Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
LP. Enfermagem - UFRJ. 2017.1 MODIFICAÇÕES DA DIETA NORMAL Algumas indicações das modificações na textura da dieta: 1) Reinício da nutrição oral, após jejum prolongado (cirurgia e realização de exames); 2) Desmame da dieta enteral ou parenteral; 3) Doenças gastrointestinais: ex.: pancreatopatias. 4) Anorexia nervosa Dieta Normal: INDICAÇÃO - Pacientes que não necessitam de restrição e com funções de mastigação e gastrointestinais preservadas. CARACTERÍSTICA - DIETA CONSISTÊNCIA NORMAL; Normoprotéica, Normolipídica, Normoglicídica. Dieta Branda: INDICAÇÃO - Pacientes com alterações orgânicas e funcionais do trato gastrointestinal (TGI). CARACTERÍSTICA - Modificada por cocção e/ou subdivisão; valor energético adequado, completa e equilibrada; Fibras e tecido conectivo modificados pela cocção; fácil digestibilidade e pobre em temperos irritantes da mucosa; Alimentos evitados na dieta branda: Cereais e derivados integrais; frutas oleaginosas; vegetais folhosos (exceto em sucos e em cremes); leguminosas inteiras; doces concentrados; condimentos fortes, picantes; queijos duros e fortes. Ex. de almoço: arroz simples, isca de carne ao molho com verduras, beterraba cozida em rodelas. Dieta Pastosa: INDICAÇÃO - Fornecer dieta que possa ser mastigada e deglutida com pouco esforço. CARACTERÍSTICA - Necessidade de facilitar mastigação, deglutição, permitir algum repouso do GI e em alguns pós-operatórios. Fracionamento aumentado; Consistência semi-sólida; Fibras e tecido conectivo modificados pela cocção e moída ou amassada; É composta por alimentos macios, bem cozidos, em forma de purê e papas. Exemplos de Indicações: - Comprometimento na ingestão e digestão; - Pacientes sem dentição, sem prótese dentária (não adaptado); - convalescência e rotina de pós-operatório; - preparo para exames de rotina; - danos neurológicos, distúrbios neuromotores, retardo mental grave, doenças esofágicas. Alimentos recomendados: Alimentos que possam ser transformados em purê. Mingaus de amido de milho, aveia, creme de arroz. Alimentos sem casca ou pele, moídos, liquidificados e amassados. Alimentos evitados: Alimentos duros, secos, crocantes, crus, com semente, casca e pele. Preparações contendo azeitona, passas, nozes (outras frutas oleaginosas) e coco. Iogurte com pedaços de frutas, frutas com polpas, hortaliças folhosas cruas. Modificações físicas da dieta - Cardápios das dietas pastosas Dieta semi-líquida ou Líquida-pastosa ou Pastosa liquidificada: INDICAÇÃO - Problemas de mastigação, deglutição e digestão, com TGI alterações e pós-operatório. Fornecer dieta que possa minimizar o trabalho do TGI e a presença de resíduos no cólon. CARACTERÍSTICA - Volume de 200 a 400 mL por refeição; Alimentos liquidificados ou amassados. Dieta semi-líquida: INDICAÇÃO - Problemas na ingestão (disfagia, odinofagia) e digestão; Esofagite de refluxo, insuficiência respiratória e falta de apetite; Pré e pós-operatório; Pré e pós preparo para exames. Dieta líquida completa: INDICAÇÃO - Problemas de mastigação, digestão e disfagia, anorexia, preparo de exames, pós-operatório, infecções. Hidratar, repouso do TGI. CARACTERÍSTICA - Hipocalórica; Consistência líquida com volume de 200 a 300 mL por refeição; Alimentar de 3 em 3 horas. Alimentos recomendados: Mingaus a 3% (arroz, milho, mucilon, maisena); caldos e sopas liquidificadas; sucos diluídos e/ou coados; leite, iogurte, creme de leite, queijos cremosos; gelatina, geléia de mocotó, pudim, sorvetes; chá, café, chocolate, mate, bebidas não gasosas, sucos de frutas e de vegetais coados; mingau de cereais, sopa de vegetais peneirados, cremosas e caldos de carnes; óleos vegetais. Dieta líquida restrita: INDICAÇÃO - Pré-preparo de exames (colonoscopia); Pré e pós-operatório. Hidratar, repouso do TGI, evitar acidose, manter função renal. CARACTERÍSTICA - Nutricionalmente inadequada: Hipocalórica (VET 500 a 600 Kcal/dia); Volume inicial de 50 a 100 mL, evoluir para 200 a 300mL/ refeição, de 3 em 3 horas; Isenta de Fibras, Deve ser peneiradas em malha fina. Alimentos recomendados: Água, infusos adocicados com açúcar e dextrosol e bebidas carbonatadas; caldos de legumes coados; sucos de frutas coados; gelatina. Alimentos evitados: Cereais integrais com exceção do caldo; leguminosas; condimentos com exceção do sal; sucos de frutas que contêm polpa, hortaliças com exceção caldo, carnes de todos os tipos e os respectivos caldos, leite e derivados. Modificações físicas da dieta - exemplo de cardápio FUNDAMENTOS DE NUTRIÇÃO ENTERAL E PARENTERAL Desnutrição - Compreende um estado mórbido secundário a uma deficiência ou um excesso, relativo ou absoluto, de um ou mais nutrientes essenciais, que se manifesta clinicamente ou é detectado por meio de testes bioquímicos, antropométricos topográficos ou fisiológicos. Desnutrição hospitalar - Associada ao ↑ da morbidade (risco de infecção, dificuldade de cicatrização, tempo de ventilação mecânica, mortalidade e custo); ↑ da degradação proteica para produção de energia na fase aguda; Prescrição inadequada, retardo no início da dieta, dificuldade de atingir as necessidades; Balanço calórico e proteico inadequados; Insistência com a via de acesso enteral. O que é Terapia Nutricional? Procedimentos terapêuticos empregados na manutenção ou recuperação do estado nutricional. Objetivos da TN → Manter a estrutura e função dos órgãos; → Preservar ou recuperar o estado nutricional e reservas corporais; →Minimizar a resposta metabólica (hipercatabolismo e a perda de nitrogênio urinário); → Prevenir a atrofia da mucosa intestinal e a translocação bacteriana; →Menos complicações infecciosas; →Menor custo. Definição de Nutrição Enteral Segundo a Resolução RCD Nº 63/2000 da ANVISA, “ o enfermeiro é responsável pela administração da NE e prescrição dos cuidados de enfermagem em nível hospitalar, ambulatorial e domiciliar” (parágrafo 5.6.1). A nutrição enteral é definida como um “alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializada ou não, utilizada (…) para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando à síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas.” (parágrafo 3.4). Triagem nutricional - TODOS OS PACIENTES DEVEM SER TRIADOS NA ADMISSÃO HOSPITALAR. Terapia Nutricional deve ser iniciada sob NE a todos os pacientes que estão incapazes de se alimentar. Tipos de Terapia Nutricional : Oral- Suplementos - São aqueles que visam complementar as necessidades calóricas, vitaminas e de minerais dos pacientes; INDICAÇÕES: Oncologia, geriatria , cirurgias bucais, anorexia, desnutrição proteico-calórica; APRESENTAÇÃO: caixa tetra pack ou garrafinha; CARACTERÍSTICAS GERAIS: – Presença ou ausência de lactose; – Excelente palatabilidade; – Diversidade de sabores; – volumes variados (125mL, 200mL, 237 mL); – Canudo. Indicação para TN oral - TGI funcionante: Permeabilidade e motilidade preservados → absorção eficiente; Paciente de risco nutricional. Eutrófico - Hiporexia Anorexia. Desnutrição leve à moderada - sem alteração da aceitação dos alimentos ou apresentando hiporexia. Tipo de Terapia Nutricional: Enteral - Quando não há possibilidade do paciente ser nutrido por via oral; Porém permanece com suas funções do trato gastrointestinal preservadas. Indicações • RISCO DE DESNUTRIÇÃO – QUANDO: 1) ingestão oral inadequada • Paciente não pode comer – distúrbios neurológicos, ventilação mecânica; • Paciente não quer comer – distúrbios psíquicos; • Paciente não consegue comer – deglutiçãocomprometida, obstrução mecânica boca/ esôfago. 2) Pré e Pós Operatório 3) Comorbidades: (insuficiência renal, hepática, cardíaca) 4) Hipermetabolismo (queimados, traumas) 5) Má absorção (fístulas, síndrome do intestino curto). Vias de acesso: • ENTERAL - Gástrica: acesso nasal ou oral. Realizada pelo enfermeiro(a). Entérica – pós pilórica (duodenal ou jejunal). Em geral utilizada para terapia nutricional a curto prazo. Realizada por via endoscópica; Ostomia – GTT, JTT – suporte nutricional prolongado. Esofagostomia – menos comum. Tipos de cateteres: Raio-X Tipos de infusão da dieta enteral → CONTÍNUO – infusão por 24 horas - Gravitacional ou Bomba Infusora. Menor risco aspiração, distensão, diarreia, tolerância a NE. → INTERMITENTE OU CÍCLICA - Bollus, Gravitacional ou BI Baixo risco para aspiração; Paciente sentado; NE domiciliar; Início Lento: 60 a 120mL por etapa até 500mL. Até 500ml. Dieta Artesanal ou caseira - À base de “alimentos in natura”. Mescla de “alimentos in natura” e industrializados (módulos). Módulos- São formulações de macro e micronutrientes (proteínas intactas ou aminoácidos, hidratos de carbono, lipídios, vitaminas, minerais, fibras, glutamina e outros). Os módulos de nutrientes também podem ser utilizados para complementar uma dieta já formulada ou como complemento alimentar. → Dietas industrializadas: Em pó para reconstituição OU Líquidas para uso - envase SISTEMA ABERTO. Sistema aberto - Já industrialmente reconstituídas; Apresentação: latas, frascos ou tetras packs, briks em quantidades suficientes para um horário de dieta; Volume variáveis de 200ml, 237ml e 250ml. Vantagens - Permite individualização quanto à composição e volume; Apresentam menor manipulação que as dietas artesanais; Apresentam maior estabilidade microbiológica comparada a dieta artesanal; Fornecem os nutrientes em quantidades bem definidas; Armazenamento facilitado pelo pequeno volume da embalagem; Exigem um mínimo de manipulação antes da administração ao paciente. Desvantagens - Ainda necessitam de área de preparo e maior tempo de preparo (comparada às dietas prontas para uso); Têm maior custo operacional (quando comparada às dietas artesanais); Pó: pode apresentar problemas com a viscosidade. → Dieta Industrializada: Líquidas, prontas para uso - apresentam se envasadas em frascos e/ou bolsas próprias, (500 – 1000mL) que são diretamente acopladas no equipo. SISTEMA FECHADO. SISTEMA FECHADO - Em geral, para administração contínua; Também aceita o gotejamento intermitente, devendo-se considerar a apresentação do frasco com prazo de validade depois de aberto; Nunca para administração in bollus. VANTAGENS: Não ocorre nenhuma manipulação da fórmula; Otimiza o tempo dos profissionais de enfermagem; Não necessitam de área de preparo, mas sim de armazenamento; Os controles microbiológicos são garantidos. DESVANTAGENS: Possíveis perdas de dieta pronta; Não favorece a individualização da fórmula; Custo elevado. → Dieta Especializada - que além de otimizar o estado nutricional do paciente, também atua como coadjuvante no tratamento clínico. Ex. Controle da glicemia, correção das escórias nitrogenadas. INDICAÇÕES: DPOC, dependência de ventilação mecânica, insuficiência renal aguda e crônica, diabetes do tipo I e II. • CARACTERÍSTICAS GERAIS: – Fonte ou restrição: sacarose, fósforo, potássio, AA ramificados, proteínas. – Polimérica – D.C: 1,0 cal/ml, 1.5 cal/ml e 2.0 cal/ml. EXEMPLOS: Nutri liver - Alimento para situações metabólicas especiais para nutrição enteral ou oral formulado para pacientes com função hepática comprometida. Nefrodial. → Espessante - Módulo instantâneo (amido modificado) para alimentos líquidos ou semi-sólidos, frio ou quente; INDICAÇÃO: Indivíduos com dificuldade de deglutição , desmame de enteral para via oral, reidratação de pacientes com disfagia; APRESENTAÇÃO: Lata ou sache. CARACTERÍSTICAS: – Reduz risco de broncoaspiração – Sabor neutro – Solubilidade. Quanto à osmolaridade/osmolalidade: Osmolaridade: Nº de miliosmoles / litro de solução. Osmolalidade: Nº de miliosmoles / kg de água. CLINICAMENTE NÃO EXISTE DIFERENÇA ENTRE ESSES 2 TERMOS. Influenciam na tolerância digestiva à formulação enteral através da ação na propulsão dos alimentos pelo tubo digestivo. Complicações- orgânicas Diarreia OU Obstipação Gastroparesia (Retardo o esvaziamento gástrico na ausência de uma causa mecânica - Multifatorial ); Distensão abdominal, náusea, vômito Alterações eletrolítica (P, K, Na, Mg) Alterações glicêmicas e hepáticas; RESPIRATÓRIA: Aspiração Pulmonar - Tempo elevado de SNE, - Déficit neurológico, - Obstrução gástrica, PSICOLÓGICA: Falta de estímulo ao paladar, depressão, ansiedade. O que deve ser monitorado? Parâmetros físicos e clínicos do paciente - Peso; Lucidez; Sinais vitais; Presença de peristalse; Distensão abdominal ; Alterações laboratoriais; Presença de lesões. Balanço hídrico - Avaliação da perda ou ganho de líquidos, assim como fornece, indiretamente, taxas de uréia, creatinina e eletrólitos no plasma; Exames laboratoriais - Quantificam a inflamação e gravidade da doença de base bem como fornece taxas de nutrientes como K, Ca, Mg, P, Zn, Fe, vitaminas e outros; Resíduos gástricos - O controle do volume resíduo gástrico tem como objetivo: Monitorizar o esvaziamento gástrico e assim a tolerância à nutrição enteral; Prevenir vômitos, refluxo esofágico, broncoaspiração; Deve ser realizado antes de iniciar a NE e antes de instalar um novo frasco de NE. Em caso de NE contínua em bomba de infusão, realizar o controle de 6 em 6 horas. CUIDADOS COM AS SONDAS: → FIXAÇÃO – Trocar a fixação diariamente, preferencialmente após o banho; → LAVAGEM – Manutenção da permeabilidade - Lavar com 10 a 20mL de água mineral ou filtrada após cada dieta; → POSICIONAMENTO – Checar posicionamento após vômitos, regurgitação e tosse intensa; Sempre antes de instalar a dieta checar o posicionamento; Aspirar suco gástrico; Ausculta de borbulhos na região epigástrica. → Manter a posição > ou igual a 45 graus durante a dieta; Sempre que administrar medicações, parar a infusão e lavar com 10mL de água filtrada ou mineral; →Alternar a posição da sonda para não lesionar a narina; CUIDADOS COM OS FRASCOS DE DIETAS ENTERAIS : → Manuseio; → Prazo de validade dos frascos e bolsas; → Troca de equipos ; → Conferência do tipo de dieta, nome e registro do paciente, volume a ser infundido e o ml/hr. Registrar função intestinal e suas características. Vantagens da NE - Mantém o fluxo sanguíneo mesentérico; Mantém a microbiota intestinal mais equilibrada; Ajuda na preservação da estrutura e função dos intestinos, do fígado e da imunidade; Permite utilização mais eficiente dos nutrientes com menor risco de infecção e de complicações metabólicas; Tem menor custo. Contra indicações - Relativas/Temporárias. Síndrome Intestino Curto. Fístulas Hemorragia Digestiva Vômitos – posição SNE. Diarreia grave. Pancreatite aguda. Contra indicações Absolutas - Obstrução Intestinal; Íleo adinâmico prolongado; Íleo Pós-Operatório. Contra indicações Instabilidade Hemodinâmica - Ressuscitação volêmica; Aminas vasoativas em altas doses; Alteração gasométrica; Falência Orgânica Múltipla; Fístula Alto Débito – jejunais; Isquemia Mesentérica. PARENTERAL - “Solução ou emulsão, composta basicamente de carboidratos, aminoácidos, lipídios, vitaminas, estéril e apirogênica, acondicionada em recipiente de vidro ou plástico, destinada à administração intravenosa em pacientes desnutridos ou não, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas”. INDICAÇÃO: Quando não há possibilidade de utilização do TGI ou não se consegue atingir as necessidadesnutricionais por via enteral. Necessidade de terapia nutricional em pacientes com grave disfunção do intestino ou incapacidade para tolerar e/ou absorver nutrientes por via enteral. ADM da TNP - “O enfermeiro é responsável pela administração da NP e prescrição dos cuidados de enfermagem a nível hospitalar, ambulatorial e domiciliar”. Tipos de Nutrição Parenteral - Quanto a via de administração: Nutrição parenteral central ou total (NPT): administrada por meio de uma veia de grande diâmetro, geralmente subclávia ou jugular interna, que chega diretamente ao coração. Período superior a 7 dias. Quanto a via de administração: Nutrição parenteral periférica (NPP): administrada através de uma veia menor, geralmente na mão ou antebraço. • Períodos curtos (7 a 10 dias) • Osmolaridade < 850mOsm/l. Cuidados de enfermagem na NPP - Puncionar uma veia calibrosa, localizada no braço e antebraço. Trocar diariamente a fixação/ cobertura de gaze do cateter, observando o local de inserção. Trocar o cateter em caso de sinais de flebite e no mínimo a cada 72 horas. Conectar o equipo diretamente ao cateter. Dispositivos para conexão em Y (torneirinhas ou polifix) são inadequados. Realizar curativo no sítio de inserção do cateter com gaze e adesivo hipoalergênico e trocá-lo a cada 24 horas enquanto houver saída de secreção serohemática pelo sítio utilizando técnica asséptica. Realizar demais curativos com filme transparente semipermeável; Realizar desinfecção das conexões do cateter com álcool a 70% antes da manipulação. Avaliar o local de inserção anotando e comunicando ao médico responsável qualquer sinal de infecção; Quanto ao tipo de bolsa: Nutrição Parenteral Manipulada → Manter armazenado em geladeira exclusiva → Retirar da geladeira 1h antes da infusão → Tempo máximo de infusão – 24h. Nutrição Parenteral Pronta para uso → Não é necessário manter a bolsa de nutrição parenteral sob refrigeração; → Fazer a infusão da solução em até 48 horas após a manipulação; → Não acrescentar nenhuma substância a NPT. O que deve ser monitorado? Ao receber e antes de instalar a NP: Verificar a integridade da embalagem; Homogeneidade (detectar alterações como agregação dos glóbulos de gordura ou separação das fases); Ausência de corpos estranhos; Nome da Solução. Administração da NP - A NP é infundida em bomba de infusão (BI), de forma contínua, em 24 horas. Alterações da velocidade de infusão não devem ser realizadas a não ser quando solicitada pela equipe de terapia nutricional (EMTN) e o volume infundido rigorosamente controlado. Caso a bolsa de NP tenha acabado ou esteja vencida e a nova bolsa não esteja no setor, deve-se instalar SG 5% para manter a estabilidade hemodinâmica do paciente no mesmo ml/hr da NP até a chegada da nova bolsa! O que deve ser monitorado? Peso; Balanço Hídrico; Controle glicêmico rigoroso; Exames Laboratoriais. TERAPIA NUTRICIONAL MISTA- Indicações Transição de nutrição parenteral para enteral; Manutenção do trofismo intestinal; Quando a nutrição enteral não consegue, isoladamente, cobrir as necessidades nutricionais. LP. Enfermagem - UFRJ. 2017.1
Compartilhar