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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
Pedagogia
GRUPO
O Currículo Escolar Formação 
e Diversidade Cultural
LOCAL
2012
GRUPO
O Currículo Escolar Formação 
e Diversidade Cultural
Trabalho apresentado ao Curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Póliticas e Gestão dos Espaços Educativos, Currículo,Conhecimento e Cultura; Metodologia da Pesquisa Científica, Tecnologias da Educação.
Prof. Josilaine B Ricci Nascimento; Melina Klaus, Okçana Battini; Edilaine Vagula.
LOCAL
2012
Sumário
1 Introdução......................................................................................................................4
2 Desenvolvimento.........................................................................................................5
2.1 . CONCLUSÂO..................................................................................................................6
3. Referências.....................................................................................................................7
 Resumo
O objetivo estimado neste trabalho, intitulado “O currículo Escolar Formação e Diversidade Cultural”, Nos faz refletir sobre a responsabilidade e o que ela vem provocando no meio educacional, além de abordar a nova função da escola e seus professores a frente aos desafios da sociedade moderna. Faz, ainda, uma reflexão sobre o papel da escola atualidade, dando ênfase a novos saberes. A partir dos seus pressupostos, pode-se afirmar que uma mudança curricular,considerando saberes e fazeres existentes na exterioridade da escola irá proporcionar seu novo papel, aquele que oportunizará respostas concretas e novos caminhos para todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem.
Introdução
 Buscar uma educação de qualidade, uma escola para todos, tem sido um dos grandes desafios encontrados por todos aqueles que trabalham com a formação dos profissionais da educação. Novas perspectivas começam a ser discutidas para que possamos construir uma escola de qualidade comprometida com a cidadania. Onde haja a interação completa dos professores juntamente com seus alunos.
 Hoje nosso país está inserido num mundo globalizado, juntamente com o ideário neoliberal adotado por nosso governo, principalmente na década de 90, vem refletindo em suas legislações e seus projetos relacionados a todos os segmentos da sociedade, aqui especialmente na área educacional, a subordinação ao capital, tornando a sociedade cada vez mais desigual e aniquilada e o que podemos verificar é que a escola que deveria ser o local onde todos tivessem a possibilidade de ter acesso ao saber com qualidade, está sendo o reflexo desta sociedade que fala tanto de inclusão, mais que na verdade não sabem nem ao menos trabalhar esta questão em nossas salas de aula, muito mais na sociedade. 
 As reformas educacionais mundiais expressam essa tendência e identificam as escolas como espaços de grandes mudanças, tendo como referencia conceitos como autonomia, gestão descentralizada e avaliação. Por sua vez o atendimento às necessidades sociais e culturais da população, sobretudo as referentes à inclusão social requer uma escola de qualidade social e pedagógica que socialize a cultura, a ciência e a arte.
 Há duas importantes razões para conhecer e analisar as relações entre o sistema educativo e as escolas. De um lado, as políticas educacionais e as diretrizes organizacionais e curriculares são portadoras de intencionalidades, ideias valores, atitudes e práticas que vão influenciar as escolas e seus profissionais na configuração das práticas formativas dos alunos, determinando um tipo de sujeito a ser educado. Através dos dados colhidos em nossas entrevistas podemos perceber que os pontos que acabamos de ponderar nos movem a propor, para a formação de professores e especialistas, um conjunto de estudos que abranja as políticas educacionais, os planos e diretrizes, a legislação, a organização e a gestão do sistema escolar e das escolas, considerados no contexto social, econômico, político e cultural.
Desenvolvimento
 As importantes razões para se conhecer e analisar as relaçoes dentro da realidade escolar, através das experiências e desafios vividos em todo contexto, vem nos mostrar de forma particular, as orientações seguidas com base nas entrevistas realizadas.
Essa compreensão parte de uma discursão essencial do Currículo multicultural, onde trata exclusivamente da diversidade cultural e racial existente em todas as escolas brasileiras.
 O ponto de vista da entrevistada ressalta a diversidade de raças entre as escolas públicas e particulares, onde a questão da discriminação racial é constante em ambas, esse desafio enfrentado, completa a entrevistada, parte da questão disciplinar por parte de todos que contribuem para o amadurecimento do aluno, por isso a necessidade de uma cultura escolar onde a participação de professores, pais, alunos, gestores e toda a comunidade escolar é fundamental para seu êxito.
De acordo com o livro da disciplina Currículo, conhecimento e cultura escolar, (p. 157), diz: 
" O homem é um ser social e faz parte das relações..."
 A realidade atual merece total  compromisso do educador.
O perfil do educador ao lidar com essa atividade pedagógica, pressupõe dinamismo, envolvimento, projetos e pesquisas. 
 Isso porque o profissional da educação serve-se de um leque de atuações sugeridas pelos estudos dirigidos, cuja seleção demanda análises e estudos mais fundamentados. Sendo assim, o educador deve incentivar o estudante a questionar e corrigir suas ações quando necessário, analisar e comparar diferentes pontos de vista e organizar os materiais utilizados (MARQUES, 2003). 
 Daí a necessidade de a escola preocupar-se com o desenvolvimento de competências sociais como relações grupais e intergrupais, processos democráticos e eficazes de tomada de decisões, capacidades sociocomunicativas, de iniciativa, de liderança, de responsabilidade, de soluções de problemas, etc. 
Conclusão
 
 De acordo com os conteúdos estudados e com base na pesquisa realizada, foi concluído que o currículo abrange todas as áreas escolares, porém é perceptível as diferenças curriculares entre a escola privada e pública com relação a métodos, procedimentos e avaliações.
Nas escolas privadas, os métodos são mais complexos, padronizados e artísticos. Já os procedimentos institucionais, são mais claros, objetivos de modo à desenvolver o papel da escola e participação dos responsáveis. Contudo a avaliação é mais rígida, por exemplo a média da nota e sua observação é baseado no aproveitamento individual e na aprendizagem. 
 Enquanto na escola pública os métodos são mais simples e com poucos recursos. Os procedimentos institucionais são voltados à comunidade, exemplo claro é o conselho escolar onde suas decisões dependem de um número maior de pessoas como  governantes, diretores e especialistas.
Ressaltando a questão da discriminação, digo que este problema não é apenas curricular ou escolar e sim social. A educação deve identificar a origem de erros, ilusões e cegueiras, além de estar atenta para não perpetuar falsas concepções ou insistir em conceitos que com o passar do tempo caíram por terra. Nesse sentido, do ponto de vista cultural, o novo currículo, além de revolucionário, tem de propor e realizar a formação de um novo grupo social.
Percebe-se, assim, que a necessidade de um plano curricular revolucionário que satisfaça, de forma articulada, todos os níveis do funcionamento de uma escola, é uma responsabilidadede muitos membros do setor educativo. Entre eles: educadores, alunos, famílias e instituições ligadas à educação. 
 O compromisso deve ser assimilado por todos e compartilhado também por todos. Afinal, ele é da responsabilidade de todos. Com muitas pessoas envolvidas na construção de um novo currículo, certamente a contextualização do mesmo dar-se-á de maneira bem satisfatória.
É preciso, também, destacar as grandes interrogações sobre nossas possibilidades de conhecer. Pôr em prática as interrogações que constituem o oxigênio de qualquer proposta de conhecimento.
Além disso é preciso refletir sobre o sentido de escola inclusiva e de todas as diferenças que ela deve embarcar. Questões de classe, gênero, etnia devem estar na agenda de cada professor, e também de cada escola que se deseja inclusiva.
Referências
Abigail, Carlos Augusto. A Educação no Contexto atual: reflexões sobre ensino médio de 1° e 2° graus. Educação em Revista – Revista do Sintego, Goiânia,1996.
ANDERSON, Perry. Balanço do Neoliberalismo. In: SADER, Emir (org.). Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.
ASSMANN, Hugo. Pedagogia da qualidade em debate. Educação e Sociedade, Campinas, n.46, p.476-502, dez.1993.
LIBÂNEO, José Carlos. OLIVEIRA, João Ferreira de. TOSCHI, Mirza Seabra. Educação Escolar: Políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2009.