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Artigo Comidas Afrodisíacas

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COMIDAS AFRODISÍACAS
Isabelle Altoé Echer
Acadêmica no Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia, 5º período noturno, na Universidade Estadual de Goiás – UEG
bellinha_echer@hotmail.com
Marcelo Pires dos Santos
Acadêmico no Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia, 5º período noturno, na Universidade Estadual de Goiás – UEG
marcelops21@hotmail.com
Resumo 
Neste projeto será relatado sobre comidas afrodisíacas, seus benefícios, eficácias, relatando desde Afrodite até a atualidade (dando enfoque principal nos mitos e verdades). 
Existem pessoas que concordam com a eficácia das chamadas comidas afrodisíacas, que potencializam a libido, também conhecido como apetite sexual; enquanto outras acreditam que não ultrapassa lendas; e ainda há aqueles que afirmam que a estroinice e a exoticidade desses pratos e dos ambientes em que são consumidos é que são culpados pelas sensações causadas. 
Palavras-chave: Comidas afrodisíacas. Apetite sexual. Lendas. Estroinice. 
Abstract 
In this project will be reported on aphrodisiac foods, their benefits, efficacies, reporting from Aphrodite to the present (giving main focus on myths and truths).
There are people who agree with the effectiveness of so-called aphrodisiac foods, which potentiate libido, also known as sexual appetite; While others believe that it does not go beyond legends; And there are still those who claim that the estroinice and exoticity of these dishes and the environments in which they are consumed is that they are guilty of the sensations caused.
Key-words: Aphrodisiac foods. Sexual appetite. Legends. Jig.
Introdução 
“Apetite e sexo são os grandes motores da história; preservam e propagam a espécie, provocam guerras e canções, influenciam religiões, a lei e a arte. Toda criação é um processo ininterrupto de digestão e fertilidade; tudo se reduz a organismos devorando-se uns aos outros, reduzindo-se, morrendo, fertilizando a terá e renascendo transformados. Sangue, sêmen, suor, cinza, lágrimas e a incurável imaginação poética da humanidade buscando significados...” (ISABEL ALLENDE, 2002).
Através do tema escolhido, será abordada a importância da substituição do uso de medicamentos que possuem variadas contraindicações por uma alimentação ou consumo de determinado alimento que pode trazer o mesmo resultado, causando menos danos à saúde humana. Esclarecer dúvidas pertinentes a respeito do tema, devido a muitas informações que se contradizem e apontar o poder que a comida pode exercer sobre o nosso corpo, mostrando que não nos alimentamos somente para satisfazer uma necessidade fisiológica, pois ultrapassa essa margem.
Além disso, expor também a história por detrás do tema, apontando suas ligações com a psicologia, com a filosofia e em especial com a gastronomia, desde o principio até os dias atuais. 
Segundo pesquisas realizadas pela Nutricionista Ana Miranda (2004, apud ALBUQUERQUE, 2004, p.11) diversos produtos alimentares, tanto comidas quanto bebidas e também receitas de pratos completos, vem se evidenciando por se caracterizarem como incitante sexual. Sustenta, ainda, que, no caso das especiarias, os resultados eram tão formidáveis que algumas foram proibidas de serem consumidas nos mosteiros e conventos.
Metodologia
A pesquisa realizada demonstrará de forma explicativa e exploratória os resultados obtidos através de pesquisas bibliográficas, experimental e análise de dados sobre o tema comida afrodisíaca.
Através do desenvolvimento de preparações a base de alimentos afrodisíacos, levando em consideração a quantidade e junção dos ingredientes, busca-se analisar e comprovar o índice de eficiência dos mesmos, com a realização de degustações e aplicação de questionários. 
Referencial Teórico
Segundo Ariovaldo Franco (2001, p.19), com a descoberta do fogo e assim a por diante a cocção dos alimentos os tornaria mais fáceis de mastigar. Os primórdios da arte culinária estão relacionados à invenção dos utensílios de pedra e de barro. Graças a eles, diversos processos de cozimento contribuíram para uma maior diversidade na dieta do homem. As preparações culinárias não passariam dos níveis mais simples sem vasilhames para ferver líquidos e manter alimentos sólidos em temperatura constante. Só após a criação desses artefatos puderam os homens iniciar-se na culinária propriamente dita, isto é, realizar a cocção dos alimentos, condimentando-os com ervas e sementes aromáticas.
A partir da argila desenvolveu-se o forno de barro compactado. Essas inovações constituíram mudanças primordiais na sociedade pré-histórica. Para saciar a fome, a humanidade tem-se alimentado, ao longo de sua história, de quase todo organismo animal e vegetal que teve ao alcance.
O homem estenderia sua função de caçador ao iniciar o cultivo da terra há cerca de dez mil anos. A agricultura teve inicio quando ele se absteve de consumir parte dos grãos colhidos e os enterrou para que germinassem e se multiplicassem. Iniciaria também a domesticar alguns dos animais que antes só eram caçados.
De acordo com o autor o início das civilizações está intimamente relacionado com a procura dos alimentos, com os rituais e costumes de seu cultivo e preparação, e com o prazer de comer. O prazer de comer é a sensação de satisfazer uma necessidade que temos em comum com os animais. Alimentar-se, e o primeiro instinto que se desperta, constitui a base da vida animal.
A fome é a carência biológica de alimento que se manifesta em ciclos regulares. Apetite é fundamentalmente um estado mental, uma sensação que tem muito mais de psicológico do que de fisiológico.
Em toda a sociedade tradicional, os momentos de mudança da vida humana são festejados com antigos ritos. O nascimento, a puberdade, o matrimonia e a morte constituem motivos para cerimônias de passagem. Acredita-se que a não observância desses ritos poderia causar a ira dos deuses e dos espíritos ancestrais.
O alimento sempre esteve relacionado de maneira íntima a essas comemorações e é, muitas vezes, parte essencial de seus ritos. Consequentemente, há preparações e alimentos prescritos ou proibidos segundo as circunstâncias. Os bolos de casamentos e de aniversários podem ser considerados sobreviventes de práticas e rituais primitivos na sociedade moderna. Outro exemplo também seria a “chuva de arroz” presente ainda hoje nos casamentos, que assim como o trigo e o milho, é considerado como símbolo da fertilidade. 
O vocábulo afrodisíaco encontra-se como estimulante usado para restabelecer o potencial erótico, vindo de Afrodite que é a deusa do amor, da beleza e da fertilidade (ALMEIDA, 1981). 
Segundo a Nutricionista Michelle Delboni (2003, apud ALBUQUERQUE, 2004, p.25), os alimentos com potencial afrodisíaco podem ser classificados em três categorias: químicos, oriundo de lendas e fálicos:
Os químicos: a vitamina B3, presente nos peixes, aspargos e amendoins, tem como princípio a dilatação dos vasos sanguíneos, fazendo com quem os órgãos genitais se encham de sangue, e, assim, fazendo com que todo o seu corpo reaja. No mel, os níveis elevados de vitaminas do complexo B e C e de minerais do pólen das flores impulsiona a produção de hormônios sexuais. 
Oriundos de lendas: as ervas e especiarias são as campeãs nesse quesito, para quase todas as espécies, há uma lenda, algumas foram até proibidas o consumo. Na Idade Média, as bruxas preparavam poções mágicas para o amor, e um dos maiores problemas, considerado como “antiafrodisíaco”, o mau hálito; este era curado com um preparo a base de ervas, que, atualmente, são consideradas afrodisíacas. 
Fálicos: levando em consideração a lei da semelhança, as comidas que lembram os órgãos sexuais tem poder afrodisíaco. Tem-se como exemplo os aspargos (que também possui vitamina B3), o morango.
Segundo o Glossário Etimológico/Hermenêutico da Mitologia Grega (apud LEITE, 2011, p.122), Afrodite é a deusa da Beleza (Vênus para os latinos); governadora do signo de Touro, que está diretamente associado à simbólica da matéria-prima, da substância inicial, assimilada à Terraelemento, à Mãe-Terra. Afrodite é o amor. Afrodite é a forma grega da deusa semítica da fecundidade e das águas fertilizantes Astarté. Na Ilíada, Afrodite é filha de Zeus e Dione. 
Devido ter nascido das “espumas” do mar, a água é considerada como um fertilizante. Além disso, Afrodite é considerada a mais bela entra as deusas. Afrodite, a deusa do amor, é uma das mais poderosas divindades do Olimpo. Pode amenizar o coração dos homens, ou fazê-los enlouquecer. É a sexualidade latente deusa do sêmen que reproduz a vida, do prazer que envolve o ato, do torpor que une os corpos. Por ser assim considerada, Afrodite representa também o afrodisíaco. 
Segundo a Nutricionista Viviane Barros (2006, apud MARINO, TOLETO, PINESCHI e GUSTAVO, 2006, p. 3), os alimentos afrodisíacos tem a capacidade de liberar a endorfina no organismo dos seres humanos e, por isso, causam a sensação de prazer e bem estar. E alguns outros que não liberam essas substância, são capazes de provocar uma maior vascularização do organismo humano; e, quando isso acontece, as pessoas ficam mais excitadas. Essa é a explicação dada para vários alimentos consumidos no dia-a-dia, como o arroz, o chocolate, a pimenta e a banana. 
Ainda de acordo com Barros, a ação dos alimentos não ocorre sozinha: “É uma junção. Não adianta dizer que come alimentos afrodisíacos e não acontece nada. É necessário todo um ambiente preparado para isso. Tem de haver clima.”. 
Dentro do mundo afrodisíaco, encontram-se também as crendices, baseadas no calor que o alimento pode causar. As garrafas, por exemplo, compostas por ingredientes diversos estão presentes na cultura popular. Na Feira de São João Cristóvão, no Rio de Janeiro, podem ser encontradas várias delas. Nessas garrafadas diversos ingredientes podem ser encontrados, sendo alguns deles: cipó cravo, catuaba, ervas, ipê roxo, jatobá, aroeira, entre outros. 
Existem ainda os estimulantes sexuais vendidos em farmácias, um deles, é um composto de afrodisíacos como o Guaraná, Catuaba e Marapuana utilizado para melhorar a vida sexual de homens e mulheres. O Tribullus Terrestris contém fitohormônios que influencia no aumento da libido, frequência e força das ereções em homens. É muito utilizado no tratamento da infertilidade feminina, impotência ou disfunção erétil nos homens e aumento da libido em ambos os sexos. Outros resultados positivos estão relacionados com a redução das taxas de colesterol, bom humor e melhora da auto-estima pessoal, memória, raciocínio e redução do estresse. Possui ação tônica geral, aumentando a massa muscular em praticantes de musculação e atletas.
"É uma associação de substâncias naturais com propriedades afrodisíacas que auxiliam no desempenho sexual e no vigor físico. Ajuda a aumentar a libido e a energia sexual como também combater a impotência." Farmacêutica Lívia C. O. Guerra.
Entretanto, os remédio encontrados em farmácias não são indicados para todas as pessoas, na maioria dos casos, um médico deve ser consultado antes de haver qualquer consumo, principalmente no caso de cardíacos, etc. 
Dessa forma, subtendesse que mudar a alimentação para que ocorra um melhor desempenho nas atividades sexuais é mais seguro. Os danos a saúde são incomparáveis, além de um ser natural e o outro não. 
Conclusão
Através da realização desse artigo, inúmeras curiosidades foram expostas, principalmente relacionadas à eficácia da comida afrodisíaca. Pode ser desvendados mitos e verdades, suas relações à filosofia, dando enfoque em Afrodite, e também as relações com a psicologia e com a gastronomia em geral. Sendo assim, dúvidas foram esclarecidas em alguns dos aspectos citados anteriormente. 
Referências 
ALBUQUERQUE, Soraya Souza. A Gastronomia e o Amor – Os Alimentos Afrodisíacos. Brasília – DF, novembro de 2004. 
FRANCO, Ariovaldo. De Caçador a Gourmet. Uma História da Gastronomia. São Paulo. Editora Senac. 2ª Edição. 2001.
ALLENDE, Isabel. Afrodite – Contos, Receitas e Outros Afrodisíacos. 2ª Edição. Rio de Janeiro. Editora Bertrand Brasil. 2002. 
MARINO, Carolina; TOLEDO, Maria Luiza; PINESCHI, Natália; GUSTAVO, Wellington. O poder da comida afrodisíaca. Julho/Dezembro 2006. 
BASSO, Marina Rosana. Alimentos Afrodisíacos: Mitos Ritos, Crenças e Verdades. Brasília – DF. 05 de novembro de 2004.
ALMEIDA, Horácio. Dicionário de Termos Eróticos e afins. 2ª Edição. Rio de Janeiro. Editora Civilização Brasileira. 1981. 
Afrodite, a deusa da beleza e do amor. Disponível em: https://cutclub.wordpress.com/2010/07/07/afrodite-a-deusa-da-beleza-e-do-amor/. Acesso em 20 de junho. 2017. 
LEITE, Lourenço. Ensaio sobre a Gênese da Mitologia Grega como Introdução à Filosofia. Do Simbólico ao Racional. 2011. 
Estimulante Sexual. Disponível em: https://www.farmaciaeficacia.com.br /estimulante-sexual. Acesso em 20 de junho. 2017.

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