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AMANDA LORENA ANDRÉA DIAS ANDREI CARDOSO BÁRBARA LUÍZA BRUNA RANIERI MÁRCIO GUILHERME STAYLLON PICANÇO NUTRIÇÃO E HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA INTRODUÇÃO O sistema circulatório contribui para a homeostase dos outros sistemas do corpo, transportando e distribuindo sangue por todo o organismo para levar substâncias (como oxigênio, nutrientes e hormônio) e remover resíduos. A pressão arterial é a pressão hidrostática exercida pelo sangue nas parede de um vaso sanguíneo. A PA é mais alta na aorta e nas grandes artérias sistêmicas, em que a pressão arterial sistólica é a pressão mais alta, obtida durante a sístole, e a pressão arterial diastólica mais baixa, obtida durante a diástole. A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados da pressão arterial. Associa-se, frequentemente, a alterações funcionais e/ou estruturais em órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e artérias periféricas) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não fatais. CONTROLE DE PESO Perdas de peso e circunferência abdominal estão diretamente ligadas à diminuição da PA e a melhora de alterações metabólicas associadas. Metas: IMC < 25Kg/m2; Circunferência abdominal <102cm para homens e <88cm para mulheres. Qualquer perda de peso já demonstra diminuição da PA; Dietas extremas e privativas não são recomendadas, pois tem maior risco de abandono de tratamento por serem inviáveis; Atenção e persistência; IMC adequado diminui em 40% o aparecimento de HAS em mulheres; DIETA ESTILO DASH – DIET APPROACHES TO STOP HYPERTENSION Escolher alimentos que possuam pouca gordura saturada, colesterol e gordura total. Por exemplo: carnes magras, aves e peixes, utilizando-os em pequena quantidade Comer muitas frutas e hortaliças, aproximadamente de oito a dez porções por dia (uma porção é igual a uma concha média); Incluir duas ou três porções de laticínios desnatados ou semidesnatados por dia; Preferir os alimentos integrais, como pães, cereais e massas integrais ou de trigo integral; Comer oleaginosas (castanhas), sementes e grãos, de quatro a cinco porções por semana (uma porção é igual a 1/3 de xícara ou 40 gramas de castanhas, duas colheres de sopa ou 14 gramas de sementes, ou 1/2 xícara de feijões ou ervilhas cozidas e secas); Reduzir a adição de gorduras. Utilizar margarina light e óleos vegetais insaturados (como azeite, soja, milho e canola); Evitar a adição de sal aos alimentos. Evitar também molhos e caldos prontos, além produtos industrializados; Diminuir ou evitar o consumo de doces e bebidas com açúcar. Fonte: www.nhlbi.nih.gov/health/public/heart/hbp/dash/new_dash.pdf16. . REDUÇÃO DO CONSUMO DE SAL CLORETO DE SÓDIO (SAL) O sódio é responsável pela regulação da quantidade de líquidos nas células. Em excesso, o organismo retém mais água, sobrecarregando o coração e os rins, situação que pode levar à hipertensão; A recomendação diária pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de menos de 5g por pessoa; Observar as informações nutricionais no verso das embalagens (inferior a 400mg em 100g do alimento); Substituí-lo por outros condimentos; Sal light (50 % de sódio e 50% de cloreto de potássio). ÁCIDOS GRAXOS INSATURADOS Fonte: óleo de oliva, óleo de canola, azeitona, abacate e oleaginosas; Observa-se uma discreta redução da PA com a suplementação de óleo de peixe (ômega 3) em altas doses diárias e predominantemente nos idosos; Tem-se demonstrado que a ingestão de óleo de oliva reduz a PA, principalmente, devido ao elevado teor de acido oleico; mais eficaz na hipertensão arterial sistêmica leve. FIBRAS ALIMENTARES Dificultam a absorção de gorduras e do colesterol ruim (LDL); Fontes: aveia, trigo, cevada, leguminosas, frutas, hortaliças, grãos; A recomendação de ingestão de fibra alimentar total para adultos é de 20 a 30 g/dia; 5 a 10 g devendo ser solúveis; Trigo: fibras, magnésio, zinco e vitaminas do complexo B (relaxamento dos vasos); O betaglucano, presente na aveia, determina discreta diminuição da PA em obesos. PROTEÍNA DE SOJA Fonte: feijão de soja, queijo de soja (tofu), farinha, leite de soja e o concentrado proteico da soja; A soja apresenta maior conteúdo de arginina, glicina e cisteína do que outras proteínas, as quais são capazes de atenuar as respostas metabólicas associadas à hipertensão; A arginina serve como substrato para a produção de óxido nítrico; Promoveu queda da PA em mulheres apos a menopausa. OLEAGINOSAS As oleaginosas (castanha-do-pará, castanha de caju, amendoim, macadâmiam nozes) são alimentos ricos em antioxidantes, proteínas, fibras e gorduras boas; O consumo de oleaginosas pode trazer benefícios a saúde se integradas a um plano alimentar saudável. LATICÍNIOS E VITAMINAS O consumo de duas ou mais porções diárias de laticínios magros correlacionou-se a menor incidência de hipertensão arterial sistêmica. Tais benefícios provavelmente estão associados ao maior aporte de cálcio. ALHO O alho, cuja alicina e o principal componente ativo, tem ação metabólica, podendo atuar na coagulação, aumentando o tempo de sangramento e promovendo discreta redução de pressão. Não ha, contudo, consenso para a sua recomendação. CAFÉ E CHÁ Não ha correlação significativa entre o consumo de café e de chá e o aumento da incidência de hipertensão arterial sistêmica. Os efeitos da cafeína sobre a pressão arterial, em doses habituais, são irrelevantes. Os poli fenóis contidos no café e em alguns tipos de chás tem potenciais propriedades vaso protetoras CHOCOLATE AMARGO O chocolate amargo (alto teor de cacau) promove redução da pressão arterial . Entretanto, devido ao pequeno porte dos estudos, não há ainda consenso para a sua recomendação no tratamento. ÁLCOOL X HIPERTENSÃO Pequenas doses; Efeito dos remédios; Ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona; Descarga adrenérgica central; Aumento do cortisol; Variabilidade da frequência cardíaca; Efeitos diretos do etanol sobre a musculatura periférica. ÁLCOOL: ALGUMAS HIPÓTESES Hipertensão e Atividades Físicas TREINAMENTO AERÓBICO Estudos têm demonstrado reduções significantes das PA sistólica/ diastólica com o treinamento aeróbico. Uma metanálise de 2005 verificou reduções médias de 3,0/2,4 mmHg após o treinamento aeróbico, sendo essa redução mais expressiva nos hipertensos (6,9/4,9 mmHg). A diminuição da PA com o treinamento tem sido evidenciada nos dois sexos, parecendo não depender de outros fatores, como perda de peso, e tem magnitude semelhante à observada com o tratamento medicamentoso.(Medina et. al.) TREINAMENTO RESISTIDO Como o exercício resistido era contraindicado para indivíduos com problemas cardiovasculares, o estudo de seus efeitos sobre a PA foi negligenciado por muito tempo. Entretanto, no ano de 2000, Kelley e Kelley19 fizeram uma metanálise e concluíram que esse treinamento reduzia a PA sistólica/diastólica em -2%/-4%. Essa constatação acendeu o interesse na área e o número de trabalhos científicos aumentou. CUIDADOS NECESSÁRIOS Cuidados necessários: Não realizar exercícios em jejum; Evitar a chamada manobra de valsava (segurar o ar durante a realização de um exercício ou contração muscular); Usar vestimenta adequada; Manter o organismo hidratado; Aquecer o corpo antes da prática e alongar depois. CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERENCIAS SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA et al. V Diretrizes brasileiras de hipertensão arterial. Rev. bras. hipertens, v. 13, n. 4, p. 260-312, 2006. http://www.nutricaoempauta.com.br/lista_artigo.php?cod=2093 http://www.equilibrionutricional.com.br/site/atualidades.php?page=Atualidades&id=15 http://mdemulher.abril.com.br/saude/saude/7-alimentos-inusitados-que-abaixam-a-pressao http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2001000900013 http://www.unileverhealthinstitute.com.br/saude-e-nutricao/artigo/efeito-da-proteina-da-soja-na-pressao-arterial OBRIGADO!
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