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UNOPAR VIRTUAL 
Bacharelado em Administração 
Tema: Diagnóstico e Intervenção Empresarial 
Prof. Rinaldo José Barbosa Lima 
Aula1: 01 – Análise Administrativa com foco no Diagnóstico Empresarial 
Semestre: 7º/8º 
 
AULA – ATIVIDADE 
 
Objetivo: 
• Esta atividade tem por finalidade realizar um debate preliminar sobre o assunto da 
aula de hoje (Análise com foco no Diagnóstico Empresarial). Tendo experiência ou 
não sobre o assunto abordado, o importante é que todos participem e contribuam 
com suas idéias, pensamentos e experiências, com objetivo de desenvolver a 
capacidade de análise e raciocínio crítico; 
 
Orientações para atividade: 
Caro Aluno, 
1. Para o desenvolvimento da atividade, seu tutor de sala irá passar todas as 
orientações durante a realização; 
2. Os itens propostos para o debate estão no final do texto; 
3. Sua participação é de fundamental importância, conto com sua colaboração. 
 
 
Observações: 
 
Caro Aluno, 
Solicite ao tutor de sala que encaminhe suas dúvidas, pelo Chat, para serem esclarecidas 
pelo professor. 
 
 
 
Tenham um ótimo trabalho! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNOPAR VIRTUAL 
Bacharelado em Administração 
TEXTO 
 
DIAGNÓSTICO: ENTENDENDO A CRISE 
* Por Carlos José Pedrosa, Maceió-AL 
 
POR QUE O DIAGNÓSTICO? 
Sempre, e todo ano, é natural apurar o valor da empresa. Essa avaliação, prevista na nossa 
legislação, é realizada sob o aspecto meramente contábil, através do balanço, que é um método 
específico de avaliação, com objetivos diferentes. Entretanto, não é possível, por meio da escrituração 
contábil, apurar correta e exaustivamente o potencial ou as dificuldades de uma empresa. Todas as 
apurações – contábil, financeira, técnica e comercial – são extremamente específicas e não fornecem 
meios que indiquem o valor global e sintético da empresa nem as perdas por negócios perdidos ou 
lucros não realizados. 
 
Sua finalidade é responder a questões específicas, e não às indagações quanto à política geral que 
preocupam o dirigente. A decisão de realizar um diagnóstico decorre sempre da existência de 
problemas urgentes, às vezes de um emaranhado de problemas. A simples curiosidade não é motivo 
bastante para justificar a decisão de analisar um negócio, seja micro-empresa, uma pequena empresa 
familiar ou uma grande corporação. É necessário que os problemas e as necessidades da empresa 
ou as escolhas a fazer para orientar sua evolução sejam percebidas com suficiente acuidade. É 
imprescindível que se torne evidente a necessidade de uma visão clara, dinâmica e profunda do 
negócio e suas implicações. 
 
A empresa mergulhada em dificuldades será, normalmente, um dos objetivos prioritários de um 
diagnóstico. Entretanto, a utilidade de tal análise não é específica de empresas em crise. O 
diagnóstico é um verdadeiro check-up, uma visão global que indica insuficiências, que permite 
analisar as instabilidades e avaliar os desequilíbrios. Deste modo, é um instrumento insubstituível 
para colocar em relevo toda desarmonia entre as estruturas da empresa ou entre a empresa e a 
realidade sócio-econômica na qual sua ação se desenvolve. 
 
O diagnóstico é um instrumento indispensável de gestão, uma técnica gerencial de primeira ordem, 
ainda que a empresa apresente resultados satisfatórios. Neste caso, as decisões poderão ser mais 
importantes e fundamentais, porque poderão alterar o equilíbrio de um corpo são. Em resumo, 
quando tudo vai mal, nada fazer é sempre pior que cometer um erro, visto que a inação, por si só, já é 
um grande erro. 
 
O diagnóstico é o único instrumento que apresenta uma visão global e dinâmica da empresa e que 
define um roteiro geral do processo de decisão. Não se limita a uma avaliação técnica, que responda 
a questões de especialistas, como o balanço, os relatórios de estoque, a posição de Diagnostico: 
entendendo a crise Carlos José Pedrosa tesouraria e outros relatórios. Trata-se de um procedimento 
que habilita o empresário a obter uma visão clara, simples e precisa do conjunto do seu negócio. Não 
se adota aqui soluções já prontas, empacotadas ou milagrosas. Para chegar a apontar diretrizes, o 
diagnóstico prevê uma abordagem direta, profunda e eficaz, adequada ao objetivo a ser alcançado. 
 
RESPOSTAS PARA AS SUAS PERGUNTAS 
Um dirigente não concorda em contratar um diagnóstico sem ter razões definidas, claras e plausíveis. 
Essas razões são perguntas, sempre as mesmas, que nós nos fazemos praticamente todos os dias e 
que precisam de respostas urgentes: Que poderia ter feito a empresa? Que pode fazer a empresa? 
Que quer fazer a empresa? Que deverá fazer a empresa? Tenho realmente vontade de agir? 
Intervenções visando modificar certas atividades serão rentáveis a curto prazo? O clima da empresa 
admite tal intervenção? Estas indagações emergem cada vez que resultados são apurados, que uma 
coleta de dados (contábeis, financeiros, técnicos) enseja conclusões e ressurge cada vez que um 
incidente grave ameaça o futuro dos negócios, como a obsolescência muito rápida de um produto ou 
mesmo a falta de motivação entre os empregados. 
 
 
 
UNOPAR VIRTUAL 
Bacharelado em Administração 
Será preciso um reexame e uma avaliação da unidade produtiva, assim como o desejo de recolocar 
os negócios no seu devido lugar, dentro do mercado onde evolui. O empresário não é o único 
envolvido em um processo de transformação das condições de vida de um negócio, principalmente 
tratando-se de uma micro ou pequena empresa. Inúmeros problemas humanos podem favorecer, ou, 
ao contrário, obstar uma ação em profundidade dentro da empresa. 
 
De um lado podem estar os empregados que se sentem motivados a procurar um caminho para a 
recuperação; de outro podem estar aqueles que temem perder status ou regalias. A vontade de agir e 
de transformar é um dos principais fatores de desenvolvimento ou de equilíbrio de uma sociedade. O 
que a maioria dos que nela trabalham pretende, a começar pelo dirigente, é o que pretende a 
sociedade. 
 
Antes do início do diagnóstico, as questões englobam todos os problemas existentes; ao fim da 
avaliação, elas invocam ações corretivas, decisões imediatas. Não vale a pena começar um tal estudo 
se a primeira resposta à questão “Que deverá fazer a empresa? ” não seja “agir rápida e eficazmente, 
tendo em conta os resultados do diagnóstico”. Entretanto, o dirigente ou o executivo deve aceitar ser 
diretamente interpelado e questionado e ser flexível na forma de encarar o diagnóstico. 
 
Às vezes será preciso fazer um reexame de sua própria atuação à frente do negócio. Afinal, ninguém 
é infalível. É preciso não apenas vontade de levar a cabo o estudo, mas também de aceitar as 
conclusões, de continuar a tarefa, colocando em prática medidas corretivas que forem levantadas. 
Um diagnóstico, para ser realizado com êxito, exige um certo número de qualidades das quais a 
primeira será sempre a coragem: coragem de obter os recursos para efetuar o diagnóstico, para tirar 
conclusões, para apresentá-las, para promover uma reorganização às vezes complexa da empresa, e 
humildade para assumir uma postura de autocrítica. O lucro e a segurança são questões que devem 
encontrar respostas satisfatórias. 
 
A CHAVE É A CONFIANÇA 
A tomada de uma ou várias decisões e sua transformação em ordens sugerem a localização e a 
formulação de um ou mais problemas e a busca de informações significativas concernentes à 
empresa. Este é o papel do diagnóstico. Este programa exige, para ser bem conduzido, uma estreita 
colaboração de todos os setores da empresa. 
 
Se ao fim do diagnóstico for verificado, com a concordância da direção, que certos problemas 
levantados apresentam caráter de gravidade e urgência, exigindo rápida intervenção, serão 
estudadas e propostas as soluções a adotar. O conjunto dotrabalho de análise deverá se desenvolver 
em um clima de inteira confiança – mútua e permanente. Só em tal ambiente o empresário poderá 
tomar, em todos os estágios do diagnóstico, as decisões que se tornarão necessárias. 
 
O objetivo a alcançar é o de elaborar um inventário dos pontos fortes e fracos da empresa em todos 
os seus aspectos. Os pontos fortes serão explorados ao máximo; os pontos fracos serão examinados 
profundamente. Ao fim do diagnóstico, o dirigente deverá obrigatoriamente tomar uma decisão 
imediata: ou bem ele se dá por satisfeito e decide não ir em frente; ou, ao contrário, o chefe da 
empresa resolve prosseguir sua ação, porque está íntima e firmemente persuadido de que é 
necessário corrigir certos erros. 
 
Ele se propõe, então, a alguns objetivos. Mas, não será c caso de dar uma resposta impulsiva. A 
decisão de prosseguir na ação deve ser cuidadosamente pesada. O diagnóstico, então, terá cumprido 
suas finalidades: identificar os problemas, determinar suas causas, avaliar os recursos humanos e 
suas qualificações e ajudá-lo a encontrar soluções adequadas. Com a realização do diagnóstico, a 
empresa solucionará seus problemas, economizando e prosperando mais que o custo dos Serviços 
Realizados. 
 
APROVEITE O TEMPO QUE LHE RESTA 
Se você quer ter alguma coisa com isto, não perca tempo: contrate a realização de um diagnóstico 
para ajudá-lo a vencer as turbulências, antes que seja tarde! 
 
 
UNOPAR VIRTUAL 
Bacharelado em Administração 
* * * 
 
Diagnostico: entendendo a crise 
Carlos José Pedrosa 
Artigo disponível também no site: 
 
http://www.consultores.com.br/artigos.asp?cod_artigo=365 
http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bte/bte.nsf/BC194EE16150BDB503256F29004EF52A/$File/NT000A077E.pdf 
Site consultado 19/02/16 
 
Proposta para discussão 
 
1) Qual a importância do diagnóstico organizacional? 
 
 
2) Um diagnóstico é cabível tão somente quando a empresa apresenta problemas e 
dificuldades? 
 
 
3) Como um diagnóstico empresarial pode contribuir para uma melhor tomada de 
decisão? 
 
 
4) Em sua opinião qual é o próximo passo após ter sido realizado um diagnóstico na 
empresa? Por quê? 
 
 
5) De acordo com suas convicções, pode um diagnóstico empresarial, porventura, piorar 
o estado da empresa? De que maneira? 
 
 
6) Qual a importância do consultor empresarial no diagnóstico? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tenham um ótimo trabalho! 
Prof. Rinaldo José Barbosa Lima

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