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INICIAÇÃO ANTECIPADA A DOCÊNCIA I - A Questão Da Raça Na Escola

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FACULDADE DE BIOLOGIA
INICIAÇÃO À DOCÊNCIA I
A QUESTÃO DA RAÇA NA ESCOLA
Alunos:
Raissa Tancredi 
Roberto Oliveira
Vanessa Vidal
Belém – PA
2013
CIÊNCIA COMO UTILIDADE PÚBLICA
CIÊNCIA
IMPERIALISMO
CLASSE DOMINANTE
POLÍTICAS PÚBLICAS
Bom, as teorias racistas que estão presentes no cotidiano escolar e na sociedade não surgiram espontaneamente. Como dito no título de um dos textos, existe um conceito científico de raça, que deu origem a toda esta estrutura social que podemos observar hoje. A gente vai abordar agora, um pouco desse histórico, que é não só do conceito de raça mas também faz parte do histórico da própria ciência. Neste contexto – do século XIX - a ciência provou sua utilidade pública, lucrando com seus serviços às políticas oficiais. 
Mas de onde vem o conceito de raça?
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CONTEXTO HISTÓRICO
Colombo: “Raça como sinônimo de deformidade”
Lineu (Século XVIII): Systema Naturae
von Herder (1791): “Raça única”
Desde as épocas mais remotas se tinha a ideia da existência de criatura diferentes umas das outras. Quando Colombo chegou as Américas, constatou que os habitantes eram variações do homem europeu e não raças monstruosas, como se catalogava; caracterizados mais pelos seus costumes e nudez, que evidenciava as similaridades. A diferenças físicas entre nativos e colonizadores, inicialmente mal definida, não iria permanecer assim.
Lineu, no século 18, pai da taxonomia, dividiu os homens em Homo sapiens e Homo monstrous, esta ultima como uma mistura de homens e primatas.
Já Herder acreditava que essa visão não havia sido conduzida com os devidos limites, e dizia que não existiam quatro ou cinco raças, e sim que a humanidade consistiria de uma única raça.
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CONTEXTO HISTÓRICO
Gobineau - The Inequality Of The Human Races (1853 – 1855): “Poluição Racial”
Pat Shipman – Eugenia: “A terrível mutilação da teoria da evolução”
Franz Boas – Termos “cultura” e “população” como alternativas ao conceito de “raça”
No século 19, com o imperialismo e o Ato de Emancipação, responsável pela abolição da escravidão na Inglaterra e importante marco para a abolição da escravidão em boa parte do mundo; coube a ciência reestabelecer as fronteiras entre dominantes e dominados, sempre levando em consideração a superioridade da raça européia. Os cientistas acreditavam que através da ciência da raça, conseguiriam alcançar o segredo da natureza humana e assim solucionar os maiores problemas da época, como o destino da Inglaterra e dos povos conquistados.
Gobineau, no século 19, fez estudos de craniolometria, relacionando o tamanho do cerebro e o desenvolvimento cultural; e morfometria; convencendo-se gradualmente de que existem várias raças e que a diferença entre elas é capaz de explicar o destino de cada um, e alertando que o colonialismo poderia levar a uma “poluição racial”
Durante o século 20, no contexto da Segunda Guerra Mundial, Pat Shipman, em relação a eugenia, especialmente a implantada na Alemanha nazista, afirmou que esta era “a terrivel mutilação da teoria da evolução”, pois a variabilidade genética seria prejudicada.
Franz Boas, na América, no mesmo período, questionou os estudos da morfometria revelando que dentro de uma própria raça haviam diferenças entre as gerações. Ele propôs os termos cultura e população como alternativas ao conceito de raça, sempre combatendo leis que proibiam os casamentos inter-raciais, baseado no fato de que a assimilação eliminaria o racismo.
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CONTEXTO HISTÓRICO
UNESCO – Estatuto da Raça
Gould – The Mismeasure of Man: ausência de diferenças genéticas
Coon – The Origin Of Races: “Se África foi o berço da civilização, foi apenas o jardim-de-infância medíocre. Europa e Ásia foram nossas principais escolas”
Após a segunda guerra mundial, a UNESCO reconheceu que a humanidade é uma só, que todos os homens pertencem a mesma espécie: Homo sapiens. Um dos objetivos do estatuto consistiu na separação do conceito de raça como um fator biológico, do chamado mito de raça, onde a raça branca se dizia superior às demais. Nesse sentido a declaração não teve efeito, não restringindo o termo “raça” apenas aos especialistas qualificados.
Gould ratificou o Estatuto da Raça, perseguiu e desconstruiu as noções falidas desta ciencia, mostrando que as diferenças genéticas globais entre as raças humanas são extremamente pequenas.
Coon demonstrou que, mesmo depois da declaração da UNESCO, o combate ao racismo se apresentava como uma realidade ilusória. Para ele, as raças tiveram uma evolução paralela, em diferentes períodos, tendo a caucasóide começada sua evolução mais cedo. Afirma tamém que a mistura inter-racial pode prejudicar a genética e o equilíbrio social. No capítulo sobre a Africa presente em sua obra,lê-se a seguinte suposição: “Se a África foi o berço da civilização, foi apenas o jardim-de-infância medíocre. Europa e Ásia foram nossas principais escolas”
Mesmo rebatidas hoje por cientistas e intelectuais, do ponto de vista teórico, essas teorias estão ainda interiorizadas no nosso imaginário, na nossa prática social e no currículo escolar. Assim, quando os professores se mostram admirados com o bom desempenho intelectual de um aluno negro, podemos observar restos dessa corrente teórica ainda presente em nosso dia-a-dia. 
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CULTURA E EDUCAÇÃO
As teorias racistas podem ser observadas na escola em frases que são aparentemente inocentes.
Na escola, convivem conflitos e as contradições.
Mas, guardadas as devidas proporções, nunca se falou tanto em cultura quanto hoje.
As teorias racistas podem ser observadas na escola em frases que são aparentemente inocentes como por exemplo: “Esta aluna é negra, mas é tão inteligente!” A escola não é um campo neutro onde, após entrarmos, os conflitos sociais e raciais permanecem do lado de fora. A escola é um espaço onde convivem os conflitos e as contradições. Então, o racismo, a discriminação racial e de gênero, que fazem parte a cultura e da estrutura da sociedade brasileira, estão presentes nas relações entre educadores e alunos.
Desde o início da trajetória escolar, a criança se depara com um determinado tipo de ausência que a acompanhará até o curso superior (para aquelas que conseguirem romper com a estrutura racista da sociedade e chegar até a universidade): a quase total inexistência de professoras e professores negros. A criança negra se depara com uma cultura baseada em padrões brancos, não se vendo inserida no contexto dos livros didáticos e no currículo escolar. Onde quer que seja, a referência da criança e da família feliz é branca. Se a violência racial presente em nossa sociedade já exerce influência na própria estrutura familiar, o que não aconteceria fora do círculo familiar?
Mas, guardadas as devidas proporções, nunca se falou tanto em cultura quanto hoje. Cultura escolar, diversidade cultural e multiculturalismo: a ocorrencia desses termos é um fruto das mudanças ocorridas em nossa sociedade devido as ações e demandas dos movimentos sociais e etnicos.
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CULTURA E EDUCAÇÃO
Democracia Racial
“Alívio” a consciência da sociedade brasileira
Acrítica admiração pelo processo de miscigenação
Os “deslizes racistas” presentes na fala
Um conceito importante pra gente entender a situação do racismo nos dias atuais é a chamada democracia racial. Essa corrente ideológica, divulgada a partir da década de 30, traz um certo “alívio” à consciência da sociedade brasileira. Afirma que as diferentes raças formadoras da nossa sociedade convivem historicamente de forma harmoniosa e sem conflitos. A teoria privilegia o discurso da igualdade e omite as diferenças, dando margem à consideração de que falar sobre as diferenças é discriminar. Graças a isso, a discriminação racial é considerada irrelevante. Ainda é marcado por uma acrítica admiração pelo processo de miscigenação da sociedade brasileira. Pode se perceber a presença dessa democracia quando muitos educadores resistem a uma
discussão sobre a questão racial em sala de aula afirmando que, no Brasil, as oportunidades são dadas a todos e etc.
Os “deslizes racistas” presentes nas falas comuns tanto de alunos quanto de professores são reflexos do racismo em nossa sociedade e das adaptações teóricas por ele sofridas, ao ponto desse racismo se fazer recorrente nas falas dos próprios atingidos pelo racismo, sem que estes o percebam
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CULTURA E EDUCAÇÃO
“(...) diz respeito às vivências concretas dos sujeitos, à variabilidade de formas de conceber o mundo, às particularidades e semelhanças construídas pelos seres humanos”
Até quando a escola 
desconsiderará a importância 
da discussão sobre relações 
raciais e educação? 
Em linhas gerais, cultura diz respeito às vivências concretas dos sujeitos, à variabilidade de formas de conceber o mundo, às particularidades e semelhanças construídas pelos seres humanos.
Reconhecendo a importância que ela apresenta para vida de todos os seres humanos e considerando a escola como espaço formador: até quando a escola desconsiderará a importância da discussão sobre relações raciais e educação? 
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CULTURA NEGRA E A ESCOLA
Escola: espaço de difusão negativa sobre o negro e também de superação da mesma.
Superação: práticas pedagógicas de combate a discriminação racial
A problemática da educação e cultura negra no Brasil deve ser assumida com uma postura política.
	A escola, enquanto instituição responsável pela organização, transmissão e socialização do conhecimento e da cultura , revela-se como um dos espaços em que representações negativas sobre o negro são difundidas. E por isso mesmo ela também é um importante local onde podem ser superadas. 
	Mas esta superação requer um posicionamento. Implica a construção de práticas pedagógicas de combate à discriminação racial, um rompimento com a "naturalização" das diferenças étnico/raciais, pois esta sempre desliza para o racismo biológico e acaba por reforçar o mito da democracia racial. Uma alternativa para a construção de práticas pedagógicas que se posicionem contra a discriminação racial é a compreensão, a divulgação e o trabalho educativo que destaca a radicalidade da cultura negra. Essa é uma tarefa tanto dos cursos de formação de professores quanto dos profissionais e pesquisadores/as que já estão na prática.
	Tratar, trabalhar, lidar, problematizar e discutir sobre educação e cultura negra no Brasil é assumir uma postura política. De forma alguma as relações culturais e sociais entre negros e brancos em nosso país podem ser pensadas como harmoniosas, democráticas e diluídas nas questões socioeconômicas. 
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CULTURA NEGRA E A ESCOLA
Cada grupo cultural inventa soluções originais para seus problemas , gerando disputas de poder entre grupos e povos. O que faz cada ser humano diferente são suas escolhas. 
	Mas se todos partilhamos de semelhanças como seres humanos, o que nos faz diferentes? Segundo Denys Cuche (1999, p. 10), são as nossas escolhas, a forma como cada grupo cultural inventa soluções originais para os problemas que lhes são colocados pela vida em sociedade e ao longo do processo histórico. Essas escolhas não são simplesmente mecânicas e empíricas. Elas não estão relacionadas somente à adaptação ao meio, mas às disputas de poder entre grupos e povos. Nessas disputas as diferenças são inventadas, e através delas nos aproximamos de uns e tornamos outros inimigos, adversários, inferiores ou "violentos". 
	Nesse sentido, podemos compreender que as diferenças, mesmo aquelas que nos apresentam como as mais físicas, biológicas e visíveis a olho nu, são construídas, inventadas pela cultura. A natureza é interpretada pela cultura.
	Embora es teorias racistas apregoassem trabalhar somente com os dados biológicos para atestarem a suposta inferioridade do negro, na realidade elas operavam e ainda operam o tempo todo no campo da cultura. Nesse sentido, qualquer adjetivação da cultura, seja cigana, judaica, indígena ou negra, é uma construção social, política, ideológica e cultural que, numa sociedade que tende a discriminar e tratar desigualmente as diferenças, passa a ter uma validade política e identitária. 
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CULTURA NEGRA E A ESCOLA
Nenhum animal transforma voluntariamente o próprio corpo, somente o ser humano.
O corpo pode simbolizar aquilo que uma sociedade deseja ser, assim como o que se deseja negar.
O cabelo é um dos elementos mais visíveis e destacados do corpo.
	O corpo pode simbolizar diferentes identidades sociais, extrapolando a dimensão do indivíduo e da pessoa. De acordo com José Carlos Rodrigues (1986, p. 45), o corpo é sempre uma representação da sociedade, por isso não há processo exclusivamente biológico no comportamento humano. 
	Nenhum outro animal transforma voluntariamente o próprio corpo. Essa é uma característica dos seres humanos (prova de que o corpo é uma expressão da cultura). As transformações que os homens imprimem ao corpo, além de variarem de acordo com cada cultura, também acontecem conforme a especificidade dos segmentos sociais no interior de um mesmo grupo. Por isso a forma de manipular o corpo, os sinais nele impressos e o tipo de penteado podem significar hierarquia, idade, símbolo de status, de poder e de realeza entre sujeitos de um mesmo grupo cultural ou entre diferentes grupos. 
	O corpo pode simbolizar aquilo que uma sociedade deseja ser, assim como o que se deseja negar.
	O negro é o ponto de referência para a construção da alteridade em nossa sociedade. Ele é o ponto de referência para a construção da identidade do branco.
	Como afirma Rodrigues (1999, p. 26), "aquilo que não quero ser é parte 'inabstraível' do que sou, aquilo que uma sociedade renega é intimamente integrante de si". (Quer dizer que a sociedade nega tanto o negro porque é uma parte inabstraível dela.)
	O cabelo é um dos elementos mais visíveis e destacados do corpo. Em todo e qualquer grupo étnico ele apresenta características como visibilidade, crescimento, diferentes cores e texturas, possibilitando técnicas diversas de manipulação sem necessariamente estar subordinado ao uso de tecnologias sofisticadas.
	Para que os elementos culturais africanos pudessem sobreviver à condição de despersonalização de seus portadores pela escravidão, eles deveriam ter, a priori, valores mais profundos. A esses valores primários, vistos como continuidade, foram acrescidos novos valores que emergiram do novo ambiente. (2000, p. 99) (Quer dizer que estes valores e cultura não sumiram, pois tinham significados mais importantes do que somente estética).
	De uma forma parcial, os negros guardam como evidência de uma tradição africana o lugar ocupado pelo cabelo na estruturação da sua vida social e psíquica.
	Para o homem e a mulher negra, manipular o cabelo representa uma dentre as múltiplas formas de expressão da corporeidade e da cultura, as quais remetem a uma raiz ancestral. Nesse sentido, os penteados utilizados pelos negros da diáspora e suas técnicas complexas mantêm uma certa inspiração africana, mesmo que esta não esteja no plano da consciência.
	A manipulação do cabelo pode ser considerada um dos aspectos da cultura negra em nosso país.
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O CURRÍCULO ESCOLAR E A QUESTÃO DA RAÇA
“O que os livros didáticos e professores de ciência tem a dizer sobre raça?” 
A construção cientifica de raça está hoje velada, por um currículo que falha em reconhecer o papel da ciência no estabelecimento da raça como ponto fundamental para a diferenciação humana; mas ainda presente.
“O que os livros didáticos e professores de ciência tem a dizer sobre raça?” No texto do Willinsky, ele relata uma pesquisa feita pelo instituto de Franz Boas que constatou que a grande maioria dos livros didáticos anteriores a segunda guerra mundial trazia conceitos prejudiciais de raça e defendia a superioridade branca. Outra pesquisa, mais recente, indicou que este conceito ainda vive, mesmo que em menor escala. Ainda assim, o livro didático não trata de forma igualitária os sujeitos que são negros, sendo
retratados com posições sociais inferiores ao branco, e não dando embasamento para que o aluno possa refletir sobre a importância do negro para a nossa cultura e também para a sociedade brasileira.
 A construção cientifica de raça está hoje velada, por um currículo que falha em reconhecer o papel da ciência no estabelecimento da raça como ponto fundamental para a diferenciação humana; mas ainda presente.
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RAÇA E A JUSTIÇA
Da Declaração Universal dos Direitos do Homem (1978):
Art. II - Todo homem tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento ou qualquer outra condição.
LEI Nº 10 639, de 9 de Janeiro de 2003:
Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira
E QUAL O PAPEL DO PROFESSOR?
DISCUSSÃO
QUESTIONAMENTO
“O reconhecimento da diferença é a consciência da alteridade” (GOMES, 1996)
http://racismoambiental.net.br/wp-content/upLoads/2013/02/racismo-1.jpg 
É papel do professor entender as representações culturais sobre as varias raças que existem na sociedade e na escola, enfatizando as contribuições positivas dos movimentos raciais e das comunidades. A discussão e o questionamento leva a formação crítica do aluno. Uma alternativa pode ser a apresentação dos alunos a livros didáticos, de biologia e outras ciências, de diferentes épocas, como exemplos da mudança na construção do conceito científico de raça. É essencial o conhecimento de que a atual inadequação do conceito de raça é algo mais recente, e, mesmo verdadeiro, não negar a importância deste para a estruturação da sociedade. O reconhecimento da diferença é a consciência da alteridade. Sendo assim, ao discutirmos as relações raciais e de gênero presentes na vida de professores/ professoras, alunos/alunas negros/as e brancos/as estamos rompendo com o discurso homogeneizante que paira sobre a escola e reconhecendo o outro na sua diferença
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CONCLUSÃO
A discriminação racial no interior da escola nem sempre é expressa sob a forma de hostilidade e agressão explícita, mas está presente enquanto discurso. As dificuldades na abordagem da questão racial em nossas escolas revelam o peso do imaginário e dos valores racistas em nossa sociedade. Este acaba sendo o papel da discussão sobre raça na educação: ressignificar e construir representações positivas sobre os indivíduos, sua história, cultura e estética.
A discriminação racial no interior da escola nem sempre é expressa sob a forma de hostilidade e agressão explícita ao negro, mas está presente enquanto discurso
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REFERÊNCIAS
WILLINSKY. Ciência e a Origem da Raça in: Lopes, Alice & Macedo, Elizabeth (orgs). Currículo de Ciências em Debate. Campinas, SP: Papirus, 2004.
GOMES, Nilma. Cultura Negra e Educação in: Revista Brasileira de Educação, Maio, Junho, Julho, nº23, 2003.
GOMES, Nilma. Educação, Raça e Gênero: Relações Imersas na Alteridade in: Gênero e Raça”, XX Reunião Brasileira de Antropologia e I Conferência: Relações Étnicas e Raciais na América Latina e Caribe. 1996
http://www.ghente.org/doc_juridicos/decldirhumanos.htm Acessado em: 13.11.13
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm Acessado em: 13.11.13

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