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Tutoria P2 Excreção


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1-Caracterizar a reabsorção e secreção tubular de ureia, Na+, K+, glicose, aa, H2O, nos diferentes segmentos dos túbulos renais.
Excreção urinária = Filtração glomerular – Reabsorção tubular + secreção tubular
Reabsorção: Mais de 99% do líquido que entra nos túbulos renais é reabsorvida para o sangue, principalmente nas porções proximais. A reabsorção regulada no néfron distal permite aos rins devolver íons e água ao plasma seletivamente- quando necessário para manter a homeostase.
Obs:a alta taxa diária de filtração é necessária pois: (1)muitas substâncias exógenas são filtradas nos túbulos, mas não são reabsorvidas para o sangue, logo a alta taxa de filtração glomerular ajuda a retirar essas substâncias do plasma rapidamente; (2) filtrar íons e água para dentro dos túbulos simplifica a sua regulação, assim, se uma porção do filtrado que alcança o néfron distal não é necessária para manter a homeostase, ela passa para a urina. Com uma alta TFG, essa excreção pode ocorrer de forma bastante rápida. Contudo, se íons e água são necessários, eles são reabsorvidos. 
A reabsorção tubular é altamente seletiva. Algumas substâncias como glicose e aminoácidos são quase totalmente reabsorvidas pelos túbulos, de forma que a taxa de excreção urinária é praticamente zero. Ions como Na, Cl e bicarbonato são altamente reabsorvidos mas suas taxas de reabsorção e excreção são variáveis, dependendo das necessidades do organismo. Subprodutos do metabolismo como ureia e creatinina são pouco reabsorvidos pelos túbulos e excretados em quantidades elevadas.
O filtrado que flui da cápsula de Bowman para o túbulo proximal tem a mesma concentração de solutos do LEC. Portanto, para transportar soluto para fora do lúmen, as células tubulares precisam usar transporte ativo para criar gradientes de concentração ou eletroquímico.
A água segue osmoticamente os solutos à medida que eles são reabsorvidos. Algumas porções do túbulo renal, especialmente o túbulo proximal, são altamente permeáveis à água e a reabsorção de água ocorre tão rapidamente que há apenas um pequeno gradiente de concentração para os solutos através da membrana tubular. Uma grande parte do fluxo osmótico de água ocorre através das junções oclusivas. Nas porções mais distais do néfron, começando na alça de Henle e se estendendo ao longo do túbulo coletor, as junções estreitas se tornam bem menos permeáveis à água e aos solutos, e as células epiteliais também têm uma área de superfície de membrana acentuadamente diminuída. No entanto o hormônio antidiurético aumenta enormemente a permeabilidade à água nos túbulos distais e coletores
Para que ocorra a reabsorção o soluto deve passar através das membranas epiteliais tubulares para o líquido intersticial renal e posteriormente, através da membrana dos capilares peritubulares, retornar ao sangue. Na primeira etapa os transportes podem ser ativos ou passivos, já na segunda etapa o transporte ocorre por ultrafiltração, mediada por forças hidrostáticas e coloidosmóticas.
	Transporte ativo primário: acoplado diretamente a uma fonte de energia como a hidrólise do ATP por meio de uma ATPase ligada à membrana. 
Ex: Reabsorção de Na na maior parte do túbulo. A presença de um extenso sistema Na-K ATPase na membrana basolateral hidrolisa ATP e utiliza a energia liberada para manter elevadas concentrações de Na fora da célula e elevadas concentrações de K no meio intracelular.Esse bombeamento favorece a difusão passiva de Na do lúmen tubular para dentro da célula pelo gradiente de concentração e pelo gradiente eletroquímico(potencial intracelular negativo). O Na – e outras substâncias como glicose e aminoácidos- também podem ser transportados por difusão facilitada( proteínas transportadores na membrana luminal).
Pode mover solutos contra um gradiente eletroquímico.
	Transporte ativo secundário: acoplado indiretamente a uma fonte de energia, como por exemplo, a fornecida por um gradiente iônico.
Duas ou mais substâncias interagem com uma proteína especifica de membrana (molécula transportadora ex: SGLT) e são ambas transportadas através da membrana. Uma vez que uma substância (ex:Na) se difunde por seu gradiente eletroquímico, a energia liberada é utilizada para mover outra substância(ex: glicose) contra seu gradiente eletroquímico, que posteriormente atravessa a membrana basolateral por difusão facilitada (GLUT) movida pela sua própria concentração elevada intracelular. Assim, sua fonte direta é liberada pela difusão facilitada simultânea de outra substância transportada a favor de um gradiente eletroquímico. Embora ATP não seja usado diretamente na reabsorção de glicose, ele é necessário para manter o gradiente eletroquímico de Na e possibilitar sua difusão facilitada.
Ex: reabsorção de glicose, aminoácidos, íons e metabólitos no túbulo proximal.
	Pinocitose: principalmente no túbulo proximal promove a reabsorção de moléculas grandes como proteínas (a filtração do plasma normalmente deixa a maioria das proteínas plasmáticas no sangue, mas alguns hormônios proteicos menores e enzimas podem passar através da barreira de filtração). Nesse processo, a proteína se adere à borda em escova da membrana luminal, e então esta porção da membrana invagina-se para o interior da célula até que esta seja completamente destacada e seja formada uma vesícula com a proteína. Os aminoácidos liberados da digestão das proteínas são reabsorvidos através da membrana basolateral para dentro do liquido intersticial. Há gasto de energia( transporte ativo).
	Reabsorção passiva- ureia,cloreto : não possuindo transportador ativo no túbulo proximal, a ureia se move através do epitélio por difusão se existir gradiente de concentração. Embora inicialmente esse gradiente não exista (concentração do filtrado = concentração LEC), com o transporte ativo de Na e de outros solutos no túbulo proximal ocorre aumento da osmolaridade no LEC e consequente passagem de água do lúmen para o meio extracelular. Assim, a concentração de ureia aumenta (mesma quantidade de ureia em volume menos) em relação ao LEC e essa substância utiliza transportadores específicos da para se difundir(difusão facilitada), principalmente no ducto coletor medular interno. Já o cloreto é movido passivamente através da via paracelular devido ao gradiente eletroquímico causado pelo transporte de Na. Ocorre também transporte desse ânion devido às diferenças de concentrações causadas pela reabsorção de água ( o lúmen tem a concentração aumentada de Cl que então é transportado para o LEC). Finalmente,íons cloreto podem ser também reabsorvidos por transporte ativo secundário, como o co-transporte de NaCl através da membrana luminal. A creatinina é ainda maior que a ureia, sendo essencialmente impermeável à membrana tubular.
O caminho seguido pelo soluto depende da permeabilidade das junções epiteliais e do gradiente eletroquímico para o soluto. Para os solutos que se movem através das células epiteliais, seus gradientes de concentração ou eletroquímico determinam seus mecanismos de transporte. Solutos que se movem a favor do seu gradiente de concentração usam canais de vazamento ou carreadores de difusão facilitada para cruzarem a membrana celular. Moléculas que precisam ser movidas contra seu gradiente de concentração são transportadas por transporte ativo primário ou secundário.
	Via transcelular/transepitelial:as substâncias cruzam as membranas apical e basolateral das células epiteliais tubulares. O Na se move por ambas as vias, mas predominantemente pela trasncelular.
	Via paracelular: as substâncias passam através das junções entre as células existentes (junções oclusivas) e dos espaços intercelulares. No túbulo proximal a água também é reabsorvida por essa via e substâncias dissolvidas na água, como K, Mg e Cl, são transportadas com o liquido reabsorvido entre as células.
Para a maioria das substâncias que são reabsorvidas ou secretadas ativamente, há um limite para a taxa na qual o soluto pode ser transportado, denominado transporte máximo.
Esse limite é devido à saturação dos sistemas específicos de transporte envolvidos quando a quantidade de soluto liberada para o túbulo (denominada carga tubular) excede a capacidade das proteínas transportadoras e de enzimas específicas envolvidas no processo de transporte.
O sistema de transporte de glicose no túbulo proximal é um exemplo. Normalmente, não há glicose mensurável na urina, porque praticamente toda a glicose filtrada é reabsorvida no túbulo proximal. No entanto, quando a carga filtrada excede a capacidade dos túbulos em reabsorver glicose, ocorre excreção urinária de glicose. No humano adulto, o transporte máximo de glicose é em média cerca de 375mg/min, enquanto a carga filtrada de glicose é em média cerca de 125mg/min(TFG x glicose plasmática = 125mL/min x 1mg/mL).Com grandes aumentos na TFG e/ou na concentração plasmática de glicose que aumentem a carga filtrada de glicose para valores acima de 375mg/min, a glicose filtrada em excesso não é reabsorvida e passa para a urina. O transporte máximo é alcançado quando todos os néfrons já atingiram sua capacidade máxima para reabsorver glicose. Um limiar para a glicose corresponde à carga filtrada na qual a glicose começa a ser excreta na urina, e pode ocorrer antes de o transporte máximo ser alcançado. Isso ocorre pois nem todos os néfrons têm o mesmo transporte máximo para a glicose, e alguns néfrons excretam glicose antes que outros tenham alcançado seu transporte máximo.
Substâncias que são transportadas passivamente não demonstram transporte máximo pois sua taxa de transporte depende do gradiente eletroquímico para difusão da substância através da membrana, da permeabilidade da membrana para a substância e do tempo que o liquido que contém a substância permanece dentro do túbulo. O transporte desse tipo é denominado transporte gradiente-tempo.
Algumas substâncias transportadas ativamente também possuem característica de transporte gradiente-tempo. A reabsorção de Na no túbulo proximal, por exemplo, não exibe transporte máximo pois outros fatores limitam sua taxa de reabsorção. Assim, quanto maior a concentração de Na nos túbulos proximais, maior sua taxa de reabsorção e quanto mais lenta a taxa de fluxo do líquido tubular, maior a porcentagem de Na que pode ser reabsorvida pelos túbulos proximais. Nas porções mais distais do néfron, as células epiteliais têm junções aderentes bem mais estreitas e transportam quantidades bem menores de Na. Nesses segmentos, a reabsorção de Na exibe um transporte máximo similar ao de outras substâncias transportadas ativamente. Além disso, este transporte máximo pode ser aumentado em resposta a certos hormônios como a aldosterona.
Secreção:
É a transferência de moléculas do LEC para o lúmen do néfron. A secreção, como a reabsorção , depende principalmente de sistemas de transporte me membrana. A secreção de H e K pelo néfron éimportante na regulação homeostática desses íons.
A secreção torna o néfron capaz de aumentar a excreção de uma substância. É um processo ativo porque requer transporte de substratos contra seus gradientes de concentração.
	Cotransporte: a energia liberada no movimento dissipativo de uma das substâncias(ex:Na) permite o movimento ativo de uma segunda subtância na direção oposta (ex: H). Este transporte é mediado por uma proteína específica na borda em escova da membrana luminal.
Susbtâncias que são secretadas ativamente também exibem transportes máximos como a creatinina (16mg/min).
Túbulo contorcido proximal
65% da carga filtrada de Na e água e porcentagem menor de Cl, bicarbonato e K são reabsorvidos. Praticamente toda a glicose e aminoácidos são reabsorvidos. Secreção de ácidos orgânicos, H e bases para dentro do lúmen tubular.
Células com metabolismo elevado e grande número de mitocôndrias para suportar muitos processos de t. ativo. Borda em escova extensa no lado luminal(apical) contribuindo para o transporte rápido de Na e outras subst6ancias.
Proteínas carreadoras: co-transporte de Na e aminoácidos ou glicose. Contratransporte de Na e H.
Na primeira metade do túbulo Na é transportado por cotransporte de aminoácidos e glicose. Com a redução desses nutrientes e elevação na concentração de Cl, o Na é reabsorvido já na segunda metade do túbulo com íons Cl, que passam por difusão.
A concentração total de soluto permanece praticamente a mesma ao longo de todo o túbulo proximal, em função da permeabilidade extremamente alta desta parte do néfron à água.
Secreção de ácidos e bases orgânicos, como sais biliares, oxalato, urato e catecolaminas. Muitas dessas substâncias são produtos finais do metabolismo e devem ser removidas rapidamente do corpo. Os rins também secretam fármacos ou toxinas potencialmente danosos.
	Reabsorção de SÓDIO: 
	O sódio se difunde através da membrana luminal pra dentro da célula a favor do gradiente eletroquímico estabelecido pela bomba sódio-potássio ATPase, na porção basolateral da membrana.
	O sódio é transportado através da membrana basolateral contra o gradiente eletroquímico estabelecido pela bomba sódio-potássio ATPase.
	Sódio, água e outras sustâncias são reabsorvidas do liquido intersticial para os capilares peritubulares por ultra filtração, processo PASSIVO movido pelos gradientes de pressão hidrostática e coloidosmótica. 
O sódio se move pela via PARA e TRANSCELULAR.
	Reabsorção de GLICOSE:
Cotransportadores de sódio e glicose (SGLT1 e SGLT2) ficam localizados na borda em escova das células tubulares proximais e levam a glicose para o citoplasma celular, contra seu gradiente de concentração. Cerca de 90% da glicose são reabsorvidos pelo SGLT2 na parte inicial do tubo coletor (segmento S1) e os 10% residuais são transportados pelo SGLT1 nos segmentos finais do túbulo coletor. Na parte basolateral da membrana, a glicose se difunde para fora da célula nos espaços intersticiais, com ajuda de transportadores de glicose SGLT2, no segmento S1 e, GLUT-1 no segmento S3 final do túbulo proximal. 
	Reabsorção de cloreto:
A segunda metade do túbulo proximal tem concentração elevada de cloreto compara com o inicio, pois, quando o sódio é reabsorvido, leva com ele glicose, bicarbonato e íons orgânicos, deixando elevada concentração de íons cloreto. Essa elevada concentração favorece a difusão de cloreto para o líquido intersticial renal. 
O cloreto se move pela via PARACELULAR.
	Reabsorção de proteína: 
Algumas porções do túbulo proximal reabsorvem proteína por PINOCITOSE, é um mecanismo de TRANSPORTE ATIVO. Ele funciona da seguinte forma: a proteína se adere a borda em escova da membrana luminal e, então, essa porção da membrana se invagina para dentro da célula e forma vesícula contendo a proteína. Uma vez lá dentro a proteína é digerida em seus AA constituintes, que são reabsorvidos através da membrana basolateral.
	Reabsorção de água: 
A permeabilidade de água nos TCP é tão alta que a reabsorção de água acompanha a reabsorção de sódio. A água é reabsorvida por OSMOSE nas junções oclusivas (VIA PARACELULAR) devido a diferença de concentração criada pela reabsorção dos íons. 
	Reabsorção de ureia:
A ureia também é reabsorvida PASSIVAMENTE no TCP em menor quantidade do que os íons cloreto. A medida que a água é reabsorvida a concentração de ureia no lúmen tubular aumenta. Isso cria gradiente de concentração favorável para a reabsorção da ureia. No entanto a ureia não permeia o túbulo facilmente, portanto é facilitada por transportadores de ureia específicos. Cerca de 50% da ureia filtrada nos capilares glomerulares são reabsorvidos nos túbulos. 
	Secreção: 
Algumas substâncias são secretadas nos TCP, como ácidos e bases orgânicas, sais biliares, oxalato, urato e catecolaminas. Muitas dessas substâncias são produtos finais do metabolismo, e devem ser removidas rapidamente do corpo. Alem disso secretam também alguns fármacos como penicilina ou toxinas potencialmente danosas diretamente através das células tubulares para o lúmen tubular e depuram com rapidez essas substâncias
do sangue. Outro composto secretado também é o acido paramino-hipúrico (PAH). 
*H : cotransporte de sódio também.
Alça de Henle
Segmento desdecente fino e segmento ascendente fino : membranas epiteliais sem bordas em escova, poucas mitocôndrias e níveis mínimos de metabolismo.
	Segmento descendente fino : altamente permeável à água e moderadamente permeável à maioria dos solutos, incluindo ureia e Na. Sua função é permitir a difusão simples de substancias. 20% da água filtrada é reabsorvida na alça de Henle.
O componente ascendente é praticamente impermeável à água, característica importante para concentração da urina.
	Segmento ascendente espesso: células espessas com alta ativ. metabólica com capacidade para reabsorção ativa de Na, Cl e K (25% desses íons são reabsorvidos nesse segmento). Outros íons como Ca, Mg e bicarbonato também são reabsorvidos. A capacidade da reabsorção da bomba Na-K- ATPase mantém uma baixa concentração intracelular de Na e permite a movimentação de Na do lúmen para o LEC. Reabsorção paracelular de Mg, Ca, Na e K devido, principalmente ao gradiente eletroquímico.
Presença do mecanismo de contratransporte de Na-H.
O liquido tubular no componente ascendente se trona muito diluído à medida que flui em direção ao túbulo distal, uma característica importante para permitir que os rins diluam ou concentrem a urina.
20% da água é reabsorvida na alça de Henle e 25% das cargas filtradas de sódio, cloreto e potássio são reabsorvidos na alça de Henle espessa (maioria).
Ela consiste em 3 segmentos funcionais distintas: segmento descendente fino, segmento ascendente fino e segmento ascendente espesso. 
	SEGMENTO DESCENDENTE FINO:
	Membranas epiteliais finas
	Sem borda em escova
	Sem mitocôndrias
	Níveis mínimos de atividade metabólica 
	MUITO PERMEÁVEL A ÁGUA e moderadamente permeável a MAIORIA DOS SOLUTOS, incluindo ureia e sódio. 
	Reabsorve através de suas paredes por difusão simples (água e íons). 
	Quase toda água é reabsorvida no descendente fino. 
	ASCENDENTE FINO:
	Membranas epiteliais finas
	Sem borda em escova
	Sem mitocôndrias
	Níveis mínimos de atividade metabólica
	É PRATICAMENTE IMPERMEÁVEL a água
	Tem capacidade de reabsorção bem menor que o segmento ascendente espesso. 
	ASCENDENTE ESPESSO: 
	Praticamente IMPERMEÁVEL a água
	Células epiteliais espessas que apresentam alta atividade metabólica
	REABSORÇÃO ATIVA de SÓDIO, CLORETO E POTÁSSIO, mediada por cotransportadores: Na / 2Cl / K .
	Cálcio, bicarbonato e magnésio também são reabsorvidos. 
	Componente importante da reabsorção de soluto é a BOMBA DE SÓDIO-POTÁSSIO ATPase nas membranas basolaterais da célula epitelial.
	Local de ação dos diuréticos “de alça”, furosemida, acido etacrínico e bumetanida, que inibem a ação dos cotransportadores de sódio, dois Cl e um potássio.
	Mecanismo de cotransporte de sódio e hidrogeio que medeia a reabsorção de sódio e a secreção de íons hidrogênio.
	Reabsorção PARACELULAR de cátions como magnésio, cálcio, sódio e potássio. 
Túbulo Distal: primeira porção forma parte do complexo justaglomerular que fornece controle de feedback da TFG e do fluxo sg. Segunda porção altamente convoluta e reabsorve avidamente a maioria dos íons, incluindo Na, K e Cl mas é praticamente impermeável à água e uréia. Como também dilui o líquido tubular é chamada de segmento de diluição. 5% da carga filtrada de NaCl é reabsorvida(cotransportador de Na-Cl). Presença da bomba de Na-K na membrana basolateral.
Túbulo distal final e túbulo coletor cortical: Presença de células principais que reabsorvem Na(processo dependente da bomba Na-K na membrana basolateral) e água do lúmen e secretam K para dentro do lúmen ( o K entra na célula pela bomba e sai para o lúmen passivamente movido pelo seu gradiente de concentração). 
Células intercaladas: reabsorção de K e secreção de H(mecanismo de transporte hidrogênio-ATPase. Há produção de H pela ação da anidrase carbônica sobre a água e CO2 para formar ácido carbônico que então de dissocia em íons H e bicarbonato. Para cada íon H secretado um íon bicarbonato se torna disponível para reabsorção através da membrana basolateral).
Membranas impermeáveis à ureia. Reabsorção de Na com taxa de reabsorção controlada principalmente pela aldosterona. Secreção de K. Permeabilidade à água controlada pela concentração de ADH( elevados níveis de ADH tornam esses segmentos permeáveis à água)
Ducto coletor medular: reabsorvem menos de 10% da água e Na filtrados. Local final para processamento da urina.
Células com forma cuboide, superfícies lisas e com poucas mitocôndrias.
Permeabilidade à água controlada pelos níveis de ADH. Permeável à ureia, ocorrendo pequena reabsorção ( ajuda a elevar a osmolaridade e contribui para formar urina concentrada). Secreção de H contra um grande gradiente de concentração.
2-Descrever o sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona, na regulação da Pressão Arterial e Excreção Renal.
Células musculares lisas da arteríola aferente são sítios de síntese, armazenagem e liberação de renina. 3 fatores exercem papel de estímulo para a secreção de renina:
	Pressão de perfusão. A arteríola aferente é um barorreceptor de alta pressão. Quando a pressão de perfusão dos rins cai, a secreção de renina é estimulada. Contrariamente, um aumento na pressão de perfusão inibe a liberação de renina.
	Atividade dos nervos simpáticos. Ativação das fibras dos nervos simpáticos que inervam a arteríola aferente, resulta em um aumento na secreção de renina. A secreção de renina diminui quando a atividade simpática nos nervos renais diminui.
	Liberação de NaCl para a mácula densa. Isso regula a TFG pelo processo feedback tubuloglomerular. Por esse mecanismo de feedback, o aumento na liberação de NaCl para a mácula densa resulta na diminuição da TFG. Contrariamente, diminuição na liberação de NaCl aumenta a TFG. Além disso, a mácula densa exerce também um papel na secreção de renina. Quando há redução na carga de NaCl liberada para a mácula densa, a secreção de renina aumenta. Imagina-se que a secreção de renina mediada pela mácula densa possa ter um papel na manutenção da pressão arterial sistêmica em condições nas quais há redução do volume vascular. Por exemplo, quando o volume vascular cai, a perfusão dos tecidos do corpo diminui. Isso, por sua vez, resulta em uma diminuição na TFG e na carga filtrada de NaCl. A redução na liberação de NaCl para a mácula densa resulta em estímulo para a secreção de renina, que favorecerá a ação da angiotensina II (potente vasoconstritor) no aumenta da pressão sanguínea.
Os rins têm um potente mecanismo de controle de pressão arterial chamado sistema renina-angiotensina. A renina é enzima proteica liberada pelos rins quando a pressão arterial Cai para níveis muito baixos. Sua resposta consiste em elevar os níveis de pressão e corrigir a queda. 
- Componentes do Sistema Renina-Angiotensina:
	Renina:
	Sintetizada em forma inativa como pró-renina nas células justaglomerulares dos rins (células musculares lisas modificadas, situadas nas paredes das arteríolas aferentes imediatamente proximais aos glomérulos). 
	Sem função fisiológica isolada -> Ela não faz, ela estimula.
	A renina é liberada no sangue, circula por todo o corpo, outra parte permanece nos rins e efetuam forças intrarrenais. 
- É secretada em resposta a:
	Diminuição da concentração de íons sódio no túbulo distal; 
	Diminuição da pressão de perfusão renal; 
	Aumento da atividade dos nervos simpáticos.
- É inibida por Angiotensina II.
	Angiotensina:
	Possui 4 tipos, sendo o II o mais importante.
	Angiotensina I:
	Tem pouca ação vasoconstritora, não suficiente para causar alterações na forca circulatória. Dessa forma após a formação da angiotensina I, a renina permanece no sangue por 30 minutos-1 hora.
	Angiotensina II:
Estimula a secreção de Aldosterona;
	Causa vasoconstrição arteriolar, e permanece no sangue por 1-2min sendo logo inativada pelas enzimas sanguíneas chamadas Angiotensinases.
	Estimula ADH; 
	Aumento da reabsorção de sódio.
Modo de ação do sistema Renina- Angiotensina:
	A RENINA age enzimaticamente sobre outra proteína plasmática a Globulina (ANGIOTENSINOGÊNIO), liberando peptídeo com 10 aa, Angiotensina I.
	Depois, da angiotensina I são retirados dois aminoácidos pela enzima conversora de angiotensina (ECA) presentes nos pulmões e em outros tecidos como rins e vasos sanguíneos e se forma Angiotensina II (peptídeo com 8 aa).
	Agora a Angiotensina II, que permanece pouco no sangue atua da seguinte forma:
	Faz VASOCONSTRIÇÃO em muitas áreas do corpo, principalmente nas arteríolas e com intensidade menor nas veias. A constrição das arteríolas aumenta a resistência periférica, elevando a pressão. A constrição nas veias aumenta o retorno venoso do sangue para o coração, aumentando o bombeamento cardíaco e contra a pressão alta.
	Diminuição da excreção de sal e água pelos rins através da atuação direta sobre os rins para provocar retenção de sal e água, e/ou fazendo com que as glândulas adrenais secretam Aldosterona, que aumenta a reabsorção de sal e água pelos túbulos renais. Tudo isso eleva lentamente o volume de liquido extracelular o que acarreta no aumento da Pressao Arterial durante as horas subsequentes. 
REDUÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
ESTIMULA A SECREÇÃO DE RENINA PELAS CÉLULAS JUSTAGLOMERULARES NOS RINS
GLOBULINA (Angiotensinogênio)					ANGIOTENSINA I
Proteína plasmática.								(10aa) 
			ANGIOTENSINA II
				(8 aa)
Secreção de Aldosterona ou ação direta			 
nos rins.
Angiotensinase (inativa a angiotensina II)
	
RETENÇÃO RENAL
DE SAL E ÁGUA (+ eficiente)			VASOCONSTRIÇÃO (muito intenso nas 
arteríolas, diminui a FG.)
	Regulação da Pressão Arterial:
Uma das mais importantes funções do sistema renina- angiotensina é a de permitir que a pessoa ingira sal, sem apresentar variações no volume de liquido extracelular ou de pressão arterial.
A pressão Arterial elevada aumenta o fluxo sanguíneo pelos rins e reduz a secreção de renina o que reduz a retenção renal de sal e água, quase normalizando a pressão arterial. Já quando a ingestão de sal diminui para abaixo do normal ocorre efeitos contrários.
Assim, o sistema renina- angiotensina é um mecanismo de FEEDBACK AUTOMÁTICO.
		
		
		 Aumento da ingestão de sal
			Aumento do volume extracelular e libera mais ADH
				Aumento da Pressão Arterial
			 Redução da renina e angiotensina
			 Diminuição da retenção renal de sal e água
			 Retorno do volume extracelular ao normal
 
			 Retorno da pressão arterial ao normal
3-Explicar o papel do rim no controle da volemia.
enzima conversora- pulmões
Redução da pressão arterial→renina (rins)→angiotensinogênio→angiotensina I----------------→ angiotensina II→ retenção renal de água
Os mecanismos a curto prazo estão diretamente ligados a reflexos neurais. O órgão alvo nesse casoé o coração, que modificam as variáveis hemodinâmicas que determinam a pressão.
Os mecanismos da regulação arterial a longo prazo são mecanismos hormonais e diretamente ligados a volemia e o órgão alvo geralmente é o rim, responsável pela regulação da perda hídrica. O sistema renal não é capaz de corrigir a volemia. O único mecanismo capaz de reverter a volemia é o mecanismo da sede, que é um mecanismo de controle da pressão arterial a longo prazo e da osmolaridade. Uma substância muito boa para a estimulação da sede é a angiostensina II, que estimula o hipotálamo e a sensação de sede. Os mecanismos renais do controle da volemia são:
Barorreceptores:
Em uma hipovolemia, como o sangramento, a tendência é que a pressão arterial diminua, e ao diminuir, os barorreceptores agem, enviando menos sinais inibitórios centrais, provocando aumento da atividade simpática, ocorrendo efeito na macula densa exatamente na parede das células justaglomerulares, estimulando a secreção de renina.
Renina:
É uma enzima que converte angiotensinogênio que vem do fígado, em angiotensina I, sendo uma substância instável, sofrendo no endotélio pulmonar uma clivagem de 2 aminoácidos pela ação da cinase II. Mecanismo vasoconstrictor muito potente atuando na regulação hemodinâmica.
Aldosterona:
É secretado pelo córtex da adrenal, induzido pelo efeito da angiotensina II. Aumenta a reabsorção de sódio especialmente nos túbulos coletores corticais. Uma maior reabsorção de sódio também está associada a uma maior reabsorção de água.
ADH:
É secretado por osmorreceptores no hipotálamo e armazenado na neuro hipófise, onde vai para a circulação. Tem papel específico no tubo contornado distal e no coletor, onde aumenta a pressão de aquaporinas, estimulando a reabsorção de água.
Fatores desencadeadores do mecanismo da sede:
São a osmolaridade junto a angiotensina II.
4-Descrever a ação dos diuréticos (mecanismo contra-corrente).
Alça
Tiasíticos
Poupadores de K+ 
Osmóticos
Inibidores da anidrose carbônicas.
5- Explicar o controle nervoso da micção.
O fluxo da urina dos ductos coletores para os cálices renais os distende e aumenta sua inerente atividade marca-passo. Com isso, são desencadeadas contrações peristálticas ao longo dos ureteres, que leva a urina dos rins até a bexiga. 
As paredes dos ureteres contem músculo liso inervado por fibras parassimpáticas e simpáticas, e plexos intramurais. Assim as contrações peristálticas nos ureteres são estimuladas pela via parassimpática e inibidas pela via simpática. 
Cada onda peristáltica ao longo do ureter aumenta a pressão no interior do ureter de forma que a região que passa na parede da bexiga se abra, permitindo o fluxo urinário. Os reflexos de dor no uretere causa o reflexo ureterorrenal, que diminui a produção de urina pelos rins.
	Reflexo da micção: 
Conforme a bexiga se enche, muitas contrações de micção aparecem como resultado do estiramento do músculo que estimula receptores sensoriais de estiramento da parede vesical. Os sinais sensoriais dos receptores de estiramento da bexiga são conduzidos dos SEGMENTOS SACRAIS da medula pelos NERVOS PÉLVICOS, por reflexo, o sinal volta a bexiga pelas FIBRAS NERVOSAS PARASSIMPATICAS pelos mesmos nervos pélvicos.
Uma vez iniciado, o reflexo de micção, pode-se considera-lo “autorregenerativo”. Isto é, a contracao inicial da bexiga ativa a geracao de mais estímulos sensoriais pelos receptores de estiramento da parede da bexiga e da uretra posterior. Isso leva ao aumento do reflexo da contração da bexiga; assim, o ciclo se repete continuamente ate que a bexiga tenha alcançado maior grau de contração. Após alguns segundos a mais de um minuto, o reflexo autorregenerativo começa a fadigar, e o ciclo regenerativo do reflexo da micção se interrompe, permitindo que a bexiga relaxe. 
- O reflexo da micção é um ciclo único completo em: 
	Aumento rápido e progressivo da pressão
	Período de pressão sustentada
	Retorno da pressão ao tônus basal da bexiga.
Com a ocorrência do reflexo de micção(mesmo que não se esvazie por completo a bexiga, em geral, os elementos nervosos desse reflexo permanecem inibidos por cerca de 1h antes que o outro reflexo de micção ocorra).
	Estimulo do sistema nervoso SOMÁTICO:
Quando o reflexo da micção se torna suficiente para esvaziar a bexiga, ele produz outro reflexo para relaxar o esfíncter externo através dos nervos pudendos. Caso este reflexo do relaxamento do esfíncter externo seja mais potente que sua inibição voluntaria, a micção ocorre. Caso contrário, a micção não ocorrera ate que a bexiga se encha mais e o reflexo da micção se
torne suficiente para sobrepujar a inibição voluntária. 
- Ação do encéfalo na micção:
O reflexo da micção é reflexo espinhal totalmente AUTÔNOMO, mas pode ser inibido ou facilitado pelos centros cerebrais. Esses centros incluem:
1. Potentes centros facilitadores e inibitórios no tronco cerebral, localizados principalmente na ponte.
2. Vários centros localizados no córtex cerebral que são principalmente inibitórios, mas podem se tornar excitatórios. 
- Ação dos centros superiores ma micção:
1. Os centros superiores mantem o reflexo da micção parcialmente inibido, exceto quando se tem vontade de urinar;
2. Podem evitar a micção, pela contração Tonica do esfíncter vesical externo, ate o momento conveniente para o esvaziamento;
3. No momento da micção, os centros corticais podem auxiliar os centros sacrais a iniciar o reflexo da micção e, ao mesmo tempo, inibir o esfíncter vesical externo, de forma que a micção ocorra. 
- Micção Voluntaria: 
O individuo voluntariamente contrai a musculatura abdominal o que aumenta a pressão na bexiga e permite que quantidade extra de urina, pelo aumento de pressão, entre no colo vesical e na uretra posterior, distendendo suas paredes.
Isso estimula os receptores de estiramento e desencadeia o reflexo da micção, inibindo simultaneamente o esfíncter uretral externo. De maneira geral, toda a urina é esvaziada, restando resíduos pós-miccional raramente maior que 5-10 mililitros.
6-Citar os volumes diários de H2O.
Fezes
Urina
Pulmões

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