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P2 Ultrassonografia abdominal em grandes animais

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
Medicina Veterinária – Campus Em Seropédica
Jeferson Bruno Da Silva – Matrícula: 201406074-4
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Ultrassonografia Abdominal em Grandes Animais
Introdução
Limitação do exame radiográfico do abdômen e tórax de grandes animais adultos é limitada devido a espessura a ser ultrapassada. O equipamento de radiografia portátil de grandes animais do hospital tem o máximo de 90kv. Logo, ele não ultrapassa o abdomem de um cavalo por exemplo, que seria necessário 200kv. Potros e bezerros pode ser feito, como se fosse um grande cão.
A maior abordagem acaba sendo feita no exame ultrassonográfico abdominal.
Indicações
REPRODUTIVAS: torção uterina, dostocia, hematoma uterino
URINARIAS: cistite, cálculos, ruptura de bexiga, pielonefrite.
HEPATICAS: hepatite, colangiohepatite.
ESPLÊNICAS: esplenomegalia, abcessos.
Situações de hemoperitôneos.
Preparação do paciente.
Nem sempre é necessário a sedação se o animal for calmo. Em local tranquilo.
Sedação – xilazina e detomidina (redução da motilidade e dilatação intestino delgado, exceto em condições de cólica que não é indicado, pois pode alterar a motilidade e a dilatação que ocorre naquela situação).
Posição: em estação.
Tricotomia – por vezes, depende da pelagem do animal, se ele está sujo.
Limpeza da pele com água ou álcool
Gel
Transdutor – convexo – 2 a 5MHz (10 a 30cm)
		 - linear – 6 a 8,5 MHz (estruturas superficiais)
Transdutor, como escolher?
Elefante para analisar um edema subcutâneo (3cm de profundidade) – linear dará melhor resolução. Frequência mais alta. 10MHz de frequência.
Até 8cm de profundidade – 7,5 MHz
Cólon, rim – lança mão de frequências menores de 2 a 5 MHz
Exemplo do ecocardiograma do cavalo nas olimpíadas: 1 MHz.
Independente de ser linear ou convexo, é importante a frequência. Levando em conta a profundidade da estrutura.
Vias
Trnasabdominal
Transretal
Anatomia Abdominal
Avaliação Sistêmica – Importante abordagem sistemática. Começando da esquerda para direita, dorsal para ventral e rostral para caudal.
Informação – estrutural e funcional (ex: motilidade).
Desenho
O que avalia?
Se tiver uma imagem com muito gás, tem reverberação. Consegue visualizar uma parede e não a outra. Tem que deslocar o transdutor para conseguir avaliar. Medir a parede. Se tiver espessa, quer dizer que está inflamada.
Avalia a motilidade. Hipomotilidade. Atomia (?) A motilidade depende da contração. A parede pode distender tanto que o nervo não manda informação para a movimentação, flatulência. O conteúdo de acumula, mas paralisia acontece.
Técnica
Tem-se a mudança do diâmetro das alças bem marcantes no cavalo. As flexuras diminuem o diâmetro, podendo causar problemas para a ingesta. 
Avaliação Sistemática
Regiões
REGIÃO PARALOMBAR esquerda e direita
ESPAÇOS INTERCOSTAIS esquerdo e direito (pulmão ventral ate a junção osteocondral)
REGIÃO VENTRAL abdominal (esterno até região inguinal)
TRANSRETAL (intrabdominal) se for indicado
Padrão Ultrassonográfico
Fígado
Hipoecoico (compara com o baço e cortical do rim)
**Baço mais ecogênico e mais homogêneo do que o fígado. O rim é igual ou menos ecogênico do que o fígado.
Difícil visualização no adulto (se possível, pedir jejum do animal, melhora a visualização).
Baço (7 a 8 espaços intercostal)
Órgão mais ecogênico do abdome.
Textura granular homogênea
Veia esplênica
15cm corpo
Trato gastrointestinal
Espessura da parede, contratilidade, distensão, conteúdo luminal e fluido peritoneal. Comportamento do ingesta.
Avaliar estruturas não palpáveis como estomago e duodeno e animais que exame retal não é possível como póneis e potros.
Trato Urinário
Rins, ureteres, bexiga (avaliada mais na abordagem ventral).
15cm a 17 espaço intercostal (na transretral).
Cápsula – ecogênica
Cortical – hipoecóico
Medular – hipo/anecóica
Pelve – linha ecogênica na porção central do rim
Vasos interlobares – por vezes enxerga.
Parede da bexiga mais ecogênica.
Cavalo: Rim denso. Sem apresentação de cálice bem marcado.
Bovino tem rim globoso.
Possível problema: ruptura de baço. Com uma área hipoecoica do baço, pode ser um hemoperitoneo.
Fígado e baço são órgãos que quando rompem causam um intenso hemoperitoneo.
Imagem no slide: as saculações define que é colon menor.
Abdominocentese
Método muito elucidativa. Coleta de líquido do abdômen.
2 técnicas:
Pique com lamina de biscuti para passar a pele e o subcutâneo. Entra com uma canula romba.
Agulha 40x12 no ponto mais baixo do abdomem. Perfura a pele, subcutâneo e chega na cavidade sem dificuldade. Mas quem disse que o bizel entrará só no conteúdo líquido e não vai entrar em uma alça intestinal? Podendo induzir uma peritonite.
O recomendável é fazer a ultra. Medir a distância da pele até o líquido. Sabendo até onde pode aprofundar a agulha com segurança.
Alterações
Refluxo: intestino delgado ou estomago.
Parede hipoecogenica e espessada: sugestivo de inflamação. Está mais edemaciado. 
Timpanismo tem uma dilatação de alça associada a hipomotilidade.
Distensão do ID
Parede lisa, porém, com muito conteúdo.
Fluido Livre
Fluido que não está dentro de parede nenhuma. Efusão purulenta – é muito ecogênica.
Cisto Renal
Pode ter dor. Pode ter recidiva.
Obstruções - acontecem com frequência.
Especialmente em animais de raça.
ULTRASSONOGRAFIA REPRODUTIVA
Monitoração das fases do ciclo estral
Avaliação da dinâmica folicular
Diagnostico precoce de gestação e avaliação fetal
Sexagem fetal
Diagnostico de patologias reprodutivas
...
Ciclo Reprodutivo Anual
Anestro
Ciclo estral – Fotoperíodo
Duração = 21 a 22 dias
Fases: Estro – 6 a 7 dias
Diestro – 14 a 15 dias
Exame transretral 
Sempre conter no bret ou no tronco.
Enluva o braço e o transdutor, lubrifica com gel.
Exame reprodutivo da fêmea
Palpação retal – cérvix, corpo, cornos uterinos e ovários
Ultrassonografia transretal
Cérvix e corpo uterino.
Quer observar é se tem parede, como está a ecogenicidade, etc.
Estro – meia laranja. Provoca heterogenicidade. Areas hipo e hiperecoico.
Existe animais que desenovem no estro um edema endometrial.
Ovário
Anestro – parênquima fica menor e homogêneo.
Se tem corpo luteo é denso, forma como se fosse um cisto hemorrágico.
Folículo pré-ovulatório
40 mm significa pré-ovulatório. Grande. Parede irregular. Começa a ter maior ecogenicidade.
Diagnóstico de gestação
Toda vez que ver uma área cística, ver um ponto especulado proximal e distal. Ajuda a entender que tem uma vesícula redondinha.
Com o tempo começa a ver o embrião a partir de 14,15, 17 dias. Depende da qualidade do equipamento.
Acompanha até o 3 mês. Depois cai para a parede abdominal. Sai do alcance do transdutor transretal
Alterações
Endometrite
Impede a fixação da vesícula embrionária. Endométrio comprometido. O acúmulo de fluido acaba que tenha um obstáculo para que seja fixado a vesícula.
Parede espessa, irregular, muito conteúdo.
Corno uterino – circular
Corpo uterino – longitudinal
Cisto uterino
Pode confundir com uma vesícula embrionária. O que fazer?
Acompanhar. Se daqui a 3 semanas tem embrião, é uma gestação. Se permanecer a imagem é cisto. 
Se for no parênquima ovariano pode ser um folículo. Pode ser um cisto ovariano também. Acompanhar para distinguir.
Cistoadenoma
Tumor de células da granulosa
Estrutura multicistica. Áreas de necrose, cística, fibrose, etc.

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