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Vacinação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo 
Vacinação 
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Vacinação 
1. Introdução 
 
As recomendações das práticas de imunizações devem ser baseadas em 
evidências científicas. Os calendários de vacinação devem ser consultados 
constantemente, uma vez que sofrem frequentes modificações, como inclusão de novas 
vacinas ou alteração nos esquemas preconizados. São fontes para informações dos 
calendários de vacinação no Brasil: Programa Nacional de Imunizações (PNI) do 
Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Associação Brasileira de 
Imunizações (SBIm), em anexos. 
Ao se indicar um imunobiológico, devem-se conhecer suas características 
principais, como: natureza do antígeno imunizante; presença de adjuvantes; via de 
administração; principal método de produção e o risco de eventos adversos. 
Orientações gerais: 
• Em vacinação, não se deve perder a oportunidade; 
• Em geral, vacina aplicada não necessita ser refeita, desde que documentada, mesmo 
que se tenha ultrapassado os prazos indicados para as doses subsequentes. Reinicia-
se o esquema a partir da interrupção; 
• Em caso de documentação perdida e não houver possibilidade de recuperação da 
informação, deve-se reiniciar todo o esquema de vacinação, adaptando-o de acordo 
com a idade e respeitando-se os intervalos e as vacinas recomendadas. 
Contraindicações gerais: 
• As vacinas de vírus vivos atenuados ou de bactérias vivas atenuadas não devem ser 
administradas nas condições a seguir, salvo sob orientação médica documentada: 
o Imunodeficiências congênitas ou adquiridas; 
o Neoplasias malignas; 
o Gestantes (exceto em situação de alto risco para algumas doenças, como 
febre amarela, poliomielite, sarampo); 
o Uso de corticosteroides em altas doses (equivalente a 2 mg/kg/dia ou ≥ 20 
mg/dia de prednisona em crianças), por período superior a 15 dias; 
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Vacinação 
o Terapia imunossupressora (radioterapia, quimioterapia, uso de 
imunossupressores). 
• A vacinação deve ser adiada temporariamente nas seguintes situações: 
o Episódios agudos de doenças com febre (principalmente para evitar 
confusão entre os eventos adversos de algumas vacinas e a evolução clínica 
da doença); 
o Até 30 dias após o término de corticoterapia em dose imunossupressora; 
o Até 90 dias após o uso de outros medicamentos ou tratamentos que 
provoquem imunossupressão; 
o Até no mínimo 3 meses (variação de acordo com a vacina de 3 a 12 meses) 
após transplante de células-tronco hematopoiéticas (medula óssea) para 
vacinas com microrganismos não vivos e 2 anos para vacinas com 
microrganismos vivos; 
o De 3 a 11 meses após transfusão de plasma fresco ou imunoglobulinas, para 
vacinas com vírus vivos, em razão da possibilidade de neutralização do 
antígeno vacinal por anticorpos presentes nesses produtos. 
 
2. Bases imunológicas 
 
Os seres humanos estão constantemente expostos a agentes infecciosos, como 
parasitas, bactérias, vírus e fungos. Então, para se defender desses agentes, o sistema 
imune atua de duas maneiras: 
• Resposta natural, inata ou inespecífica: reação rápida (de minutos a horas), como, 
por exemplo, a fagocitose e outros mecanismos que já estão presentes no organismo 
antes da infecção. Não necessita de estímulos prévios e não tem período de latência. 
É a linha de frente da defesa do nosso organismo e, na maioria das vezes, é suficiente 
para defender o organismo. No entanto, quando isso não ocorre, entram em cena 
os componentes da imunidade específica. 
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Vacinação 
• Resposta adquirida, adaptativa ou específica: resposta imune específica, 
desenvolvida mais lentamente (dias a semanas), como, por exemplo, a produção de 
anticorpos específicos para o sarampo. Inicia-se quando os agentes infecciosos são 
reconhecidos nos órgãos linfoides pelos linfócitos T e B. Os linfócitos B iniciam a 
produção de anticorpos específicos (imunidade humoral) contra o antígeno. Já os 
linfócitos T viabilizam a produção de células de memória (imunidade celular). 
o Resposta primária: Inicialmente, há um período indutivo, que corresponde à 
procura do linfócito específico. Após o reconhecimento do linfócito B 
específico, inicia-se a produção de anticorpos (imunoglobulinas). 
o Resposta secundária: produção das imunoglobulinas específicas todas as 
vezes em que o organismo entrar em contato com esse agente etiológico. Tal 
resposta é mais rápida, uma vez que não há período indutivo, pois na 
resposta primária ocorreu a estimulação dos linfócitos T de memória. 
É importante que o antígeno vacinal seja aplicado o mais precocemente possível, 
antes que a pessoa entre em contato com o agente infeccioso. A vacina aplicada irá 
estimular a produção de anticorpos específicos e a produção de células de memória 
(resposta primária). Tais células permitirão a rápida produção de anticorpos específicos 
no momento da exposição ao agente causador da doença (resposta secundária). Assim, 
na reexposição, a resposta será mais rápida e mais potente, prevenindo a doença. A 
resposta imune que se deseja por intermédio da vacinação é semelhante à resposta que 
ocorre quando há o contato com o microorganismo selvagem. 
A imunidade específica pode ser adquirida de modo ativo ou passivo: 
• Imunidade ativa: obtida pela estimulação da resposta imunológica com a produção 
de anticorpos específicos. A infecção natural (com ou sem sintomas) confere 
imunidade ativa, natural e é duradoura, pois há estimulação das células de memória. 
A imunidade ativa, adquirida de modo artificial, é obtida pela administração de 
vacinas. 
• Imunidade passiva: é imediata, mas transitória. Não há o reconhecimento do 
antígeno e, portanto, não ocorre a ativação de célula de memória. Algumas semanas 
depois, o nível de anticorpos começa a diminuir. É conferida por: passagem de 
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anticorpos maternos por via transplacentária, por intermédio da amamentação pelo 
colostro e pelo leite materno (imunidade passiva natural); e administração 
parenteral de soro heterólogo/homólogo ou de imunoglobulina de origem humana 
(imunidade passiva artificial). 
3. Vacinas 
Vacina BCG (Bacillus de Calmette-Guérin): 
• Constituição: bacilos vivos, atenuados e liofilizados de cepa de Mycobacterium bovis, 
subcepa Moreau-Rio de Janeiro. 
• Via: intradérmica (ID). 
• Esquema vacinal: dose única, a partir do nascimento, o mais precocemente possível. 
Recomendação de 2ª dose: para comunicantes domiciliares de hanseníase, 
independente da forma clínica (com intervalo mínimo de 6 meses após a 1ª dose). 
• Evolução da lesão vacinal: 6 a 12 semanas, podendo ir até 24 semanas. 
Eventualmente, há recorrência. Ocorre enfartamento ganglionar único ou múltiplo 
(axilar, supra ou infraclavicular direito) em 10% dos vacinados em torno da 3ª a 6ª 
semana, que involui espontaneamente após 2 a 3 meses. 
• Contraindicações: 
o Relativas (temporárias): recém-nascidos com pesoidade e 3ª 
dose aos 6 meses). PNI: dose ao nascer e continuação do esquema com a vacina 
penta (difteria, tétano, pertussis, hepatite B recombinante e Haemophilus 
influenzae b conjugada) aos 2, 4 e 6 meses e, nesta situação, o esquema corresponde 
a 4 doses. Aqueles que forem vacinados em clínicas privadas podem manter o 
esquema de 3 doses. Crianças com peso de nascimento ≤ 2.000 g ou idade 
gestacionale 2ª dose aos 15 meses, preferencialmente com a tetra viral. PNI: 1 dose de tríplice 
viral aos 12 meses e 1 dose de tetra viral aos 15 meses. Em situações de risco, 
crianças imunocompetentes de 6 a 12 meses podem se vacinar, mas essa dose não 
é considerada como válida. 
• Contraindicações: uso de sangue e derivados ou imunoglobulina anterior ou nos 15 
dias seguintes à aplicação da vacina, gravidez, reação anafilática à neomicina e 
gelatina, doenças imunossupressoras, corticoterapia em altas doses ou 
imunossupressores, imunodeficiência (exceto crianças infectadas pelo HIV 
assintomáticas e com percentual de linfócitos T CD4+ > 15%) e alergia a ovo. 
Vacina febre amarela 
• Constituição: vírus vivo e atenuado. 
• Via: subcutânea (SC). 
• Esquema vacinal: dose única indicada para residentes ou viajantes para as áreas com 
recomendação da vacina pelo menos 10 dias antes da viagem a partir de 9 meses de 
idade. Em situações excepcionais, como surtos, pode ser administrada aos 6 meses. 
Não deve ser administrada no mesmo dia que a tríplice ou tetra viral, em razão do 
risco de interferência e diminuição da imunogenicidade. 
• Contraindicações: imunodeficiências congênitas ou adquiridas, situações que levem 
a imunossupressão, reações anafiláticas a ovo e gravidez. 
Vacina hepatite A 
• Constituição: vírus inativado. 
• Via: intramuscular (IM). 
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Vacinação 
• Esquema vacinal: Recomenda-se 2 doses com intervalo de 6 meses entre elas. PNI: 
dose única aos 15 meses (pode ser aplicada entre 15 e 23 meses). 
• Contraindicações: hipersensibilidade aos componentes da vacina. 
Vacina Influenza 
• Constituição: vírus inativados e fragmentados (tipo split). 
• Via: intramuscular (IM). 
• Esquema vacinal: indicada para todas as crianças a partir dos 6 meses de idade. 
Crianças que iniciam com idade inferior a 9 anos: 2 doses, com intervalo de 1 mês, 
apenas na 1ª vez em que for administrada a vacina, nos anos subsequentes em dose 
única. Crianças que iniciam com idade superior a 9 anos: 1 dose. A vacina deve ser 
feita anualmente antes do período de maior prevalência de gripe. O MS disponibiliza 
a vacina anualmente durante campanha para crianças entre 6 meses e 5 anos de 
idade. Após 5 anos de idade, o MS disponibiliza apenas para grupos de risco. A SBP 
orienta que crianças com mais de 5 anos também podem ser vacinados, sempre que 
possível com as vacinas quadrivalentes, pelo maior espectro de proteção. 
• Contraindicações: reações anafiláticas aos componentes da vacina, incluindo 
proteínas do ovo. 
Vacina papilomavírus humano (HPV) 
• Constituição: partículas semelhantes ao vírus HPV (virus-like particle VLP) inativadas. 
• Via: intramuscular (IM). 
• Esquema vacinal: a vacina com os VLP dos tipos 16 e 18 está indicada para meninas 
maiores de 9 anos, adolescentes e mulheres em 3 doses (2ª dose após 1 mês da 1ª 
e 3ª dose após 6 meses da 1ª). A vacina com os VLP dos tipos 6, 11, 16 e 18 está 
indicada para mulheres de 9 a 45 anos e homens de 9 a 26 anos em 3 doses (2ª após 
2 meses da 1ª e 3ª após 6 meses da 1ª). PNI: vacina quadrivalente em 2 doses (0 e 6 
meses) para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos e para meninas e 
mulheres infectadas pelo HIV entre 9 e 26 anos em 3 doses (0, 2 e 6 meses). 
• Contraindicações: hipersensibilidade aos componentes da vacina, gestantes. 
 
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Agente imunizante Vacinas 
Bactéria viva atenuada BCG 
Vírus vivo atenuado 
Poliomielite oral (VOP) 
Tríplice viral (sarampo, caxumba, 
rubéola) 
Tetra viral (sarampo, caxumba, 
rubéola e varicela) 
Varicela 
Rotavírus 
Febre amarela 
Vírus inativado 
Poliomielite inativada (VIP) 
Influenza 
Hepatite A 
Hepatite B 
Papilomavírus humano (HPV) 
Bactéria inteira inativada ou componentes 
bacterianos inativados 
Difteria e tétano (DT, dT) 
Pertussis de células inteiras (P) 
Pertussis acelular (Pa, pa) 
Haemophilus influenzae tipo b 
conjugada (Hib) 
Pneumocócica conjugada 
Pneumocócica polissacarídica 
Meningococo C conjugada 
Meningococo ACWY conjugada 
Meningococo B recombinante 
Tabela 1: Agentes imunizantes 
Fonte: Adaptado de Sociedade Brasileira de Pediatria, 2017 
 
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Referências bibliográficas 
 
1. Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 4. ed. Barueri, SP: 
Manole, 2017. 
 
2. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de 
Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Normas e Procedimentos 
para Vacinação. – Brasília, 2014. 
 
3. CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO SBIm CRIANÇA. Recomendações da Sociedade 
Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2018/2019. Disponível em: 
https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-crianca.pdf 
 
4. Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de Imunizações e 
Departamento de Infectologia. Calendário de Vacinação da SBP 2018. 
Disponível em: http://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/21273e-
DocCient-Calendario_Vacinacao_2018-final2.pdf 
 
5. Ministério da Saúde. Calendário Nacional de Vacinação 2018. 
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/julho/11/Calendario-
de-Vacinacao-2018.pdf 
 
Anexos 
 
Calendário Nacional de Vacinação 2018: Programa Nacional de Imunização 
Disponível em: 
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/julho/11/Calendario-de-
Vacinacao-2018.pdf 
 
 
 
 
https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-crianca.pdf
http://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/21273e-DocCient-Calendario_Vacinacao_2018-final2.pdf
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http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/julho/11/Calendario-de-Vacinacao-2018.pdf
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