerrogativa é incontestável: ainda mais quando se trata da mulher</p><p>advogada – e qual intuito dessa lei? proteger a saúde e garantir condições</p><p>adequadas de trabalho às advogadas em período de gestação, respeitando sua</p><p>dignidade e o direito ao exercício pleno da profissão.</p><p>A recusa pelo referido desembargador que estava presidindo a sessão de</p><p>julgamento em conceder a preferência à advogada gestante não apenas VIOLA</p><p>O TEXTO EXPRESSO DAS LEIS 13.363/2016 E 8.906/94, mas também fere</p><p>PRINCÍPIOS BÁSICOS DE IGUALDADE, DIGNIDADE HUMANA, PROTEÇÃO</p><p>À MATERNIDADE E NOÇÕES BÁSICAS DE EDUCAÇÃO E RESPEITO.</p><p>http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2013.363-2016?OpenDocument</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13363.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13363.htm#art2</p><p>CASO MARIANNE BERNARI</p><p>ADVOGADA GESTANTE QUE TEVE SUA PRERROGATIVA VIOLADA</p><p>DESFECHO DO CASO:</p><p>A OAB/RS, além da presente nota pública, se solidarizou com a advogada, bem</p><p>como destaca que o presidente Leonardo Lamachia já entrou em contato com a</p><p>colega e com o presidente do TRT4, desembargador Ricardo Martins Costa, para</p><p>acompanhamento do caso, informando que irá representar contra o</p><p>desembargador Luiz Alberto de Vargas junto à Corregedoria-Geral da Justiça do</p><p>Trabalho do TST e junto ao CNJ.</p><p>1- “Por negar direito à fala prioritária para</p><p>advogada grávida, desembargador será inscrito pela</p><p>OAB/RS em cadastro de violadores de prerrogativas”</p><p>2- “Desembargador do TRT-4 nega prioridade</p><p>em sustentação oral da advogada gestante”</p><p>3- “O caso ocorreu em sessão virtual da 8ª Turma</p><p>do TRT-4, presidida por Luiz Alberto Vargas. O</p><p>magistrado pediu afastamento depois do episódio”.</p><p>CASO CONCRETO COM ADVOGADA GRÁVIDA NO SUL DO ESTADO DO</p><p>RIO:</p><p>03/03/2021 - 20:42 FONTE: OAB RIO - GESTANTE EM RAIO X</p><p>Advogada de Angra sofre com violação da Lei Julia Matos e OABRJ age</p><p>Segundo Fernanda Mata, a OABRJ trata com toda a rigidez os casos de violação da Lei Julia</p><p>Matos. A coordenadora atua no caso junto à assessora da Diretoria de Mulheres da</p><p>Seccional, Flávia Monteiro; à coordenadora regional da diretoria na Costa Verde, Jucimar de</p><p>Almeida Silva; e à vice-presidente da OAB/Angra, Edna Neves. O grupo presta, também,</p><p>acolhimento à vítima.</p><p>“Gravidez não é doença, mas as prerrogativas da mulher grávida não são frescura.</p><p>São direitos garantidos por lei. E sempre que tiver uma violação desse tipo a</p><p>Comissão, assim como a Diretoria de Mulheres, terá um olhar rígido. Não é só pela</p><p>Maelen, mas é pela advocacia feminina. Quando Maelen é escoltada por um policial</p><p>no seu trabalho, como se tivesse cometido algum crime, algum deslize, todas nós,</p><p>advogadas estamos sendo escoltadas junto com ela”.</p><p>Fontes de pesquisas importantes para nós advogadas e advogados:</p><p>LEI JULIA MATOS 13.363/16</p><p>CAARJ https://caarj.org.br/2022/05/08/conheca-a-lei-julia-matos-e-suas-prerrogativas/</p><p>https://caarj.org.br/2022/05/08/conheca-a-lei-julia-matos-e-suas-prerrogativas/</p><p>CASO MARIANNE BERNARI</p><p>ADVOGADA GESTANTE QUE TEVE SUA PRERROGATIVA VIOLADA</p><p>OAB RIO - https://www.oabrj.org.br/</p><p>CONSELHO FEDERAL OAB - https://www.oab.org.br/</p><p>CARTILHA DA MULHER ADVOGADA -</p><p>https://www.oab.org.br/Content/pdf/Cartilha_Prerrogativas_Mulheres.pdf</p><p>VÍDEO - https://www.youtube.com/watch?v=Epkk9uGOq3A&ab_channel=Migalhas</p><p>https://www.oabrj.org.br/</p><p>https://www.oab.org.br/</p><p>https://www.oab.org.br/Content/pdf/Cartilha_Prerrogativas_Mulheres.pdf</p>

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