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Revisar envio do teste_ PSA 2023_1 PSA 6937-00

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Nayane Costa

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<p>09/05/2023, 15:38 Revisar envio do teste: PSA 2023/1 – PSA 6937-00</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_94269695_1&course_id=_28560_1&content_id=_3414806_1&retur… 1/25</p><p>Revisar envio do teste: PSA 2023/1PSA 6937-00 CONTEÚDO</p><p>Usuário sidiclea.costa @aluno.unip.br</p><p>Curso PSA</p><p>Teste PSA 2023/1</p><p>Iniciado 08/05/23 15:19</p><p>Enviado 09/05/23 15:38</p><p>Status Completada</p><p>Resultado da tentativa 7,5 em 10 pontos</p><p>Tempo decorrido 24 horas, 18 minutos</p><p>Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor.</p><p>Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente</p><p>Pergunta 1</p><p>Resposta</p><p>Selecionada:</p><p>c.</p><p>Leia a charge.</p><p>O objetivo da charge é</p><p>valorizar o livro e as atividades pedagógicas não digitais como</p><p>ferramentas importantes para a construção do conhecimento.</p><p>UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS</p><p>0,5 em 0,5 pontos</p><p>http://company.blackboard.com/</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_28560_1</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_28560_1&content_id=_439332_1&mode=reset</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout</p><p>09/05/2023, 15:38 Revisar envio do teste: PSA 2023/1 – PSA 6937-00</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_94269695_1&course_id=_28560_1&content_id=_3414806_1&retur… 2/25</p><p>Pergunta 2</p><p>Resposta</p><p>Selecionada:</p><p>b.</p><p>Leia a charge, que faz o contraponto entre o �lósofo Sócrates e um indivíduo</p><p>contemporâneo que se informa pelas redes sociais.</p><p>Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.</p><p>I. A charge enaltece o interesse atual dos jovens pela informação e critica a falta de</p><p>entusiasmo pelo conhecimento no período clássico da civilização grega.</p><p>PORQUE</p><p>II. O objetivo da charge é mostrar que a tecnologia permitiu a evolução do conhecimento e</p><p>que, na “sociedade da informação”, somos mais sábios.</p><p>A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.</p><p>As asserções I e II são verdadeiras, e a asserção II não justi�ca a I.</p><p>Pergunta 3</p><p>Leia a tirinha.</p><p>0 em 0,5 pontos</p><p>0,5 em 0,5 pontos</p><p>09/05/2023, 15:38 Revisar envio do teste: PSA 2023/1 – PSA 6937-00</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_94269695_1&course_id=_28560_1&content_id=_3414806_1&retur… 3/25</p><p>Resposta Selecionada: a.</p><p>Com base na leitura, avalie as a�rmativas.</p><p>I.    O posicionamento do personagem Pudim representa o comportamento de pessoas que</p><p>se recusam a ver novas perspectivas.</p><p>II.    A tirinha valoriza a superioridade e a empatia decorrente dessa superioridade.</p><p>III.    O objetivo da tirinha é criticar o mau comportamento de crianças que buscam diversão</p><p>com ações inadequadas.</p><p>É correto o que se a�rma apenas em</p><p>I.</p><p>Pergunta 4</p><p>Leia os quadrinhos e o texto.</p><p>Bancos com divisórias e formatos desconfortáveis, pedras pontiagudas embaixo de viadutos,</p><p>grades no entorno de praças e jardins, muros com pinos metálicos, construções sem marquises</p><p>ou com gotejamento de água programado, cercas elétricas e arame farpado. Os elementos e</p><p>materiais utilizados para afastar pessoas dos espaços públicos são muitos e acabam</p><p>in�uenciando a maneira como os indivíduos convivem e vivenciam os municípios. A arquitetura</p><p>hostil, termo que abrange todas as barreiras e desenhos urbanos que parecem dizer “não se</p><p>sinta em casa” — como de�ne a repórter Winnie Hu, do The New York Times —, é parte da</p><p>realidade da maioria das cidades pelo mundo e vem despertando debates sobre o impacto</p><p>dessas ações, principalmente por meio das redes sociais.</p><p>A professora de antropologia do Centro de Graduação da Universidade da Cidade de Nova York,</p><p>Setha Low, a�rmou em entrevista para a Reuters que o risco que se corre com esse tipo de</p><p>medida é mudar a natureza dos ambientes públicos de “inclusivos para exclusivos”.</p><p>Já o fotógrafo alemão Julius-Christian Schreiner ressaltou à reportagem que o aumento de locais</p><p>públicos administrados pela iniciativa privada acentuou o problema, deixando pouca área para</p><p>as pessoas se “recostarem, vagarem ou socializarem sem a pressão de comprar algo”. Schreiner</p><p>é o idealizador do trabalho “Agentes Silenciosos” — uma série de imagens sobre arquitetura</p><p>hostil realizada em lugares como Londres, Paris, Hamburgo, Berlim e Nova York.</p><p>Para o fotógrafo, nos municípios, os cidadãos são mais vistos como clientes. “Se você é um bom</p><p>consumidor, pode usar a infraestrutura. Mas, se não for, não deveria estar nesse espaço”,</p><p>declarou à Reuters. Ao mesmo tempo em que crescem os exemplos dessas iniciativas que barram</p><p>a permanência por mais tempo de pessoas consideradas “indesejadas” — e aqui entram</p><p>0 em 0,5 pontos</p><p>09/05/2023, 15:38 Revisar envio do teste: PSA 2023/1 – PSA 6937-00</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_94269695_1&course_id=_28560_1&content_id=_3414806_1&retur… 4/25</p><p>Resposta Selecionada: c.</p><p>I. Os quadrinhos revelam que as ações relacionadas à arquitetura</p><p>hostil são planejadas, ideia também a�rmada no texto.</p><p>II. Segundo o texto, o uso de determinados espaços vincula-se mais</p><p>ao conceito de consumidor do que ao de cidadão.</p><p>III. A administração dos espaços públicos por empresas privadas, de</p><p>acordo com o texto, é uma solução para que eles se tornem mais</p><p>inclusivos.</p><p>também os skatistas e sua circulação pelos centros urbanos —, a matéria cita grupos em</p><p>diferentes localidades que estão se mobilizando para chamar a atenção para o assunto e tentar</p><p>amenizar os seus re�exos.</p><p>Disponível em . Acesso em 14 dez. 2022 (com adaptações).</p><p>Com base na leitura, avalie as a�rmativas.</p><p>É correto o que se a�rma em</p><p>II e III, apenas.</p><p>Pergunta 5</p><p>Leia o texto.</p><p>Não vacinados representam 75% das mortes por covid-19, diz estudo brasileiro</p><p>Vacinação protegeu todas as faixas etárias de hospitalizações e mortes, inclusive indivíduos com</p><p>mais de 80 anos</p><p>Publicado em 04/03/2022</p><p>Uma pesquisa conduzida em Londrina, no Paraná, mostrou que 75% das mortes por covid-19</p><p>registradas nos primeiros dez meses de 2021 ocorreram em indivíduos que não foram</p><p>imunizados contra a doença. Entre os idosos, o índice de morte foi quase três vezes maior entre</p><p>os não vacinados do que entre os imunizados. Entre pessoas com menos de 60 anos, o número</p><p>de mortes de não vacinados foi 83 vezes maior do que nos imunizados. O estudo foi conduzido</p><p>pela Universidade Estadual de Londrina, pela Secretaria Municipal de Saúde de Londrina, pela</p><p>Universidade Federal de São Carlos e pela Faculdade de Medicina Albert Einstein dos EUA.</p><p>Foram incluídos no estudo dados de 59.853 casos con�rmados de covid-19 e 1.687 mortes pela</p><p>doença, reportados entre janeiro e outubro de 2021. Dos óbitos registrados, 1.269 foram de</p><p>indivíduos não vacinados. Já entre os casos con�rmados, 48.217 foram de pessoas que não</p><p>tomaram a vacina, 7.207 de indivíduos parcialmente imunizados e 4.429 de pessoas com</p><p>esquema vacinal completo. Dos vacinados que foram infectados, 54% tinham mais de 60 anos.</p><p>Os cientistas analisaram as taxas de letalidade (proporção entre o número de mortes e o</p><p>número de casos) em três modelos: de acordo com a idade dos participantes, com o status de</p><p>vacinação e segundo a relação de ambas as características (idade e vacinação). No primeiro</p><p>modelo, quanto mais velhos os indivíduos, maior a letalidade observada. A segunda análise</p><p>mostrou que os vacinados apresentam uma taxa de letalidade 40,4% menor do que os não</p><p>vacinados.</p><p>0 em</p><p>0,5 pontos</p><p>09/05/2023, 15:38 Revisar envio do teste: PSA 2023/1 – PSA 6937-00</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_94269695_1&course_id=_28560_1&content_id=_3414806_1&retur… 5/25</p><p>Resposta Selecionada: e.</p><p>Já o terceiro modelo con�rmou que a vacinação reduziu as mortes em todas as faixas etárias.</p><p>"Nossos achados reforçam que a vacinação é uma medida de saúde pública essencial para</p><p>reduzir os índices de fatalidade por covid-19 em todas as faixas etárias", a�rmam os autores do</p><p>artigo.</p><p>Os resultados da pesquisa corroboram os de outros trabalhos já publicados, como um estudo</p><p>observacional com dados de 90 países que mostrou que, a cada aumento de 10% na cobertura</p><p>vacinal, a mortalidade reduz 7,6%.</p><p>Disponível em . Acesso em 13 fev. 2023 (com adaptações).</p><p>Com base na leitura, avalie as a�rmativas.</p><p>I.    A pesquisa indicou que a vacinação reduziu a morte e a contaminação por covid-19.</p><p>II.    Segundo os dados, 54% dos vacinados com mais de 60 anos foram infectados, mas,</p><p>entre os imunizados, a taxa de letalidade foi 40,4% menor do que a observada entre os não</p><p>vacinados.</p><p>III.    A pesquisa mostrou que 75% dos não vacinados morreram devido à covid-19.</p><p>É correto o que se a�rma em</p><p>I, II e III.</p><p>Pergunta 6</p><p>Leia a charge e o texto.</p><p>Pobreza e extrema pobreza batem recorde no Brasil em 2021, diz IBGE</p><p>O equivalente a 29,4% da população brasileira estava na pobreza no ano passado; ponta</p><p>extrema alcança 8,4% da população</p><p>Reuters – 02/12/2022</p><p>A pobreza e a extrema pobreza bateram recordes no Brasil em 2021, como consequência dos</p><p>efeitos negativos da pandemia de covid-19, informou nesta sexta-feira (02/12/2022) o Instituto</p><p>Brasileiro de Geogra�a e Estatística (IBGE).</p><p>A pobreza no País em 2021 alcançou 62,5 milhões de brasileiros, o equivalente a 29,4% da</p><p>população do país, enquanto 17,9 milhões de brasileiros se encontravam na extrema pobreza no</p><p>ano passado (8,4% da população).</p><p>Nos dois casos, os níveis são os mais altos da série do IBGE iniciada em 2012.</p><p>“Esse aprofundamento da pobreza e extrema pobreza tem a ver com os impactos da pandemia</p><p>0,5 em 0,5 pontos</p><p>09/05/2023, 15:38 Revisar envio do teste: PSA 2023/1 – PSA 6937-00</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_94269695_1&course_id=_28560_1&content_id=_3414806_1&retur… 6/25</p><p>Resposta Selecionada: d.</p><p>de covid-19 e seus efeitos sobre o mercado de trabalho“, disse João Hallak, gerente da pesquisa</p><p>de indicadores sociais do IBGE. “A situação dos trabalhadores no mercado de trabalho foi bem</p><p>difícil em 2021, e isso tem re�exos nos indicadores sociais”.</p><p>Disponível em . Acesso em 11 mar. 2023.</p><p>Com base na leitura, avalie as a�rmativas.</p><p>I.    A charge tem por objetivo criticar as pessoas que vivem em condição de pobreza e não</p><p>tentam mudar sua situação, conformando-se em ser meros números nas estatísticas.</p><p>II.    De acordo com o texto, em 2021, em média, 1 em cada 12 brasileiros vivia em</p><p>condições de extrema pobreza.</p><p>III.    Segundo o gerente da pesquisa de indicadores sociais do IBGE, o aprofundamento da</p><p>pobreza no Brasil em 2021 está vinculado aos impactos da covid-19 sobre o mercado de</p><p>trabalho.</p><p>É correto apenas o que se a�rma em</p><p>II e III.</p><p>Pergunta 7</p><p>Leia a tirinha e o texto.</p><p>Lei torna mais severas as penas para crimes de intolerância religiosa</p><p>Uma lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Lei Nº 14.532, de 11.01.2023)</p><p>tornou mais severas as penas para crimes de intolerância religiosa.</p><p>As religiões de matriz africana são o alvo mais frequente de quem não respeita a liberdade de</p><p>crenças. Segundo dados do Ministério dos Direitos Humanos, só em 2022 foram 1.200 ataques –</p><p>um aumento de 45% em relação a 2020.</p><p>A lei sancionada, que equipara o crime de injúria racial ao crime de racismo, também protege a</p><p>liberdade religiosa. A lei, agora, prevê pena de 2 a 5 anos para quem obstar, impedir ou</p><p>empregar violência contra quaisquer manifestações ou práticas religiosas. A pena será</p><p>aumentada de metade se o crime for cometido por duas ou mais pessoas, além de pagamento</p><p>de multa. Antes, a lei previa pena de 1 a 3 anos de reclusão.</p><p>A punição agora é a mesma prevista pelo crime de racismo, quando a ofensa discriminatória é</p><p>contra grupo ou coletividade, pela raça ou pela cor. A expectativa é de que a nova lei ajude a</p><p>punir quem comete crimes religiosos e ajude a proteger a vítima, que muitas vezes não encontra</p><p>amparo quando tenta fazer uma denúncia.</p><p>0,5 em 0,5 pontos</p><p>09/05/2023, 15:38 Revisar envio do teste: PSA 2023/1 – PSA 6937-00</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_94269695_1&course_id=_28560_1&content_id=_3414806_1&retur… 7/25</p><p>Resposta Selecionada: d.</p><p>I. Segundo o texto, cerca de 45% das vítimas da intolerância religiosa</p><p>no Brasil são adeptas de religiões de matriz africana.</p><p>II. O racismo e a intolerância religiosa são formas de preconceito, que</p><p>pode ser alimentado pelas relações sociais e pelas instituições,</p><p>como mostram os quadrinhos.</p><p>III. A expectativa em torno da lei criada é que ela busque proteger</p><p>todas as religiões com ações e gestos concretos que garantam o</p><p>direito à liberdade de crença.</p><p>Disponível em . Acesso em 26 jan. 2023.</p><p>Com base na leitura, avalie as a�rmativas.</p><p>É correto o que se a�rma apenas em</p><p>II e III.</p><p>Pergunta 8</p><p>Leia o texto.</p><p>Mas o que distingue o cinema de todos os outros meios de expressão culturais é o poder</p><p>excepcional que lhe advém do fato de a sua linguagem funcionar a partir da reprodução</p><p>fotográ�ca da realidade. Com efeito, com ele, são os próprios seres e as próprias coisas que</p><p>aparecem e falam, dirigem-se aos sentidos e falam à imaginação: a uma primeira abordagem</p><p>parece que qualquer representação (o signi�cante) coincide de forma exata e unívoca com a</p><p>informação conceptual que veicula (o signi�cado).</p><p>MARTIN, Marcel. A linguagem cinematográ�ca. Lisboa: Dinalivros, 2005, p.24.</p><p>A seguir, temos a foto de uma cena do �lme “O Poderoso Chefão” (1972). Essa obra-prima</p><p>do cinema, ganhadora de diversos Oscars, inclusive o de Melhor Filme, mostra a trajetória</p><p>de uma família ma�osa de Nova York de uma maneira que jamais havia sido vista antes. O</p><p>roteiro do diretor Francis Ford Coppola, baseado no livro homônimo do escritor ítalo-</p><p>americano Mario Puzo, apresenta o crime organizado como uma empresa capitalista</p><p>qualquer e, ao fazer isso, põe no mesmo nível os capitalistas e os ma�osos. Em vez de</p><p>apelar para os diálogos ou a atuação dos atores para evocar a onipresença do mal no</p><p>universo de crimes e assassinatos perpetrados pela má�a, o �lme emprega uma fotogra�a</p><p>contrastada em claro/escuro, predominantemente sombria. Trata-se de uma maneira</p><p>estritamente visual de trabalhar um tema, a característica essencial do cinema como</p><p>linguagem autônoma.</p><p>0,5 em 0,5 pontos</p><p>09/05/2023, 15:38 Revisar envio do teste: PSA 2023/1 – PSA 6937-00</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_94269695_1&course_id=_28560_1&content_id=_3414806_1&retur… 8/25</p><p>Resposta Selecionada: d.</p><p>Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.</p><p>I.    De acordo com o texto, o cinema é uma forma de arte exclusivamente imagética, que</p><p>independe das palavras.</p><p>PORQUE</p><p>II.    Os recursos visuais, como iluminação e fotogra�a, são importantes na construção da</p><p>mensagem cinematográ�ca.</p><p>Assinale a alternativa correta.</p><p>A primeira asserção é falsa, e a segunda é verdadeira.</p><p>Pergunta 9</p><p>Leia o texto.</p><p>Por que algumas pessoas são gênios esquecidos</p><p>Diversos fatores psicológicos contribuem para que as pessoas atinjam níveis assombrosos de</p><p>percepção e criatividade</p><p>David Robson, BBC- 04/12/2022</p><p>No �nal dos anos 1920, um jovem de classe média</p><p>conhecido como Ritty passava a maior parte</p><p>do tempo mexendo no seu "laboratório", na casa dos pais em Rockaway, Nova York, nos Estados</p><p>Unidos.</p><p>O laboratório era uma velha caixa de madeira, equipada com prateleiras que continham uma</p><p>bateria e um circuito elétrico com lâmpadas, chaves e resistores. Uma das suas invenções mais</p><p>notáveis era um alarme doméstico contra intrusos que o alertava sempre que seus pais</p><p>entrassem no seu quarto.</p><p>Ele também usava um microscópio para estudar o mundo natural e, às vezes, levava seu</p><p>conjunto de química para a rua, para fazer truques para as outras crianças.</p><p>Mas o registro escolar de Ritty no ensino fundamental era comum. Ele tinha di�culdades com</p><p>literatura e línguas estrangeiras. E, em um teste de QI quando criança, a pontuação dele teria</p><p>sido de cerca de 125, que é acima da média, mas longe do espectro dos gênios.</p><p>0 em 0,5 pontos</p><p>09/05/2023, 15:38 Revisar envio do teste: PSA 2023/1 – PSA 6937-00</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_94269695_1&course_id=_28560_1&content_id=_3414806_1&retur… 9/25</p><p>Resposta Selecionada: e.</p><p>I. Richard Feynman mostrava traços de genialidade desde a infância,</p><p>principalmente no ambiente escolar, embora seu teste de QI tenha</p><p>apresentado resultado mediano.</p><p>II. Os critérios para identi�car a genialidade são bem de�nidos e</p><p>incluem a realização de feitos excepcionais e o bom desempenho</p><p>escolar.</p><p>III. Para se tornar um físico famoso, Richard Feynman recebeu intenso</p><p>apoio da família e da escola, que lhe promoveu condições</p><p>diferenciadas de estudo.</p><p>Na adolescência, Ritty demonstrou talento para a matemática e começou a estudar sozinho com</p><p>livros elementares. No �nal do ensino médio, ele conseguiu o primeiro lugar no concurso anual</p><p>de matemática do estado.</p><p>Ritty é parte da história da Ciência. Ele tornou-se o físico Richard Feynman (1918-1988), vencedor</p><p>do Prêmio Nobel em 1965. Sua teoria da eletrodinâmica quântica revolucionou o estudo das</p><p>partículas subatômicas.</p><p>Outros cientistas consideravam o funcionamento da mente de Feynman algo impenetrável. Para</p><p>os colegas, ele parecia ter um talento quase sobrenatural, que levou o matemático polonês-</p><p>americano Mark Kac a declarar, em sua autobiogra�a, que Feynman não era apenas um gênio</p><p>comum, mas "um mágico do mais alto calibre".</p><p>A psicologia moderna pode nos ajudar a decodi�car essa magia e compreender, de forma mais</p><p>geral, o que torna uma pessoa um gênio?</p><p>A simples de�nição do termo já é uma dor de cabeça. Não existem critérios claros nem objetivos.</p><p>Mas a maior parte das de�nições identi�ca que o gênio tem realizações excepcionais em pelo</p><p>menos um domínio, com originalidade e talento que são reconhecidos por outros especialistas</p><p>na mesma disciplina e podem impulsionar muitos outros avanços.</p><p>Disponível em . Acesso em 06 dez. 2022 (com adaptações).</p><p>Com base na leitura, avalie as a�rmativas.</p><p>Assinale a alternativa correta.</p><p>Apenas a a�rmativa III é correta.</p><p>Pergunta 10</p><p>Leia o texto.</p><p>São Paulo tem início de ano mais frio desde 1965, aponta Inmet</p><p>Os primeiros dias de 2023 na cidade de São Paulo (SP) foram os mais frios para um mês de</p><p>janeiro desde 1965. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em pleno verão, a</p><p>média de temperatura máxima observada nos dez primeiros dias deste ano �cou em 23,9ºC. É o</p><p>menor valor já registrado para o período desde 1965, quando a média chegou a 23,8ºC.</p><p>De acordo com o Inmet, na capital e em grande parte do estado de São Paulo, as temperaturas</p><p>estão abaixo da média por causa da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), resultado do</p><p>encontro de ventos úmidos vindos do Atlântico, mais frios, passando pela faixa leste do estado,</p><p>0,5 em 0,5 pontos</p><p>09/05/2023, 15:38 Revisar envio do teste: PSA 2023/1 – PSA 6937-00</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_94269695_1&course_id=_28560_1&content_id=_3414806_1&ret… 10/25</p><p>Resposta Selecionada: d.</p><p>com ventos vindos da Bacia Amazônica. “Este sistema foi potencializado por águas costeiras</p><p>mais frias que o normal para a época do ano e por áreas de baixa pressão, assim ajudando a</p><p>promover dias seguidos de tempo nublado a encoberto, volumes expressivos de chuva e</p><p>temperaturas abaixo da média”, diz nota do instituto.</p><p>Historicamente, a média de temperatura máxima que costuma ser registrada nos primeiros dez</p><p>dias do mês de janeiro é em torno de 27,9ºC.</p><p>A média de temperatura mínima observada nos primeiros dez dias deste ano, estabelecida em</p><p>17,6ºC, também está abaixo da média histórica para o período, que é em torno de 18,8ºC.</p><p>Chuvas</p><p>Segundo o Inmet, o acumulado de chuvas registrado entre os dias 1º e 10 de janeiro foi de 79,8</p><p>milímetros (mm), volume que se encontra dentro da média para o período, em torno de 81mm.</p><p>Disponível em . Acesso em 17 jan. 2023.</p><p>Com base na leitura, avalie as a�rmativas.</p><p>I.    A temperatura máxima média indica a temperatura mais elevada atingida no período</p><p>em determinado local.</p><p>II.    Na cidade de São Paulo, os dez primeiros dias de janeiro de 2023 foram marcados por</p><p>temperaturas mais baixas do que a média histórica e o volume acumulado de chuva �cou</p><p>acima dos volumes registrados desde 1965.</p><p>III.    O encontro de ventos úmidos e frios vindos do Atlântico com ventos vindos da Bacia</p><p>Amazônica foi responsável pelas baixas temperaturas observadas em janeiro de 2023.</p><p>É correto o que se a�rma em</p><p>III, apenas.</p><p>Pergunta 11</p><p>Leia o texto e observe a imagem.</p><p>Os �ltros do Instagram estão mudando a nossa aparência na vida real?</p><p>Rede sociais, �ltros do Instagram e cirurgia plástica</p><p>“As redes sociais nos coagem a sempre maximizar o que é belo o tempo inteiro”, diz a</p><p>historiadora Luciana de Almeida. Se antes a beleza seguia elementos de�nidos e mais</p><p>permanentes, agora essa superexposição cobra ainda mais do nosso corpo e rosto. “O �ltro</p><p>mostra que, apesar da aparente perfeição, isso não basta. Temos sempre que tornar essa</p><p>imagem mais interessante. Não podemos mais ter o nosso próprio rosto. A sensação é de que os</p><p>�ltros do Instagram roubaram os nossos rostos“, diz Luciana, autora da tese “Os sentidos das</p><p>aparências: invenção do corpo feminino em Fortaleza (1900-1959)” e estudiosa da história da</p><p>beleza.</p><p>De acordo com o censo de 2016 da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a busca por</p><p>procedimentos estéticos não cirúrgicos aumentou 390% no país. O preenchimento labial é a</p><p>intervenção mais buscada segundo o ranking do órgão, seguido por aplicação de botox e</p><p>peeling, laser e suspensão com �os. Em 2017, um estudo da Academia Americana de Cirurgiões</p><p>Plásticos revelou que a motivação de 55% das pessoas que �zeram rinoplastias em 2017 foi o</p><p>desejo de sair melhor em sel�es. Se antes procurávamos parecer mais bonitos na vida física,</p><p>agora queremos estar bem nas fotos das redes sociais. “Estar o tempo inteiro clicando</p><p>autorretratos muda a forma como nos vemos e como nos achamos bonitos ou feios”, explica</p><p>Hilaine Yaccoub. “Queremos ser e ter na vida real aquele visual tão cuidadoso dos per�s da rede</p><p>social”.</p><p>0,5 em 0,5 pontos</p><p>09/05/2023, 15:38 Revisar envio do teste: PSA 2023/1 – PSA 6937-00</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_94269695_1&course_id=_28560_1&content_id=_3414806_1&ret… 11/25</p><p>Resposta Selecionada: b.</p><p>Ao ir ao dermatologista ou ao cirurgião plástico, é comum pacientes levarem fotos de mulheres</p><p>cujas características corporais lhe agradem e também uma foto com o �ltro que as incentivaram</p><p>a buscar a cirurgia. Os cirurgiões explicam que podem conseguir o efeito até certo ponto; o �ltro</p><p>serve de inspiração, mas é preciso alinhar as expectativas. Há riscos físicos e psicológicos na</p><p>busca por uma aparência computadorizada.</p><p>EIRAS, Natália. Os �ltros do Instagram estão mudando a nossa aparência na vida real? Revista Elle, publicado</p><p>em 25 de maio de</p><p>2020. Disponível em .</p><p>Acesso em 12 fev. 2023 (com adaptações).</p><p>Com base na leitura, avalie as a�rmativas.</p><p>I.    De acordo com os especialistas, as cirurgias plásticas realizam o sonho das mulheres</p><p>de conseguir uma aparência igual às imagens obtidas por �ltros e, assim, possibilitam a</p><p>realização de sel�es perfeitas.</p><p>II.    O dedo em riste na �gura indica a determinação social de padrões de beleza, que,</p><p>muitas vezes, levam as pessoas à busca por uma imagem considerada bonita e as fazem</p><p>modi�car os verdadeiros rostos.</p><p>III.    Não há relação entre a �gura e o texto, pois a imagem refere-se à relação da mulher</p><p>com o espelho, e não com as redes sociais.</p><p>É correto o que se a�rma apenas em</p><p>II.</p><p>Pergunta 12</p><p>Leia o texto.</p><p>O deleite e as dores da superdotação</p><p>A chama das altas habilidades, em mãos erradas ou desamparadas, pode causar um incêndio</p><p>devastador, esclarecem especialistas</p><p>Crianças com altas habilidades/superdotação (AH/SD) costumam sofrer durante toda a vida com</p><p>problemas mentais e de relacionamento, com um sentimento de não pertencimento pela falta de</p><p>diagnóstico e de atendimento de especialistas e, às vezes, com indiferença dentro das escolas.</p><p>Segundo a Organização Mundial da Saúde, 5% das crianças e dos adolescentes estão nas salas</p><p>de aula sem reconhecimento de seus potenciais, sem desfrutarem dos seus direitos garantidos</p><p>na legislação brasileira. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 traz quem é</p><p>0 em 0,5 pontos</p><p>09/05/2023, 15:38 Revisar envio do teste: PSA 2023/1 – PSA 6937-00</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_94269695_1&course_id=_28560_1&content_id=_3414806_1&ret… 12/25</p><p>esse público e qual é o direito do superdotado e sustenta que a criança com altas</p><p>habilidades/superdotação é público-alvo da educação especial.</p><p>Altas habilidades/superdotação é uma habilidade acima da média em alguma área do</p><p>conhecimento. Um dos aspectos mais marcantes da superdotação relaciona-se ao seu traço de</p><p>heterogeneidade. Assim, algumas pessoas podem destacar-se em um setor, ou podem combinar</p><p>várias áreas, explica Ângela Magda Rodrigues Virgolim, graduada e mestre em Psicologia pela</p><p>Universidade de Brasília e fundadora do “Instituto Virgolim para Altas Habilidades e</p><p>Superdotação”.</p><p>“Destituídas de assistência efetiva, essas crianças têm predisposição para o desenvolvimento de</p><p>transtornos mentais, como depressão e ansiedade; por isso, o processo de reconhecimento é</p><p>fundamental”, alerta Denise Rocha Belfort Arantes-Brero, presidente do Conselho Brasileiro para</p><p>Superdotação (ConBraSD).</p><p>O professor é capaz de identi�car a superdotação porque está todo dia em contato com o aluno</p><p>e conhece seu desempenho, estando apto a fazer uma análise comparativa. “Uma professora de</p><p>matemática é capaz de reconhecer qual aluno se destaca comparado aos seus pares etários. E</p><p>isso é possível para o professor em qualquer disciplina”, a�rma Denise Brero, que é também</p><p>especialista em educação especial para dotados e talentosos pela Universidade Federal de</p><p>Lavras (UFLA/MG) e doutora em Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem pela</p><p>Universidade Estadual Paulista em Bauru.</p><p>Crianças e adolescentes superdotados rompem com a sinergia do ambiente e se destacam,</p><p>sendo visíveis em sala de aula. Muitas vezes, são ignorados por professores que não olham, não</p><p>escutam e não são sensíveis a isso, esclarece Olzeni Ribeiro, consultora da Unesco e do Ministério</p><p>da Educação na criação de cursos na área de altas habilidades/superdotação, além de doutora</p><p>em Educação, neuropsicopedagoga clínica e institucional e especialista em altas</p><p>habilidades/superdotação.</p><p>“Quando eu peço aos pais que descrevam seus �lhos superdotados, a palavra ‘sensível’ aparece</p><p>com mais frequência. E a sensibilidade assume muitas formas: os sentimentos são facilmente</p><p>magoados, com possíveis crises de choro compulsivo. Eles ‘sentem os sentimentos’ dos outros,</p><p>respondem às críticas de forma intensa e às vezes reagem a estímulos do ambiente como luz,</p><p>ruído, texturas, poluição do ar e determinados alimentos. O perfeccionismo e a intensidade</p><p>também surgem com frequência nas descrições dos pais”, descreve Olzeni.</p><p>“O que precisa ser desmiti�cado é que a alta habilidade/superdotação não está somente</p><p>relacionada com o Quociente de Inteligência (QI). O que pesa mais é a história de vida, o que a</p><p>criança faz, seu desempenho, mais do que a pontuação do QI”, determina Denise Brero.</p><p>Segundo Denise, muitos professores têm receio do aluno superdotado. Sentem-se desa�ados.</p><p>Para a especialista, a criança superdotada questiona mais, traz novidades e se interessa por um</p><p>conteúdo mais aprofundado. Ela expressa que esses alunos enriquecem a turma e cita o médico</p><p>Joseph Salvatore Renzulli, um dos maiores especialistas na educação de superdotados: “Uma</p><p>maré crescente leva todos os navios. Mas os superdotados têm que ser olhados na sua</p><p>individualidade e receber alguma atenção especial para continuarem a �orescer, a desenvolver</p><p>os seus potenciais. Devem se sentir pertencentes e autorrealizados para que sejam produtores de</p><p>conhecimento e contribuam para o desenvolvimento da sociedade”.</p><p>Quando há diagnóstico de superdotação, pais e professores devem estar atentos se aparecerem</p><p>sintomas como desmotivação, vontade de faltar às aulas, dor de barriga e de cabeça, falta de</p><p>envolvimento e de interesse, tristeza. Ao longo da vida, em alguns momentos, o superdotado</p><p>precisará de um acompanhamento psicológico para lidar com essas questões – se aparecerem.</p><p>Essas crianças têm direito a dois tipos de estratégias especí�cas dentro da escola: o</p><p>enriquecimento curricular ou a aceleração de estudos. Cada caso é avaliado para de�nir qual</p><p>estratégia bene�ciará mais a criança. O desejo da criança deve ser respeitado, e todo o processo</p><p>deve ser acompanhado, pois se trata de uma mudança abrupta. Em muitos casos, a aceleração</p><p>de estudos (pular a série) é positiva, a criança se sente motivada.</p><p>O superdotado que vai bem na escola é chamado de superdotado acadêmico, cujo</p><p>conhecimento é devorar leituras, escrever muito bem, e a escola o adora pois ele não gera</p><p>demandas, mas é muito prejudicado porque a escola bloqueia o desenvolvimento. “Toda escola</p><p>09/05/2023, 15:38 Revisar envio do teste: PSA 2023/1 – PSA 6937-00</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_94269695_1&course_id=_28560_1&content_id=_3414806_1&ret… 13/25</p><p>Resposta</p><p>Selecionada:</p><p>c.</p><p>no Brasil estabelece um teto de aprendizagem, o que prejudica o superdotado”, aponta Olzeni</p><p>Ribeiro, autora do livro “Criatividade”, em uma perspectiva transdisciplinar: rompendo crenças,</p><p>mitos e concepções, publicado com a chancela da Unesco.</p><p>Crianças superdotadas são, por natureza, mais sensíveis. Reagem com mais força e expressão a</p><p>um ambiente no qual suas habilidades não são percebidas e suas necessidades não são</p><p>atendidas. Podem ter um comportamento social inadequado, revelando hostilidade e agressão</p><p>com relação aos outros (pais, professores, �guras de autoridade) ou se entregando a atos de</p><p>delinquência social.</p><p>“Temos um número imenso de superdotados sendo tratados com remédios que diminuem a</p><p>energia, a cognição e a intelectualidade da criança. O remédio é um freio para sua inteligência, e</p><p>sua intelectualidade é destruída”, revela Olzeni, pedagoga, há 30 anos atuando na área da</p><p>educação com altas habilidades/superdotação e outras condições especiais.</p><p>Olzeni alerta: “Se um pai e uma mãe levarem essa questão da superdotação para a escola, pelo</p><p>amor de Deus, não digam que esses pais são vaidosos. A superdotação é genética, não é</p><p>fabricada. Se não for diagnosticada e devidamente trabalhada, esse adulto precisará de terapia,</p><p>se não chegar ao suicídio”. Crianças com altas habilidades são um precioso recurso nacional que</p><p>precisa ser protegido, nutrido e desenvolvido.</p><p>Disponível em . Acesso em 2 fev.</p><p>2023 (com adaptações).</p><p>Com base nas informações</p><p>do texto, é correto a�rmar que</p><p>estudar com outros superdotados é a única maneira de trabalhar</p><p>pedagogicamente com uma criança superdotada ou com altas</p><p>habilidades cognitivas.</p><p>Pergunta 13</p><p>Leia o texto e o infográ�co.</p><p>Há muitas maneiras de adquirir o estilo de vida vegano. De acordo com a Organização The</p><p>Vegan Society, do Reino Unido, o veganismo é uma �loso�a e um estilo de vida que busca</p><p>“excluir, na medida do possível e praticável, todas as formas de exploração e crueldade com</p><p>animais para alimentação, vestuário ou qualquer outro propósito”. A proposta da The Vegan</p><p>Society é promover o desenvolvimento e o uso de alternativas livres de animais para o benefício</p><p>dos seres humanos, dos seres vivos em geral e do meio ambiente.</p><p>Uma dieta predominantemente à base de plantas e com baixo teor de sal, gorduras saturadas e</p><p>açúcares adicionados é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como parte de</p><p>um estilo de vida saudável em seu documento “Dietas à base de plantas e seu impacto na saúde,</p><p>sustentabilidade e meio ambiente”, publicado em 2021.</p><p>A OMS caracteriza seis estilos distintos de dietas à base de plantas, que enfatizam alimentos</p><p>derivados de vegetais, juntamente com o consumo reduzido ou a exclusão total de produtos</p><p>derivados de animais. As dietas sugeridas são vegana, lactovegetariana, ovolactovegetariana,</p><p>ovovegetariana, peixe-vegetariana e semivegetariana.</p><p>Disponível em . Acesso em 05</p><p>jan. 2023 (com adaptações).</p><p>0,5 em 0,5 pontos</p><p>09/05/2023, 15:38 Revisar envio do teste: PSA 2023/1 – PSA 6937-00</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_94269695_1&course_id=_28560_1&content_id=_3414806_1&ret… 14/25</p><p>Resposta Selecionada: c.</p><p>Com base na leitura, avalie as a�rmativas.</p><p>I.    A recomendação da OMS por dietas à base de vegetais, como o veganismo, está</p><p>baseada em estudos que comprovam os malefícios da carne e de outros derivados</p><p>animais para a saúde humana.</p><p>II.    No período pesquisado, o veganismo no Brasil não cresceu, colocando nosso país em</p><p>último lugar na representatividade desse estilo de vida entre os países avaliados.</p><p>III.    O veganismo representa uma preocupação com a saúde e com o meio ambiente.</p><p>É correto o que se a�rma em</p><p>II e III, apenas.</p><p>Pergunta 14</p><p>Leia o texto.</p><p>América Latina deveria ser região com menos fome no mundo, diz pesquisador</p><p>Gerardo Lissardy</p><p>Por trás da sua última refeição, pode ter existido uma história de grandes interesses.</p><p>Não se trata apenas de quem proporcionou o alimento, mas de uma série de fatores que vão</p><p>desde a produção até sua chegada ao mercado.</p><p>E, em cada uma dessas etapas, pode haver interesses em jogo entre países ou corporações,</p><p>segundo Juan José Borrell, autor do livro “Geopolítica y Alimentos: el Desafío de la Seguridad</p><p>Alimentaria Frente a la Competencia Internacional por los Recursos Naturales” (“Geopolítica e</p><p>alimentos: o desa�o da segurança alimentar frente à concorrência internacional pelos recursos</p><p>naturais”, em tradução livre).</p><p>“Os alimentos são um fator de poder”, a�rma Borrell, que é professor e pesquisador de</p><p>geopolítica da Universidade de Rosário e da Universidade da Defesa Nacional, na Argentina. Ele</p><p>também foi assessor da delegação argentina no Comitê de Segurança Alimentar Mundial da FAO,</p><p>a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura.</p><p>0,5 em 0,5 pontos</p><p>09/05/2023, 15:38 Revisar envio do teste: PSA 2023/1 – PSA 6937-00</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_94269695_1&course_id=_28560_1&content_id=_3414806_1&ret… 15/25</p><p>Borrell participou do Hay Festival Cartagena, promovido na Colômbia entre 26 e 29 de janeiro de</p><p>2023. A seguir, leia os principais pontos da sua conversa com a BBC News Mundo.</p><p>BBC News Mundo: Como os alimentos se tornaram uma questão geopolítica?</p><p>Juan José Borrell Os alimentos sempre foram importantes. O ser humano estruturou sua</p><p>existência em torno da busca pelo abastecimento alimentar desde antes do Neolítico.</p><p>Mas podemos dizer que os alimentos se transformaram em assunto geopolítico depois da</p><p>Segunda Guerra Mundial, com o grande salto dado pelos Estados Unidos no cenário</p><p>internacional. No marco da doutrina da contenção, da ajuda humanitária e da criação de</p><p>organismos como a ONU, temas como a fome e a pobreza – que giram em torno da produção de</p><p>alimentos - adquiriram alcance internacional.</p><p>Vivemos nas últimas décadas um interesse renovado por uma série de fenômenos geopolíticos</p><p>que voltaram a colocar o tema do fornecimento de alimentos na agenda maior da política</p><p>internacional. Por exemplo, o crescimento das novas economias, a concorrência pelos recursos, o</p><p>aumento da população mundial ou os danos aos ecossistemas.</p><p>(...)</p><p>BBC: Qual é o objetivo dos países nisso tudo? Garantir sua própria segurança alimentar ou</p><p>ganhar in�uência político-econômica por meio dos alimentos?</p><p>Borrell: Ambas. Os alimentos são um fator de poder. Produção, sementes, patentes, insumos,</p><p>comércio, portos, frota, preços ou produtos nas gôndolas dos mercados são uma enorme fonte</p><p>de poder, capacidade de in�uência e geração de riqueza.</p><p>As grandes potências concorrem por espaços de mercado, para ganhar renda e ter maior</p><p>autonomia alimentar.</p><p>Outros países servem para extração de renda, como é o caso da Argentina. Não existe uma</p><p>política alimentar estratégica que solucione o problema do acesso da população aos alimentos.</p><p>O fato de um país dispor de um sistema de produção agrícola intensiva não garante que as</p><p>necessidades alimentares da sua população sejam automaticamente satisfeitas.</p><p>BBC: Segundo um relatório da ONU, no ano passado, o mundo retrocedeu nos seus</p><p>esforços para acabar com a fome, a insegurança alimentar e a desnutrição. Por que existe</p><p>cada vez mais fome se temos melhor tecnologia para produzir alimentos?</p><p>Borrell: Existe um grande mito: o de que, graças à tecnologia, os rendimentos aumentarão e,</p><p>consequentemente, maior quantidade de pessoas terá acesso a um maior fornecimento de</p><p>alimentos.</p><p>Ou, ao contrário, que existe fome onde faltam alimentos ou há excesso de população.</p><p>O professor indiano Amartya Sen, ganhador do prêmio Nobel de Economia, demonstrou que, em</p><p>muitas fomes históricas, havia fornecimento de alimentos, mas a população não tinha forma de</p><p>adquiri-los.</p><p>De fato, o sistema de produção intensiva não gera necessariamente alimentos. Ele gera uma</p><p>matéria-prima que também pode ser empregada, por exemplo, para alimentação de animais ou</p><p>fabricação de biocombustíveis.</p><p>A Argentina é o maior produtor de biodiesel de soja do mundo e os Estados Unidos fabricam</p><p>etanol com mais de um terço da sua colheita de milho.</p><p>BBC: Ou seja, o problema da fome não se deve necessariamente à quantidade de</p><p>alimentos disponíveis...</p><p>Borrell: Exato. Tem a ver, como demonstra a FAO, com a questão do acesso.</p><p>Mais de 85% da população mundial têm acesso aos alimentos disponíveis no mercado. Mas, se</p><p>não tenho os meios econômicos para procurá-los, meu acesso será prejudicado.</p><p>BBC: Que papel desempenha a América Latina no mapa agroalimentar global?</p><p>09/05/2023, 15:38 Revisar envio do teste: PSA 2023/1 – PSA 6937-00</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_94269695_1&course_id=_28560_1&content_id=_3414806_1&ret… 16/25</p><p>Resposta Selecionada: b.</p><p>Borrell: O que ocorre na América Latina e no Caribe representa um grande paradoxo.</p><p>Entre as regiões que eram consideradas em vias de desenvolvimento, nosso continente é o que</p><p>tem a menor quantidade de pessoas que sofrem de fome crônica. Os últimos relatórios do Banco</p><p>Mundial calculavam, em média, cerca de 55 milhões de pessoas.</p><p>Mas, atualmente, a América Latina produz alimentos para 1,3 bilhão de pessoas e tem</p><p>capacidade de produzir ainda mais.</p><p>A América Latina é um grande produtor de alimentos, mas parte da sua população não tem</p><p>acesso ao abastecimento. A América Latina é o lugar onde deveria haver menos pessoas com</p><p>fome no mundo. É talvez o continente mais rico em recursos, terras férteis,</p><p>água potável,</p><p>biodiversidade...</p><p>BBC: Então, qual é o problema?</p><p>Borrell: É a economia política, uma combinação de políticas extremamente liberais e políticas</p><p>extremamente socialistas. Ambas geraram aumento da pobreza, retrocesso dos setores de classe</p><p>média e mudanças do tipo de alimentação.</p><p>Estamos observando um fenômeno que não existia meio século atrás. As pessoas que</p><p>conseguem ter acesso ao abastecimento alimentar consomem alimentos com qualidade</p><p>nutricional mais baixa. É um fenômeno que não �ca circunscrito apenas à pobreza, mas</p><p>também atinge a classe média.</p><p>Os setores da classe média que dispõem de recursos, automóveis, boa moradia, celulares e bem-</p><p>estar sofrem de excesso de peso, obesidade mórbida ou outros problemas, devido aos maus</p><p>hábitos alimentares ou produtos industriais com baixa qualidade nutricional.</p><p>Fome no mundo</p><p>Atualmente, segundo a FAO, cerca de 828 milhões de pessoas passam fome no mundo. Esse</p><p>índice seguia praticamente inalterado desde 2015, próximo de 8% da população global. Mas,</p><p>com a pandemia de covid-19 e a guerra na Ucrânia, o número saltou nos últimos anos.</p><p>A situação é particularmente preocupante na Ásia, onde cerca de 20% da população enfrentou a</p><p>fome em 2021 (os últimos dados disponibilizados pela ONU). No mesmo período, no continente</p><p>africano, 9% da população sofria de fome, e na América Latina e Caribe, 8,6%.</p><p>No Brasil, segundo o Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia</p><p>da Covid-19, conduzido pela Rede PENSSAN e divulgado em junho passado, 33,1 milhões de</p><p>brasileiros vivem em situação de fome no país. No �m de 2020, eram 19,1 milhões.</p><p>Disponível em . Acesso em 02 fev. 2023 (com</p><p>adaptações).</p><p>Com base na leitura, avalie as a�rmativas.</p><p>I.    De acordo com Borrell, a fome no mundo é causada pela baixa produção agrícola nos</p><p>países subdesenvolvidos, especialmente na América Latina, onde, paradoxalmente, os</p><p>alimentos são um fator de poder.</p><p>II.    Segundo o professor, a tecnologia atual permite maior rendimento na produção de</p><p>alimentos, o que garantirá o �m da insegurança alimentar no mundo nos próximos anos.</p><p>III.    O Brasil é um grande produtor de alimentos, mas cerca de 33 milhões de brasileiros</p><p>vivem em situação de fome, pois não têm acesso aos alimentos.</p><p>É correto o que se a�rma em</p><p>III, apenas.</p><p>Pergunta 15 0,5 em 0,5 pontos</p><p>09/05/2023, 15:38 Revisar envio do teste: PSA 2023/1 – PSA 6937-00</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_94269695_1&course_id=_28560_1&content_id=_3414806_1&ret… 17/25</p><p>o aquecimento do mercado de trabalho, a partir da retomada das</p><p>atividades na pandemia de covid-19, e repasse da in�ação para o</p><p>aluguel;</p><p>a alta acima da média em cidades como Curitiba (PR), Florianópolis</p><p>(SC) e Goiânia (GO), que vivem um momento de valorização imobiliária.</p><p>Goiânia (GO): 32,93%</p><p>Florianópolis (SC): 30,56%</p><p>Curitiba (PR): 24,47%</p><p>Fortaleza (CE): 21,33%</p><p>Belo Horizonte (MG): 20,01%</p><p>Rio de Janeiro: 17,93%</p><p>Recife (PE): 17,07%</p><p>Salvador (BA): 16,56%</p><p>São Paulo: 14,63%</p><p>Porto Alegre (RS): 11,14%</p><p>Leia o texto.</p><p>Aluguel residencial sobe 16,55% em 2022 e tem a maior alta em 11 anos</p><p>Os dados da pesquisa foram levantados pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) e incluem os</p><p>preços de aluguel de imóveis residenciais (apenas apartamentos) em 25 cidades brasileiras com base em</p><p>anúncios na internet.</p><p>O preço médio de locação de imóveis residenciais no país subiu em 2022 quase três vezes acima</p><p>da in�ação do ano passado (5,79%), de acordo com o índice FipeZap.</p><p>O aumento acumulado de 16,55% em 2022 é o maior resultado apurado pelo índice desde 2011</p><p>(17,30%).</p><p>Segundo o economista Pedro Tenório, do DataZap+, entre os fatores que explicam a escalada de</p><p>preços, estão:</p><p>Para 2023, a expectativa é que o cenário de avanço dos preços de locação seja freado, uma vez</p><p>que a in�ação deve ser mais contida. Além disso, tanto o PIB quanto o mercado de trabalho</p><p>devem se estabilizar, o que contribui para o arrefecimento dos preços e para o crescimento do</p><p>mercado em menor ritmo, seguindo a linha da in�ação.</p><p>Veja, a seguir, as maiores altas nos aluguéis entre as capitais.</p><p>Disponível em . Acesso em 17 jan. 2023 (com adaptações).</p><p>Com base na leitura, avalie as a�rmativas.</p><p>I.    De acordo com o texto, em 2022, os aluguéis residenciais mais altos estavam em</p><p>09/05/2023, 15:38 Revisar envio do teste: PSA 2023/1 – PSA 6937-00</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_94269695_1&course_id=_28560_1&content_id=_3414806_1&ret… 18/25</p><p>Resposta Selecionada: b.</p><p>Goiânia.</p><p>II.    Em 2022, a alta dos aluguéis residenciais em São Paulo �cou abaixo da média</p><p>registrada no país.</p><p>III.    Segundo os dados, o preço do aluguel de um apartamento em Florianópolis é</p><p>aproximadamente o dobro do aluguel de um apartamento equivalente em São Paulo.</p><p>É correto o que se a�rma em</p><p>II, apenas.</p><p>Pergunta 16</p><p>Leia o texto, de autoria de Laura Mattos, e a charge.</p><p>Inteligência arti�cial ajuda aluno a escrever redação nas escolas</p><p>“A inteligência arti�cial tornou-se uma ferramenta cada vez mais importante no campo da</p><p>educação e uma das maneiras mais emocionantes de usá-la é ajudar os estudantes a melhorar</p><p>suas habilidades de escrita”.</p><p>Foi assim que a nova vedete da inteligência arti�cial, a plataforma ChatGPT, iniciou um texto de</p><p>seis parágrafos quando a “Folha” lhe enviou a seguinte solicitação: "Escreva um artigo sobre o</p><p>uso da inteligência arti�cial para estudantes aprenderem a escrever redação".</p><p>O artigo �cou pronto em 50,5 segundos. Ainda no primeiro parágrafo, o robô prosseguiu</p><p>a�rmando que as ferramentas "podem fornecer aos estudantes feedback instantâneo sobre seus</p><p>ensaios, ajudando-os a identi�car erros e a melhorar sua escrita com o tempo".</p><p>Se é realmente "emocionante", isso já é um juízo de valor feito pelo robô do ChatGPT, mas, de</p><p>fato, como o texto aponta, essa ferramenta começa a se disseminar na educação, e escolas</p><p>brasileiras, públicas e particulares, passaram a adotá-la.</p><p>Em São Paulo, a inteligência arti�cial para esse �m deverá ser introduzida nas escolas estaduais</p><p>ainda neste semestre, de acordo com o secretário de educação, Renato Feder. "Teremos um</p><p>programa que apontará instantaneamente para o aluno erros gramaticais, ortográ�cos e de</p><p>pontuação, além de explicar a regra", a�rmou o secretário à “Folha”. Posteriormente, a redação</p><p>deve ser encaminhada ao professor, e a plataforma sistematiza a sua correção fazendo ao</p><p>docente perguntas como "Qual é a aderência do texto ao tema proposto?", "Trabalha com a</p><p>argumentação?", "Usa raciocínio lógico?", "Traz uma conclusão?".</p><p>Segundo Feder, a ferramenta será desenvolvida pela Secretaria de Educação, da mesma forma</p><p>que o programa implementado nas escolas paranaenses quando ele foi secretário. O “Redação</p><p>Paraná” foi criado no primeiro ano da pandemia e é utilizado por estudantes do 6º ao 9º ano e</p><p>do ensino médio.</p><p>O Governo do Espírito Santo também aderiu a essa tecnologia, a partir de parceria com uma</p><p>startup, a Letrus.</p><p>Essa mesma tecnologia já foi utilizada em escolas públicas da Paraíba, do Pará, de São Paulo e</p><p>de Mato Grosso do Sul, por meio de projetos �nanciados por institutos sociais, e atualmente está</p><p>presente em escolas da Fundação Bradesco e em instituições voltadas à classe A de São Paulo,</p><p>como a rede Pueri Domus e as escolas do Grupo Bahema, entre as quais a Escola da Vila e a</p><p>Escola Viva. A Letrus diz ser utilizada por 180 mil estudantes no país - o custo médio programa</p><p>gira em torno de R$ 100 por aluno por ano.</p><p>Professor de língua portuguesa e fundador da empresa, Luís Junqueira admite que, por melhor</p><p>que seja, uma ferramenta de inteligência arti�cial não consegue substituir o olhar humano.</p><p>0,5 em 0,5 pontos</p><p>09/05/2023, 15:38 Revisar envio do teste: PSA 2023/1 – PSA 6937-00</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_94269695_1&course_id=_28560_1&content_id=_3414806_1&ret…</p><p>19/25</p><p>"Mas facilita o trabalho do professor e pode orientá-lo sobre que di�culdades devem ser</p><p>observadas", diz ele. "Também é importante o estímulo que o estudante tem ao receber um</p><p>feedback rápido da sua redação. No Brasil, a maioria dos estudantes não consegue ter os seus</p><p>textos lidos por professores."</p><p>A Letrus defende que a ferramenta precisa ser integrada ao currículo escolar, com treinamento</p><p>dos professores, para que saibam utilizá-la em aula, além de monitorar o desenvolvimento de</p><p>cada aluno por meio de um histórico de dados e estatísticas.</p><p>Plataformas com essa proposta, portanto, segundo ele, diferenciam-se de sites e aplicativos que</p><p>oferecem correção de redação instantânea gratuitamente (há serviços pagos, como o de escolher</p><p>um tema livre). Entre elas já se tornaram conhecidas de professores brasileiros a Glau e a</p><p>Grammarly.</p><p>Além de erros gramaticais e ortográ�cos, as ferramentas se dizem capazes de analisar, em</p><p>algum grau, a construção de frases e a �uência do texto e, também, de evitar plágios,</p><p>pesquisando outros textos online ou barrando a possibilidade de copiar e colar.</p><p>Mestre em linguística aplicada e professor do Instituto Singularidades, que forma professores e</p><p>gestores da educação, Maurício Canuto a�rma que essas ferramentas podem ser úteis, "desde</p><p>que consideradas como complementares e sempre utilizadas com a mediação do docente". "A</p><p>tecnologia pode apontar um erro de pontuação, por exemplo, e explicar a regra, mas não</p><p>garante que o aluno entenderá."</p><p>O professor dá aula de português na rede municipal de São Paulo e sugere essas ferramentas</p><p>aos seus alunos. Ele diz ser preciso cuidado para que a criatividade não seja tolhida. "Essas</p><p>ferramentas utilizam modelos de textos", diz. "Isso pode ir na contramão do que a BNCC [Base</p><p>Nacional Comum Curricular] determina, que o aprendizado busque novas linguagens, interações</p><p>e que evite fórmulas estáticas."</p><p>Ponderação semelhante faz Adriano Chan, corretor de redação de vestibulares e doutorando da</p><p>Unesp em linguística cognitiva, que lida com os modelos do pensamento algorítmico. "Na língua,</p><p>temos os usos que seguem padrões e os que não seguem, e esses casos não são identi�cados por</p><p>essas ferramentas."</p><p>Para Chan, que é proprietário de um curso de redação em São Paulo, essas ferramentas "podem</p><p>ajudar o professor a ser mais e�caz", desde que utilizadas com cautela. "Essas plataformas</p><p>trabalham com modelos de texto. Procuram as palavras no primeiro parágrafo e avaliam como</p><p>se relacionam com o restante da escrita. Isso não funciona para alunos mais criativos, para</p><p>redações mais so�sticadas."</p><p>A ponderação entre aspectos positivos e negativos, aliás, não está presente no texto do ChatGPT</p><p>feito a pedido da “Folha”, que só apontou vantagens do uso da inteligência arti�cial. A conclusão</p><p>do robô é que o uso "emocionante" da ferramenta pode transformar alunos em "escritores</p><p>competentes".</p><p>Disponível em . Acesso em 16 mar. 2023 (com adaptações).</p><p>09/05/2023, 15:38 Revisar envio do teste: PSA 2023/1 – PSA 6937-00</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_94269695_1&course_id=_28560_1&content_id=_3414806_1&ret… 20/25</p><p>Resposta Selecionada: c.</p><p>Com base na leitura, avalie as a�rmativas.</p><p>I.    De acordo com a charge e com os especialistas apresentados no texto, a ferramenta</p><p>ChatGPT substitui plenamente a �gura humana, pois sua tecnologia permite que ela</p><p>realize com e�ciência todas as tarefas.</p><p>II.    O texto escrito pela ferramenta ChatGPT, mencionado no artigo, pondera sobre os</p><p>aspectos positivos e negativos da inteligência arti�cial para os estudantes e é um</p><p>exemplo claro do potencial dessa tecnologia.</p><p>III.    Segundo o secretário de educação de São Paulo, uma ferramenta especí�ca será</p><p>utilizada nas escolas públicas e apontará aos estudantes os erros gramaticais em seus</p><p>textos.</p><p>É correto o que se a�rma em</p><p>III, apenas.</p><p>Pergunta 17</p><p>Leia o texto.</p><p>Desmatamento na Amazônia chega a quase 8 mil km2 em 2022, pior acumulado em 15</p><p>anos. Apenas em agosto, foram derrubados 1.415 km². Além disso, a degradação �orestal</p><p>causada pela extração de madeira e pelas queimadas cresceu 54 vezes.</p><p>Em 2022, o desmatamento acumulado na Amazônia já chegou a quase 8 mil km² apenas em</p><p>oito meses, sendo o maior dos últimos 15 anos. Segundo dados do Instituto do Homem e Meio</p><p>Ambiente da Amazônia (Imazon), somente em agosto foram derrubados 1.415 km² de �oresta,</p><p>uma área quatro vezes maior do que Belo Horizonte.</p><p>Outro problema foi a degradação �orestal causada pela extração de madeira e pelas</p><p>queimadas, que cresceu 54 vezes na região em relação ao mesmo mês do ano passado. A área</p><p>degradada passou de 18 km² em agosto de 2021 para 976 km² em agosto de 2022.</p><p>Além de ameaçar diretamente a vida de povos e comunidades tradicionais e causar perdas na</p><p>biodiversidade, esse aumento na destruição também afeta a camada de ozônio e contribui para</p><p>o aquecimento global em um momento de emergência climática. Por isso, neste Dia</p><p>Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio, é importante olhar para a �oresta em</p><p>pé como uma das soluções para proteger as populações das consequências desse desequilíbrio</p><p>do clima, entre elas a maior frequência e intensidade de eventos extremos como secas e</p><p>tempestades.</p><p>0,5 em 0,5 pontos</p><p>09/05/2023, 15:38 Revisar envio do teste: PSA 2023/1 – PSA 6937-00</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_94269695_1&course_id=_28560_1&content_id=_3414806_1&ret… 21/25</p><p>Resposta Selecionada: c.</p><p>“Já passamos da metade do ano e o que vem acontecendo são recorrentes recordes negativos de</p><p>devastação da Amazônia, com o aumento no desmatamento e na degradação �orestal. E</p><p>infelizmente temos visto ações insu�cientes para combater esse problema”, lamenta a</p><p>pesquisadora Bianca Santos, do Imazon.</p><p>O instituto classi�ca como desmatamento quando a vegetação foi totalmente removida, o</p><p>chamado “corte raso”, e como degradação �orestal quando parte da mata foi retirada por causa</p><p>da extração de madeira ou afetada pelo fogo. Por isso, é comum que uma área classi�cada</p><p>como degradada seja posteriormente desmatada.</p><p>Com base na leitura, avalie as a�rmativas.</p><p>I.    O desmatamento da Amazônia tem implicações sociais e ambientais, pois afeta</p><p>comunidades da região e contribui para o aquecimento global.</p><p>II.    Pelo grá�co, observa-se que a área degradada na Amazônia foi maior durante o ano de</p><p>2021 do que durante o ano de 2022.</p><p>III.    Desmatamento e degradação �orestal são termos sinônimos, que se referem à</p><p>destruição das áreas verdes.</p><p>Assinale a alternativa correta.</p><p>Apenas a a�rmativa I é correta.</p><p>Pergunta 18</p><p>Leia o texto e a charge.</p><p>Finlândia inclui disciplina de “combate à desinformação” nas escolas</p><p>Alfabetização midiática integra currículo das escolas da Finlândia desde a pré-escola até o</p><p>ensino médio e ajuda o país a ter um dos sistemas de ensino mais produtivos do mundo</p><p>Julia Possa</p><p>Nas escolas da Finlândia, aprender a identi�car notícias falsas e desinformação é tão importante</p><p>quanto ciências ou matemática. O país europeu de 5,5 milhões de habitantes incluiu a disciplina</p><p>de “alfabetização midiática” no currículo escolar desde as séries primárias.</p><p>Entre as atividades, professores pedem aos alunos que editem seus próprios vídeos e imagens –</p><p>uma forma de fazê-los perceber como é fácil manipular informações. Eles também aprendem</p><p>sobre o funcionamento dos algoritmos e como ler notícias.</p><p>Juntos, os estudantes discutem como e quando artigos foram escritos e quais são os objetivos do</p><p>autor. “Só porque é uma coisa boa ou legal, não signi�ca que seja verdadeira ou válida”,</p><p>0,5 em 0,5 pontos</p><p>09/05/2023, 15:38 Revisar envio do teste: PSA 2023/1 – PSA 6937-00</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_94269695_1&course_id=_28560_1&content_id=_3414806_1&ret…</p><p>22/25</p><p>explicou Saara Martikka, professora da cidade �nlandesa de Hameenlinna, ao jornal “New York</p><p>Times”.</p><p>Em sala de aula, Martikka começa do básico: ensina a diferença entre o que os alunos veem no</p><p>Instagram e no TikTok daquilo que está nos jornais. “Não há como entender notícias falsas ou</p><p>desinformação se antes não souberem a diferença entre mídias sociais e jornalismo”, disse.</p><p>As professoras �nlandesas contam que sentiram um claro declínio nas habilidades de</p><p>compreensão de leitura nos últimos anos. A hipótese é que os alunos passam menos tempo</p><p>sobre os livros, e mais sobre videogames e vídeos.</p><p>Nas mídias eletrônicas, a demanda do processo cognitivo é menor e os períodos de atenção</p><p>tornam-se mais curtos, o que faz com que os jovens se tornem mais vulneráveis às notícias falsas</p><p>ou não conquistem conhecimento su�ciente para identi�car informações enganosas.</p><p>Ainda que os estudantes tenham crescido com a mídia social, isso não é sinônimo de que saibam</p><p>como identi�car e se proteger da desinformação. Em 2022, um estudo da Universidade de</p><p>Northumbria, do Reino Unido, apontou que a adolescência é o momento em que os jovens estão</p><p>mais propensos a acreditar nas teorias da conspiração.</p><p>Fórmula do sucesso</p><p>Os esforços das escolas da Finlândia têm dado resultados. O país �cou em primeiro lugar em</p><p>resiliência contra a desinformação entre as 41 nações da Europa. Com um dos melhores</p><p>sistemas educacionais do mundo, a Finlândia se destaca pelo quinto ano consecutivo na</p><p>pesquisa da organização Open Society.</p><p>O levantamento mostra que, depois dos �nlandeses, os países mais resilientes contra a</p><p>desinformação foram Noruega, Dinamarca, Estônia, Irlanda e Suécia. No �nal da lista estão</p><p>Geórgia, Macedônia do Norte, Kosovo, Bósnia e Herzegovina e Albânia.</p><p>Na prática, a Finlândia tem um contexto que facilita a aplicação de um programa</p><p>institucionalizado contra a desinformação. Por lá, o sistema de ensino público e professores são</p><p>respeitados, há con�ança no governo e a faculdade é 100% gratuita.</p><p>Além disso, só pessoas que moram por lá falam o �nlandês, o que facilita a identi�cação de</p><p>artigos falsos. Também �ca fácil distinguir o conteúdo escrito por falantes não nativos por causa</p><p>de possíveis erros gramaticais e de sintaxe.</p><p>Disponível em . Acesso em 10 jan. 2023.</p><p>Com base na leitura, avalie as a�rmativas.</p><p>I.    O texto e a charge apontam as redes sociais como meios utilizados para a proliferação</p><p>de fake news.</p><p>II.    Os professores �nlandeses incentivam os estudantes a produzirem e a divulgarem, nas</p><p>redes sociais, vídeos falsos para que eles compreendam todo o processo de geração de</p><p>informação.</p><p>III.    De acordo com o texto, é importante que os estudantes saibam diferenciar notícias</p><p>produzidas por jornalistas daquelas divulgadas por outras fontes.</p><p>IV.    Segundo o texto, devido à sintaxe da língua �nlandesa, não é possível produzir fake</p><p>09/05/2023, 15:38 Revisar envio do teste: PSA 2023/1 – PSA 6937-00</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_94269695_1&course_id=_28560_1&content_id=_3414806_1&ret… 23/25</p><p>Resposta Selecionada: e.</p><p>news no idioma.</p><p>É correto o que se a�rma apenas em</p><p>I e III.</p><p>Pergunta 19</p><p>Leia o texto.</p><p>Per�l de imóveis ociosos no centro de São Paulo revela manutenção da herança mercantil</p><p>brasileira</p><p>Estudo mostra que muitas das construções abandonadas estão em posse de gerações de</p><p>herdeiros, que veem o imóvel como problema ou têm expectativas irreais sobre o mercado; do</p><p>outro lado, estão numerosas famílias vivendo em habitações precárias na periferia</p><p>Camilla Almeida - 06/03/2023</p><p>Uma construção ociosa é aquela que está desocupada, inativa ou subutilizada, sem cumprir sua</p><p>função social. A Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (Smule) de São Paulo estima</p><p>que 881 imóveis estejam nesta condição apenas no distrito da Sé. Ana Gabriela Akaishi, doutora</p><p>pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, analisou os per�s dos donos de</p><p>imóveis ociosos e explicou os entraves colocados por esses proprietários para a comercialização,</p><p>com destaque para herdeiros e instituições religiosas.</p><p>O estudo revelou que 74% dos analisados são herdeiros rentistas e instituições religiosas,</p><p>denominados pela urbanista como “o arcaico setor proprietário rentista imobiliário”. “Esses</p><p>proprietários carregam raízes históricas e geracionais vinculadas a capitais familiares antigos de</p><p>caráter mercantil, que aplicavam inicialmente em prédios de aluguel no momento em que o</p><p>centro de São Paulo estava em um boom no processo de verticalização”, explica a pesquisadora.</p><p>Para chegar a estes dados, a pesquisadora veri�cou os per�s dos 50 donos dos imóveis de maior</p><p>valor venal da área – número que estima o preço do bem, obtido por meio de uma avaliação</p><p>pela prefeitura. Por meio de entrevistas com agentes imobiliários, associações bene�centes</p><p>religiosas e com integrantes do mercado imobiliário em geral, Ana Gabriela Akaishi conseguiu</p><p>traçar a genealogia econômica, política e social desses proprietários. Ela também realizou um</p><p>levantamento em bases de dados e acervos históricos da Prefeitura de São Paulo por intermédio</p><p>da plataforma GeoSampa.</p><p>Contraste</p><p>Foi o contraste entre a carência populacional por habitação na cidade e a grande quantidade de</p><p>imóveis ociosos que a instigou a pesquisar o tema. São Paulo conta com um enorme dé�cit</p><p>habitacional, que pode chegar a 450 mil famílias a serem realocadas. “Temos quase 3 milhões de</p><p>pessoas vivendo em aglomerados como favelas, loteamentos precários e moradias irregulares,</p><p>principalmente nas periferias. E essas pessoas têm que se deslocar diariamente por horas até o</p><p>seu local de trabalho, que geralmente é nas áreas centrais”.</p><p>Enquanto isso, no centro, estão prédios fechados e em ruínas, terrenos baldios e construções</p><p>abandonadas sendo usados como estacionamentos rotativos. “Em todos esses casos temos a</p><p>subutilização da terra urbana num dos lugares com a melhor estrutura na cidade”, pontua a</p><p>pesquisadora ao “Jornal da USP”.</p><p>Historicamente, a área central de São Paulo era considerada um centro comercial e cultural</p><p>desde a fundação da cidade, sendo predominantemente ocupada pela classe dominante.</p><p>Grandes empresas e corporações mantinham suas sedes na região, com arranha-céus e prédios</p><p>que chamavam atenção de quem passava por lá. Lojas e casarões de barões do café também se</p><p>destacavam junto a obras arquitetônicas grandiosas, como o Teatro Municipal. Contudo, com a</p><p>0,5 em 0,5 pontos</p><p>09/05/2023, 15:38 Revisar envio do teste: PSA 2023/1 – PSA 6937-00</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_94269695_1&course_id=_28560_1&content_id=_3414806_1&ret… 24/25</p><p>Resposta Selecionada: b.</p><p>mudança do centro comercial para outros bairros da cidade na década de 1960, a área passou</p><p>por um grave e acelerado processo de decadência e deterioração, com aumento da especulação</p><p>imobiliária.</p><p>Com base na leitura, avalie as a�rmativas.</p><p>I.    O texto evidencia o contraste entre a carência de moradia digna para cerca de 3 milhões</p><p>de pessoas na cidade de São Paulo e a existência de imóveis ociosos na área central.</p><p>II.    Até a década de 1960, o centro de São Paulo era uma área nobre, ocupada pela elite</p><p>paulistana.</p><p>III.    Atualmente, 74% dos imóveis do centro da cidade de São Paulo são ociosos e</p><p>pertencem a herdeiros e a instituições religiosas.</p><p>É correto o que se a�rma em</p><p>I e II, apenas.</p><p>Pergunta 20</p><p>Leia o texto.</p><p>Garimpo ilegal na Terra Yanomami cresceu 54% em 2022, aponta Hutukara</p><p>O garimpo ilegal cresceu 54% em 2022 e devastou novos 1.782 hectares da Terra Indígena</p><p>Yanomami (TIY), conforme levantamento feito por imagens de satélite. O monitoramento da</p><p>Hutukara Associação Yanomami (HAY) aponta crescimento acumulado de 309% do</p><p>desmatamento associado ao garimpo entre outubro de 2018 e dezembro de 2022. Nesse</p><p>período, foram mais 3.817 hectares destruídos</p><p>na maior terra indígena do país, atingindo um</p><p>total de 5.053 hectares. Quando os indígenas começaram a monitorar os efeitos do garimpo, em</p><p>outubro de 2018, havia 1.236 hectares devastados. Em 2021, o desmatamento chegou a 3.272</p><p>hectares, conforme apontou o relatório “Yanomami Sob Ataque: garimpo na Terra Indígena</p><p>Yanomami” e propostas para combatê-lo. O “Sistema de Monitoramento do Garimpo Ilegal na</p><p>TIY” é feito com imagens da “Constelação Planet”, rede de satélites de alta resolução espacial</p><p>capazes de detectar com precisão e mais frequência de vigilância áreas muitas vezes não</p><p>capturadas por outros satélites. Com o monitoramento manual, as atualizações são registradas</p><p>duas vezes por mês. As maiores concentrações de destruição estão nos rios Uraricoera, ao Norte</p><p>da Terra Indígena Yanomami, e Mucajaí, região central. A região de Waikás, no Uraricoera,</p><p>concentra 40% do impacto, com cerca de 2 mil hectares devastados. Enquanto isso, o Rio Couto</p><p>0,5 em 0,5 pontos</p><p>09/05/2023, 15:38 Revisar envio do teste: PSA 2023/1 – PSA 6937-00</p><p>https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_94269695_1&course_id=_28560_1&content_id=_3414806_1&ret… 25/25</p><p>Terça-feira, 9 de Maio de 2023 15h38min20s GMT-03:00</p><p>Resposta Selecionada: e.</p><p>Magalhães, a�uente do Mucajaí, sofre 20% do impacto, com cerca de mil hectares. A terceira</p><p>região mais afetada é a de Homoxi, na cabeceira do Mucajaí, com 15% da devastação, o que</p><p>corresponde a cerca de 760 hectares. “Os impactos do garimpo vão além do observados pelo</p><p>satélite, que  são focados no desmatamento. Eles também afetam as disseminações de doenças,</p><p>deterioração no quadro de saúde das comunidades, produção de con�itos intercomunitários,</p><p>aumento de casos de violência e diminuição da qualidade de água da população com destruição</p><p>dos corpos hídricos. Tudo isso somado compromete a capacidade de viver nas comunidades”,</p><p>explicou o geógrafo Estêvão Ben�ca, assessor do Instituto Socioambiental (ISA). Ainda segundo</p><p>Ben�ca, a mobilidade dos garimpeiros de uma área para outra é um fator que resulta na</p><p>proliferação de doenças. Os invasores chegam a levar novas cepas de malária de uma região</p><p>para outra, por exemplo. De acordo com o Sivep Malária, sistema de monitoramento do</p><p>Ministério da Saúde, entre 2020 e 2021, mais de 40 mil casos de malária foram registrados na</p><p>Terra Indígena Yanomami. Em 2021, foram 21.883, o maior registro desde 2003. A explosão dos</p><p>casos da doença no território indígena coincide com o aumento da área devastada pelo</p><p>garimpo. O monitoramento do Mapbiomas, que utiliza o satélite Landsat, mostra saltos</p><p>sucessivos no desmatamento pelo garimpo desde 2016.</p><p>Com base na leitura, avalie as a�rmativas.</p><p>I.    O avanço do garimpo na região das terras indígenas Yanomami e o número de casos de</p><p>malária estão inversamente relacionados desde 2016.</p><p>II.    A taxa de crescimento dos casos de malária foi maior no período de 2019 a 2020.</p><p>III.    As consequências do garimpo ilegal nas terras indígenas incluem a disseminação de</p><p>doenças e a destruição ambiental.</p><p>Assinale a alternativa correta.</p><p>Apenas a a�rmativa III é correta.</p><p>← OK</p>

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