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Prof. Dr. Max Gimenez Ribeiro Clinica Médica II - UEM Emergência - Situação critica, acontecimento perigoso, incidente Urgência - Que é necessário ser feito com rapidez, indispensável, imprescindível Critico - Grave, perigoso Agudo - Intenso, forte, violento Classificação da Situação Tratamento Emergência Critico Agudo Urgente Não emergencial TEMPO - M PERICULOSIDADE AGUARDAR AGIR Avaliação Variação do grau de emergência com o Tempo TRAUMA Aumento da demanda de energia Respiração Perda sangue Dano tecidual Dor Hipoxia Estimulação do complexo renina-angiotensina- aldosterona Estimulação do hipotalamo Slide 1 Injuria tecidual e hipoxia Liberação citocinas Translocação de bactérias e endotoxinas permeabilidade vascular, broncocontrição, pressão sangüínea, hipertermia, acidose metabólica Cascata do ác. aracdonio Ativação do endotélio Liberação de ACTH Ativação de plaquetas Liberação de tromboplastina pelo tecido Trombose Ativação de fatores intrínsecos e extrincicos da cascata de coagulação Aumento da permeabilidade vascular, dor, vasodilatação Cascata complementar Conversão quinogenio para bradicinina Isquemia tecidual Diminuição da demanda de oxigênio e nutrientes Perda de ATP Falência intestinal Acumulo de cálcio e sódio na célula Metabolismo anaeróbio Translocação de bactérias e endotoxinas Acidose Inflamação - produção e liberação de radicais livres, citocinas e ácido aracdonio Injuria de reperfusão Diminuição do oxigênio Slide 3 Células edemaciadas e morrendo Manejo do trauma agudo Questões a ser respondidas Quando receber a chamada para realizar atendimento do traumatismo •Obter descrição do local e natureza da emergência •Entrar em contato com assistentes e se for o casos resgate para providencia o primeiro atendimento Na chegada ao local •Fazer contenção adequada •Tomar cuidado com proprietário e outros indivíduos •Remover animal do caminho Anatomia do tubo digestivo 30 metros e variações de diâmetro Aparelho digestivo Esôfago Estômago 8 - 15 L Intestino delgado 40 a 50 L 21,3 m Duodeno Jejuno Ílio Intestino grosso Ceco 25 a 30 L 1,5 m Cólon maior 15 a 20 L 3,7 m Cólon menor 60 a 70 L 3,7 m Exame sistemático Estomago Duodeno Jejuno Ílio Base do ceco Ápice do ceco Cólon ventral direito Flexura external Cólon ventral esquerdo Flexura pélvica Cólon dorsal esquerdo Flexura diafragmática Cólon dorsal direito Cólon transverso Cólon menor Reto ABDÔMEN DIREITO ABDÔMEN ESQUERDO Aparelho digestivo diferente •Metade do estômago participa da digestão • Incapaz de vomitar • Ceco -um enorme reservatório em fundo de saco praticamente cego •Tendência a se torcer ou bloquear •Há séculos o cavalo vem participando de excursões e viagens •Os exercícios e a vida ao ar livre são fatores favoráveis a uma boa digestão •Se for tratado com regularidade e ponderação CLASSIFICACÃO AGENTE ETIOLOGICO PRIMARIO PATOGENIA CAUSA DA DISTENSÃO CÓLICAS FÍSICAS FORRAGEM GROSSEIRA DISTENSÃO ACÚMULO DE ALIMENTO MÁ DENTIÇÃO DEBILIDADE EXAUSTÃO CONSTIPAÇÃO EXCESSIVA RETENÇÃO DO MECÔNIO ALIMENTO VERDE SUCULENTO DISTENSÃO ACÚMULO DE GÁS CIOSTRIDIUM PERFRINGENS TIPOA SECUNDÁRIA A DISTENSÃO AGUDA SOBRECARGA DE GRÃOS DILATAÇÃOACÚMULO DE LÍQ + GAS SOBRECARGA POR SORO DE LEITE GÁSTRICA AGUDA OBSTRUÇÃO DO PILORO CLASSIFICACÃO AGENTE ETIOLOGICO PRIMARIO PATOGENIA CAUSA DA DISTENSÃO Cólicas físicas liq + gas sobrecarga da válvula íleo-cecal Obstrução intestinal Aguda Acumulo de liquidos Bolas de Vibra, enterólitos e corpo estranhos Acidentes intestinais agudos (volvulo, intussuscepção, estrangulamento, hérnia diafragmática, lipomas pendunculados.) Arterite mesentérica verminótica (estrongilose) Íleo paralítico Peritonite, ex. ruptura do ceco no parto Arterite mesentérica verminótica (aderência) Obstrução intestinal aguda Hipertrofia de ílio terminal CLASSIFICACÃO AGENTE ETIOLOGICO PRIMARIO PATOGENIA CAUSA DA DISTENSÃO Cólicas funcionais Parasitismo (strongylus) Enterite Espasmo e aumento do peristaltismo Bactérias (salmonelose.) Vírus (arterite eqüina a vírus) Física (cólica arenosa, enterólitos, fitobenzoar) Tóxicos químicos Excitação Desequilíbrio autônomo Espasmo e aumento do peristaltismo Bebida quente / fria Reflexo de outras vísceras Arterite mesentérica verminótica ÓRGÃOS DO TGI E SUAS AFECÇÕES ruptura gástrica impactação sobrecarga gástrica Ingestão de muita fibra Vermes Distensão gástrica primaria aerofagia sobrecarga alimentar ESTÔMAGO consumo excessivo de H2O secundaria Carcinoma Estenose ou obstruçao pilórica (Gasterophilus) Gastrite e úlcera gástrica INTESTINO DELGADO OBSTRUÇÃO MECÂNICA Intra-luminal Impactação por Ascarídeos Corpos estranhos Fitólitos Pólipos Simples Mural hipertrofia de íleo hematomas e abcessos Estenoses proxirnais de duodeno Extra luminal Estenoses congénitas Estenoses adquiridas Compressões INTESTINO DELGADO Hérnias internas Mesentério ID Mesentério gastro-esplênico Forame epiplólde Mesentério ceco-côlico Mesentério cólon maior Ligamento largo-útero Divertículo de`Meckel Omento maior ESTRANGULADA Ligamento nefro-esplênico hérnia diafragmática Hérnias externas Umbilical Inguinal Lipoma pedunculado Intussuscepção Vólvulos ( rotação do mesentério ) Torção ( rotação no eixo longitudinal ) Angiopatias ( trombose arterial ) INTESTINO GROSSO Anomalias congênita - atresia Cólon Ânus Vólvulo Ceco Flexura pélvica Cólon transverso Cólon menor Angiopatia verminótica Trombose e embolia Aneurisma Concreções intestinais enterolitos Fitotricobezoários Tricobezoários Corppos estrannhos Natureza fibrosa Sablose Intussuscepção Ceco-cólica Colônica Hérnias internas Síndrome de retenção de mecônio Deslocamernto Segemento ascendente do cólon Ceco Causa orgânica Neoplasias Abscessos Prolapso de reto Obstrução da válvula íleo cecal e ceco cólica OUTRAS AFECÇÕES Afecções de serosa Pleura Peritônio Fígado e vias biliares Hepatite Hepatomegalia compressiva Rompimento do fígado Cálculos biliares Esôfago Estenose obliteração Espasmo Dilatação Aparelho urinário Nefrite aguda Abscessos renais Pielonefrite Obstrução uretérica Cistite e reupturas Obliteraçào da uretra Orgãos genitais Aborto Parto distócico Torção uterina Prolapso de corno uterino Ruptura da artéria uterina média Ememergências abdominais agudas, a diferença entre a melhor e pior cirurgia é infinitamente menor que a diferença entre sua indicação precoce ou tardia, e o maior sacrifício de todos é o sacrifício do tempo Mais comum emergência na clínica de eqüinos Mortalidade alta Óbito •falência circulatória aguda •isquemia intestinal e endotoxemia •Diagnóstico precoce Fator que mais influi na cólica equina •Manejo •“Maior causa de cólica nos eqüinos é o homem “ OSBORNE TEMPO DA CÓLICA Cólicas que duram dias ou semanas, normalmente Ocorrem por distúrbios no transito sem obstrução total, por alteração da peristalse, por impactações sedimentares ou mesmo segmentares, podendo também acorrer cm virtude de dcslocamemtos sem estiramento do mesentério e sem estrangulamento. Sinais apresentados Cólicas de manifestação súbita com dor continua ou severa, ocorrem apos alimentação, cm virtude de dilatação gástrica, ou por prejuízo da perfusão visceral com ameaça da integridade tissular, estrangulamento ingno-escrotal. Quantas cólicas Cólicas que recidivam de modo semelhante, dentre outras causas, podem se originar de tromboembolismo parasitário nas derivações anastomóticas da vasculatura intestinal Já foi operado de cólica Vários episódios abdominais que exigem tratamento cirúrgico, deixam o animal predisposto a novos distúrbios ou recidiva, assim como determinadas técnicas cirúrgicas. as aderencias pós-cirurgicas não são raras, quando envolvem o intestino delgado e ocorrendo precocemente podem determinar abdômen agudo. O que fez Garanhões confinados ,fisicamente mal condicionados, que São solicitados à cobertura ou subitamente submetidos ao trabalho sem prévio aquecimento, estão sujeitos a encarceramento de alças intestinais através dos anéis vaginais Quanto tempo faz que pariu Éguas recém paridas podem apresentar também falsas cólicas ( retençào de placenta e anexo fetais ) ou cólicas verdadeiras por deslocamento de cólons. Assim como éguas após o sétimo mês de gestação podem adquirir uma torção de útero e manifestar falsa cólica. O que mudou Banhos carrapaticidas - organoifosforados determinam hipertonia e conseqüente cólicas espasmódicas Forragem fibrosa, fermentada ou mal manejada ( picada com facas cegas ou correias frouxas) ofertada de alimento em grande quantidade após longo tempo de jejum ou trabalho, podem levar a sobrecarga gástrica ou inmpacatação de ceco ou cólons. Mudança de pasto, de marca ou tipos de concentrado Mudança de pessoal ( tratadores novos tendem a oferecer maior quantidade de alimento ) períodos de festas, feriados, fim de semana Como é a dor Como é a dor Nesta questão o veterinário tem que ser muito cuidadoso , pois se trata de uma das mais importantes questões da anamese e assim sendo não poderá haver prejuízo de informação É de suma importância que se saiba de forma cristalina, clara, se a dor é de caráter continua, se é de grau leve, moderada ou severa. Como é a dor Dentro desta questão Dor, algumas indagação complementares são úteis: •O animal rolou •Cavou? •Se jogou? •Suou? •Em algum momento apresentou melhora? •Esta melhorando? •Melhora súbita? A melhora súbita, apresentada após um quadro de dor contínua e severa incontrolável, quase sempre está relacionada com ruptura visceral ( estômago, ceco ou colom maior) Como é a dor A dor nos casos de cólica origina-se por um ou mais dos seguintes mecanismos: •espasmo •distensão visceral •inflamação visceral •deslocamento com estiramento do mesentério •estrangulamento com isquemia visceral Dentre outras causas, o sistema cardio respiratório se altera em função direta da dor, via ação de seus mediadores e da ação de endotoxinas. Assim este sistema deverá ser aferido frente ao caráter/ grau de dor e ocorrência de toxemia Característica e grau de dor Leve •Dor não produz alteração cardiovascular significativa •Escavar , olhar flanco, estirar o corpo discretamente •Continua - compactação de cólon maior •Intermitente - obstrução sem estrangulamento e sobrecarga Moderada • Nos casos em que o comprometimento causado pela dor é evidente • Escavar rapidamente, atingir o abdômen com posterior, deitar cuidadosamente, olhar o flanco em decúbito, rolar sem violência •Continua - distensão moderada por gás ou liquido - obst. Troncos mesentericos •Intermitente - espasmo intestinal Severa • Neurogenia - sudorese abundante, atiram-se ao solo, rolam com violência, movimentam-se com impaciência •Continua - comprometimento vascular, grandes distensões •Intermitente - menos freqüente - espasmos O que foi feito até agora Possibilidade do animal estar sob efeito de algum tratamento que tenha alterado a realidade do quadro clínico - Maquiado Aplicação de analgésicos e seus efeitos - aplicação de Flunixim megulumine nas últimas horas , tanto a presença de dor como os sinais de toxemias podem não retratar a realidade, o animal esta pior do que aparenta Por outro lado se a droga foi administrada e não houve efeito significativo - abdômen cirúrgico O que foi feito até agora Importância da questão foi medicado 1. Quais os medicamentos ? 2. Quanto e quando foi administrado? 3. Houve efeito? 4. Completo? 5. Parcial? 6. Por quanto tempo? O que foi feito até agora O atendimento antecipado pelo prático ( gerente de haras, tratador, peão, proprietário) é uma realidade. Dependendo da cólica, da experiência e em muitos casos, do treinamento deste indivíduo, estes atendimentos tem dado diferentes resultados desde a total eficiência passando até os mais desastrosos e indesejáveis resultados, principalmente quando se trata de crendice regionalista Crendices Cuidados com ocorrência de complicações pulmonares decorrentes de administração de fluidos através da sondagem errada ou de "garrafadas “ e coca-cola. Cuidado com a possibilidade de ruptura retal ou cólon menor pela prática de lavagens atreves de mangueiras inadequada e introduzidas com força, liquido em demasia ou sob pressão. Pratica de crendice absurda de se introduzir ovos inteiros para serem quebrados com eles massagear o intestino. Perigo Diante de qualquer situação em que o leigo manipulou o animal via retal, a atenção deve ser redobrada para se considerar a clinica inicial da cólica, a qual pode Ter se associado às conseqüências de uma possível ruptura. Observar se a responsabilidade pelo acidente ocorrido não será transferido ao veterinário. Existe ainda a possibilidade da ruptura Ter sido parcial ( mucosa e muscular) e se completar ( mucosa, muscular e serosa) quando do exame veterinário. Passou sonda Saiu alguma coisa pela sonda? •O quê? •Gás? •Liquido? •Gás e liquido? •Ração? •Qual a quantidade? •Quantas vezes saiu ou foi retirado comteudo pela sonda? •Como era o cheiro? •Qual era a cor? •Como o animal se comportou após a retirada de conteúdo pela sonda? •A melhora apresentada foi definitiva? Passou sonda Dilatação gástrica primária devido a sobrecarga ou fermentação alimentar, quase sempre determina dor intensa e continua que cede de maneira definitiva após sondagem e esvasiamento gástrico, o que não se consegue através de analgésicos Refluxo continuo de intensidade considerável acompanhado de dor continua e severa indica obstrução por estrangulamento – abdômen cirúrgico Refluxo continuo coloração amarelada e odor alcalino, sem dor severa, tende a ocorrer em casos de íleos, sobretudo em períodos pós-cirurgicos Refluxo continuo em grandequantidade, coloração avermelhada e cheiro repugnante ocorre na enterite anterior. Eliminou fezes Obstrução do cólon menor observa-se ausência de defecação ou presença de pequeno número de síbalas contendo muco. Ausência de peristalse nos casos de Ileus resulta também e ausência da defecção Nas cólica por impactação do intestino grosso a defecação pode tornar escassa evoluindo para ausência. Em alguns casos quando a impactação não obstrui totalmente o lume da alça intestinal, a defecação poderá estar presente. Eliminou fezes A defecação em quantidades reduzidas e, só por uma vez ou duas, não é de significativa considerável. A defecação por mais de uma vez e abundante, sempre indica um forte sinal de melhora. O eqüino com cólica verdadeira pode não urinar ou urinar pouco – muita vazes concentrado ( mingau). Nos casos de cólica com toxemia presente se o animal estiver urinando repetitivamente, em intervalos curtos, pouca quantidade ou mesmo apenas tomando a posiçào de micção é um forte sinal de laminite. ANAMNESE NA SÍNDROME CÓLICA •Tempo de inicio e evolução •Atitude e comportamento •Característica e grau de dor •Crises anteriores •Manejo de criação •Alimentação •Freqüência de defecação, características das fezes e eliminação de gases •Ingestão hídrica •Distensão abdominal •Refluxo nasal •Palpação retal e enema •Tratamentos já realizados PROCEDIMENTO CLÍNICOS REALIZADOS NA SÍNDROME CÓLICA •Comportamento geral e atitudes •Característica e grau de dor •Distensão abdominal •Coloração das conjuntivas •TPC •Pulso •Freqüência cardíaca •Freqüência respiratória •Prega de pele •Auscultação do abdômen •Temperatura retal •Palpação transretal •Característica das fezes •Refluxo e sondagem nasogastrica •Analise fluido abdominal •Laparoscopia •Exames laboratoriais hemograma proteína plasmática fibrinogênio característica do fluido peritonial lactato eletrólitos função renal / hepática AUSCULTAÇÃO DO ABDÔMEN DIREITO Base do ceco Ápice do ceco Cólon ventral direito Cólon dorsal direito AUSCULTAÇÃO DO ABDÔMEN ESQUERDO Intestino delgado Cólon ventral esquerdo Flexura pélvica Cólon menor •Freqüência respiratória maioria das vezes aumenta prognóstico reservado: taquipnéia dilatação nas narinas. taquipnéia: dor, acidose metabólica e compressão diafragmática •Temperatura Tende a com o agravamento - prognóstico desfavorável na fase pré-terminal dos estados graves de choque •Freqüência Cardíaca devido descarga SN sudorese-em geral de 60 bat/mi - lesão mínima grave entre 60-80 - lesões médias entre 80- 100 -lesão grave de l00 - sugere injúrias irreversíveis. •Pulso / Refill capilar SUA FORÇA INDICA GROSSEIRAMENTE VOLUME SANGÜÍNEO E HABILIDADE PROPULSORA DO CORAÇÃO SUA FREQÜÊNCIA = FREQÜÊNCIA DO CORAÇÃO ENTRE 60-70, CHEIO, FORTE E REGULAR - PROGNÓSTICO FAVORÁVEL 80, FRACO E IRREGULAR - PROGNÓSTICO DESFAVORÁVEL VALORES DE 3 SEGUNDOS E EXTREMIDADE FRIA E MUCOSA ORAL CIANÓTICA SIGNIFICA INADEQUADA PERFUSÃO CAPILAR PERIFÉRICA E EXCESSIVO TÔNUS VASCULAR OU VASOCONSTRIÇÃO DE 10 SEGUNDOS COLAPSO CIRCULATÓRIO PERIFÉRICO FATAL •Membrana Mucosa REFLETEM A PERFUSAO VASCULAR PERIFÉRICA COR NORMAL: RÓSEA CLARA VASOS PROEMINENTES SUGEREM CONGESTÃO TOXICA NA FASE DE VASODILATAÇÃO DO CHOQUE SÃO A VERMELHAS HIPERÊMICA FASE DE VASO-CONSTRIÇÃO COLORAÇÃO ARROXEADA OU VERMELHO ESCURA INDICATIVA DE CIANOSE QUANDO A MUCOSA ORAL SE TORNA MAIS FRIA,MAIS CONGESTA E MAIS CIANÓTICA, MAIS SECA ASSOCIADO COM TEMPO DE PREENCHIMENTO CAPILAR PROGNÓSTICO É GRAVE •Teste de elasticidade da pele TRAÇÃO PARA FORA DA PREGA DA PELE DA REGIÃO CERVICAL INDICA O ESTADO DE HIDRATAÇÃO TOTAL DO ANIMAL TEMPO DE SEGUNDOS PARA REASSUMIR A PORÇÃO NORMAL •Hematócrito / Proteína total HT GERALMENTE VIA DE REGRA HT - PROGNÓSTICO GRAVE HT SOZINHO NÃO É USADO - VALORES NORMAIS VARIAM DE 32 - 52% VALORES NORMAIS INDICAM HIDRATAÇÃO INTRAVASCULAR NORMAL AMBOS - DESIDRATAÇÃO INTRAVASCULAR HT NORMAL OU PROTEÍNA - HEMORRAGIA INTERNA •Equilíbrio ácido-base TRANSTORNO DESSE EQUILÍBRIO É A ACIDEZ METABÓLICA PH VENOSO MENOR 7,2 SUGEREM PROGNÓSTICO GRAVE •Distúrbio abdominal SÓ O IG CAPAZ DE PROMOVER DISTENSÃO DA PAREDE DISTENSÃO DA FOSSA PARA LOMBAR DIREITA - TIMPANISMO DO CECO SE O FOR NA PAREDE VENTRAL ESQUERDA E NA FOSSA PARALOMBAR DIREITA ESTARÃO ENVOLVIDOS O CÓLON VENTRAL ESQUERDO E O CECO DISTENSÃO DE TODA PAREDE - CÓLON TRANSVERSO OU CÓLON MENOR •Auscultação MOTILIDADE NORMAL OU - PROGNÓSTICO FAVORÁVEL - RESPONDEM A TERAPIA CONSERVATIVA HIPOMOTILIDADE - AVALIAÇÃO CLÍNICA ACURADA TRATAMENTO MÉDICO ALTERNATIVO EVENTUAL CIRÚRGICO SÓ POSSUI SIGNIFICADO QUANDO ASSOCIADA OU CORRELACIONADA COM OUTRAS SINAIS E SINTOMAS •Refluxo gástrico PH DILATAÇÃO GÁSTRICA PH ( 5 A 6) REFLUXO DE ID - DILATAÇÃO SECUNDÁRIA A PROCESSO DELGADO PRESENÇA DE MEDICAMENTOS - ÍLEO PARALÍTICO, ESPASMO DE PILORO, OBSTRUÇÃO ID, ENTERITE •Exploração retal ABDÔMEN ESQUERDO - RIM / BAÇO / FLEXURA PÉLVICA/ OVÁRIO ABDÔMEN DIREITO - CECO/ LIG. CECO-CÓLICO/ CÓLON DORSAL DIREITO/ OVÁRIO ABDÔMEN CENTRAL -ID /CÓLON MENOR / BEXIGA / ÚTERO/ ANÉIS INGNAIS NÃO SÃO PALPÁVEIS - ESTÔMAGO / CÓLON TRANSVERSO / FÍGADO •Paracentese Abdominal ORIENTAÇÃO PARA UM PROGNÓSTICO TRATAMENTO CONSERVATIVO OU CIRURGICO - QUANTIDADE / APARENCIA/ COMPOSIÇÃO PARACENTESE ABDOMINAL Colheita de uma amostra de líquido peritonial Vital p/ diagnóstico diferencial e prognóstico da cólica em eqüinos PARÂMETROS AVALIADOS SISTEMA CARDIOVASCULAR Freqüência cardíaca 40-60 Processos leves 61-80 Processos moderados 81-100 Processos graves >100 Terminal Freqüência Respiratória 20-40 Processos leves a moderados 40-60 Processos moderados a severo > 60 Processos severo TEMPO DE PREENCHIMENTO VASCULAR 2,0 segundos Patologia não é grave, estado circulatório sob controle 2,0 - 4,0 segundos Circulação comprometida com desidratação moderada a severa 4,0 -6,0 segundos Severa hipoperfusão e desencadeando choque 6,0 - 8,0 segundos Quadro circulatório gravíssimo, alterações metabólicas e celulares HIDRATAÇÃO Desidratação leve 5% - TPC 2-4 seg, elasticidade pele diminuída , sede Desidratação moderada 10% - TPC 4-6 seg, elasticidade pele bem diminuída, extremidades frias e mucosas secas Desidratação severa 15% - TPC > 6 seg, ausência de elasticidade pele , sede intensa, extremidades frias e mucosas secas, rotação do globo ocular e depressão TRATAMENTO CONTROLE DA DOR ESTABILIZAÇÃO DO STATUS CARDIOVASCULAR E METABÓLICO MINIMIZAR OS EFEITOS DELETÉRIO DAS ENDOTOXINAS ESTABILIZAR A FUNÇÃO INTESTINAL TRATAMENTO Terapia com analgésicos Fluidoterapia e suporte cardiovascular Laxativos Óleo mineral 6- 8 L / Sulfato de magnésio 500 ml / Mucilagem 500g - 1kg/ leite mg 300ml -- 3x Terapia anti-endotoxemia plasma hiperimune / flunixim meglumine doses baixas / Ketofen Terapia para isquemia e injuria de reperfusão DMSO Antibióticos Penicilina / gentamicina Suporte nutricional TRATAMENTO Terapia com analgésicos Analgésico Comercial Dose Eficácia Flunixim meglumine Banamine 0,25 - 1,1 mg/kg EV Excelente DetomidinaDomosedan 5-40g/kg EV Excelente Xilazina Rompum 0,2-1,1 mg/kg EV Boa Butorfanol Turbogesic 0,02-0,08 mg/kg EV Boa Ketoprofen Ketofen 1,1-2,2 mg/kg EV Boa Dipirona Novalgina/ D500/ Buscopam 10-22 mg/kg EV Pobre Fenilbutazona Equipalazone 2,2-4,4 mg/kg EV Pobre Desconforto abdominal agudo Distensão do estomago por gases após ingestão de alimentos altamente fermentáveis – grãos Jejum hídrico Secundária a processos estenose, verminóticos – piloro – refluxo enterogástrico Aparecimento brusco da dor – após alimentação Dilatação do estômago Posição de cão sentado Conjuntiva ocular cor tijolo nos casos finais Confirmação pela passagem de sonda nasogastrica c/ saída de líquido e gás – pH ácido 20-30 ml xilocaina em água morna Fluidoterapia/ lavagem do estomago água morna c/ bicarbonato 1%/ antifermentativo – Blotrol – Ruminol – Complicação – Ruptura gástrica Dilatação do estômago Compactação do estômago Massa de ração no estômago Esvaziamento gástrico Várias lavagens com sifonamento – até saída de liquido limpo Fluidoterapia Úlceras do estômago Estressee – fatores nutricionais – infecciosos- medicamentos – junto Gastrites – inapetência Anorexia, depressão, bruxismo, cólica freqüentes, sialorréia Diagnóstico – sinais – prova sangue oculto nas fezes Controle do estresse Medicamentos Medicamentos Ranitidina – antagonista H2 –6mg/kg VO – 2x – 1mg/kg EV 3x Omeprazol – Bloqueador Bomba H + - 3-4 mg/kg VO 2x Hidróxido Al e Mg – Antiácidos – 20-50 ml /500 kg – 2x Sucrose polisulfatada – 1g /500kg 1x Duodeno jejunite proximal Enterite anterior – Síndrome do íleo agudo Sem etiologia e etiopatogenia precisa – Salmonella e Clostrídio ???? Óbito em 50 a 70 % dos casos ocorre em 12 a 24 horas Sintomatologia = cólica estrangulativa - Temperatura • Descompressão gástrica • Fluidoterapia • Correção equilíbrio ácido-base e eletrolíticos Duodeno jejunite proximal Correção equilíbrio ácido-base e eletrolíticos •Analgésicos • Antibióticos •Tratamento de sustentação Cólica espasmódica Alterações neurovegetativas – Estresse Contração espástica da musculatura da parede intestinal Dor súbita após evento estressante – moderada a severa Momentos de calma e dor Auscultação abdominal – ruído hipersonoro Presença de fazes e gases Drogas antiespasmódicas Medicamentos Dipirona + Hioscina = Buscopam Composto Timpanismo do Ceco Hiperfermentação do conteúdo Desequilíbrio da flora intestinal – Antibióticos, excesso de alimentos Desconforto abdominal discreto Abdômen tenso e abaulado- fossa paralombar direita Fluidoterapia – reposição do equilíbrio ácido-base – analgésicos – antifermentativos Trocaterização do ceco Medicamentos Sedacol endovenosos – 500 ml a 1L Timpanol / Botrol - Sonda nasogástrica Dimeticona – silicone antiespumante – 20/30 ml / 100 kg VO ou cecal Fluidoterapia Compactação Cólon maior / Ceco – Impactação Sinais de dor abdominal leve Anorexia / momentos de ingestão de alimentos e água Intranqüilidade Diagnóstico errôneo muitas vezes – retenção de urina Palpação retal – reto vazio e fezes secas Presença de refluxo entérico Tratamento medicamentoso - até 3 dias Analgésicos Laxantes – Semente linhaça + Humectol ( 100 comp.) + mucilagem + sulf. mg Fluidoterapia oral e venosa – 100 a 200 L Controlar por paracentese Cirúrgico- após 3 dias Laparotomia Enterotomia INDICAÇÃO CIRÚRGICA PARÂMETRO CONTRA INDICADO Contínua Intermitente Severa DOR Suave Intratável Controlável > 70 / min < 60 / min Fraco PULSO Forte Aumentado Rítmico Perfusão pobre STATUS Boa perfusão Extremidades frias CARDIOVASCULAR Extremidades aquecidas Inabilidade p/ hidratar / manter hidratado Boa resposta a fluido Ausência de peristalse MOTILIDADE peristaltismo presente Intenso refluxo alcalino - enterite SONDAGEM Pequeno volume ácido Intestino distendido Nenhuma distensão Distensão abdominal severa ou moderada PALPAÇÃO RETAL Anatomia normal Anatomia anormal / vólvulo, deslocamento INDICAÇÃO CIRÚRGICA PARÂMETRO CONTRA INDICADO Fluído serosanguinolento Cor de palha Proteína alta ABDOMINOCENTESE < 2,5 g Prot/dl Leucocitose < 10 mil leucocitos / L Ausênsia de bactérias Normal ou TEMPERATURA Febre persistente Levemente aumentada ausência de evacuação por dias com Laceração retal apetite normal Enterite / peritonite Distensão após tiflocentese Leucócito fluido > 100 mil Pulso > 100, mucosa cianóticas, refill cap. Prolongado, hematocrito 60 - 65% - desfavorável Quadro para indicação cirúrgica •Enfermidades com diagnóstico definitivo, de correção cirúrgica • Paciente com dor intensa, pouca ou nenhuma resposta a analgésicos, rápida deterioração da condição cárdio-respiratória, refluxo enterogastrico precoce, intensa alteração da coloração e celularidade do liquido peritonial •Animai adultos com episódios intermitentes de desconforto abdominal, com ou sem alteração do transito intestinal • Pacientes com quadro de evolução lenta, distensão abdominal progressiva, refluxo enterogastrico tardio e ausência de defecação por período prolongado ( > 48 horas )
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