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Suporte Nutricional Enteral e Parenteral Avaliação Nutricional Prof. Elisa Liz Belli Cassa Domingues UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS, NATURAIS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA E NUTRIÇÃO Composição Corpórea IMC ANTROPOMETRIA Avaliação Subjetiva Global Vários métodos de avaliação nutricional têm sido propostos: Avaliação clínica Bioquímica Antropometria e Exames de composição corporal Padrão ouro ? História clínica e exame físico História Clínica 5 Elementos importantes: Perda de peso nos últimos 6 meses e alteração nas duas ultimas semanas % 5- Alteração de peso pequena % 5 a 10% - Alteração de peso significativa Acima de 10% - Alteração de peso definitivamente significativa Mudança na numeração de roupas, percepção dos familiares Perda de peso: Forma contínua ou com períodos de recuperação ? Ingestão Alimentar em relação ao padrão usual do paciente Alterações ? Forma intencional: Diabetes, Hipertensão, Dietas para emagrecimento Forma não intencional Quantitativa Qualitativa História Clínica Presença de sintomas gastrointestinais significativos Grande parte dos pacientes hospitalizados Significativo se tiver ocorrendo por mais de 2 semanas História Clínica Avaliação da capacidade funcional do paciente Importante: Perda funcional X Alterações dietéticas Tempo e grau Leve: Manutenção das atividades diárias/ cansaço e dificuldade para realiza-las Moderada: Interrupção das atividades cotidiana/ sentado maior parte do dia Grave: Grau extremo de inatividade / maior parte do tempo acamado História Clínica Demanda metabólica de acordo com o diagnóstico Grau de estresse X demanda metabólica História Clínica Exame Físico Utiliza-se: Palpação e inspeção Direcionado para avaliar: Perda de gordura Massa muscular Presença de líquido no espaço extra vascular Graduação dos itens: 0 e 3 + Alterações ausentes: 0 Alterações leves: + Alterações moderadas: ++ Alterações graves: +++ Avaliações: Perda de gordura subcutânea Tríceps e Bíceps Linha média axilar no nível das ultimas costelas Áreas palmares das mãos Região dos ombros Perda de massa magra Palpação da musculatura deltóide e do quadríceps Presença de líquido no espaço extravascular Presença de edema Região sacral e tornozelo Ascite Abdómen Etiologia não nutricional Exame Físico Classificação Vantagens e Desvantagens Vantagens: Amplamente utilizada Fácil execução Monitorar pacientes hospitalares e domiciliar Instrumento Prognóstico e diagnóstico Desvantagens Prática Treinamento clínico Monitorar evolução ( ausência de critérios quantitativos) Uso do método em diversas situações PACIENTES NEFROPATAS Limitações no uso de parâmetros laboratoriais e antropométrico ASG Método de avaliação alternativo PACIENTES COM NEOPLASIAS Necessário um método fácil e de baixo custo para avaliar o estado nutricional ambulatorial ASG-PPP Uso do método em diversas situações PACIENTES HEPATOPATAS Sintomas: Ascite, Edema, Alteração do sistema imunológico, diminuição da síntese proteica e insuficiência renal Altera os critérios tradicionalmente utilizado na Avaliação Nutricional Alterações na ASG Uso do método em diversas situações PACIENTES GERIÁTRICOS Permite avaliação nutricional de pacientes hospitalizados ou residentes de clínicas geriátricas Dispensa recurso Realizada no leito Valores de perda de peso muda? Estudos sugerem que 5% de perda em 1 ano já é clinicamente significante Qualquer perda de peso seja considerada significativa para a interpretação da perda de peso em seis meses na ASG Uso do método em diversas situações Exame físico Realizado de Forma sistêmica Cabeça aos pés Objetivo: Determinar as condições nutricionais A inspeção geral proporciona muitas informações sobre o estado nutricional geral do paciente Relato do paciente? Reflete melhor desnutrição crônica Exame físico – Roteiro para o Exame físico Pele: Fornece informações excelentes sobre o estado nutricional Cor Pigmentação Coloração anormal Contusões Lesões Edema Unhas: Forma Contorno Existência de lesões Temperatura Presença de úlceras de decúbito Turgor Hidratação Feridas Má cicatrização Deficiência de vitaminas Língua Cor Fissuras Cortes Umidade Textura Simetria Sistema musculo esquelético Pernas Reserva muscular e de gordura Braços Exame físico – Roteiro para o Exame físico ANTROPOMETRIA ANTROPOMETRIA Medidas: Peso Altura Pregas cutâneas Circunferências Determina e monitora o estado nutricional Associação de parâmetros Impedância Bioelétrica Interesse em se conhecer a medida dos compartimentos da composição corpórea na prática clínica NOVAS TÉCNICAS ( Práticas e confiáveis) Avaliação da Análise da Impedância Bioelétrica (BIA) permite estimar os compartimentos de Massa magra e Massa gorda Sistema bem calibrado Executada em condições controladas: Temperatura ambiente e corpórea Hidratação Posição do paciente Composição sérica de eletrólitos EXAMES LABORATORIAIS Equilíbrio entre consumo e necessidade de nutrientes Testes laboratoriais provêm grande parte de dados objetivos, sendo de grande valia na identificação de alterações nutricionais. Fatores podem interferir e limitar a interpretação de dados: Teste únicos e isolados, sem considerar outros parâmetros de avaliação. Idade, sexo, estado fisiológico e condições ambientais Fatores não nutricionais, tais como drogas, estresse e injúria EXAMES LABORATORIAIS Avaliação da massa muscular corpórea Músculo Reserva de proteína Índice Creatinina - Altura 3-metil-histidina Urinária Avaliação do Estado Nutricional Proteico Hematócrito Hemoglobina Proteínas totais Proteínas de fase aguda Albumina Transferrina Pré- albumina Proteína transportadora de retinol Proteína C reativa Aminoácidos EXAMES LABORATORIAIS EXAMES LABORATORIAIS Avaliação da competência imunológica Contagem total de linfócitos Testes cutâneos Gasto Energético A necessidade energética diária dos indivíduos varia de acordo com diverso fatores: Idade Sexo Peso Altura Atividade Composição corporal Condições fisiológicas: Saúde/ doenças/ condições especiais Métodos disponíveis para determinar o Gasto energético Calorimetria direta Calorimetria indireta Água duplamente marcada Método da termodiluição Fórmulas Sexo, altura, peso , idade e superfície corporal Prática clínica - Gasto energético basal Métodos disponíveis para determinar o Gasto energético Gasto energético total: PLANEJAMENTO DA TERAPIA NUTRICIONAL A necessidade de terapia nutricional impõe-se quando a maquinaria biológica humana perde a capacidade de ser renovar de forma adequada Falta de substratos metabólicos Diminuição das funções biológicas Um conjunto de procedimentos visando reconstituir ou manter o estado nutricional de um indivíduo Oferta de alimentos ou nutrientes para fins especiais DEFINIÇÃO – ANVISA, PORTARIA 337: Alimentos para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição química definida ou estimada, elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializado ou não, conforme necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção de tecidos, órgãos ou sistemas. Terapia Nutricional Terapia Nutricional Prática Multiprofissional Empregada em pacientes doentes : Hospitalizados Ambulatoriais Domiciliares Condições do hospital População Estrutura organizacional Tipo de atendimento Disponibilidade de insumos Equipamentos e Pessoal qualificado Terapia Nutricional Controle da qualidade da TERAPIA NUTRICIONAL Protocolos de boas práticas: Morbidade e mortalidade Custos hospitalares Terapia Nutricional Integrar boas práticas de cuidados clínicos, de atendimento ao doente e de custo/ benefício. ESCOLHA DA VIA DE ALIMENTAÇÃO Terapia Nutricional “Se o trato gastrointestinal estiver funcionante, utilize-o” DOENÇA PRAZER DOR DESNUTRIÇÃO Terapia Nutricional Alteração do comportamento alimentar DESNUTRIÇÃO DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR NO BRASIL