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PIAGET X VYGOTSKY

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Faculdade Estácio
Aluno: Alexandre Oliveira
Disciplina: Psicologia do desenvolvimento e aprendizagem
Curso: Educação Física (Bacharelado)
	Desenvolvimento cognitivo de Piaget
	Desenvolvimento social de Vygotsky
	(0 - 2 anos) Sensório-motor
 A partir de reflexos neurológicos a criança começa a ter uma ideia do meio em que se encontra, produzindo esquemas de ação.
 Segundo Piaget a criança nasce em um ambiente que para ela caótico, habitado por objetos que apareciam e desapareciam. Ocorre o desenvolvimento das capacidades sensoriais como: visão, audição, tato e também o desenvolvimento de capacidades motoras finas e grossas.
 Descobertas e repetições.
(3 – 6 anos) Pré-operatório
 Um fato marcante dessa fase é o aparecimento da linguagem para a criança. De acordo com Piaget a linguagem é considerada como uma condição necessária, mas não suficiente ao desenvolvimento, pois existe um trabalho de reorganização da ação cognitiva que não é dado pela linguagem.
 A capacidade de pensar um objeto, através de outro objeto, por exemplo quando a criança vê uma foto sua de quando era recém-nascido, ele vai criar ali pensamentos de quando ele não sabia fazer nada, e que hoje ele consegue fazer. Desenvolvimento motor significativo. A criança começa a desenhar, aprende a escrever, segura firme um lápis ou giz de cera e risca no papel aquilo que ela está querendo. A criança tem o poder da imaginação e dar vida a seres animados que ela vê na televisão e ela também acredita que tudo no mundo foi criado pelos seres humanos.
(7 – 11 anos) Operatório concreto
 Capacidade de raciocinar sobre o mundo de uma forma adulta e mais logica. Surge a capacidade da criança de estabelecer relações e coordenar pontos de vista diferentes e de integrá-los de modo lógico e coerente. Surge a capacidade de a criança estabelecer relações que permitam a coordenação de pontos de vistas diferentes e de cooperar com os outros. Trabalhos em grupos tornam-se possíveis sem a perda da autonomia pessoal, tendo aí uma interação dela com os próximos, sabendo lhe dar com opiniões alheias e construindo ideias de acordo com os colegas. A criança tem o poder de realizar ações mentalmente e depois desenvolve-las, a criança já sabe qual bolinha é maior, a diferença entre volumes e espaços. A autonomia em relação ao adulto aumenta e a criança passa a ter mais senso de organização e valorização dos próprios valores morais. Com o grupo de colegas a criança adquire a função de satisfazer, progressivamente, as necessidades de segurança e afeto. É nessa fase que a criança compreende o que é certo e errado.
(12 anos em diante) Operatório formal
 Nessa fase a criança já possui toda sua condição motora e percepção desenvolvida.
 O pensamento se torna livre da realidade concreta, ou seja, a criança se sente livre para criticar formas de conduta sociais e propor novas maneiras sociais: discute valores morais de seus pais e constrói os seus próprios valores (adquirindo, portanto, autonomia).
 De acordo com Piaget, ao atingir essa fase, o indivíduo adquire sua forma final de equilíbrio, ou seja, ele consegue alcançar o padrão intelectual o qual levará durante a idade adulta. A criança irá analisar uma pergunta, não a sua forma figurada, mas sim a sua forma logica. Nessa fase o indivíduo usara a lógica para diversos pensamentos e ações. As estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível superior de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todas as classes de problemas.
 Para Piaget o pensamento formal é uma orientação generalizada, explicita ou implícita, para solução de problemas: uma orientação no sentido de organizar os dados, isolar e controlar variáveis, formular hipóteses e justificar e provar logicamente os fatos.
	Zona de desenvolvimento proximal (ZDP)
 Que consiste na distância entre o nível atual de desenvolvimento da criança, determinado pela sua capacidade atual de resolver problemas individualmente e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da resolução de problemas sob a orientação de adultos ou em colaboração com os pares mais capazes como por exemplo um professor.
 Ao contrário de Piaget, Vygotsky pensa que o desenvolvimento depende da aprendizagem que se dá por processos de internalização de conceitos, que são promovidos pela aprendizagem social, principalmente aquela planejada no meio escolar, ou seja, para Vygotsky de que adianta todo aparato biológico, se o indivíduo não participa de ambientes e práticas que vão lhe proporcionar a aprendizagem. Não devemos pensar que a criança vai se desenvolver-se por si só, com o tempo, sem que lhe seja ofertado instrumentos para seu desenvolvimento como alguém que lhe ajude a caminhar, estimular seus pensamentos próprios e assimilação do meio em que vive com seu pensamento. Para a criança a escola é o meio de espaço e tempo onde o processo de ensino-aprendizagem será desenvolvido diretamente meio a interação entre sujeitos.
 É justamente nesta zona de desenvolvimento proximal que a aprendizagem vai ocorrer. A função do educador escolar é ser mediador entre a criança e o mundo, apresentando para ela tudo que o mundo tem para lhe oferecer, pois é com o convívio com os outros que a criança terá condições de construir suas próprias estruturas psicológicas.
 Para Vygotsky, o processo de aprendizagem deve ser olhado não pelo lado do que a criança já aprendeu, mas sim pelo lado do que a criança está aprendendo, seu convívio e sua relação social com o próximo.
 Vygotsky também destaca que a linguagem tem um papel fundamental no processo de desenvolvimento, pois é ela que constitui os comportamentos humanos. A linguagem possibilita a criação e a imaginação da criança, fazendo com que ela consiga criar conceitos, sem a presença imediata dos objetos. É a linguagem que possibilita a troca de informações com o outro e permite que cada indivíduo que participe da interação se complete. Vygotsky fala que inicialmente a criança só reconhece as palavras que ela aprendeu no meio social, mas que compreendendo sua função simbólica, ela se sente na necessidade das palavras e, ao fazer perguntas, tenta ativamente aprender os signos vinculados aos objetos.

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