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Relatório pectina

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
ENGENHARIA DE ALIMENTOS
EXTRAÇÃO DE AMIDO DE RAÍZES E TUBÉRCULOS
Alunos
Caroline Diniz
Fernanda Saintyves
Janaína Medeiros
Paula Giarolla
Thamires Valentim
LAVRAS
MINAS GERAIS - BRASIL
 
2015
1. INTRODUÇÃO
A pectina enquanto composto químico foi descoberta em 1790 por Vauquelin . Em 1824 Braconnot, foi o primeiro a caracterizá-la como composto das frutas responsável pela formação do gel e sugerir o nome pectina, proveniente do grego ,que significa espesso. 
 Pectinas consistem em complexos de polissacarídeos e oligossacarídeos estruturais presentes em vários tecidos vegetais, as quais fazem parte de uma variada classe de substâncias denominadas de pécticas, elas devem ser constituídas no mínimo por 65% de ácido galacturônico. As matérias-primas mais importantes para a extração comercial de pectina, constituem-se na polpa de maçã e cascas de frutas cítricas (subprodutos da indústria de sucos), as quais dão origem a pectinas de alto grau de metoxilação . Em função da fonte da qual é extraída, a pectina varia consideravelmente em sua capacidade de formar géis, em função das diferenças de tamanho da cadeia de ácidos poligalacturônicos e do grau de esterificação de seus grupos carboxílicos. A pectina é um alcalóide, isto é, pode ser dissolvido em água, precipitado seco e redissolvido sem alteração de suas propriedades físicas. A pectina localiza-se nos espaços intercelulares e lamelas centrais dos tecidos vegetais. Em tecidos mais jovens, especialmente das frutas, estas substâncias são formadas em grande quantidade, constituindo-se muitas vezes, em canais amplos que separam as células.
 As pectinas de uso comercial podem ser obtidas na forma líquida ou sólida. O método usual para a obtenção de pectina consiste na extração com solução aquosa ácida (pH 3 a 4); no entanto, diversos outros procedimentos têm sido propostos, como o uso de solventes orgânicos inertes, neutros e miscíveis em água, em temperaturas moderadas; tratamento prévio com solução de íons cálcio e posterior extração com solução de ácido oxálico; extração com uso de meio alcalino e um agente seqüestrante, seguida de aquecimento; ou ainda, através do uso de microrganismos que liberam enzimas capazes de extrair a pectina sem degradá-la. 
 Comercialmente há dois tipos de pectinas: Pectinas de alta metoxicacão : geleifica mais rapidamente, pois possuem um grau de esterificação superior a 50%; pectinas de baixa metoxicação :forma gel com pouca quantidade de açúcar em presença de sais de cálcio, pois apresentam um grau de esterificação inferior a 50%.
	
2. IMPORTÂNCIA NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS
 É amplamente utilizada na indústria de alimentos pelo fato da sua facilidade e baixo custo de produção, é usada no preparo de ngüent para dar textura, doces de frutas, produtos de confeitaria e doces,confeitaria industrial, industria láctea, indústria de bebidas, comestíveis finos e sucos de frutas, principalmente devido sua capacidade de formar géis. As pectinas também são utilizadas em alimentos, como espessantes, texturizantes, emulsificantes ou estabilizantes. Há ainda utilidades em outras áreas como: produtos farmacêuticos e cosméticos. Sua habilidade para somar viscosidade e estabilizar emulsões possibilita o uso em suspensões em várias preparações farmacêuticas líquidas. Possui ainda efeito biológico, sendo um famoso antidiarréico. São apreciadas como agente de textura natural em cremes, ngüentos e óleos e empregadas como estabilizante e espessante nas loções capilares, loções corporais e xampus. 
3. OBJETIVO	
Realizar a extração ácida da pectina do albebo de laranja, calcular o rendimento em relação à quantidade inicial de albebo e avaliar a precipitação e formação de gel.
4. MATERIAL E MÉTODOS
4.1. Materiais
Para a realização da técnica, utilizou-se os materiais: 1 béquer de 1000mL; pHmetro; pano fino; 1 cápsula de porcelana; bastão de vidro; proveta de 500mL; faca; liquidificador; placa de aquecimento; bacia plástica; 200g de albedo de laranja; solução a 20% de ácido cítrico; etanol 95o GL; acetona .
4.2. Métodos
Primeiramente separou-se o albedo da casca e do fruto da laranja e pesou-se 200 gramas deste albedo;
Em seguida, adicionou-se 1000 mL de água ao albedo e triturou-se a solução no liquidificador;
Ajustou-se o pH para 3 com ácido cítrico 20%
Aqueceu-se a mistura à ebulição por 30 minutos e deixou-se esfriar;
Filtrou-se a mistura com pano fino e descartou-se o resíduo;
Adicionou-se etanol 95% ao extrato até a precipitação da pectina e filtrou-se o precipitado usando pano fino;
Lavou-se a solução com etanol 95% e em seguida lavou-se a mesma solução com acetona;
Finalmente colocou-se a pectina em uma cápsula de porcelana e secou-se em estufa.
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
5.1. Resultados
	218,31 -
	100 %
	
	55,68 -
	X %
	
	 X= 25,50 % de pectina no albedo
5.2. Discussões
Ao adicionar-se álcool, a pectina precipitou-se no béquer como um gel de alta viscosidade
6. CONCLUSÃO
A pectina tem capacidade de formar géis, atuando como agente espessante, geleificante, estabilizante e emulsificante.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
-Química de Alimentos de Fennema - 4ª Ed. 2010
-Química do processamento de alimentos Bobbio

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