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Projeto de Pesquisa - A aplicabilidade das ferramentas da qualidade no stock management.

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Prévia do material em texto

FUNDAÇÃO KARNIG BAZARIAN
FACULDADES INTEGRADAS DE ITAPETININGA
ANDERSON PEREIRA DE OLIVEIRA
HENRIQUE VALÁRIO DE CAMPOS
STEFANO CAMARGO B. DA SILVA
 
 
A APLICABILIDADE DAS FERRAMENTAS DA GESTÃO DA QUALIDADE DENTRO DO STOCK MANAGEMENT.
	
			
Itapetininga – SP
 2017
Curso de Administração
Anderson Pereira de Oliveira
Henrique Valário de Campos
Stefano Camargo B. da SIlva
A aplicabilidade das ferramentas da gestão da qualidade dentro do stock management.
Atividade Complementar referente ao 1º semestre civil de 2017, sob a orientação e avaliação do professor de Metodologia do Trabalho Cientifico: Helder Boccaletti.
Itapetininga – SP
 2017
Lista de Figuras 
Figura 1 Lista de verificação, feedback dos clientes quanto a qualidade dos processos internos.	25
Figura 2 Aplicação do Diagrama de Ishikawa para detecção de causas do efeito.	26
Figura 3 aplicação do fluxograma para controle das etapas do processo de entrega	28
Figura 4 Aplicação do Brainstorming sem parametrização, com classificação de importância.	29
Figura 5 Aplicação dos 5W e resultados	30
Figura 6 Aplicação do 2H para planejamento de ação.	30
1 DELIMITAÇÃO DO TEMA
A gestão da qualidade é uma prática adotada pelas organizações para controlar de forma mais rígida aquilo que está sendo oferecido ao cliente, seja um serviço ou o produto acabado. Dando condições à organização de entregar para o cliente o produto/serviço que atenda às suas necessidades. 
“Qualidade não é uma ideia ou uma coisa concreta, mas uma terceira entidade independente das duas [...] embora não se possa definir qualidade, sabe-se o que ela é’’ (PIRSIG, 1974, p.185). O autor nos proporciona um significado mais abstrato do que o termo “qualidade” representa, principalmente para o cliente que tem uma visão mais subjetiva daquilo que está sendo entregue em suas mãos. Uma boa gestão da qualidade não envolve somente os processos da organização, mas a cadeia como um todo, envolvendo fornecedores, clientes e parceiros. 
A qualidade é entendida como “o controle exercido por todas as pessoas para a satisfação das necessidades de todas as pessoas” (CAMPOS, 1992, p. 15). Este é um conceito muito amplo, vazio e pouco elucidativo, pois questiona-se quem são essas pessoas as quais o autor se refere. Com o surgimento das normas e sistemas da qualidade, o discurso torna-se mais objetivo e menos evasivo, conceituando-se a qualidade como 
Um sistema de gerenciamento empresarial voltado para a satisfação das pessoas; não por extorsão, mas por métodos e técnicas que todos os funcionários devem aprender para o crescimento da empresa. Pessoas nesse caso quer dizer: clientes (mercado consumidor), empregados (mercado de trabalho), acionistas (mercado financeiro) e vizinhos (mercado amplo e sociedade) (CAMPOS, 1998, p. 7).
Podemos perceber que existe uma diferença em ambas as citações de Campos, o autor passou a entender o assunto de uma maneira mais objetiva. Na primeira o pensamento do autor é mais restrito e tem uma visão pouco holística, dizendo que a gestão de qualidade é feita pelas pessoas para as pessoas apenas para a satisfação das necessidades. Já na segunda citação temos um conceito mais completo e uma maior amplitude do assunto abordado pode ser percebida pela afirmação do autor, que agora considera a qualidade como um processo mais complexo envolvendo todas as partes que sofrem influência do controle da qualidade.
Dentro da gestão da qualidade existe o que chamamos de ferramentas da qualidade que, como o próprio nome já diz são ferramentas usadas para fazer a verificação da qualidade tanto do processo produtivo quanto da prestação de algum tipo de serviço. Dentro das aplicações dessas ferramentas, podemos destacar o seu uso para afinar o controle dos estoques de armazenamento de produtos acabados ou de matéria prima.
Segundo Ishikawa (1993), as principais ferramentas da qualidade são: 
Lista de Verificação;
Diagrama de Causa e Efeito ou Diagrama de Ishikawa;
Histogramas;
Brainstorming (tempestade de ideias);
Fluxogramas ou Diagramas de Processos;
Diagrama de Pareto;
Cartas de Controle, gráficos de controle de variáveis e atributos;
Diagramas de Dispersão.
5W2H
Neste contexto, evidenciamos deficiências causadas pela má gestão de estoques resultando em encalhe de produtos nos armazéns o que significa de forma direta, recursos financeiros mal investidos, a falta de uma verificação periódica que averigue quais os produtos em estoque e sua quantidade, com o intuito de evitar danos ao material gerando prejuízo, assim como a falha no cadastramento de produtos que estão entrando no sistema que pode gerar transtornos no momento de fazer uma compra ou efetuar uma venda.
2 JUSTIFICATIVA
O mercado globalizado o qual as empresas estão sujeitas exige um nível de excelência em qualidade, o que faz com existam necessidades especificas, para que haja a manutenção da qualidade nos processos de controle da logística de produtos. Para sanar tais necessidades existem as ferramentas de gestão da qualidade que auxiliam o gestor a tomar as decisões embasadas por dados e amostras estatísticas de controle como afirma Yoshinaga (1988, p. 80), "as ferramentas sempre devem ser encaradas como um meio para atingir os objetivos e as metas".
Sendo assim este projeto contribuirá para uma analise a respeito das ferramentas da qualidade mais adequadas para serem aplicadas na gestão de estoques, elaborando um estudo de como essas ferramentas podem ser utilizadas de forma simples pela organização como um todo, e como abordado nesta pesquisa, mais especificamente no setor de controle e manuseio de estoques.
3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL 
Esta pesquisa visa, de forma clara e concisa, exemplificar o que são as ferramentas da qualidade e as suas aplicações dentro da gestão de estoques, abordando um dos setores mais caros e sensíveis de qualquer organização.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conceituar a gestão da qualidade e sua importância nas organizações;
Apresentar o papel que as ferramentas da qualidade podem desempenhar em diferentes processos;
Problematizar a constante falta de atenção que as organizações têm com a gestão de estoques;
Entender a relação da qualidade na gestão de estoques e as ferramentas da qualidade mais adequadas a essa gestão.
4 PROBLEMATIZAÇÃO
O que é gestão de estoques? Quais são as consequências da má gestão de estoques? Por que manter estoque físico e virtual controlados de forma sincronizada?
 O que e quais são as ferramentas da qualidade? Como as ferramentas da qualidade podem auxiliar nesse processo?
5 HIPÓTESES
A gestão de estoques é definida como a gestão dos recursos materiais que ajudam no desenvolvimento das organizações para atingirem o lucro desejado no futuro, a gestão material melhor desenvolvida é um dos pontos mais determinantes quanto a rentabilidade da operação dos processos exercidos pela organização, o que necessariamente requer um gestor preparado para gerir de forma responsável o patrimônio material da empresa. 
A falta de sintonia entre o inventario realizado no estoque físico e o estoque apontado pelo sistema pode fazer com que alguns produtos acabem ficando “encalhados” no deposito. Isso pode ocorrer por falha do colaborador responsável pelo controle das entradas e saídas do estoque, criando um círculo vicioso onde as compras feitas sempre serão baseadas nos dados incorretos do estoque e fazendo com que cada vez mais produtos acabem encalhados no estoque da organização.
Para que as informações a respeito dos produtos existentes em estoque e sua quantidade correta sejam averiguadas é importante fazer um controle do estoque de forma periódica definindo datas especificas para realizar essa verificação. Essa averiguação tende a diminuir falhas no controle do fluxo de estoque também evitando o encalhede produtos no estoque ao mesmo tempo reduzir a chance de que o setor comercial faça novas compras baseadas em informações equivocadas.
Ferramentas da qualidade são instrumentos usados pelos gestores com o objetivo de apurar os resultados que são gerados pelos diversos processos da operação organizacional da empresa. Ao todo são oito as ferramentas de apuração da qualidade dos processos, são elas: lista de verificação; diagrama de causa e efeito ou diagrama de Ishikawa; histogramas; brainstorming (tempestade de ideias); fluxogramas ou diagramas de processos; diagrama de Pareto; cartas de controle, gráficos de controle de variáveis e atributos; diagramas de dispersão.
As ferramentas da qualidade são mecanismos de checagem e apuração de dados, cuja principal função é prover informações aos gestores a respeito da qualidade dos processos empregados na organização, auxiliando na tomada de decisão mais assertiva quanto a alteração dos métodos de trabalho que não estão obtendo o resultado esperado.
6 METODOLOGIA
A seguir, esboçar-se-á o tipo de pesquisa em questão. Do ponto de vista de sua natureza, essa é uma pesquisa aplicada, uma vez que é voltada à análise de conteúdo da questão estudada. Além disso, do ponto de vista da forma de abordagem ao problema, é uma pesquisa qualitativa, já que levanta problemas gerais sem partir de dados específicos. Ademais, do ponto de vista dos objetivos, é exploratória, visto que busca evidenciar um problema, envolvendo revisão bibliográfica e análise de exemplos. E, do ponto de vista dos procedimentos técnicos, é utilizada a pesquisa bibliográfica, a partir de livros, artigos científicos, dissertações e teses.
Por meio de uma análise de conteúdo, este artigo detalhará a importância das ferramentas da qualidade, especificando o seu uso no controle de estoques, suas funções e vantagens para ter uma gestão de estoques qualificada.
No primeiro capitulo detalhar-se-á o que é a Gestão de Estoques, de forma embasada e articulada sobre o artigo desenvolvido por Marcela M.E.P. Oliveira e Rafaella M.R da Silva, Gestão de Estoques, cuja dissertação detalha o que é a gestão de estoques e qual é a sua relevância dentro das organizações.
No segundo capítulo abordar-se-á as causas do encalhe de produtos no estoque das organizações e as consequências que podem ser geradas ao longo do tempo caso essa falha não seja corrigida, assim como algumas das maneiras mais práticas e simples para a resolução de tais problemáticas.
No terceiro capitulo de acordo com o livro Gerenciamento da cadeia de Suprimentos: Planejamento, Organização e Logística Empresarial de Ronald H. Ballou, detalhar-se á respeito da necessidade de se controlar o estoque periodicamente mantendo os dados do software de controle de estoque atualizados e sincronizados com o fluxo de entrada e de saída tanto de produtos quanto de materiais.
No quarto capitulo esclareceremos, com base na monografia Gestão da qualidade: metodologia de solução de problemas como principal fator de redução de custos da não qualidade de autoria de Francine Kortz Muza Soares, o que são ferramentas da qualidade e quais são essas ferramentas que podem ser muito úteis aos gestores.
No quinto capitulo detalhar-se a utilidade pratica das ferramentas da qualidade na verificação de processos no controle do fluxo de estoque, com base na obra Controle de Qualidade Total: à moda japonesa de Kaoru Ishikawa e na monografia Gestão da Qualidade: Metodologia de solução como principal fator de redução de custos da não qualidade cuja autoria pertence a Francine Muza Kortz Soares.
7 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
7.1 GESTÃO DE ESTOQUES - CONCEITOS
Gestão de estoques é o controle do fluxo de materiais, podendo ser de matéria prima assim como o produto final pronto para consumo, mantendo, de forma apurada o manejo, com o objetivo de registrar, fiscalizar e gerir as entradas e saídas dos armazéns.
Estoque é definido aqui como acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de transformação. Algumas vezes, estoque também é usado para descrever qualquer recurso armazenado. (SLACK, CHAMBERS, JOHNSTON, 2002, p. 381).
O gestor responsável pelos estoques deve levar em conta um aspecto muito importante, que muitas vezes é ignorado pelas organizações, o valor representado pelo patrimônio que está atualmente investido em forma de materiais que e de forma proporcional tão valioso quanto a relevância que os estoques tem para as organizações.
Assim como é definido por Oliveira e Silva (2014, p. 03)
O objetivo do controle de estoque é também financeiro, pois a manutenção de estoques é cara e o gerenciamento do estoque deve permitir que o capital investido seja minimizado. Ao mesmo tempo, não é possível para uma empresa trabalhar sem estoque.
Podemos apresentar ainda um novo conceito de estoques que foge ao de conhecimento comum, ou seja, qualquer tipo de armazenamento, que envolva material físico ou virtual pode ser considerado um estoque, tendo também um valor financeiro investido na sua manutenção.
Ballou (2004) afirma que gerenciar o nível dos estoques é economicamente sensato, pois o custo de manutenção desses estoques pode representar de 20 a 40% do seu valor por ano. Em contrapartida, Arnold (1999) aponta que os estoques representam de 20 a 60% dos ativos totais nas empresas de manufatura e que seu valor se converte em dinheiro à medida que vão sendo utilizados. Ou seja, a redução dos estoques melhora o fluxo de caixa e o retorno sobre investimento (Return on Investiment ou ROI). 
A gestão de estoques se faz necessária devido a diferença de velocidade com que os produtos são fabricados versus a velocidade com a qual eles são consumidos, sendo influenciados por diversas variáveis que por sua vez tem grande poder de ação sobre os fornecedores e a demanda (clientes). 
7.2 PRINCIPAIS CONSEQUENCIAS DA MÁ GESTÃO DE ESTOQUES 
Os gestores modernos preocupam-se cada vez mais com os estoques de suas organizações, compreendendo que o estoque representa uma parcela grande do capital financeiro da empresa investido, e que o gestor precisa tomar decisões que façam com que o fluxo do estoque da organização possa criar um movimento financeiro rentável em conjunto com um giro de mercadorias que atenda a demanda existente no mercado.
Dentre os inúmeros problemas que podem surgir a partir da negligencia do gerenciamento de forma correta dos estoques organizacionais podemos destacar.
7.2.1 Elevação do número de cancelamento de pedidos
Uma das consequências geradas pela ausência de uma boa gestão de estoque é o aumento do número de cancelamento de pedidos. Quando a organização não tem conhecimento suficiente para entender como a sua demanda funciona e associar essas informações à sua gestão de estoques, muito provavelmente ela não será capaz de atender de forma satisfatória as necessidades dos seus clientes, criando uma sensação de insegurança por parte de seus clientes e parceiros resultando no cancelamento ou na diminuição do volume de pedidos, a partir do momento que o cliente já não mais confia na capacidade da empresa em atender e cumprir seus compromissos.
7.2.2 Parada de produção por falta de materiais
O responsável por gerir de forma consciente os estoques da uma empresa deve trabalhar em conjunto com o gestor de compras para manter a alimentação do processo de produção da organização com os materiais necessários para que a produtividade da empresa não seja prejudicada, alinhando as informações sobre as vendas da empresa.
Deve-se ainda levar em consideração o estoque de materiais em trabalho (Work in Progress), que essencialmente exerce uma grande influência sobre o processo produtivo organizacional, visto que se a empresa não manter os materiais estritamente necessários para a produção dos itens de maior demanda ela corre o risco de se encontrar em uma situação onde não conta com matéria prima, causando uma ociosidade dos colaboradores e das maquinas envolvidas neste processo, nesse cenário a organização perderia produtividadee consequentemente lucratividade.
7.2.3 Falta de espaço físico para armazenamento
Para que os materiais utilizados no processo produtivo tenham condições de gerar lucro para a empresa, é necessário que a organização disponha de espaço físico adequado para acomodar de forma segura a matéria prima ou o produto acabado. Os armazéns ou depósitos devem ter uma dimensão que possa alocar os produtos e permitir a movimentação deles, de forma segura e confiável, de acordo com a necessidade de uso de maquinas como empilhadeiras ou paleteiras. 
Porém algumas organizações se veem em face de um problema que pode custar muito caro, a falta de espaço físico nos armazéns. Esta situação pode ser decorrente de dois fatores chave que determinam o movimento de entrada e saída dos produtos nos depósitos. A gestão incorreta dos materiais em estoque pode ocasionar o encalhe de produtos dentro do armazém, o que eleva os custos de manutenção dos estoques. O outro fator a falta de comunicação interdepartamental, que seria um ruído na comunicação entre os setores que são respectivamente responsáveis pela gestão de estoques e compras, esse ruído na comunicação gera uma incerteza nas duas partes quanto ao volume de materiais que deve ser comprado ocasionando assim uma compra equivocada em maior ou menor quantidade que o necessário.
7.2.4 Excesso de materiais em estoque enquanto o ritmo da produção é constante
O ruído na comunicação interdepartamental citado acima gera também um outro agravante, os setores de estoques, compras e produção devem se alinhar para uma perfeita aplicação do JIT (Just in Time), caso contrário poderão se suceder situações onde a linha de produção pode ficar sem materiais para o cumprimento das metas de produção ou o oposto onde existe uma quantia de materiais em estoque superior a capacidade de produção, ou quando a produção mantem um ritmo constante de trabalho, das maquinas ou dos colaboradores o que ocasiona em uma quantia de materiais comprada sem necessidade naquele momento e que vai acabar ficando um certo tempo parado dentro do deposito da organização, dependendo do ritmo de produção que está sendo aplicado.
7.3 SINCRONISMO ENTRE INVENTÁRIO FÍSICO E VIRTUAL
Para realizarmos um controle dos materiais em estoque dispomos atualmente de vários softwares específicos que fazem o registro do fluxo de entrada e de saída, funcionando como uma variedade moderna do sistema kardex.
Internamente o software trata o estoque como um kardex, possibilitando ao usuário a visualização exata da movimentação do estoque, ou seja, é possível visualizar o fornecedor e quantidade fornecida bem como os clientes e quantidade comprada em dado período, além é claro das outras movimentações de estoque tais como ajustes de estoque e transferências para outras lojas. (CLETO, 2007, p.48).
Juntamente ao controle via software se faz necessário um controle físico apurado, de forma periódica devem ser realizadas contagens manuais que serão aferidas por duas equipes diferentes e que em caso de discrepância entre os resultados será feita uma terceira contagem para apurar a veracidade dos números apontado pelas anteriores.
Periodicamente a empresa deve efetuar contagens físicas de seus itens de estoque e produtos em processo para verificar (DIAS, 1995, p.192):
Discrepâncias em valor, entre o estoque físico e o contábil;
Discrepâncias entre registros e o físico (quantidade real na prateleira);
Apuração do valor total do estoque (contábil) para efeito de balanços ou balancetes. Neste caso o inventario é realizado próximo ao encerramento no ano fiscal.
Via de regra o inventario é realizado no encerramento dos exercícios fiscais da empresa para que possam ser apurados os números reais e as informações sejam inseridas no balanço da organização. O inventário físico é realizado para averiguar a existência dos materiais, ou bens patrimoniais da empresa, onde é feito um levantamento físico ou contagem dos materiais armazenados para a conferência em relação à informação do banco de dados e a real situação dos estoques. Sua contagem é feita no encerramento do período fiscal, sendo que a maioria das empresas fecham alguns dias para realizar o inventário, os mesmos contam com a ajuda dos seus colaboradores (CHIAVENATO, 2005)
Para um controle mais apurado, a contagem do estoque deve ser realizada de acordo com um período estabelecido em cima do fluxo do estoque para que o gestor tenha em suas mãos o maior número possível de informações que o auxiliem na tomada de decisão.
Martins e Campos (2004) detalham melhor essas verificações:
a) Inventários Periódicos: é realizada uma contagem de todos os itens de estoques, normalmente no encerramento dos exercícios fiscais, ou duas vezes ao ano; 
b) Inventários Rotativos: são realizados permanentemente de modo que todos os itens sejam contados pelo menos uma vez dentro do período fiscal.
Segundo Ballou (2005), tem-se como principais fatores geradores de tais discrepâncias: a conferência desleixada, o recebimento de mercadorias, a separação de pedidos de venda, a movimentação do estoque virtual como também na nota fiscal de entrada.
A necessidade de realizar essa conferencia se dá por vários motivos dentro das organizações como diz Ballou (2005). As auditorias são essenciais para as organizações, pois os ajustes são feitos pelos motivos de esgotamento de mercadorias, reabastecimento, devoluções e obsolescência dos produtos. Outros fatores também podem provocar necessários ajustes, como: roubo, produtos com avarias, devoluções de clientes, erros de lançamentos do produto no sistema, erros na separação de mercadorias, como outros fatores.
Viana (2006) acrescenta ao pensamento de Ballou, dizendo que por estes motivos não há exatidão do sistema, tendo como necessidade realizar inventários.
7.4 FERRAMENTAS DA QUALIDADE
As ferramentas da qualidades são instrumentos que estão à disposição dos gestores para que a qualidade de seus processos, tanto de produção quanto administrativos, possa ser averiguada, provendo como resultado, dados e estatísticas referentes a real produtividade de sua organização assim como possíveis soluções para que sanar as problemáticas que existem na organização.
De acordo com Francine Kortz Muza Soares (2014, p.29):
As ferramentas da qualidade começaram a serem estruturadas a partir dos anos 50, depois da 2º guerra mundial, por Kaoru Ishikawa, no Japão, com a ajuda dos norte-americanos, tomando como base práticas e conceitos já existentes. Desde então, as organizações puderam através dessas ferramentas, melhorar seus produtos e processos, e consequentemente aumentar o nível de satisfação dos clientes, diminuindo assim os custos de garantia, como por exemplo, fretes, custo de mão de obra, adicional de peças, e principalmente a imagem da empresa, pois, uma vez arranhada, dificilmente terá a mesma repercussão no mercado [...]
A existência das ferramentas se dá pela necessidade que existe por parte dos gestores das organizações de possuírem um controle sobre como os seus processos estão acontecendo, quais são os resultados obtidos da produção ou da administração dos recursos físicos e virtuais da empresa e possibilitar ao gestor uma visão da situação problema onde ele tenha acesso a informações que são cruciais para que as decisões corretas possam ser tomadas.
7.4.1 Brainstorming
Brainstorming é uma expressão de origem da língua inglesa que para o português recebeu a tradução de “tempestade de ideias”. É basicamente uma ferramenta que estimula o pensamento em conjunto de uma equipe, reunindo esforços para alcançar um mesmo objetivo.
Oliveira (1996, p.23) classifica o Brainstorming como: processo destinado a geração de ideias e sugestões criativas, possibilitando ultrapassar os limite/paradigmas dos membros da equipe.
Uma das principais utilidades que existem para o brainstorming, é sua aplicação na resolução de problemas de caráter emergencial, problemas que surgem de uma hora para outra que ocasionam uma perda de produtividade momentânease não resolvido, mas possuem potencial para causar maiores estragos caso a equipe responsável pelo processo ou área não tome nenhuma decisão.
Nesse caso o brainstorming funcionaria como uma alavanca impulsionando os gestores e equipe a pensarem em uma solução plausível para o problema no menor período de tempo possível.
7.4.2 5W2H
Soares (2014, p. 32) define o 5W2H como a ferramenta usada para o mapeamento e padronização dos processos, ajudando na tomada de ações de contenção, preventivas e corretivas:
Ainda de acordo com Soares (2014) as ações de contenção, prevenção e correção funcionam da seguinte forma:
Ação de contenção: conhecida também como ação de correção é quando a organização identifica um produto não conforme (resultado insatisfatório de um processo), e toma uma ação imediata a fim de evitar danos maiores, tem como objetivo “resolver” o problema naquela hora, sendo assim uma ação momentânea, não impede que o problema volte a aparecer, pois foi tratado apenas o efeito do problema e não a causa raiz.
Ação de prevenção: Ação de prevenção, para que o problema não ocorra, ou seja, antecipar o ato antes do fato.
Ação corretiva: Ação para eliminar a causa de uma não conformidade ou qualquer situação indesejável, e evitar a sua repetição.
Segundo Meira (2003), o 5W2H atua como suporte técnico em processo estratégico, de uma forma simples, garantindo que as informações básicas e fundamentais sejam claramente definidas e as ações propostas sejam minuciosas, porém simplificadas.
O significado de 5W2H é de acordo com suas inicias em inglês:
Why to do it? (Por que isso está sendo feito?);
What to do? (O que deve ser feito?);
Where to do it? (Onde deve ser feito?);
When to do it? (Quando deve ser feito?);
Who should do it? (Quem deve fazer?); 
How to do it? (Como deve ser feito?), 
How much to do it? (Quanto custa para ser feito?).
7.4.3 Diagrama de Causa e Efeito
Conhecido também como Diagrama de Ishikawa ou Diagrama de espinha de peixe, é uma ferramenta de representação gráfica, que permite ao gestor avaliar as causas de um problema especifico e seus efeitos na organização.
Para cada efeito existem várias causas, conhecidas como 6 M’s: método, mão de obra, matéria-prima, maquinas, medida e meio ambiente.
É usado para solucionar as causas principais e secundarias de determinado problema, é usado para realização de analises buscando melhorias para a organização. Pode ser usada junto com brainstorming para realizar determinadas operações.
7.4.4 Fluxograma
O fluxograma é usado através de representações gráficas, no qual cada símbolo tem o seu significado, permitindo uma visualização fácil e rápida de ser entendida no que diz respeito aos processos em execução.
Segundo Oliveira (1996, p.12), os símbolos utilizados nos fluxogramas, servem para substituir uma extensa descrição verbal, permitindo fácil visualização e entendimento da extensão de um projeto. 
Tem como objetivo dar suporte para a análise de processos, é muito precisa na detecção de problemas e oportunidades em potencial que possam gerar uma melhoria organizacional, além disso pode ser utilizada em qualquer fase dos processos.
7.4.5 Folha de Verificação
É um formulário usado para a coleta de dados e registros, com o andamento de cada item em diversos períodos de tempo.
Segundo Oliveira (1996, p. 37), através da folha de verificação é possível reduzir a variabilidade de dados, tornando uniformes os aspectos relevantes da pesquisa, o conteúdo, e a formatação das respostas.
Contudo, a folha nos dá uma rápida compreensão de sua realidade e uma fácil interpretação, por isso é uma ferramenta de aplicação simples.
7.4.6 Gráfico de Pareto
O gráfico de Pareto é um indicador, que tem por objetivo mostrar os itens no qual tem mais necessidade para a melhora de sua qualidade, ordenando os aspectos em ordem decrescente.
De acordo com Soares (2014) existe a seguinte definição sobre o Diagrama de Pareto:
O Princípio de Pareto teve início através de um economista Italiano chamado VILFREDO PARETO, devido aos seus estudos de distribuição desigual das riquezas, que concluía que 20% da população (poucos, mais vitais) ficaram com 80% da arrecadação, enquanto os 80% restante da população (muitos e triviais), restavam apenas 20%. J.M.Duran aplicou o método visando classificar os problemas de qualidade em “poucos vitais” e “muitos triviais, denominando-os como Analise de Pareto,
Uma das vantagens do Gráfico de Pareto é que ele é uma das melhores ferramentas para encontrar determinados problemas, analisando-o de uma maneira ampla para poder classifica-los na escala de prioridade para a melhoria dos problemas encontrados.
7.4.7 Histogramas
 Os histogramas são gráficos onde tem a função de apresentar as frequências com que algo acontece onde também é apresentado a distribuição dos dados presentes no gráfico.
 Segundo Werkema (2006), o histograma é um gráfico de barras no qual o eixo horizontal, subdivido em vários pequenos intervalos, apresenta os valores assumidos por uma variável de interesse.
7.4.8 Cartas de controle (Gráfico de Controle)
Alves (2003, p 1) Os gráficos de controle estatístico são meios gráficos que através de uma amostra sequencial revelam quando um processo se altera e necessita de ação corretiva. Além de oferecer uma exposição visual dos dados que representam um processo, o principal foco do gráfico de controle é a tentativa de separar as causas de variações especiais ou identificáveis das causas de variações comuns ou devidas ao acaso.
Os gráficos de controle podem ser utilizados de forma conjunta com os histogramas e principalmente com o 5W2H pois alinhados os resultados obtidos de ambas as aplicações é possível identificar as variações e erros dentro de um processo e formular um plano de ação para a contenção, prevenção e correção destas variáveis que prejudicam o andamento dos processos.
7.4.9 Diagramas de Dispersão
A principal finalidade do diagrama é fornecer informações de caráter estatístico a respeito da variabilidade existente dentro dos processos operacionais, sejão elas dependentes ou independentes.
Trata-se de um diagrama usado para identificar o conflito principal que está acarretando a política restritiva na organização. constituída de um objetivo (oposto do problema-raiz), necessidades (condições essenciais para a obtenção do objetivo) pré-requisitos (condições que definem as necessidades do conflito).” (Cogan, 2007, p. 291). 
7.5 AS FERRAMENTAS MAIS ADEQUADAS PARA USO NA GESTÃO DE ESTOQUES E SUAS APLICAÇÕES PRÁTICAS.
As ferramentas da qualidade possuem aplicações em diversas situações em áreas diferentes, mas com a mesma relevância e resultando dados importantes para os gestores que se embasarão nesse resultado para que a estratégia mais adequada a situação seja escolhida e implantada.
 A versatilidade desses instrumentos se dá pelo simples fato de que não é necessário nenhum tipo de investimento financeiro ou tecnológico para que as ferramentas sejam aplicadas, sendo assim, são recursos que quase não exigem investimento para serem utilizados mas que em contrapartida tem um retorno de alta importância para a organização.
A união entre as ferramentas da qualidade e a gestão de estoques tem se tornado cada vez mais comum nas organizações modernas, a partir do momento que com os resultados obtido com a aplicação delas é possível melhorar os seus processos e diminuir os custos do Stock Management, quanto aos custos fixos de manutenção dos armazéns e dos produtos em estoque assim como com os custos de operação logística interna dos materiais e externa dos produtos de entrada e saída.
7.5.1 Folha verificação aplicada na gestão de estoques
A folha de verificação permite ao gestor de estoque ter em suas mãos dados atualizados sobre os produtos que fazem parte do fluxo de entrada e saída de seu estoque possibilitando assim ter uma ampla noção do real desempenho do seu processo.
Para a gestão de estoque o principal objetivo atribuído a folhade verificação é o de controlar os processos do fluxo de materiais.
Figura 1 Lista de verificação, feedback dos clientes quanto a qualidade dos processos internos.
Adaptado de www.excelsolucao.com.br
Na figura acima fica claro o quão abrangente é a lista de verificação, contendo informações providas do feedback dos clientes, e mostra que a maior deficiência do processo, ou seja, o gargalo do sistema é o atraso que está ocorrendo nas entregas dos produtos.
A partir das informações desta lista de verificação o gestor tende a dar mais atenção aos processos com maior necessidade de ajustes e assim diminuir ou eliminar esses erros do sistema. Estratégias de uma melhor operação logística da entrega dos produtos poderão ser implementadas para que a ocorrência do erro diminua gradativamente.
7.5.2 Diagrama de Causa e Efeito aplicado na gestão de estoques.
O diagrama de causa e efeito foi criado por Kaoru Ishikawa e sua utilidade primária se faz necessária na gestão de estoque pelo fato de que é através dele podem ser encontradas as causas de um problema que passa despercebido pela gestão e avalia seus efeitos no cenário mercadológico, dando condições para que os efeitos resultante dessa problemática sejam averiguados e corrigidos no menor prazo possível 
O diagrama de Ishikawa aliado a visão Holística de um gestor bem preparado pode ser uma importante ferramenta para a manutenção dos processos logísticos.
Figura 2 Aplicação do Diagrama de Ishikawa para detecção de causas do efeito.
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A figura 2 nos mostra a aplicação do diagrama criado por Ishikawa, usando como o exemplo o problema que foi diagnosticado pela folha de verificação referente ao número de atrasos que se tornou no momento a maior deficiência do sistema.
Com o uso do esquema espinha de peixe foi possível constatar as causas que geram como efeito, ou consequência, o atraso das entregas e cria um gargalo no sistema de operação logística que prejudica a produtividade organizacional.
7.5.3 Fluxograma aplicado na gestão de estoques e modulo logístico.
O Fluxograma cria um padrão de visualização onde é permitido que todos os colaboradores tenham condições de entender qual estágio do processo está sendo realizado e qual será a etapa seguinte.
Como já foi dito o objetivo do fluxograma é criar um método de visualização simples e rápido de ser compreendido, fazendo desnecessário o uso de quadros explicativos contendo um alto número de informações que levam todos aqueles que necessitam dos dados ali contidos perderem alguns minutos para poder lê-lo e entende-lo da forma correta, sem que haja risco de erros nos processos que estão a ser executados.
Figura 3 aplicação do fluxograma para controle das etapas do processo de entrega
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7.5.4 Brainstorming aplicado na Gestão de Estoques.
O Brainstorming é uma ferramenta que força a equipe a pensar em conjunto em ideias que possam resolver problemas ou melhorar a qualidade de seus processos. Seguindo a problemática da alta ocorrência de atraso nas entregas, a figura 4 mostra o uso do brainstorming por uma equipe que classificou três ideias para que sejam posteriormente analisadas para uma possível implementação.
	Objetivo do Brainstorming:
	Diminuir a Ocorrência de Atraso nas Entregas
	
	
	Ranking
	Ideias
	Participante 1
	Participante 2
	Participante 3
	Total
	3
	Aumentar o número de entregas com volumes menores. 
	2
	3
	1
	6
	2
	Alterar o horário de realização da maioria das entregas
	3
	1
	4
	8
	1
	Alterar as rotas das entregas usando vias menos obstruídas
	5
	3
	3
	11
	 
	Notas de 1 a 5 para classificação das ideias com maior propensão a analise. 
	1 - Muito Menos Importante
	
	2 - Menos Importante 
	
	3 – Razoável
	
	4 - Importante 
	
	5 - Muito Importante
	
Figura 4 Aplicação do Brainstorming sem parametrização, com classificação de importância.
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A aplicação da ferramenta gerou três ideias com potencial, elas foram classificadas de acordo com a sua importância dentro do processo em analise, constatando conforme a maior somatória aquela ideia que aos olhos da equipe parece mais suscetível a uma implantação e com chances de se obter um resultado positivo.
7.5.5 5W2H aplicado na gestão de estoques.
O 5W2H possibilita a criação de um plano de ação para simplificar a maneira como alguns processos podem ser realizados de forma mais rápida sem muitas complicações, ao mesmo tempo que pode ser usado para criar um plano de contingencia e ação para resolução de problemas.
Nesse caso usaremos como exemplo a ideia com a classificação mais alta apontada pela aplicação da ferramenta Brainstorming, para que seja criado um plano de ação para sua execução.
A aplicação do 5W resultou nas seguintes respostas:
Figura 5 Aplicação dos 5W e resultados
	5W
	O quê? (What?)
	Porque? (Why?)
	Onde? (Where?)
	Quem (Who?)
	Quando (When?)
	Solicitar o mapeamento atualizado dos endereços dos clientes.
	 Porque a rota mal calculada esta causando atraso nas entregas.
	 Setor Logistica/Estoque.
	 Controlador logistico.
	14/jun
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E a segunda parte que contempla o 2H obteve as soluções:
Figura 6 Aplicação do 2H para planejamento de ação.
	2H
	Status
	Como? (How?)
	Quanto custa? (How much?)
	
	Consultar Google Maps e aplicativo GPS Waze.
	 Sem custo fixo.
	 A fazer.
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Com a divisão da análise em duas partes podemos ter uma clara noção da simplicidade do uso dessa ferramenta proporcional à importância que ela assume quanto ao planejamento de um plano de ação ou nesse caso correção de um problema que causa prejuízos a organização. 
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