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Recursos no Processo do Trabalho

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Processo do Trabalho TRT da 12ª e 18ª Região
Analista Judiciário e Execução de Mandados
Teoria e Questões FCC
PROFESSORA: Déborah Paiva
 
Olá pessoal!
Na nossa aula de hoje, estudaremos “Recursos no Processo do
Trabalho”, tema de suma importância para os concursos, uma vez que é
certo cair em prova questões sobre este tema. 
Quero ressaltar que a FCC na prova de Técnico Judiciário do TST
abordou o seguinte:
(FCC – Técnico Judiciário do TST – 2012) O processo “G” foi
extinto sem resolução do mérito porque o juiz indeferiu a petição
inicial. O processo “H” foi extinto com resolução do mérito tendo
sido reconhecida a prescrição. E, o processo “J” foi extinto sem
resolução do mérito por ausência de um dos pressupostos de
constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo.
Nestes casos, caberá Recursos Ordinário das decisões proferidas
nos processos
(A) “G” e “H”, apenas.
(B) “G” e “J”, apenas.
(C) “H” e “J”, apenas.
(D) “G”, “H” e “J”.
(E) “H”, apenas.
Letra D. A FCC abordou os artigos 267 e 269 do CPC e o art.
894 da CLT.
Art. 895. Cabe recurso ordinário para a instância superior:
I - das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos,
no prazo de 8 (oito) dias; e 
II - das decisões definitivas ou terminativas dos Tribunais
Regionais, em processos de sua competência originária, no
prazo de 8 (oito) dias, quer nos dissídios individuais, quer nos
dissídios coletivos. 
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Processo do Trabalho TRT da 12ª e 18ª Região
Analista Judiciário e Execução de Mandados
Teoria e Questões FCC
PROFESSORA: Déborah Paiva
Vejamos os artigos do CPC:
Art. 269, CPC. Haverá resolução
de mérito: 
I - quando o juiz acolher ou
rejeitar o pedido do autor;
II - quando o réu reconhecer a
procedência do pedido; 
III - quando as partes
transigirem; 
IV - quando o juiz pronunciar a
decadência ou a prescrição;
 
V - quando o autor renunciar ao
direito sobre que se funda a ação.
A sentença com resolução do
mérito (aquela que é proferida
com base no art. 269) faz coisa
julgada material (art. 467 do CPC),
ou seja, transitando em julgado a
sentença, aquela matéria não pode
mais ser discutida.
Art. 267 - Extingue-se o processo,
sem resolução de mérito: 
I - quando o juiz indeferir a petição
inicial;
II - quando ficar parado durante mais
de 1 (um) ano por negligência das
partes;
III - quando, por não promover os
atos e diligências que lhe competir, o
autor abandonar a causa por mais de
30 (trinta) dias;
IV - quando se verificar a ausência de
pressupostos de constituição e de
desenvolvimento válido e regular do
processo;
V - quando o juiz acolher a alegação
de perempção, litispendência ou de
coisa julgada;
VI - quando não concorrer qualquer
das condições da ação, como a
possibilidade jurídica, a legitimidade
das partes e o interesse processual;
VII – pela convenção de arbitragem;
VIII – quando o autor desistir da
ação;
IX – quando a ação for considerada
intransmissível por disposição legal;
X- Quando ocorrer confusão entre
autor e réu;
XI – nos demais casos prescritos
neste código.
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Processo do Trabalho TRT da 12ª e 18ª Região
Analista Judiciário e Execução de Mandados
Teoria e Questões FCC
PROFESSORA: Déborah Paiva
Observaram que a questão foi mera literalidade do texto legal. Não é
difícil. Porém, haverá algumas questões de recursos mais complexas.
Nesta aula, abordarei a teoria geral dos recursos e os recursos em
espécie, ou seja, os tipos de recursos que podem ser interpostos na
Justiça do Trabalho. 
Aula 06: Dos recursos no processo do trabalho.
6.1. Recursos: Conceito e admissibilidade
A palavra recurso deriva do latim “recursus” que significa andar para
trás, retorno, reapreciação.
CONCEITO: Carlos Henrique Bezerra Leite afirma que recurso, como
espécie de remédio processual é um direito assegurado por lei para que as
partes, o terceiro prejudicado ou o Ministério Público possam provocar o
reexame da decisão proferida na mesma relação jurídica processual,
retardando, assim, a formação da coisa julgada.
Vamos visualizar o a interposição de recursos!
Varas de Trabalho
 (Juízes do Trabalho)
 (1º grau)
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TST
(3º grau)
 
TRTS 2º grau
3
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Teoria e Questões FCC
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O jurista Nelson Nery Júnior afirma que recurso é o remédio processual
que a lei coloca à disposição das partes, do Ministério Público ou de um
terceiro, a fim de que a decisão judicial possa ser submetida a um novo
julgamento por órgão de jurisdição hierarquicamente superior, em regra
àquele que a proferiu. Segundo o jurista o recurso constitui o corolário,
prolongamento do exercício do direito de ação. 
Uma sentença proferida por um Juiz do Trabalho, em uma Vara de
Trabalho (1º grau) é passível de recurso para o TRT (2º grau) e um
acórdão proferido no TRT é passível de recurso para o TST.
Quando um recurso é interposto ele será submetido, em regra, à análise
de dois juízos de admissibilidade:
 1º Juízo de admissibilidade: “juízo a quo”.
 (prolator da decisão impugnada) 
 2º Juízo de admissibilidade: “juízo ad quem”.
 (competente para julgar o recurso). 
Estes juízos têm por objetivo verificar a presença dos pressupostos
recursais (objetivos e subjetivos), e caso algum deles esteja ausente o
recurso não será conhecido.
⇒ O despacho do “juízo a quo” não vincula o “juízo ad quem”. O
juízo ad quem poderá conhecer de um recurso que não foi
conhecido pelo juízo a quo e o juízo a quo poderá conhecer de um
recurso que não foi conhecido pelo juízo ad quem.
⇒ Exceção/ art. 897-A da CLT. Os embargos de declaração possuem
apenas um juízo de admissibilidade, pois este recurso é julgado
pelo próprio órgão que proferiu a decisão recorrida. 
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Processo do Trabalho TRT da 12ª e 18ª Região
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Teoria e Questões FCC
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O art. 514 do CPC traz como requisitos para a interposição de recurso: a
indicação dos nomes e a qualificação das partes, a apresentação da
fundamentação dos fatos e do direito e a exigência de pedido de nova
decisão, ou seja, de novo julgamento.
A Súmula 422 do TST traz determinação no sentido do não
conhecimento do recurso quando o recorrente não impugnar os
fundamentos da decisão recorrida.
Súmula 422 do TST Não se conhece de recurso para o TST, pela
ausência do requisito de admissibilidade inscrito no art. 514, II, do CPC,
quando as razões do recorrente não impugnam os fundamentos da
decisão recorrida, nos termos em que fora proposta. 
Analisaremos, mais adiante, os pressupostos recursais objetivos e
subjetivos, que são os requisitos de admissibilidade dos recursos.
Vamos, antes, estudar os princípios que se aplicam aos recursos.
6.2. Princípios dos recursos trabalhistas:
Os princípios recursais são as diretrizes básicas e os preceitos
fundamentais dos recursos trabalhistas. Os recursos trabalhistas
seguem as mesmas diretrizes dos princípios recursais do Código de
Processo Civil e da Constituição Federal.
Atenção: A CLT e a legislação processual trabalhista extravagante
elencam, de forma taxativa os recursos no Processo do Trabalho.
Desta forma não será possível aplicar ao Processo do Trabalho um
recurso previsto no CPC sob o argumento deque a CLT é omissa. 
A taxatividade restringe-se somente ao arrolamento dos recursos
admissíveis e não a toda a regulamentação da matéria.
Portanto, incidem no processo trabalhista as demais normas do CPC
referentes aos recursos, para suprir omissões da CLT (art. 769 da CLT).
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BIZU DE 
PROVA
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Teoria e Questões FCC
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Vejamos os princípios:
a) Princípio do Duplo Grau de Jurisdição: O princípio do duplo
grau de jurisdição assenta-se na possibilidade de controle dos atos
jurisdicionais dos órgãos inferiores pelos órgãos jurisdicionais
superiores.
Segundo Mauro Schiavi prevalece o entendimento de que o duplo grau
de jurisdição não é um princípio constitucional, pois a Constituição não o
prevê expressamente. 
Para o jurista não se pode dizer que o princípio do duplo grau de
jurisdição decorre do devido processo legal, do contraditório e da
inafastabilidade da jurisdição.
Súmula 303 do TST: FAZENDA PÚBLICA. DUPLO GRAU DE 
JURISDIÇÃO 
I - Em dissídio individual, está sujeita ao duplo grau de jurisdição,
mesmo na vigência da CF/1988, decisão contrária à Fazenda Pública,
salvo: a) quando a condenação não ultrapassar o valor correspondente
a 60 (sessenta) salários mínimos; b) quando a decisão estiver em
consonância com decisão plenária do Supremo Tribunal Federal ou com
súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho. 
II - Em ação rescisória, a decisão proferida pelo juízo de primeiro grau
está sujeita ao duplo grau de jurisdição obrigatório quando desfavorável
ao ente público, exceto nas hipóteses das alíneas "a" e "b" do inciso
anterior. 
III - Em mandado de segurança, somente cabe remessa "ex officio" se,
na relação processual, figurar pessoa jurídica de direito público como
parte prejudicada pela concessão da ordem. Tal situação não ocorre na
hipótese de figurar no feito como impetrante e terceiro interessado
pessoa de direito privado, ressalvada a hipótese de matéria
administrativa. 
b) Princípio da Taxatividade: Já falei um pouco deste princípio.
Reflete que somente os recursos previstos na lei processual
trabalhista extravagente ou na CLT serão cabíveis no Processo do
Trabalho.
No Processo do Trabalho são cabíveis os seguintes recursos segundo a
sistemática da CLT (segundo Mauro Schiavi):
a) Recurso ordinário (art. 895 da CLT);
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b) Recurso de revista (art. 896 da CLT);
c) Embargos para o TST (art. 894 da CLT);
d) Agravo de instrumento (art. 897 da CLT);
e) Agravo de petição (art. 897 da CLT);
f) Embargos de declaração (art. 897-A da CLT);
g) Agravo regimental (art. 709, parágrafo 1º da CLT);
h) Pedido de revisão ao valor atribuído à causa (art. 2º, parágrafo 1º
da Lei 5.584/70).
Há, também, no Processo do Trabalho a possibilidade de interposição
de Recurso Extraordinário, que não é um recurso trabalhista stricto
sensu, mas por ser um recurso constitucional é aplicável ao processo
do trabalho (art. 102 da CF/88).
É importante falar da remessa ex officio, também chamada de
recurso de ofício, prevista no art. 475 do CPC e Decreto-lei 779/69,
embora não tenha a mesma natureza jurídica dos recursos é
aplicável ao processo do trabalho.
Quando houver condenação em face da Fazenda Pública, nos termos
do Decreto-lei 779/69 e art. 475 do CPC, o processo estará sujeito ao
duplo grau de jurisdição obrigatório ou à remessa de oficio, também
denominada recurso de ofício.
A remessa necessária não tem natureza recursal, uma vez que não
se busca aclarar, reformar ou anular a decisão. Trata-se de condição
de eficácia da sentença que somente produzirá efeitos de pois de
confirmada pelo Tribunal.
c) Princípio da Singularidade ou Unirrecorribilidade: Consiste
no fato de ser cabível somente um recurso para cada decisão.
d) Princípio da Fungibilidade: Consiste no fato de o recorrente
poder interpor um recurso ao invés de outro, quando presentes
alguns requisitos.
São pressupostos para aplicação do princípio da fungibilidade: 
a) Dúvida objetiva sobre o recurso cabível: Há dúvida objetiva
quando há fundada discussão tanto na doutrina quanto na
jurisprudência sobre qual o recurso cabível para a decisão.
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Processo do Trabalho TRT da 12ª e 18ª Região
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Teoria e Questões FCC
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b) Inexistência de erro grosseiro ou má-fé: Há erro grosseiro quando
a lei expressamente disciplina um recurso e a parte interpõe outro
recurso.
c) Interposição no prazo do recurso correto: Havendo dúvida sobre
qual o recurso correto, deve a parte interpor o recurso no prazo
do recurso correto. Assim, se há dois prazos distintos, deverá a
parte interpor o recurso no prazo do recurso menor.
A jurisprudência do TST acolhe o princípio da fungibilidade recursal
conforme podemos observar na súmula 421 do TST e na OJ 69 da SDI-1
do TST:
Súmula 421 do TST I - Tendo a decisão monocrática de provimento ou
denegação de recurso, prevista no art. 557 do CPC, conteúdo decisório
definitivo e conclusivo da lide, comporta ser esclarecida pela via dos
embargos de declaração, em decisão aclaratória, também monocrática,
quando se pretende tão somente suprir omissão e não, modificação do
julgado. II - Postulando o embargante efeito modificativo, os embargos
declaratórios deverão ser submetidos ao pronunciamento do Colegiado,
convertidos em agravo, em face dos princípios da fungibilidade e
celeridade processual. 
OJ 69 da SDI- II do TST Recurso ordinário interposto contra despacho
monocrático indeferitório da petição inicial de ação rescisória ou de
mandado de segurança pode, pelo princípio de fungibilidade recursal,
ser recebido como agravo regimental. Hipótese de não conhecimento do
recurso pelo TST e devolução dos autos ao TRT, para que aprecie o
apelo como agravo regimental. 
e) Princípio da reformatio in pejus: O princípio da proibição da
reformatio in pejus decorre do princípio do dispositivo e também do
princípio do tantum devolutum quantum appellatum, segundo o qual
não se pode agravar a situação do recorrente.
Constitui exceção a este princípio de vedação da reformatio in pejus as
matérias que o Tribunal pode conhecer de ofício, como as mencionadas
no art. 301 do CPC (matérias de ordem pública).
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Processo do Trabalho TRT da 12ª e 18ª Região
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Teoria e Questões FCC
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f) Princípio da Variabilidade: Alguns autores sustentam a existência
deste princípio, que consiste na possibilidade de o recorrente, dentro do
prazo recursal, variar o recurso interposto, ou seja, alterar a medida
recursal já interposta, com a finalidade de interpor o recurso correto
para a decisão.
Mauro Schiavi não perfilha deste entendimento. Observem: “Pensamos
que, atualmente, diante da sistemática processual vigente, tanto da CLT
que não contém regra a respeito, como do CPC de 73 que não repetiu o
disposto no art. 809 do CPC de 39, não existe o princípio da
variabilidade no ordenamento processual vigente, tampouco no Processo
do Trabalho”.
Assim, uma vez interposto o recurso o recorrente consuma o ato não
podendo alterar a medida recursal, pois estará consumada a preclusão
consumativa.
6.3. Teoria Geral:
a) Irrecorribilidade das decisões interlocutórias: A regra geral é
que as decisões interlocutórias não são recorríveis de imediato na
Justiça doTrabalho, sendo recorríveis, apenas, no recurso da decisão
definitiva que, em regra, é o recurso ordinário. 
Art. 893 da CLT § 1º - Os incidentes do processo são
resolvidos pelo próprio Juízo ou Tribunal, admitindo-se a
apreciação do merecimento das decisões interlocutórias
somente em recursos da decisão definitiva. 
É importante assinalar que as decisões interlocutórias poderão ensejar
recurso nas hipóteses elencadas na Súmula 214 do TST. 
Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as
decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas
hipóteses de decisão: 
a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou
Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho; 
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b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo
Tribunal; 
c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa
dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o
juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT.
Decisão interlocutória é um ato do juiz que no curso do processo
resolverá uma questão incidental a ele, mas que não terá relação com o
mérito/pedido da ação.
A Súmula apresenta então, três exceções ao princípio da
irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias. 
A primeira, quando a decisão contrariar Súmula ou Orientação
Jurisprudencial do TST o fundamento da admissibilidade imediata do
recurso contra a decisão é a celeridade e economia processual, uma vez
que a decisão será reformada no TST.
Já quando a decisão for suscetível de impugnação de recurso para um
mesmo Tribunal podemos citar o cabimento de recurso de decisão do
juiz relator quando negar seguimento a um recurso, como é o caso do
agravo regimental. 
Já a terceira hipótese é o caso, por exemplo, de um juiz do trabalho que
acolhe a exceção de incompetência territorial e remeterá os autos do
processo para um tribunal distinto daquele a que se vincula o juízo
excepcionado, neste caso o TST admite o recurso desta decisão.
A CLT regulamenta os recursos nos artigos 893/901. Irei comentá-los
através de questões FCC, no decorrer desta aula.
Art. 893. Das decisões são admissíveis os seguintes recursos:
I. embargos;
II. recurso ordinário;
III. recurso de revista;
IV. agravo.
§ 1º Os incidentes do processo são resolvido pelo próprio Juízo
ou Tribunal, admitindo-se a apreciação do merecimento das
decisões interlocutórias somente em recurso da decisão
definitiva.
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§ 2º A interposição de recurso para o Supremo Tribunal Federal
não prejudicará a execução do julgado.
 
Observem o que a FCC abordou!
(FCC - Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRT
15ª Região- 2009) Contra decisão de Tribunal Regional do
Trabalho que reconhece ter havido nulidade ou a existência de
irregularidade sanável e determina a baixa dos autos ao juízo de
primeiro grau, para novo pronunciamento deste,
(A) caberá agravo regimental.
(B) caberá embargos no prazo de oito dias.
(C) caberá recurso de revista no prazo de oito dias.
(D) não caberá recurso.
(E) caberá recurso de revista no prazo de cinco dias.
Comentários: Letra D. Trata-se de uma decisão interlocutória, por
isso não caberá recurso de imediato conforme estabelece o art.
893, parágrafo 1º da CLT. 
No Processo do Trabalho, as decisões interlocutórias não serão
recorríveis de imediato, conforme estabelece o art. 893 § 1º da CLT,
que somente permite apreciação das mesmas no recurso da decisão
definitiva, geralmente no recurso ordinário. 
Art. 893 da CLT Das decisões são admissíveis os seguintes
recursos: 
I - embargos; 
II - recurso ordinário; 
III- recurso de revista; 
IV- agravo.
§ 1º - Os incidentes do processo são resolvidos pelo próprio
Juízo ou Tribunal, admitindo-se a apreciação do merecimento
das decisões interlocutórias somente em recursos da decisão
definitiva. 
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A Súmula 214 do TST traz hipóteses de exceção ao princípio da
irrecorribilidade das decisões interlocutórias, quando o TRT proferir
decisão interlocutória contrária a alguma Súmula e OJ do TST a parte
poderá recorrer desta decisão.
Quando a decisão interlocutória for passível de recurso para o mesmo
Tribunal a parte prejudicada poderá recorrer desta decisão e quando for
acolhida exceção de incompetência territorial relativa (estudaremos na
aula sobre exceção, contestação e reconvenção) com remessa do
processo para outro TRT a parte poderá recorrer da decisão
interlocutória.
Neste sentido a Súmula 214 do TST! 
Súmula 214 do TST Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, §
1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato,
salvo nas hipóteses de decisão: a) de Tribunal Regional do Trabalho
contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior
do Trabalho; b) suscetível de impugnação mediante recurso para o
mesmo Tribunal; 
c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos
autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo
excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT. 
b) Efeito Devolutivo dos recursos: No processo do trabalho os
recursos serão dotados, em regra de efeito devolutivo, permitindo-se a
extração de carta de sentença para a execução provisória até a penhora.
Art. 899 da CLT - Os recursos serão interpostos por simples
petição e terão efeito meramente devolutivo, salvo as exceções
previstas neste Título, permitida a execução provisória até a
penhora.
Há outras classificações que foram objeto da prova discursiva do TRT
20ª região em 2011, vejamos:
 (TRT 20ª Região – Analista Judiciário – FCC – 2011) Em que
consistem os efeitos translativo, regressivo, substitutivo, devolutivo e
suspensivo dos recursos:
Sugestão de resposta: A banca pede que vocês falem de todos os
efeitos dos recursos, ela quer o conceito de cada um deles.
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Observem o resumo teórico dos efeitos dos recursos:
Efeitos dos recursos: 
a) Efeito Devolutivo: No processo do trabalho os recursos são dotados,
ordinariamente, de efeito devolutivo, permitindo ao credor a execução
provisória da sentença. Por efeito devolutivo deve-se entender a
devolução da matéria submetida a apreciação e julgamento pelo órgão
judicial destinatário do recurso. 
b) Efeito Suspensivo: Este efeito não permite a execução provisória da
sentença, pois ele adia os efeitos da decisão impugnada.
c) Efeito Translativo: Permite ao órgão recursal conhecer de uma
matéria ainda que não tenha sido objeto de impugnação. São as
matérias de ordem pública que devem ser conhecidas de ofício.
 d) Efeito Substitutivo: A decisão do órgão recursal substitui a decisão
do órgão recorrido no que tiver sido objeto do recurso.
Há duas situações em que o recurso interposto não terá efeito
substitutivo, são elas: 
1)quando o órgão recursal não conhece o recurso; 
2) quando o órgão recursal decreta a nulidade da sentença.
e) Efeito Extensivo: O efeito extensivo tem aplicabilidade na hipótese de
litisconsórciounitário, sendo aquele que ocorre quando a decisão judicial
tem que ser uniforme para todos os componentes.
f) Efeito Regressivo: É aquele que tem cabimento na hipótese de
possibilidade de retratação ou reconsideração pelo mesmo juízo prolator
da decisão, como ocorre com o Agravo de Instrumento e com o Agravo
Regimental.
c) Uniformidade de prazo para recurso: Será de 08 dias o prazo
para interpor e contra-razoar qualquer recurso trabalhista. Entretanto,
alguns recursos possuem prazos diferenciados, como o de 05 dias para
embargos de declaração e o de 15 dias para recurso extraordinário.
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d) Instrução Normativa 27: A Instrução normativa 27 do TST assim
dispõe: a ampliação da competência da justiça do trabalho pela Emenda
Constitucional 45/04 não alterou o sistema recursal trabalhista. 
A sistemática recursal a ser observada será a prevista na CLT.
 
e) Pressupostos Recursais objetivos e subjetivos
 Pressupostos recursais objetivos ou extrínsecos: São
pressupostos processuais objetivos ou extrínsecos: 
a) a recorribilidade do ato: O ato será recorrível quando não houver
vedação legal para a interposição de recurso como, por exemplo, os
despachos de mero expediente que não são passíveis de recursos;
Atenção: Questão Subjetiva Comentada: Qual é o recurso
cabível contra decisão do juiz do trabalho na qual seja homologado
acordo pactuado entre as partes? Justifique sua resposta.
Comentários: No procedimento ordinário o juiz é obrigado a fazer
duas propostas de conciliação: a primeira quando abrir a audiência
antes de receber a contestação e a segunda após razões finais
antes de proferir a sentença. E, também a qualquer tempo o juiz
poderá propor a conciliação entre as partes, independentemente
das duas propostas conciliatórias obrigatórias por lei.
Quando as partes conciliarem-se, ou seja, celebrarem acordo, o
juiz deverá lavrar um termo de conciliação que será assinado pelas
partes e por ele. Este termo de conciliação é considerado uma
sentença homologatória de transação entre as partes, sendo, título
executivo judicial que pode ser executado na Justiça do Trabalho.
As partes não poderão interpor recurso contra o termo de
conciliação, exceto quanto às parcelas devidas para a previdência
social, uma vez que o parágrafo único do art. 831 da CLT
estabelece que o mesmo valerá como decisão irrecorrível. 
Em face do que excepciona o parágrafo único do art. 831 da CLT a
União poderá interpor recurso ordinário relativamente às
contribuições previdenciárias decorrentes dos acordos
homologados.
 Art. 831 da CLT - A decisão será proferida depois de
rejeitada pelas partes a proposta de conciliação. Parágrafo
único - No caso de conciliação, o termo que for lavrado
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valerá como decisão irrecorrível salvo para a Previdência
Social quanto às contribuições que lhe forem devidas. 
A desconstituição do termo de conciliação somente será possível
através de ação rescisória de acordo com a Súmula 259 do TST.
 Súmula 259 do TST TERMO DE CONCILIAÇÃO. AÇÃO
RESCISÓRIA Só por ação rescisória é impugnável o termo de
conciliação previsto no parágrafo único do art. 831 da CLT. 
b) a adequação: O recurso interposto tem que ser o previsto para
impugnar a decisão, isto é o mesmo que dizer que ele é adequado;
c) a tempestividade: Por tempestividade deve-se entender o fato do
recurso ser interposto dentro do prazo próprio para cada recurso,
estabelecido por lei. 
BIZU DE PROVA (NOVA SÚMULA): Observem a situação hipotética,
relativamente ao prazo para a interposição de recurso: 
Em ação trabalhista já em grau de recurso, a advogada de Joana tomou
conhecimento da decisão proferida em recurso ordinário mediante
publicação da ata de julgamento. Antes de ter sido publicado o referido
acórdão, a advogada interpôs o recurso de revista para impugnar a
decisão. 
O recurso deverá ser considerado tempestivo ou intempestivo, de
acordo com orientação jurisprudencial do TST?
SÚMULA 434 (EX-OJ 357) I) É extemporâneo recurso interposto
antes de publicado o acórdão impugnado. II) A interrupção do prazo
recursal em razão da interposição de embargos de declaração pela parte
adversa não acarreta qualquer prejuízo àquele que apresentou seu
recurso tempestivamente.
O recurso de revista apresentado pela advogada de Joana foi
intempestivo, uma vez que a antiga Orientação Jurisprudencial 357 da
SDI-1 do TST, agora convertida na Súmula 434 do TST, estabelecia que
o recurso interposto antes da publicação do acórdão impugnado é
extemporâneo, ou seja, intempestivo.
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O termo a quo para contagem do prazo recursal ocorrerá com a
publicação da decisão recorrida, assim o recurso que for interposto
antes da publicação da decisão a ser impugnada será intempestivo, uma
vez que o prazo recursal começara a correr a partir da publicação da
decisão.
Há julgados que se apresentam como fundamentação para a decisão
que considera intempestivo, o recurso interposto antes da publicação do
acórdão, o artigo 184, parágrafo 2º, do Código de Processo Civil
(aplicação subsidiária ao processo do trabalho), segundo o qual o termo
inicial do prazo recursal começa a correr a partir da intimação das
partes.
É importante mencionar que a contagem do prazo para interposição de
recurso é regulamentada, pelos seguintes dispositivos legais e
jurisprudenciais:
Art. 851 da CLT - Os tramites de instrução e julgamento da
reclamação, serão resumidos em ata, de que constará, na
íntegra, a decisão. 
 § 2º - A ata será, pelo presidente ou juiz, junta ao processo,
devidamente assinada, no prazo improrrogável de 48 (quarenta
e oito) horas, contado da audiência de julgamento.
Art. 852 da CLT - Da decisão serão os litigantes notificados,
pessoalmente, ou por seu representante, na própria audiência.
No caso de revelia, a notificação far-se-á pela forma estabelecida
no § 1º do art. 841. 
Súmula 30 do TST Quando não juntada a ata ao processo em 48
horas, contadas da audiência de julgamento (art. 851, § 2º, da CLT), o
prazo para recurso será contado da data em que a parte receber a
intimação da sentença. 
Súmula 197 do TST O prazo para recurso da parte que, intimada, não
comparecer à audiência em prosseguimento para a prolação da
sentença conta-se de sua publicação. 
d) a representação: 
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OJ 120 da SDI-1 do TST O recurso sem assinatura será tido por
inexistente. Será considerado válido o apelo assinado, ao menos, na
petição de apresentação ou nas razões recursais.
e) o preparo: Por preparo deve-se entender o pagamento das custas e
do depósito recursal, quando não for feito o preparo diz-se que ocorreu
a deserção e o recurso não será conhecido. 
A massa falida não terá o ônus de ter o seu recurso considerado
deserto, por não ter pago as custas processuais e não ter efetuado o
depósito recursal. Massa falida é o nome que se dá a uma empresa que
está passando por um processo de falência. 
 
Deserção ocorrerá quando o recurso não forconhecido por não ter sido
realizado o preparo que é um pressuposto processual objetivo,
indispensável para o conhecimento do recurso. 
Atenção: Em Junho de 2010, art. 899 da CLT foi acrescido do parágrafo
sétimo que assim dispõe: § 7o No ato de interposição do agravo de
instrumento, o depósito recursal corresponderá a 50% (cinquenta por
cento) do valor do depósito do recurso ao qual se pretende destrancar.
Súmula 86 do TST
Não ocorre deserção de recurso da massa falida por falta de pagamento
de custas ou de depósito do valor da condenação. Esse privilégio,
todavia, não se aplica à empresa em liquidação extrajudicial. 
 Pressupostos recursais subjetivos ou intrínsecos: 
São pressupostos processuais subjetivos: 
a) A legitimidade das partes: Partes legítimas são aquelas que
poderão interpor o recurso contra determinada decisão. 
A doutrina considera como legitimados as seguintes pessoas: as
partes, o terceiro interessado e o Ministério Público, o sucessor ou
herdeiro, a empresa condenada solidariamente ou subsidiariamente, o
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subempreiteiro, o empreiteiro principal ou o dono da obra, os
litisconsortes e assistentes, o substituto processual, o Ministério Público
do Trabalho, tanto nos processos em que é parte quanto naqueles em
que oficia como custos legis,o presidente do TRT e o Ministério Público
do trabalho das decisões proferidas em dissídios coletivos, que afetem
as empresas de serviços públicos, ou, em qualquer caso, das proferidas
em revisão nos casos de dissídio coletivo.
b) A capacidade: Refere-se à plena capacidade civil estabelecida nos
artigos 3º, 4º e 5º do Código Civil, ou seja, no ato de interposição do
recurso o recorrente não poderá estar, por exemplo, sofrendo das
faculdades mentais.
c) O interesse processual: O interesse para a interposição de recurso
decorre da utilidade e necessidade em recorrer, ou seja, utilidade da
providência jurisdicional que se pede e necessidade da via recursal para
obtê-la.
OJ 338 SDI- I do TST Há interesse do Ministério Público do trabalho
para recorrer contra a decisão que declara a existência de vínculo
empregatício com Sociedade de economia Mista, após a CF/88, sem a
prévia aprovação em concurso público.
(FCC - Analista Judiciário - Execução de mandados TRT 20ª
Região- 2011) São pressupostos recursais intrínsecos
(A) o depósito recursal e o interesse recursal.
(B) o cabimento e o pagamento de custas.
(C) o interesse recursal e a legitimidade.
(D) a tempestividade e a legitimidade.
(E) o depósito recursal e a tempestividade.
Comentários: Letra C. 
6.4. Espécies: Antes de falar sobre as espécies de recursos, é
importante lembrar da remessa necessária.
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O Decreto-lei 779/69 estabelece que nas causas em que figurarem a
União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, bem como as
autarquias e fundações públicas, que não explorem atividade
econômica, haverá recurso ordinário ex officio das decisões que lhes
sejam total ou parcialmente contrárias.
O recurso ex officio ou remessa necessária não comportará contrarazões
e nem recurso adesivo, uma vez que apesar do nome “recurso” esta
remessa não tem natureza de recurso, sendo privilégio processual da
Fazenda Pública.
Vamos estudar, agora, as espécies de recursos no Processo do
Trabalho!
1. Recurso Ordinário: (Art. 895 da CLT, Súmulas 158, 201, 414 do
TST). 
 
Varas de Trabalho
 (Juízes do Trabalho)
1º grau
Art. 895. Cabe recurso ordinário para a instância superior:
I - das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos, no
prazo de 8 (oito) dias; e 
II - das decisões definitivas ou terminativas dos Tribunais
Regionais, em processos de sua competência originária, no prazo
de 8 (oito) dias, quer nos dissídios individuais, quer nos dissídios
coletivos. 
Caberá recurso ordinário para a instância superior: 
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TST
(3º grau) 
TRTS 2º grau
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a) das decisões definitivas ou terminativas das Varas de Trabalho
e juízos para os TRTS;
b) das decisões definitivas ou terminativas dos Tribunais
Regionais, em processos de sua competência originária, quer nos
dissídios individuais, quer nos dissídios coletivos.
O prazo para a interposição do recurso ordinário será de oito dias.
(FCC - Analista Judiciário – TST – 2012) Cabe recurso
ordinário, no prazo de 8 dias, das decisões definitivas ou
terminativas das Varas; sendo que em relação aos Tribunais
Regionais, em processos de sua competência originária, somente
cabe o recurso das decisões definitivas em dissídios individuais, e
das decisões definitivas ou terminativas em dissídios coletivos. 
ERRADA
Art. 895 § 1º Nas reclamações sujeitas ao procedimento
sumaríssimo, o recurso ordinário: I - (vetado)
II - será imediatamente distribuído, uma vez recebido no
Tribunal, devendo o relator liberá-lo no prazo máximo de dez dias,
e a Secretaria do Tribunal ou Turma colocá-lo imediatamente em
pauta para julgamento, sem revisor;
III - terá parecer oral do representante do Ministério Público
presente à sessão de julgamento, se este entender necessário o
parecer, com registro na certidão;
IV - terá acórdão consistente unicamente na certidão de
julgamento, com a indicação suficiente do processo e parte
dispositiva, e das razões de decidir do voto prevalente. Se a
sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a certidão
de julgamento, registrando tal circunstância, servirá de acórdão.
§ 2º Os Tribunais Regionais, divididos em Turmas, poderão
designar Turma para o julgamento dos recursos ordinários
interpostos das sentenças prolatadas nas demandas sujeitas ao
procedimento sumaríssimo. 
É importante lembrar que no procedimento sumaríssimo, o recurso
ordinário terá características próprias com o objetivo de maior
celeridade processual.
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Nas reclamações sujeitas ao procedimento sumaríssimo, o recurso
ordinário: 
a) será imediatamente distribuído, uma vez recebido no Tribunal,
devendo o relator liberá-lo no prazo máximo de dez dias, e a Secretaria
do Tribunal ou Turma colocá-lo imediatamente em pauta para
julgamento, sem revisor; 
b) terá parecer oral do representante do Ministério Público
presente à sessão de julgamento, se este entender necessário o
parecer, com registro na certidão; 
c) terá acórdão consistente unicamente na certidão de julgamento,
com a indicação suficiente do processo e parte dispositiva, e das razões
de decidir do voto prevalente. Se a sentença for confirmada pelos
próprios fundamentos, a certidão de julgamento, registrando tal
circunstância, servirá de acórdão.
Atenção: Os Tribunais Regionais, divididos em Turmas, poderão
designar Turma para o julgamento dos recursos ordinários interpostos
das sentenças prolatadas nas demandas sujeitas ao procedimento
sumaríssimo. 
É importante citar as Súmulas que tratam de Mandado de
Segurança e Ação Rescisória e que se referem ao Recurso Ordinário:
Súmula 158do TST Da decisão de Tribunal Regional do Trabalho, em
ação rescisória, é cabível recurso ordinário para o Tribunal Superior do
Trabalho, em face da organização judiciária trabalhista. 
Súmula 201 do TST Da decisão de Tribunal Regional do Trabalho em
mandado de segurança cabe recurso ordinário, no prazo de 8 (oito)
dias, para o Tribunal Superior do Trabalho, e igual dilação para o
recorrido e interessados apresentarem razões de contrariedade. 
Súmula 414 do TST I - A antecipação da tutela concedida na sentença
não comporta impugnação pela via do mandado de segurança, por ser
impugnável mediante recurso ordinário. A ação cautelar é o meio
próprio para se obter efeito suspensivo a recurso.
 II - No caso da tutela antecipada (ou liminar) ser concedida antes da
sentença, cabe a impetração do mandado de segurança, em face da
inexistência de recurso próprio. III - A superveniência da sentença, nos
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autos originários, faz perder o objeto do mandado de segurança que
impugnava a concessão da tutela antecipada (ou liminar). 
 2. Embargos no Tribunal Superior do Trabalho: 
Art. 894. No Tribunal Superior do Trabalho cabem embargos, no
prazo de 8 (oito) dias: 
I - de decisão não unânime de julgamento que:
a) conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios
coletivos que excedam a competência territorial dos Tribunais
Regionais do Trabalho e estender ou rever as sentenças
normativas do Tribunal Superior do Trabalho, nos casos
previstos em lei; e
II - das decisões das Turmas que divergirem entre si, ou das
decisões proferidas pela Seção de Dissídios Individuais, salvo se
a decisão recorrida estiver em consonância com súmula ou
orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho ou
do Supremo Tribunal Federal. 
(FCC - Analista Judiciário – TST – 2012) No Tribunal
Superior do Trabalho cabem embargos, no prazo de 8 dias, de
decisão unânime de julgamento que estender ou rever as
sentenças normativas do Tribunal Superior do Trabalho, nos
casos previstos em lei. ERRADA.
Os embargos constituem espécie recursal cabível exclusivamente no
âmbito do TST para pacificar a jurisprudência deste Tribunal.
Atualmente, os embargos no TST vêm disciplinados pela Lei 7.701/88,
arts. 2º, II, c e 3º, III, b e no art. 894 da CLT, com redação dada pela
Lei 11.496/07.
Antes do advento da Lei 11.496/07, a Lei 7.701/88 previa três espécies
de embargos, quais sejam embargos de divergência, de nulidade e
infringentes. 
Com a nova Lei, são previstos, apenas, dois tipos de embargos:
embargos de divergência e embargos infringentes. 
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 O art. 894 da CLT trata dos embargos que poderão ser
interpostos para o TST em 8 dias das decisões não-unânimes de
julgamento que conciliar, julgar ou homologar conciliação em
Dissídios coletivos que excedam a competência regional dos
Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as
sentenças normativas do TST.
 Caberá embargos para o TST, de acordo com o art. 894 da CLT,
das decisões das Turmas que divergirem entre si, ou das
decisões proferidas pela Seção de Dissídios individuais, salvo se
a decisão recorrida estiver em consonância com Súmula ou OJ
do TST ou do STF.
 Prazo oito dias.
 O art. 2º, II da Lei 7.701/88 trata dos embargos infringentes que
caberão das decisões não-unânimes proferidas pelo TST em
Dissídios Coletivos de sua competência originária.
 Prazo oito dias.
 O art. 3º, I II, b da Lei 7.701/88 trata dos embargos de
divergência que caberão quando houver divergência de decisão
entre: a) turmas do TST; b) Turmas do TST e Seção
Especializada em Dissídios Individuais; c) Turmas do TST e
Súmulas do Próprio TST.
Embargos Infringentes:
Os embargos infringentes é uma modalidade de recurso de natureza
ordinária cuja competência para julgamento é da Seção de Dissídios
Coletivos (SDC).
É o recurso cabível para impugnar decisão não-unânime proferida em
dissídio coletivo de competência originária do TST. Como exemplo,
Carlos Henrique Bezerra Leite cita os dissídios coletivos que envolvem
empresas que exercem a sua atividade econômica em base territorial
que extrapole a jurisdição de um TRT.
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Atenção: Os embargos infringentes estavam previstos no art. 2º, II, c
da Lei 7.701/88.
 Art. 2º - Compete à seção especializada em dissídios
coletivos, ou seção normativa:
 II - em última instância julgar: c) os embargos infringentes
interpostos contra decisão não unânime proferida em processo de
dissídio coletivo de sua competência originária, salvo se a decisão
atacada estiver em consonância com procedente jurisprudencial
do Tribunal Superior do Trabalho ou da Súmula de sua
jurisprudência predominante.
Com a nova redação do art. 894 da CLT, a interpretação adotada pela
doutrina é a de que são admissíveis os embargos infringentes e decisão
não-unânime da SDC, salvo se esta estiver em consonância com
precedente ou OJ da SDC ou súmula do TST.
Os embargos infringentes é uma modalidade de recurso que também
está prevista no Regimento Interno do TST que determina o seu
cabimento das decisões não-unânimes proferidas pela Seção
Especializada em Dissídios Coletivos.
Os embargos infringentes comportam devolutividade ampla, abrangendo
matéria fática e jurídica desde que restritas à cláusula em que não
tenha havido julgamento unânime.
Art. 894 da CLT No Tribunal Superior do Trabalho cabem
embargos, no prazo de 8 (oito) dias: 
I - de decisão não unânime de julgamento que
a) conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos
que excedam a competência territorial dos Tribunais Regionais do
Trabalho e estender ou rever as sentenças normativas do Tribunal
Superior do Trabalho, nos casos previstos em lei; 
O procedimento dos embargos infringentes está previsto nos artigos 233
e 234 do Regimento interno do TST.
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Art. 232. Cabem embargos infringentes das decisões não
unânimes proferidas pela Seção Especializada em Dissídios
Coletivos, no prazo de oito dias, contados da publicação do
acórdão no órgão oficial, nos processos de Dissídios Coletivos de
competência originária do Tribunal.
Parágrafo único. Os embargos infringentes serão restritos à
cláusula em que há divergência, e, se esta for parcial, ao objeto
da divergência.
Art. 233. Registrado o protocolo na petição a ser encaminhada à
Secretaria do órgão julgador competente, esta juntará o recurso
aos autos respectivos e abrirá vista à parte contrária, para
impugnação, no prazo legal. Transcorrido o prazo, o processo será
remetido à unidade competente, para ser imediatamente
distribuído.
Art. 234. Não atendidas as exigências legais relativas ao
cabimento dos embargos infringentes, o Relator denegará
seguimento ao recurso, facultada à parte a interposição de agravo
regimental.
(FCC – TST – Técnico Judiciário – 2012) Considere os seguintes
Tribunais:
I. Tribunal Superior do Trabalho.
II. Supremo Tribunal Federal.
III.Superior Tribunal de Justiça.
IV. Tribunal Regional do Trabalho.
De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, caberá
Embargos no Tribunal Superior do Trabalho das decisões das
Turmas que divergirem entre si, ou das decisões proferidas pela
Seção de Dissídios Individuais, salvo se a decisão recorrida estiver
em consonância com súmula ou orientação jurisprudencial dos
Tribunais indicados
APENAS em
(A) I, II e IV.
(B) I e IV.
(C) I e II.
(D) II e III.
(E) I, II e III. 
Letra C. Os incisos I e II estão corretos (art. 894, II da CLT).
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Art. 894. No Tribunal Superior do Trabalho cabem
embargos, no prazo de 8 (oito) dias: 
I - de decisão não unânime de julgamento que:
b) conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios
coletivos que excedam a competência territorial dos
Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as
sentenças normativas do Tribunal Superior do Trabalho, nos
casos previstos em lei; e
II - das decisões das Turmas que divergirem entre si, ou das
decisões proferidas pela Seção de Dissídios Individuais,
salvo se a decisão recorrida estiver em consonância com
súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior
do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal. 
Súmula 353 do TST Não cabem embargos para a Seção de Dissídios
Individuais de decisão de Turma proferida em agravo, salvo: a) da
decisão que não conhece de agravo de instrumento ou de agravo pela
ausência de pressupostos extrínsecos; b) da decisão que nega
provimento a agravo contra decisão monocrática do Relator, em que se
proclamou a ausência de pressupostos extrínsecos de agravo de
instrumento; c) para revisão dos pressupostos extrínsecos de
admissibilidade do recurso de revista, cuja ausência haja sido declarada
originariamente pela Turma no julgamento do agravo;d) para impugnar
o conhecimento de agravo de instrumento; 
e) para impugnar a imposição de multas previstas no art. 538,
parágrafo único, do CPC, ou no art. 557, § 2º, do CPC. f) contra decisão
de Turma proferida em Agravo interposto de decisão monocrática do
relator, baseada no art. 557, § 1º-A, do CPC. 
SÚMULA 433 do TST (publicada em 2012) A admissibilidade do
recurso de embargos contra acórdão de Turma em recurso de revista
em fase de execução, publicado na vigência da Lei 11.496, de
26.06.2007, condiciona-se à demonstração de divergência
jurisprudencial entre Turmas ou destas e a Seção Especializada em
Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho em relação à
interpretação de dispositivo constitucional.
Observem a recente decisão do Tribunal Pleno do TST!
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Tribunal Pleno decide incorporar OJ 293 da SDI-1 na Súmula
353.
Em sessão realizada ontem (16/11), o Tribunal Pleno do Tribunal
Superior do Trabalho decidiu, por unanimidade, cancelar a Orientação
Jurisprudencial 293 da SDI-1 e convertê-la no item “f” da Súmula 353
do TST. A alteração atendeu proposta da Comissão de Jurisprudência do
TST.
Houve, ainda, alteração da referência legal: em vez do $ 1º de art. 557
do CPC (que trata de denegação do seguimento de recurso), passou
para § 1º - A do mesmo artigo (que trata do provimento do recurso por
despacho).
A OJ cancelada tem a seguinte redação: “EMBARGOS À SDI CONTRA
DECISÃO DE TURMA DO TST EM AGRAVO DO ART. 557, § 1º, DO CPC.
CABIMENTO. São cabíveis Embargos para a SDI contra decisão de
Turma proferida em Agravo interposto de decisão monocrática do
relator, baseada no art. 557, § 1º, do CPC”. Com a alteração ela ficou
da seguinte forma:
“EMBARGOS À SDI CONTRA DECISÃO DE TURMA DO TST EM AGRAVO
DO ART. 557, § 1º-A, DO CPC. CABIMENTO
São cabíveis Embargos para a SDI contra decisão de Turma proferida
em Agravo interposto de decisão monocrática do relator, baseada no
art. 557, § 1º-A, do CPC”. 
Já a Súmula 353, que terá o texto da OJ 293 incorporado como letra
“f”, tem atualmente o seguinte teor: “EMBARGOS. AGRAVO.
CABIMENTO
Não cabem embargos para a Seção de Dissídios Individuais de decisão
de Turma proferida em agravo, salvo:
a) da decisão que não conhece de agravo de instrumento ou de agravo
pela ausência de pressupostos extrínsecos;
b) da decisão que nega provimento a agravo contra decisão
monocrática do Relator, em que se proclamou a ausência de
pressupostos extrínsecos de agravo de instrumento;
c) para revisão dos pressupostos extrínsecos de admissibilidade do
recurso de revista, cuja ausência haja sido declarada originariamente
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pela Turma no julgamento do agravo;
d) para impugnar o conhecimento de agravo de instrumento;
e) para impugnar a imposição de multas previstas no art. 538,
parágrafo único, do CPC, ou no art. 557, § 2º, do CPC”.
Essa decisão terá validade após sua publicação no Diário Eletrônico do
Tribunal Superior do Trabalho (Augusto Fontenele)
Fonte: www.tst.jus.br
Em relação aos embargos é importante o estudo das súmulas 23, 184 e
297 do TST. E, também a OJ 219 do TST!
Súmula 23 do TST Não se conhece de recurso de revista ou de
embargos, se a decisão recorrida resolver determinado item do pedido
por diversos fundamentos e a jurisprudência transcrita não abranger a
todos.
Súmula 297 do TST I. Diz-se prequestionada a matéria ou questão
quando na decisão impugnada haja sido adotada, explicitamente, tese a
respeito.
II. Incumbe à parte interessada, desde que a matéria haja sido invocada
no recurso principal, opor embargos declaratórios objetivando o
pronunciamento sobre o tema, sob pena de preclusão.
III. Considera-se prequestionada a questão jurídica invocada no recurso
principal sobre a qual se omite o Tribunal de pronunciar tese, não
obstante opostos embargos de declaração.
Súmula 184 do TST Ocorre preclusão se não forem opostos embargos
declaratórios para suprir omissão apontada em recurso de revista ou de
embargos.
OJ 219 da SDI- 1 do TST É válida, para efeito de conhecimento do
recurso de revista ou de embargos, a invocação de Orientação
Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho, desde que, das razões
recursais, conste o seu número ou conteúdo.
OLHA A FCC ABORDANDO Recurso de Revista:
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(FCC – TRT RIO – 2012) Em matéria recursal, conforme previsão
contida na Consolidação das Leis do Trabalho, é correto afirmar:
(A) No Tribunal Superior do Trabalho cabem embargos, no prazo de 8
dias, de decisão unânime de julgamento que estender ou rever as
sentenças normativas do Tribunal Superior do Trabalho, nos casos
previstos em lei.
(B) Das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou
por suas Turmas, em execução de sentença, inclusive em processo
incidente de embargos de terceiro, não caberá Recurso de Revista, salvo
na hipótese de ofensa direta e literal de norma da Constituição Federal.
(C) Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do
Trabalho das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em
dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do Trabalho,quando
proferidas com violação literal de disposição de lei municipal, estadual e
federal ou afronta direta e literal à Constituição Federal.
(D) O agravo de instrumento interposto, no prazo de 8 dias, contra o
despacho que não receber agravo de petição suspende a execução da
sentença até o seu julgamento final.
(E) Cabe recurso ordinário, no prazo de 8 dias, das decisões definitivas
ou terminativas das Varas; sendo que em relação aos Tribunais
Regionais, em processos de sua competência originária, somente cabe o
recurso das decisões definitivas em dissídios individuais, e das decisões
definitivas ou terminativas em dissídios coletivos. LETRA B
3. Agravo de petição: Art. 897, a, da CLT.
 É o recurso cabível para impugnar decisões judiciais proferidas no 
curso do processo de execução. 
 Caberá no prazo de 08 (oito) dias. 
 O agravo de petição só será recebido quando o agravante
delimitar, justificadamente, as matérias e os valores impugnados,
sendo permitida a execução imediata da parte remanescente até o
final, nos próprios autos ou por carta de sentença. 
Vejamos o dispositivo consolidado:
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Art. 897. Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias:
a) de petição, das decisões do Juiz ou Presidente, nas execuções;
§ 1º O agravo de petição só será recebido quando o agravante
delimitar, justificadamente, as matérias e os valores impugnados,
permitida a execução imediata da parte remanescente até o final,
nos próprios autos ou por carta de sentença.
§ 2º O agravo de instrumento interposto contra o despacho que
não receber agravo de petição não suspende a execução da
sentença.
§ 3º Na hipótese da alínea a deste artigo, o agravo será julgado
pelo próprio Tribunal, presidido pela autoridade, salvo se tratar de
decisão de decisão de Juiz do Trabalho de 1ª Instância ou do Juiz
de Direito, quando o julgamento competirá a uma das Turmas do
Tribunal Regional a que estiver subordinado o prolator da
sentença, observado o disposto no Art. 679 desta Consolidação, a
quem este remeterá as peças necessárias para o exame da
matéria controvertida, em autos apartados, ou nos próprios autos,
se tiver sido determinada a extração de carta de sentença. 
§ 8º Quando o agravo de petição versar apenas sobre as
contribuições sociais, o juiz da execução determinará a extração de
cópias das peças necessárias, que serão autuadas em apartado,
conforme dispõe o § 3º, parte final, e remetidas à instância
superior para apreciação, após contraminuta. 
 
(FCC - Analista Judiciário – TST – 2012) O agravo de
instrumento interposto, no prazo de 8 dias, contra o despacho que
não receber agravo de petição suspende a execução da sentença
até o seu julgamento final. ERRADA
§ 2º O agravo de instrumento interposto contra o despacho
que não receber agravo de petição não suspende a execução
da sentença.
 4. Agravo de instrumento: Art. 897, b, da CLT.
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 É utilizado para impugnar despachos que negam seguimento ao
recurso. 
 Prazo para agravo e contra-razões é de oito dias.
 Será interposto perante o juízo que não conheceu do recurso.
 Admite-se o juízo de retratação, podendo o juízo reconsiderar a
decisão.
 Pode ser interposto em face de decisões que deneguem
seguimento a: a) Recurso Ordinário; b) Recurso de Revista; c)
Recurso Extraordinário; d) Recurso Adesivo; E) Agravo de Petição.
Atenção: Não cabe Agravo de Instrumento de decisão que denegar
seguimento aos embargos ao TST, pois neste o recurso adequado é o
Agravo Regimental.
Súmula 285 do TST O fato de o juízo primeiro de admissibilidade do
recurso de revista entendê-lo cabível apenas quanto a parte das
matérias veiculadas não impede a apreciação integral pela Turma do
Tribunal Superior do Trabalho, sendo imprópria a interposição de agravo
de instrumento. 
Art. 897. Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias:
b) de instrumento, dos despachos que denegarem a interposição de
recursos.
§ 2º O agravo de instrumento interposto contra o despacho que não
receber agravo de petição não suspende a execução da sentença.
§ 4º Na hipótese da alínea b deste artigo, o agravo será julgado pelo
Tribunal que seria competente para conhecer o recurso cuja
interposição foi denegada.
§ 5º Sob pena de não conhecimento, as partes promoverão a formação
do instrumento do agravo de modo a possibilitar, caso provido, o
imediato julgamento do recurso denegado, instruindo a petição de
interposição: 
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I - obrigatoriamente , com cópias da decisão agravada, da certidão da
respectiva intimação, das procurações outorgadas aos advogados do
agravante e do agravado, da petição inicial, da contestação, da decisão
originária, do depósito recursal referente ao recurso que se pretende
destrancar, da comprovação do recolhimento das custas e do depósito
recursal a que se refere o § 7º do art. 899 desta Consolidação; 
I - facultativamente , com outras peças que o agravante reputar úteis ao
deslinde da matéria de mérito controvertida.
§ 6º O agravado será intimado para oferecer resposta ao agravo e ao
recurso principal, instruindo-a com as peças que considerar necessárias
ao julgamento de ambos os recursos. 
§ 7º Provido o agravo, a Turma deliberará sobre o julgamento do
recurso principal, observando-se, se for o caso, daí em diante, o
procedimento relativo a esse recurso. 
BIZU DE PROVA: O art. 897 da CLT foi recentemente alterado,
passando a exigir o recolhimento de custas e o depósito recursal.
Art. 897 § 5º, I da CLT - obrigatoriamente, com cópias da decisão
agravada, da certidão da respectiva intimação, das procurações
outorgadas aos advogados do agravante e do agravado, da petição
inicial, da contestação, da decisão originária, do depósito recursal
referente ao recurso que se pretende destrancar, da comprovação do
recolhimento das custas e do depósito recursal a que se refere o § 7o do
art. 899 desta Consolidação;
5. Recurso de Revista: (Art. 896 da CLT)
O Recurso de Revista é um recurso de natureza extraordinária destinado
a impugnar os acórdãos proferidos em recurso ordinário, sendo
encaminhado às Turmas do TST para julgamento.
Os recursos classificam-se em recursos de natureza ordinária e recursos
de natureza extraordinária.
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Observem:
Recursos de Natureza
Ordinária
Recursos de Natureza
Extraordinária
Recurso Ordinário e Agravo de
Petição.
Recurso de Revista, Embargos TST
e Recurso Extraordinário.
Objetivo: Revisão da decisão.
Fatos, provas e direito podem ser
ventilados.
Objetivo: Uniformização de
Jurisprudência.
Somente matérias de direito
podem ser ventiladas.
O objeto do Recurso de Revista é impugnar Acórdão Regional que
contenha determinados vícios. Não exige o simples fato da sucumbência
como ocorre com recursos de natureza ordinária.
O objetivo é corrigir a decisão que violar a literalidade da lei e a
uniformizar a jurisprudência nacional.
Caberá de decisões proferidas em grau de recurso ordinário em Dissídio
Individual pelos Tribunais Regionais do Trabalho.Atenção: Não caberá recurso de revista de decisão final proferida em:
a) Dissídio Coletivo; b) Ação Rescisória; c) Mandado de Segurança.
Vejamos o dispositivo consolidado!
Art. 896. Cabe recurso de revista para Turma do Tribunal Superior do
Trabalho das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em
dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, quando:
a) derem ao mesmo dispositivo de lei federal interpretação diversa da
que lhe houver dado outro Tribunal Regional, no seu Pleno ou Turma, ou
a Seção de Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, ou a
Súmula de Jurisprudência Uniforme desta Corte; 
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b) derem ao mesmo dispositivo de lei estadual, Convenção Coletiva de
Trabalho, Acordo Coletivo, sentença normativa ou regulamento
empresarial de observância obrigatória em área territorial que exceda a
jurisdição do Tribunal Regional prolator da decisão recorrida,
interpretação divergente na forma da alínea "a"; e 
c) proferidas com violação literal de disposição de lei federal ou afronta
direta e literal à Constituição Federal. 
§ 1º O recurso de revista, dotado de efeito apenas devolutivo, será
apresentado ao Presidente do Tribunal recorrido, que poderá recebê-lo
ou denegá-lo, fundamentando, em qualquer caso, a decisão. 
§ 2º Das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou
por suas Turmas, em execução de sentença, inclusive em processo
incidente de embargos de terceiro, não caberá recurso de revista, salvo
na hipótese de ofensa direta e literal de norma da Constituição Federal. 
§ 3º Os Tribunais Regionais do Trabalho procederão, obrigatoriamente,
à uniformização de sua jurisprudência, nos termos do Livro I, Título IX,
Capitulo I do CPC, não servindo a súmula respectiva para ensejar a
admissibilidade do recurso de revista quando contrariar Súmula da
Jurisprudência Uniforme do Tribunal Superior do Trabalho. 
§ 4º A divergência apta a ensejar o recurso de revista deve ser atual,
não se considerando como tal a ultrapassada por súmula ou superada
por iterativa e notória jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho. 
§ 5º Estando a decisão recorrida em consonância com enunciado da
Súmula da Jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, poderá o
Ministro Relator, indicando-o, negar seguimento ao recurso de revista,
aos Embargos, ou ao agravo de instrumento. Será denegado
seguimento ao recurso nas hipóteses de intempestividade, deserção,
falta de alçada e ilegitimidade de representação, cabendo a interposição
de agravo.
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(FCC - Analista Judiciário – TST – 2012) Cabe Recurso de
Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das decisões
proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual,
pelos Tribunais Regionais do Trabalho, quando proferidas com
violação literal de disposição de lei municipal, estadual e federal ou
afronta direta e literal à Constituição Federal. ERRADA
§ 6º Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será
admitido recurso de revista por contrariedade a súmula de
jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho e violação
direta da Constituição da República. 
Atenção: O Recurso de Revista é cabível, apenas, em Dissídios
Individuais de Trabalho.
Caberá Recurso de Revista: 
a) No procedimento ordinário nas hipóteses do art. 896 da CLT; 
Art. 896. Cabe recurso de revista para Turma do Tribunal Superior do
Trabalho das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em
dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, quando:
a) derem ao mesmo dispositivo de lei federal interpretação diversa da
que lhe houver dado outro Tribunal Regional, no seu Pleno ou Turma, ou
a Seção de Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, ou a
Súmula de Jurisprudência Uniforme desta Corte; 
b) derem ao mesmo dispositivo de lei estadual, Convenção Coletiva de
Trabalho, Acordo Coletivo, sentença normativa ou regulamento
empresarial de observância obrigatória em área territorial que exceda a
jurisdição do Tribunal Regional prolator da decisão recorrida,
interpretação divergente na forma da alínea "a"; e 
c) proferidas com violação literal de disposição de lei federal ou afronta
direta e literal à Constituição Federal. 
b) No procedimento sumaríssimo caberá nas hipóteses do art. 896,
parágrafo sexto da CLT; 
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§ 6º Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo,
somente será admitido recurso de revista por contrariedade a
súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do
Trabalho e violação direta da Constituição da República. 
C) Em processo de execução caberá nas hipóteses do art. 896,
parágrafo segundo da CLT.
§ 2º Das decisões proferidas pelos Tribunais Regionais do
Trabalho ou por suas Turmas, em execução de sentença,
inclusive em processo incidente de embargos de terceiro, não
caberá recurso de revista, salvo na hipótese de ofensa direta e
literal de norma da Constituição Federal. 
Art. 896-A. O Tribunal Superior do Trabalho, no recurso de revista,
examinará previamente se a causa oferece transcendência com relação
aos reflexos gerais de natureza econômica, política, social ou jurídica. 
ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL 352 DA SBDI-1 Nas causas
sujeitas ao procedimento sumaríssimo, a admissibilidade de recurso de
revista está limitada à demonstração de violação direta a dispositivo da
Constituição Federal ou contrariedade a Súmula do Tribunal Superior do
Trabalho, não se admitindo o recurso por contrariedade a Orientação
Jurisprudencial deste Tribunal (Livro II, Título II, Capítulo III, do RITST),
ante a ausência de previsão no art. 896, § 6º, da CLT.
Súmula 126 do TST Incabível o recurso de revista ou de embargos
(arts. 896 e 894, "b", da CLT) para reexame de fatos e provas.
 
Súmula 337 do TST I - Para comprovação da divergência justificadora
do recurso, é necessário que o recorrente:
a) Junte certidão ou cópia autenticada do acórdão paradigma ou cite a
fonte oficial ou o repositório autorizado em que foi publicado; e
b) Transcreva, nas razões recursais, as ementas e/ou trechos dos
acórdãos trazidos à configuração do dissídio, demonstrando o conflito de
teses que justifique o conhecimento do recurso, ainda que os acórdãos
já se encontrem nos autos ou venham a ser juntados com o recurso.
II - A concessão de registro de publicação como repositório autorizado
de jurisprudência do TST torna válidas todas as suas edições anteriores.
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III – A mera indicação da data de publicação, em fonte oficial, de aresto
paradigma é inválida para comprovação de divergência jurisprudencial,
nos termos do item I, “a”, desta súmula, quando a parte pretende
demonstrar o conflito de teses mediante a transcrição de trechos que
integram a fundamentação do acórdão divergente, uma vez que só se
publicam o dispositivo e a ementa dos acórdãos;
IV - É válida para a comprovação da divergência jurisprudencial
justificadora do recurso a indicação de aresto extraído de repositório
oficial na internet, desde que o recorrente:
a) transcreva o trechodivergente;
b) aponte o sítio de onde foi extraído; e
c) decline o número do processo, o órgão prolator do acórdão e a data
da respectiva publicação no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho.
Súmula 221 do TST A admissibilidade do recurso de revista por
violação tem como pressuposto a indicação expressa do dispositivo de
lei ou da Constituição tido como violado.
Súmula 297 do TST I. Diz-se prequestionada a matéria ou questão
quando na decisão impugnada haja sido adotada, explicitamente, tese a
respeito.
II. Incumbe à parte interessada, desde que a matéria haja sido invocada
no recurso principal, opor embargos declaratórios objetivando o
pronunciamento sobre o tema, sob pena de preclusão.
III. Considera-se prequestionada a questão jurídica invocada no recurso
principal sobre a qual se omite o Tribunal de pronunciar tese, não
obstante opostos embargos de declaração.
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Súmula 184 do TST Ocorre preclusão se não forem opostos embargos
declaratórios para suprir omissão apontada em recurso de revista ou de
embargos.
 
Súmula 266 do TST A admissibilidade do recurso de revista interposto
de acórdão proferido em agravo de petição, na liquidação de sentença
ou em processo incidente na execução, inclusive os embargos de
terceiro, depende de demonstração inequívoca de violência direta à
Constituição Federal.
Súmula 296 do TST I - A divergência jurisprudencial ensejadora da
admissibilidade, do prosseguimento e do conhecimento do recurso há de
ser específica, revelando a existência de teses diversas na interpretação
de um mesmo dispositivo legal, embora idênticos os fatos que as
ensejaram. II - Não ofende o art. 896 da CLT decisão de Turma que,
examinando premissas concretas de especificidade da divergência
colacionada no apelo revisional, conclui pelo conhecimento ou
desconhecimento do recurso. 
Súmula 442 do TST Nas causas sujeitas ao procedimento
sumaríssimo, a admissibilidade de recurso de revista está limitada à
demonstração de violação direta a dispositivo da Constituição Federal ou
contrariedade a Súmula do Tribunal Superior do Trabalho, não se
admitindo o recurso por contrariedade a Orientação Jurisprudencial
deste Tribunal (Livro II, Título II, Capítulo III, do RITST), ante a
ausência de previsão no art. 896, § 6º, da CLT.
7. Agravo Regimental: O agravo regimental tem natureza de recurso
e está previsto nos regimentos internos dos Tribunais. 
A CLT em seu art. 709, §1º faz menção a ele.
 Do despacho do relator que negar seguimento a um recurso no
TST caberá agravo regimental.
 Caberá agravo regimental, de uma maneira geral para impugnar
decisões monocráticas.
 Não há sustentação oral nos agravos regimentais.
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 Caberá pedido de reconsideração ou retratação no agravo
regimental.
Art. 709. Compete ao Corregedor, eleito dentre os Ministros togados do
Tribunal Superior do Trabalho:
I – exercer funções de inspeção e correição permanente com
relação aos Tribunais Regionais e seus Presidentes;
II – decidir reclamações contra os atos atentatórios da boa ordem
processual praticados pelos Tribunais Regionais e seus Presidentes,
quando inexistir recurso específico; § 1º Das decisões proferidas
pelo Corregedor, nos casos do artigo, caberá o agravo regimental,
para o Tribunal Pleno.
Art. 9º da Lei 5.584/70 - No Tribunal Superior do Trabalho, quando
o pedido do recorrente contrariar súmula de jurisprudência
uniforme deste Tribunal já compendiada, poderá o Relator negar
prosseguimento ao recurso, indicando a correspondente súmula.
Parágrafo único. A parte prejudicada poderá interpor agravo desde
que à espécie não se aplique o prejulgado ou a súmula citada pelo
Relator. 
Lei 7.701/88 - Art. 3º Compete à Seção de Dissídios Individuais
julgar: III – em última instância: c) os agravos regimentais de
despachos denegatórios dos Presidentes das Turmas, em matéria
de embargos, na forma estabelecida no Regimento Interno;
O agravo regimental, portanto, será utilizado, em regra, para provocar o
reexame de decisões monocráticas proferidas pelo Tribunal, como as
que concedem ou negam medidas liminares, ou de decisões proferidas
pelo presidente do Tribunal em matérias administrativas. Também será
cabível, para impugnar decisão monocrática proferida pelo juiz relator
que negue seguimento a recurso. 
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O agravo regimental também é cabível para impugnar decisão
monocrática do Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, que negar
seguimento ao recurso de embargos no Tribunal Superior do Trabalho. 
 Não haverá custas ou depósito recursal
 Recebido apenas no efeito devolutivo. 
 O prazo para interposição do recurso é contado em dobro quando
a parte for pessoa jurídica de direito público ou o Ministério
Público do Trabalho. 
 O agravo regimental será interposto perante o órgão judicial que
prolatou a decisão a ser impugnada, sendo possível o juízo de
retratação. 
 Não sendo cabível a apresentação de contra razões ou de
sustentação oral. 
8. Recurso Adesivo: É um recurso que não tem previsão na CLT e por
isso, aplica-se subsidiariamente o art. 500 do CPC. 
Sendo o recurso adesivo compatível com o processo do trabalho
conforme estabelece a Súmula 283 do TST.
 Prazo 8 dias.
 Na interposição do recurso Extraordinário caberá no prazo de 15
dias.
 Caberá na hipótese de interposição de: a) Recurso Ordinário; b)
Agravo de petição; c) Recurso de Revista; d) Embargos.
 A matéria nele veiculada não precisará estar relacionada com a do
recurso interposto pela parte contrária.
 O Recurso Adesivo é dependente do recurso principal e por isso, ele
não será conhecido se o recurso principal não for conhecido.
 Para a interposição do recurso adesivo será preciso ter havido a
sucumbência recíproca, ou seja, reclamante e reclamado deverão
ter sido vencedores e vencidos parcialmente.
 Não caberá a interposição de recurso adesivo no caso de reexame
necessário em caso de decisão proferida contra ente público.
Súmula 283 do TST O recurso adesivo é compatível com o processo do
trabalho e cabe, no prazo de 8 (oito) dias, nas hipóteses de interposição
de recurso ordinário, de agravo de petição, de revista e de embargos,
sendo desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada
com a do recurso interposto pela parte contrária.
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Em resumo: Recursos em espécie:
Embargos de
Declaração
 Agravo de petição Agravo de
instrumento
 Art. 897-A da CLT Art. 897, a, da CLT Art. 897, b, da CLT
Prazo 5 dias Prazo de 8 dias Prazo de 8 dias.
 Não estão sujeitos
a dois juízos de
admissibilidade
Estão sujeitos a dois 
juízos de 
admissibilidade
Admite-se o juízo de
retratação, podendo
o juízo reconsiderar a
decisão.
OJ 142 SDI-I/TST,
Súmulas 184 e 278
do TST.
É o recurso cabível
para impugnar
decisões judiciais
proferidas no curso
do processo de
execução.
Súmula 285 do TST. 
Recurso de Revista Recurso Ordinário Recurso Adesivo
 Art. 897 da CLT Art. 895 da CLT Art. 500 do CPC.
 Prazo 8 dias Prazo

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