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Portifolio Individual 4º Semestre - GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL, NOÇÕES DE ATUÁRIA E DIREITO EMPRESARIAL: Unidos à contabilidade na busca da vantagem competitiva negocial

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL, NOÇÕES DE ATUÁRIA E DIREITO EMPRESARIAL	�
42.1	GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL	�
42.1.1	CONCEITO DE GESTÃO FINANCEIRA	�
52.1.2	GESTÃO FINANCEIRA E FLUXO DE CAIXA	�
52.1.3	PRINCIPAIS DECISÕES DE INVESTIMENTO	�
62.1.4	RISCO E RETORNO	�
72.1.5	PRINCIPAIS TIPOS DE ORÇAMENTO	�
82.1.6	PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMENTO PARA A GESTÃO	�
92.2	NOÇÕES DE ATUÁRIA	�
102.2.1	CONCEITOS DE ATUÁRIA	�
112.2.2	PREVIDÊNCIA NO BRASIL	�
122.3	DIREITO EMPRESARIAL	�
122.3.1	SOCIEDADES EMPRESARIAIS E SOCIEDADES SIMPLES	�
142.3.2	OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS E SOCIEDADES EMPRESARIAIS	�
163	CONCLUSÃO	�
17REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
 Considerando que no atual cenário brasileiro administrar uma empresa é de uma responsabilidade muito grande e exige muitos esforços e conhecimento de quem está dominando a mesma, ou seja, seus gestores.
O planejamento se faz necessário em todas as atividades da empresa principalmente nas atividades da área financeira, onde se podem considerar que os recursos são escassos e os riscos são grandes. Para se tornar eficaz uma gestão financeira tornou-se atualmente um fator critico de sucesso.
Os gestores das pequenas e médias empresas precisam aprender que as finanças de uma empresa que não podem ser administradores de forma intuitiva e nem empírica. Se por acaso o empresário estiver fazendo isso, pode-se estar perdendo dinheiro sem nem saber pra onde o mesmo esteja indo parar. 
Então fica claro que a gestão financeira de uma empresa precisa envolver um conjunto de ações e procedimentos administrativos que visam maximizar os resultados econômicos financeiros através da eficiência operacional e do controle das atividades financeiras.
Muitas empresas ainda geram o seu planejamento como um número apenas, baseado em um incremento sobre o ano anterior com pouco ou nenhuma ligação com as definições estratégicas para o futuro da empresa.
Dessa forma o seguinte proposto abaixo em suas citações pretende discutir o papel que o orçamento empresarial, a gestão financeira, as noções de atuária e o direito empresarial têm em uma organização, bem como os erros que muitos gestores tem feito com relação a sua real aplicação.
GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL, NOÇÕES DE ATUÁRIA E DIREITO EMPRESARIAL
GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL
A gestão financeira é uma das tradicionais áreas funcionais da gestão, encontrada em qualquer organização e à qual cabem as análises, decisões e atuações relacionados com os meios financeiros necessários à atividade da organização. Desta forma, a função financeira integra todas as tarefas ligadas à obtenção, utilização e controlo de recursos financeiros de forma a garantir, por um lado, a estabilidade das operações da organização e, por outro, a rendibilidade dos recursos nela aplicados.
 Orçamento Empresarial é o ato de planejar e estimar os ganhos, despesas e investimentos que a empresa terá em um período futuro, geralmente de 1 a 3 anos, dependendo do setor de atuação, mas que pode chegar até algumas décadas, como frequentemente acontece em empresas de concessão e exploração.O principal objetivo é estabelecer metas e objetivos, podendo assim acompanhar e comparar os resultados, tomando ações corretivas ou preventivas caso necessário.
CONCEITO DE GESTÃO FINANCEIRA
A Gestão Financeira compreende um conjunto de ações e procedimentos administrativos, que envolve desde o planejamento, análise e controle das atividades financeiras da empresa. A gestão financeira visa maximizar os resultados esperados, tanto econômicos e financeiros que são decorrentes das atividades operacionais. 
As suas atividades são as análises, decisões e atuações relacionadas aos meios financeiros, tão necessários às atividades da empresa. Assim sendo, a função da gestão financeira integra todas as tarefas ligadas à obtenção, utilização e controle de recursos financeiros. Trabalha ainda na obtenção de financiamentos vantajosos, levando-se em conta os custos, prazos e demais condições previstas nos contratos.
O gestor aplica de forma criteriosa os recursos financeiros da empresa, atribuindo valor de prioridades e realizando uma análise financeira, verificando a viabilidade econômica e financeira dos investimentos.
GESTÃO FINANCEIRA E FLUXO DE CAIXA
Atualmente, é preciso gerenciar com competência todos os recursos financeiros disponíveis na empresa e o fluxo de caixa é uma ferramenta indispensável à boa gestão das organizações. A análise da aplicação do Fluxo de Caixa nas empresas e a avaliação da capacidade informativa do Fluxo de Caixa frente à Demonstração do Resultado do Exercício, comparando as informações geradas por essa no que se reporta a gestão empresarial, reforça a ideia de que o fluxo de caixa é imprescindível à administração, pois é o mecanismo mais adequado para a obtenção das informações pertencentes aos seus ingressos e desembolsos por meio dos relatórios geridos por essa prática, servindo como ferramenta de gestão financeira e estratégica.
A administração de uma empresa gira em torno de dinheiro. A partir do momento em que os administradores desta possuem o controle de todas as operações, a administração do capital investido torna-se mais fácil. Como os sócios procuram aumentar sua riqueza, o lucro é o objetivo final das operações. A melhoria da administração do disponível de uma empresa pode auxiliá-la no sentido de buscar a maximização dessa riqueza, identificando os pontos fortes e fracos. 
Através da identificação dos problemas existentes na política de administração do caixa, o fluxo pode ser melhorado com o auxílio do administrador financeiro, para que este possa demonstrar aos proprietários e acionistas onde buscar recursos e, até mesmo, onde investir recursos que possam estar sobrando na empresa. Essa tarefa do administrador financeiro necessita de conhecimento de todas as áreas da empresa, bem como de previsões de pagamentos e recebimentos identificados a tempo de se buscar recursos de terceiros, quando necessário.
PRINCIPAIS DECISÕES DE INVESTIMENTO
 Decisões de Investimento referem-se tanto à administração da estrutura do ativo quanto à implementação de novos projetos. A grande concorrência existente nas modernas economias de mercado obriga as empresas a se manter tecnologicamente atualizadas. Nenhuma empresa pode sentir-se segura em boa posição conquistada, pois a qualquer momento algum concorrente poderá surgir com um produto melhor e mais barato. Assim, as empresas são obrigadas a desenvolver continuamente novos projetos e a tomar decisões sobre a sua implantação. Normalmente, isso significa a necessidade de vultosas somas adicionais de recursos e elevação no risco do empreendimento, uma vez que investimentos em novos tipos de ativos fixos têm efeitos prolongados sobre a vida da empresa, e uma decisão inadequada poderá comprometer irremediavelmente o seu futuro.
As decisões de investimentos dizem respeito aos comprometimentos de recursos necessários para a organização obter, em um momento futuro, algum tipo de retorno. Sejam em ativos circulantes ou permanentes, sejam em ativos financeiros ou em outras empresas, é fundamental decidir que projetos receberão recursos, em que quantidade e quais são os retornos esperados, tendo em vista os objetivos traçados pela empresa e os meios necessários para atingi-los.
RISCO E RETORNO
 O risco e o retorno associados a qualquer tipo de investimento são as duas faces da mesma moeda. Quanto mais "apetite" por rentabilidades elevadas tiver, maior será o nível de risco que terá de aceitar. 
Uma coisa com que tanto os investidores como os especuladores têm de lidar constantemente é a necessidade de equilibrar o risco e o retorno. Como regra geral, quanto maior o risco associado a um investimento, maior será o retorno que se pode conseguir.Apesar de isto ser verdade, existem outros fatores a ter em conta para determinar o grau de risco em relação ao retorno oferecido. 
O risco e o retorno andam de mãos dadas quando se fala em investimento. Alguns fatores que vão interferir na determinação do nível de risco incluem: a volatilidade, o conhecimento dos diferentes tipos de risco, a compreensão do funcionamento de uma pirâmide de risco e a percepção de como o risco afeta o retorno. Isto vai permitir que seja capaz de tomar decisões de investimento prudentes se comparar os dois fatores um com o outro.
O investidor deverá ser capaz de avaliar os diferentes tipos de risco associados a cada tipo de investimento. Numa perspectiva de construção de uma carteira de investimentos, deverá começar por investir em ativos com menor risco, tipicamente fundos de investimento, depósitos a prazo e obrigações. À medida que a sua carteira vai ganhando dimensão, poderá expor-se a níveis de risco superiores, procurando assim uma performance de rentabilidade superior: ações, derivados e futuros.
PRINCIPAIS TIPOS DE ORÇAMENTO
Existem vários tipos de orçamento e de acordo com a pesquisa apresentam abaixo:
Orçamento Base Zero: Neste processo os gestores preparam o orçamento a partir de uma base zero no qual não é permitido incluir atividades ou funções, ao menos que os gestores justifiquem suas necessidades. É comum cortes e reduções. Aqui o gestor deve justificar detalhadamente todas as suas denotações explicando os porquês de todos os gastos relacionados. Existe ainda uma preparação de um pacote de decisões para cada atividade operacional incluindo análise de custo, finalidade, alternativas, medidas de desempenho, risco, retorno do investimento e consequências da não execução. Este tipo de orçamento está sempre procurando garantir a eficiência, a economia e as atividades financeiras.
Orçamento Flexível: Também conhecido como orçamento variável este processo tem a função de auxiliar os gestores a entender por que os orçamentos não foram cumpridos e é através dele que os administradores podem obter uma base de análise baseando-se em conhecimentos já adquiridos, ou seja, em conhecimentos padrão de comportamento dos custos e receitas. É um tipo de orçamento que se adapta as diversas alterações dos níveis de atividades e não a um só nível estático.
Orçamento Fixo: Este tipo de orçamento não fica sujeito a mudanças ou alterações durante o período orçado, o mesmo então se baseia em um nível de planejamento de produção no início do período do orçamento e não ocorrem mudanças ao longo do tempo. O orçamento é elaborado a partir da fixação de certo volume de produção ou vendas, ou seja, são estes que irão determinar o volume das outras atividades e setores da empresa. De essa forma a empresa ira corrigir o orçamento em dois pontos pelo menos sendo os principais abordados: o custo de uma atividade e o volume da produção.
Orçamento Ajustado: Este orçamento é o ajuste realizado nos volumes planejados dentro do conceito de orçamento estático. É possível fazer ajustes dos volumes para outro nível ou até para com novas quantidades obtendo assim um novo orçamento que pode ser modificado quantas vezes for necessário sendo ele o orçamento original. Este modelo de orçamento é originado do orçamento flexível e pode ser assim modificado sendo ele em volume ou outro tipo de atividades que já tinha sido planejado para outro nível decorrente de um ajuste de um plano.
Além do Orçamento ou Beyond Budgeting: Surgiu em Londres no ano de 1998 e foi desenvolvido para habilitar na implementação de um jeito mais descentralizado de gestão em vez da tradicional liderança centralizada permitindo que as tomadas de decisões e o comprometimento de desempenho sejam desenvolvidos nos setores operacionais criando um ambiente auto gerenciado de trabalho e uma cultura de responsabilidade pessoal, levando a uma motivação maior e uma alta na produtividade e em melhorias de serviços prestados. Essa base de Beyond Budgeting é formada por doze princípios e seis são voltados para a descentralização de poder na empresa: governança, desempenho, em Power ment, responsabilidade, responsabilidade pelos clientes e informação. Já os outros seis na flexibilidade de processo. Eles são: metas, motivação e recompensa, planejamento, recursos, coordenação e mensuração e controle. O grande destaque desse modelo de gestão é a velocidade de resposta, inovação contínua, clientes leais e rentáveis, excelência operacional, desempenho sustentável e satisfação dos acionistas. 
PONTOS POSITIVOS DO ORÇAMENTO PARA A GESTÃO
 Uma das principais vantagens do orçamento é fazer com que os administradores comecem a pensar e colocar o sempre a sua frente o estado atual da sua gestão, visando melhorias e condições do ambiente que está em transformação e estar sempre preparados para enfrentá-las.
O orçamento coloca assim o planejamento em primeiro lugar ou pelo menos está tentando para que isso ocorra na mente dos administradores, já que ao atingir as metas orçamentárias estes estarão cumprindo com o planejado. Quando bem aplicado e executado, o orçamento possibilita os gestores a verificar as estratégias necessárias para a produção e colocação de seus serviços e produtos no seu ambiente de demanda e com as exigências estabelecidas pelo consumidor.
A interação entre o planejamento e o orçamento é fundamental para o sucesso das diretrizes e políticas que mantêm a empresa no mercado e estes devem abraçar as quatro pontes mais importantes das finanças que são: lucratividade, rentabilidade, liquidez e risco.
A realização do controle orçamentário possibilita quantificar a variação dos recursos para determinado período e identificar os motivos que levaram à sua ocorrência. A falta de controle desse orçamento é uma evidência da falta de conhecimento da importância como ferramenta de gestão. Quando se possui o controle dessa situação podem-se obter os seguintes resultados positivos para a gestão: identificar problemas e erros que se transformam em desvios do planejado, com a finalidade de corrigi-los e de evitar sua reincidência; fazer com que os resultados obtidos com a realização das operações se aproximem o máximo possível dos resultados esperados, possibilitando alcançar as metas e objetivos traçados; verificar se as estratégias e políticas estão proporcionando os resultados esperados, dentro das situações existentes e previstas e proporcionar informações gerenciais periódicas, possibilitando uma rápida intervenção no desempenho do processo.
Com isso, o orçamento empresarial vem como ferramenta de auxílio a gestão, somente atingirá todos os colaboradores de uma organização, se estes puderem entender o que a administração se propôs a transmitir e somente dessa forma,poderão contribuir com o orçamento, para alcançar as metas estabelecidas no planejamento.
NOÇÕES DE ATUÁRIA
As ciências atuariais ou atuária surgiu na Inglaterra há cerca de 150 anos e basicamente estudava a mortalidade da população. É uma área do conhecimento que analisa os riscos e as expectativas financeiras e econômicas, principalmente na administração de seguros e pensões. Portanto, a atuária é uma área de conhecimento multidisciplinar onde os conceitos em economia, administração, contabilidade, matemática, finanças e estatísticas são fundamentais para o entendimento dos modelos atuariais mais elementares.
Até então estava mais voltada para o estudo do cálculo de expectativa de vida, com interesses nas questões de aposentadoria e pensão. Mas, foi a partir do século XX, que a área de seguros se expandiu e com ela o estudo atuarial, as empresas de seguros e pensão no mercado financeiro. Dessa forma foi necessário um crescimento igualitário e foi neste embalo que essa ciência se especializou ainda mais, principalmente nos campos econômicos e financeiros. Dessa forma e de acordo com a necessidade do crescimento as empresas foram fazendo programas de seguro de vida e entre outros e aumenta-se a cada dia mais também o dever de especializaçãona área de ciências atuariais.
O estudo da atuária divide-se em dois ramos: o vida – que trata de questões de longo prazo como aposentadoria, pensões, seguros de vida e saúde e o não vida que são questões de curto prazo como por exemplo os seguros de automóveis e responsabilidades civis.
CONCEITOS DE ATUÁRIA
Dito que algumas coisas já foram faladas sobre a ciência atuária define–se de acordo um conceito melhor específico sobre o assunto. De acordo, a ciência atuarial é o ramo do conhecimento que lida com a matemática de seguros que envolvem em si probabilidades. Usada para garantir que os riscos sejam avaliados cuidadosamente, que os prêmios sejam estabelecidos pelos classificadores de forma adequada e conveniente e que seja feita então a adequação provisória para os pagamentos dos futuros benefícios.
Suas ações se estabelecem em três setores econômicos: Seguros – trabalha com a fiscalização do trabalho técnico na área de seguros, ficando responsável pelos cálculos de prêmios e indenizações, além dos cálculos de probabilidades. Previdência – podendo ser a social e privada e gerenciando os cálculos de fundos a serem criados para a cobertura de compromissos futuros, além de produzir relatórios de avaliação e mensuração do alcance da previdência e de possíveis riscos.
Capitalização e investimentos – trabalha-se com a pesquisa de fundos de investimentos, a elaboração de planos e políticas de investimento, com a gestão desses fundos, com aconselhamento e consultoria no mercado financeiro e a mediação dos possíveis riscos.
Atualmente, há 14 cursos de Ciências Atuariais reconhecidos no Brasil e dois autorizados. Dessa forma o trabalho do atuário é muito técnico e rigoroso e ele tem as funções de cuidar da investigação das leis da mortalidade, invalidez, doenças, fecundidade e natalidade e de outros fenômenos biológicos e demográficos sem geral e fazendo isso precisa lançar as probabilidades, fixando os valores dos prêmios e das indenizações e calculando as reservas técnicas das companhias. Observar sempre a seleção e aceitação dos riscos, do ponto de vista médico do atuarial e da elaboração de cláusulas e condições gerais das apólices de todos os ramos, seus aditivos e anexos e dos títulos de capitalização entre outros.
PREVIDÊNCIA NO BRASIL
Os sistemas de previdência têm apresentado desequilíbrios crescentes, induzindo um conjunto de países a reformar as suas previdências. No caso brasileiro, os recorrentes e significativos déficits evidenciam a necessidade de uma reforma estrutural, mas ao mesmo tempo limitam o novo desenho a ser implementado.
Os sistemas de previdência foram desenhados com base em modelos de longo prazo. Originalmente públicos, tendo por fundamento projeções tanto demográficas quanto econômicas que acabaram por não se verificar e esses sistemas tem apresentados gastos crescentes, induzindo um conjunto expressivo de países a reformarem suas respectivas previdências.
A previdência social no Brasil já passou por diversas mudanças conceituais e estruturais envolvendo o grau de cobertura, o elenco de benefícios oferecidos e a forma de financiamento do sistema. Uma análise de cada fase histórica da previdência social permite verificar os progressos alcançados ao longo de sua existência. Não há um modelo único e ideal que sirva como padrão universal.
É necessário avaliar cuidadosamente o regime vigente as especificidades institucionais, políticas e sociais de cada país, bem como o momento em que se pretende implantar a reforma. A evolução histórica da Previdência Social no Brasil foi marcada por uma contínua e paulatina modificação da estrutura de custeio, organização e administração dos bens previdenciários, como o repasse de responsabilidades do setor privado ao Estado, bem como o alargamento dos interesses a serem albergados pelos direitos de seguridade social.
Este estudo da evolução histórica da previdência social no Brasil é de grande importância para uma compreensão exata dos termos atuais e para uma reflexão contínua em busca de excelência legislativa, doutrinária, jurisprudencial e administrativa na previdência social do futuro. Estando de acordo o objetivo primordial deste tópico é apresentar de forma linear sem um aprofundamento técnico do assunto.
DIREITO EMPRESARIAL
Direito Empresarial ou Comercial é um ramo do direito que estuda as relações que envolvem empresa e empresário. Esse irá cuidar da atividade empresarial e do seu executante, o empresário, estabelecendo um corpo de normas disciplinadoras importantes na condução harmônica da atividade com os interesses do coletivo. Como citado acima o principal ator dentro do direito empresarial é o empresário. É sempre importante lembrar que os sócios da sociedade empresária não são empresários, sendo considerados empreendedores ou investidores.
O principal documento do direito empresarial no Brasil é o código civil, que prevê as disposições importantes para empresários e empresas, em uma parte dedicada especialmente à matéria o Livro II, do Direito da Empresa que se estende do artigo 966 ao 1195.
SOCIEDADES EMPRESARIAIS E SOCIEDADES SIMPLES
Por sua vez, o empresário distingue-se da sociedade empresária, pois é uma pessoa física (empresário) e a outra pessoa jurídica (sociedade empresária).
As sociedades empresariais são pessoas jurídicas de direito privado interno e essas, no direito brasileiro, em princípio, são classificadas de acordo com a norma que as rege. Assim, temos as pessoas jurídicas de público nacional e internacional, e as pessoas jurídicas de direito privado.
Já a empresa deve ser entendida como atividade revestida de duas características singulares, ou seja: é econômica e é organizada. Tecnicamente, o termo empresa deve ser utilizado como sinônimo de “empreendimento”. De acordo com o Código Civil, as empresas podem se organizar de cinco formas distintas:
Sociedade por nome coletivo – é empresa por sociedade, onde todos os sócios respondem pelas dívidas de forma ilimitada.
Sociedade comandita simples – organizada em sócios comanditados de responsabilidade ilimitada.
Sociedade comandita por ações – sociedade onde o capital está dividido em ações, regendo-se pelas normas relacionadas às sociedades anônimas.
Sociedade anônima – conforme o artigo 1088, sociedade onde o capital divide-se em ações, obrigando-se cada sócio ou acionista apenas pelo preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas.
Sociedade limitada – conforme o artigo 1052, em tal sociedade a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas,sendo que todos respondem solidariamente pela integralização do capital social, dividindo-se este em quotas iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio.
Além destas sociedades, o direito empresarial prevê a figura da sociedade simples, aquela que não é registrada em Registro Público de Empresas Mercantis, sendo por isso, impedida de postular direitos perante a justiça comum. Ainda, as sociedades simples são aquelas cuja atividade é civil, ou não empresarial.
Na prática, as empresas no Brasil estão distribuídas entre sociedades limitadas ou anônimas, sendo que as outras modalidades existem praticamente apenas no papel. A sociedade de natureza simples e os tipos societários usados por esta são: sociedade simples pura e sociedade simples limitada. É importante observar que as sociedades sejam simples pura ou simples limitada, não são passíveis de falência e não têm a obrigação de se adequar as novas realidades contábeis, próprias das sociedades empresariais, e que terão repercussões fiscais, pois modificam conceitos como depreciação e controle de estoque que irão afetar as escriturações e apurações de resultados.
A sociedade simples (pura ou limitada) tem seus atos registrados em cartório de registros civis de pessoas jurídicas e nela os sócios respondem ilimitadamente pelas dívidas contraídas pela empresa, podendo haver sócios que participem apenas com serviços, o nome empresarial neste caso, não prescinde de parte do objeto social, não havendoa necessidade de lavratura de atas de reuniões de sócios, dentre outros. Já na sociedade simples limitada, os sócios respondem limitadamente ao valor do capital social, desde que totalmente integralizado, o nome empresarial prescinde de que conste parte do objeto social, não pode haver sócio que participe apenas com serviço, tem que lavrar a ata de reunião de sócios, principalmente se houver mais de 10 sócios, entre outros.
OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS E SOCIEDADES EMPRESARIAIS
Os empresários são aqueles que praticam atividades econômicas organizadas para a produção, transformação ou circulação de bens e prestação de serviços visando o lucro podendo ele ser pessoa física ou jurídica.
Quando pessoa física estará diante do empresário individual, que exerce profissionalmente atividade negocial – art.966 C.C.. Para tanto, terá necessariamente que estar em pleno gozo da sua capacidade civil – art.972 C.C.. E quando pessoa jurídica, estaremos diante de uma sociedade empresária, que se constitui para a prática de atividade própria do empresário individual – art.982 C.C..
Os empresários individuais e as sociedades empresariais, têm, basicamente, três obrigações fundamentais, para que suas atividades sejam legalmente amparadas: a) dever de arquivamento de seus atos constitutivos na Junta Comercial; b) dever de escrituração dos livros empresariais obrigatórios e; c) dever de levantar periodicamente, o balanço patrimonial e de resultados econômicos da empresa. A Junta Comercial, são órgãos existentes nos Estados e Distrito Federal, com jurisdição do respectivo território, excede na capital, e são comandadas pelo Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC).
É competência das juntas todo o tipo de arquivamento de autenticação dos instrumentos de escrituração que possuem a empresa.
Já na escrituração dos livros empresariais, o empresário e a sociedade anônima empresarial, são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme dos seus livros, em correspondências com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico. Mais que uma obrigação legal, a escrituração é um instrumento essencial para o bom desenvolvimento da atividade empresarial.
O balanço patrimonial, uma tradução numérica da universidade jurídica do empresário ou da sociedade empresaria. Assim, já podemos destrinchar cada uma das obrigações inerentes ao empresário individual e a sociedade empresaria.
CONCLUSÃO
 A contabilidade pode ser considerada uma fonte de informação valiosa para a empresa, pois é alimentada com dados gerados por todos os centros de lucro que a compõe.
Na contabilidade os fatos ocorridos na empresa se transformam em lançamentos contábeis, que, por sua vez, geram dados que poderão ser transformados em informações gerenciais capazes de dar suporte as mais diversas decisões tomadas pelos administradores, seja a empresa do ramo industrial, comercial ou prestadora de serviços. O desenvolvimento deste trabalho visou enriquecer e melhorar o processo decisório, gerando com isso uma vantagem competitiva para as empresas, tomando com base a contabilidade.
A participação do gestor na elaboração e validação dos relatórios gerenciais e determinantes para o sucesso dos relatórios, os quais constituem parte integrante do processo decisório da empresa. Com relação a inserção desse processo de forma incremental, é sabido que, quando as mudanças são graduais, tornam-se mais fáceis de serem absolvidas e, consequentemente, apresentam resultados de forma mais rápida.
Uma das vantagens desse sistema integrado de informação seria a minimização ou até mesmo a extinção dos retrabalhos realizados pelos departamentos financeiros e contábeis, uma vez que estes desenvolvem os relatórios gerenciais utilizados no processo de tomada de decisões.
Com isso tem-se a certeza que uma boa administração estaria acompanhada de bons profissionais que rodeiam este administrado, passando informações seguras que o auxiliam de forma mais concreta, e que este mesmo administrador busque também ter esse conhecimento sempre, não deixando somente para seus funcionários a função de estar administrando uma empresa.
O sucesso de uma empresa depende muito mais de uma boa administração centrada e objetiva, lembrando que ninguém está aqui para pedir dinheiro. 
REFERÊNCIAS
BATISTUTE, Jossan. Direito Empresarial e Tributário. Londrina: Paraná, 2014.
SANTOS, Joenice Leandro Diniz dos, BAZOLI Thiago Nunes. Administração e Orçamento Empresarial. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
EDUCAÇÂO, Portal. Gestão Financeira. 2008. Disponível em: <http://www.portaleducacao.com.br/administracao/artigos/5328/gestao-financeira>. Acesso em: 02/10/2014.
NUNES, Paulo. Gestão (Administração) Financeira. 2008. Disponível em: <http://www.knoow.net/cienceconempr/gestao/gestaofinanceira.htm>. Acesso em 02/10/2014.
PAULO, João. Orçamento Empresarial. 2008. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/orcamento-empresarial/21484/>. Acesso em 02/10/2014.
ONLINE, Treasy Planejamento e Controladoria. O que é Orçamento Empresarial. 2013. Disponível em: <http://www.treasy.com.br/blog/orcamento-empresarial>. Acesso em: 02/10/2014.
LIZOT, Márcia. Importância do Fluxo de Caixa para a Administração Financeira. Unidade de Pato Branco, 2004. Disponível em: <http://www.contabeis.com.br/artigos/17/a-importancia-do-fluxo-de-caixa-para-a-administracao-financeira>. Acesso em 02/10/2014.
BEZ, Roberto. Fluxo de Caixa: uma decisão de planejamento e controle financeiro em software ERP. 2010. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/fluxo-de-caixa-uma-decisao-de-planejamento-e-controle-financeiro-em-software-erp/45691/>. Acesso em: 02/10/2014.
NASCIMENTO, Marise. Administração Financeira. Disponível em: <http://www.coladaweb.com/administracao/administracao-financeira>. Acesso em: 02/10/2014.
NOGUEIRA, Nuno. Risco e Retorno. Disponível em: <http://www.portal-gestao.com/item/2148-risco-e-retorno.html>. Acesso em 02/10/2014.
FRANCISCO, Jose. Risco x Retorno. 2010. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/risco-x-retorno/49234/>. Acesso em 02/10/2014.
GARCIA, Regis. Noções de Atuária. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2014.
Concórdia
2014
GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL, NOÇÕES DE ATUÁRIA E DIREITO EMPRESARIAL:
Unidos à contabilidade na busca da vantagem competitiva negocial
jucieli de freitas
jucieli de freitas
GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL, NOÇÕES DE ATUÁRIA E DIREITO EMPRESARIAL:
Unidos à contabilidade na busca da vantagem competitiva negocial
Trabalho de Ciências Contábeis apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Gestão Financeira e Orçamento Empresarial, Direito Empresarial, Noções de Atuária e Seminário Interdisciplinar IV.
Orientador: Todos os professores do semestre. 
Concórdia
2014
Sistema de Ensino Presencial Conectado
ciências contábeis

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