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Metodologia e Prática do Ensino da História e Geografia Discursivas

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HISTÓRIA E GEOGRAFIA – DISCURSIVAS 
 
 A avaliação como parte do processo educativo compreende tanto a 
ação pedagógica como o desenvolvimento das habilidades, 
competência e conhecimentos construído pelos alunos. No processo de 
ensino e aprendizagem o ato de avaliar deve transformar-se num 
momento privilegiado de diálogo entre alunos e professores, em que a 
ênfase maior será no caminho percorrido, e não como critério decisório 
de aprovação ou reprovação. O ato de avaliar é a ferramenta que 
proporciona aos alunos demonstrar o que aprenderam, o que sabem e 
as relações que estabelecem entre o conhecimento adquirido e o seu 
próprio. Mas ninguém gosta de ser avaliado. Diante da avaliação, 
costumamos ter muitas reações físicas e fisiológicas. Para uma avaliação 
sem angustia, quais as recomendações básicas colocadas por Nemi, e 
Escanhuela? Conforme recomendações: • A avaliação deve representar 
um estímulo à aprendizagem; • Deve ser diagnóstica e contribuir para o 
conhecimento do professor sobre a situação de aprendizagem do aluno; 
• Os dados colhidos devem conduzir ao replanejamento; • Objetivos e 
conteúdos devem ser compatíveis a fim der dar maior coerência à 
avaliação; • O instrumento de avaliação deve atingir o que é importante 
a ser aprendido; • Durante a avaliação, o professor deve ajudar o aluno 
a dar boas respostas ao que foi solicitado; • Todas as solicitações 
deverão ser devidamente contextualizadas, evitando-se a fragmentação 
do conhecimento. 
 
 
 A importância dos mapas e dos atlas na sala de aula justifica-se 
justamente pelo papel que a cartografia tem no mundo contemporâneo 
(MEC), portanto, a alfabetização cartográfica deve ser realizada a partir 
dos anos iniciais do ensino fundamental e deve ser continuada nos 
demais anos do ensino fundamental e médio. Apresente situações 
adequadas para o trabalho com mapas. O professor pode começar com 
mapas locais pedir para o aluno fazer um mapa do percurso da escola 
para casa e depois ir estudando o bairro, a cidade até chegar no atlas. 
O aluno deve ir se acostumando com as diferenças entre a linguagem 
escrita e a visual e se os mapas estiverem em murais na sala irá facilitar. 
Depois orientar de que natureza é o mapa, orientar a escala para 
perceberem a extensão da área e assim o aluno vai construindo a 
orientação espacial. 
O uso da linguagem cartográfica deve estar presente em todos os 
momentos. Ler e interpretar um mapa é tão importante quanto qualquer 
outro conteúdo. Os mapas e gráficos estão presentes no nosso dia a dia, 
sendo importante que o aluno esteja capacitado para utilizá-los. É 
importante que o aluno se reconheça como parte integrante do lugar em 
que vive. Assim, entender o porquê da existência ou não de cada 
equipamento urbano no lugar em que se vive é desvendar as formas de 
apropriação e valorização desse espaço. O lugar ganha uma dimensão 
para além de sua materialidade; é espaço que o rodeia, portanto dotado 
de representações. Com qualquer conteúdo que o professor trabalhe, o 
aluno deve perceber que as condições materiais do lugar em que vive 
são determinadas pelas múltiplas e contraditórias relações que ocorrem 
no mundo, e sua participação na construção deste lugar. Como o 
trabalho com mapas envolve um maior grau de abstração, a criança 
começa por reconstruir a representação, tornando-se “mapeador”. 
Etapa por etapa, ela desenvolverá códigos para representar o espaço, 
desvendando mecanismos e recursos, de acordo com o grau de 
abstração que foi atingido. Quando a criança desenha os espaços 
internos da sua casa, da escola, ou o caminho casa/escola, está 
utilizando símbolos, abstraindo, adquirindo condições para interpretar 
mapas. 
 
 
 A linguagem é um dos elementos essenciais à vida moderna e às 
ciências. Muito mais que um meio de comunicação entre pessoas, 
expressa o que se entende por “conhecimento”, pois a linguagem 
encarna as significações. A linguagem não existe sem pensamentos e, 
por esse motivo, é muito importante conhecer quais são as “linguagens” 
da Geografia, pois é através delas que se expressam os conhecimentos 
geográficos. Justamente por esse motivo, quem ensina Geografia deve 
estar muito atento a duas de suas mais importantes linguagens: o texto 
geográfico e a representação geográfica, isto é, a cartografia. Dessa 
forma, como o professor pode “alfabetizar cartograficamente” seus 
alunos? O primeiro passo de um aluno em sua alfabetização cartográfica 
é aprender a ver um mapa ou carta geográfica, ver é olhar com interesse 
e atenção. O professor deve ensinar os alunos a ver em uma carta 
geográfica: Título; Escala do mapa; Análise da localização da área 
mapeada; Orientação espacial; Correlações; Síntese. A alfabetização 
cartográfica supõe que o aluno domine: A visão oblíqua e vertical da 
área mapeada; A percepção tridimensional a partir da visão de uma 
imagem bidimensional; O domínio de palavras e expressões do alfabeto 
cartográfico; A identificação da escala e sua projeção em relação ao 
espaço real; A lateralidade e a orientação. 
 
 
 Cabe a geografia levar ao espaço produzido pela sociedade no qual 
vivemos hoje, suas desigualdades e contradições as relações de 
produção que nela se desenvolvem a apropriação que esta sociedade 
faz da natureza. É nestes termos que a geografia hoje se coloca e que 
seu ensino adquire menção fundamental no currículo, ao buscar 
desenvolver nos alunos uma postura crítica diante da realidade. O ensino 
da geografia deve estar comprometido com o homem e com a 
sociedade pois assim poderá contribuir para sua transformação. Dessa 
forma como a escola deve propor o ensino de geografia? Deve trabalhar 
diferentes noções espaciais e temporais bem como com os fenômenos 
sociais, culturais e naturais que são característicos de cada paisagem, 
isso vai ajudar o aluno a compreender e valorizar o patrimônio cultural e 
ambiental como também na identificação com o lugar onde vive num 
sentido mais abrangente sobre o território nacional e nossa cultura tão 
diversificada. Propor atividades significativas e conhecimentos 
transformadores disponibilizando meios e ferramentas para a 
aprendizagem, por exemplo: fatos geográficos, cartas geográficas, 
alfabetização cartográfica e trabalhos de campo e estudo do meio. 
Considerando sempre o que a criança já sabe. É importante considerar 
quais as categorias da Geografia mais adequadas para os alunos em 
relação à sua faixa etária, ao momento da escolaridade em que se 
encontram e às capacidades que se espera que eles desenvolvam. 
Embora o espaço geográfico deva ser o objeto central de estudo, as 
categorias paisagem, território e lugar devem também ser abordadas, 
principalmente nos ciclos iniciais, quando se mostram mais acessíveis 
aos alunos, tendo em vista suas características cognitivas e afetivas. 
 
 
 Célia, professora do segundo ano do Ensino Fundamental propôs aos 
alunos o desenvolvimento da seguinte atividade: Pesquisar sobre a 
origem do telefone e escrever um texto falando sobre seu inventor e da 
vinda dos aparelhos ao Brasil; Reunir-se com os colegas e conversar 
sobre os meios de comunicação que eram utilizados antes do telefone; 
Relacionar os meios de comunicação que conhecem; Pesquisar e 
relacionar os jornais que circulam na cidade; Pesquisar e relacionar sobre 
o impacto dos meios de comunicação ao meio ambiente; Debater sobre 
o uso do telefone celular: para que serve em que situações devem ou 
não ser usados; Refletir sobre a televisão: falar sobre os programas que 
mais gosta de assistir e por que alguns deles não são recomendados 
para crianças. Fazer uma lista com o nome dos programas;Pesquisar 
junto aos familiares sobre programas de televisão a que eles assistiam 
quando eram crianças. Fazer uma lista com o nome desses 
programas; Comparar os programas assistido pelos familiares com os que 
você assiste. Disserte sobre os conteúdos básicos de História trabalhados 
pela professora e seus alunos. Tema das inovações tecnológicas e seu 
impacto na vida cotidiana que sofreu transformações consideráveis. 
Objetos que há tempos atrás pareciam irreais como telefone celular 
fazem parte do nosso dia a dia. Essa atividade enfatiza a adversidade, o 
uso dos meios de comunicação e o modo como eles se transformaram 
no decorrer do tempo. Espera-se que o aluno conheça os meios de 
comunicação percebendo suas transformações ao longo do tempo. 
 
 
 
 Conteúdo na escola é o meio para que o aluno desenvolva a sua 
capacidade, exercite sua competência e coloque em prática as 
habilidades que aprendeu. É também pela expressão dos conteúdos que 
se manifestam as diferentes inteligências dos alunos e professores e, sem 
conteúdo, a escola não pode construir bens culturais, sociais e 
econômicos para que possamos evoluir e usufruir. Para que a 
aprendizagem dos alunos de História seja significativa, os conteúdos 
devem ser analisados e apresentados de modo a estruturarem uma rede 
de significações. Conteúdo, portanto, não é informação que se acumula, 
mas ferramenta com a qual se aprende a aprender e, por saber aprender, 
conseguir se transformar. Portanto, conteúdo possui vários sentidos e 
podem ser classificados em três grupos: conteúdos conceituais, 
procedimentais e atitudinais. Como são abordados esses grupos de 
conteúdos? Os conteúdos podem ser classificados em três grupos: 
conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. Os conteúdos 
conceituais envolvem a abordagem de conceitos, fatos, teorias, 
hipóteses e princípios e se referem à construção ativa e dinâmica das 
capacidades intelectuais para que os alunos possam operar símbolos, 
signos, ideias, imagens que representam a realidade. Os conteúdos 
procedimentais correspondem aos modos de buscar e aplicar, organizar 
e comunicar os conteúdos conceituais. Os conteúdos atitudinais referem-
se às normas, valores e virtudes que são atitudes que devem apresentar- 
se e permear todo conhecimento escolar. 
 
 
 
 Estudar história não exige o conhecimento da humanidade, em todos 
os tempos, mas a capacidade de reflexão a qualquer momento da 
história a partir do cotidiano do aluno e suas relações com as questões 
sociais. Para que a escola forme pessoas atuantes e participantes da 
sociedade, é fundamental que os alunos conheçam e entendam o 
processo de produção do conhecimento histórico como pratica social, 
que deve estar vinculado a vivencia do aluno. Dessa forma defina o que 
é história? A História é fruto da produção cultural do homem na sua 
interação com o meio físico, social e político. Essa interação da pessoa 
humana no seu mundo implica uma concepção política e consciente 
diante das transformações pelas quais passaram as sociedades 
humanas, pois a transformação e a permanência constituem a essência 
da História. Nada permanece igual e é através do tempo que a mudança 
é percebida, ditada pela relação de força, de poder ou de domínio que 
direciona os conflitos das sociedades.Nesta perspectiva, para que a 
escola forme pessoas atuantes e participantes da sociedade, é 
fundamental que os alunos conheçam e entendam os processos de 
produção do conhecimento histórico como prática social, que deve estar 
vinculado à vivência do aluno. Desta forma, estudar História não exige o 
conhecimento da humanidade em todos os tempos, mas a capacidade 
de reflexão sobre qualquer momento da História a partir do cotidiano do 
aluno e suas relações com as questões sociais. 
 
 
 
 Leia com atenção os textos a seguir: "A utilização de mapas é um 
processo de ir-e-vir, do concreto ao abstrato, da imagem para o 
significado. Um trabalho que se desenvolve da etapa da representação 
dos espaços que vivemos, conhecemos, experimentamos até a 
abstração"(PAGANELLI, T. A noção de espaço e tempo, 
1985). Permanentemente constrói um saber...espaço organizado, e essa 
construção está vinculada ao papel que ele desempenha nas relações 
sociais...produção."(RESENDE, M.S.S. O Saber do aluno hei ensino de 
Geografia, 1989.p 83). A partir dessas citações, comente a importância 
do ensino de Geografia nas séries iniciais do ensino fundamental. A 
geografia vem passando por profundas transformações. Dentro deste 
contexto ela se apresenta como uma disciplina marcante e 
imprescindível para a formação de um cidadão crítico, e o professor tem 
um papel fundamental neste sentido para tanto sua formação deve ser 
sólida e contínua. O ensino da geografia deve levar o aluno a 
compreensão do lugar onde ele vive. Ela é um saber de caráter 
estratégico que não se serve apenas para educar o cidadão, mas 
também para ajudá-lo a mudar e compreender o seu meio e o mundo 
globalizado. É essencial para a compreensão de nosso lugar no mundo 
e de como as pessoas interagem com as demais em seu entorno; 
Ampliam a compreensão cultural, a interação, a igualdade e a justiça 
em escala local, regional e global; Desenvolve seus valores sociais, 
culturais e ambientais por meio da educação geográfica que promoverá 
seu desenvolvimento como pessoas geograficamente informadas. 
 
 
 Leia o texto a seguir e responda a questão. “Era uma casa muito 
engraçada/ Não tinha teto, não tinha nada/ Ninguém podia entrar nela 
não/Porque na casa não tinha chão/Ninguém podia dormir na rede/ 
Porque na casa não tinha parede(...). Mas era feita com muito esmero/ 
Na rua dos Bobos, número zero”. Com relação ao poema/canção de 
Vinicius de Moraes (1980) observamos um exemplo de recurso 
pedagógico que pode ser utilizado no ensino de Geografia, por meio da 
audição, análise, leitura e/ ou dramatização. Quais os aspectos 
geográficos encontráveis no texto. Nesta atividade, pode-se discutir com 
o aluno a importância da casa na organização da vida das pessoas. Partir 
do que é próximo ao aluno para que ele comece, de maneira 
sistematizada, a separar e a nomear os elementos que lhe são mais 
comuns. Este é o primeiro passo para a alfabetização geográfica e a 
aprendizagem de alguns conceitos como: Paisagem – Entendida como 
tudo o que a vista alcança, com relação aos elementos visíveis, mas sem 
esquecer que ela também é formada por cheiros, sons, além de 
despertar emoções em nós. A paisagem não é estática e pode passar 
por várias transformações, causadas tanto pela natureza como pelo ser 
humano. Lugar – É bem mais subjetivo que a paisagem. O lugar é o 
espaço que está próximo, ou com que se tem uma forte relação de 
vivência. Está muito ligado ao sentimento que uma pessoa ou um 
conjunto de pessoas têm em relação a um determinado espaço. O que 
é lugar para um, não necessariamente será para outro; Região – 
Provavelmente é o conceito mais caro à Geografia, pois para se 
caracterizar uma região, depende-se sempre de um critério definido. 
Esse critério pode ser físico, como clima, vegetação, relevo, entre outros, 
ou mesmo relacionado a um aspecto socioeconômico, como região 
rica, região pobre, região desenvolvida, região não desenvolvida e assim 
por diante; Território – Sempre que nos referirmos a este conceito, estamos 
falando de poder. É um espaço sem tamanho definido, mas pode ser 
desde a carteira do aluno, um território que deve ser respeitado por todos 
da sala, até um terreno, uma casa ou um país. 
 
 
 
 Mariana, professora do 2 ano do ensino fundamental propôs aos alunos 
o desenvolvimentoda seguinte atividade: - Solicita que os alunos 
perguntem a seus familiares se possuem objetos antigos e guardam 
como lembrança do passado e que levem para a escola; - O aluno 
conversa com o professor e com os colegas sobre as lembranças que o 
objeto traz registra a história de um deles; - O aluno leva seu brinquedo 
preferido para a sala de aula e conta ao professor e aos colegas de quem 
ganhou esse brinquedo, em que situação e porque é o brinquedo 
preferido. Em seguida, registra essas informações; - Pesquisar com seus 
pais e familiares quais brinquedos eles utilizavam quando eram crianças, 
e fazer o seguinte roteiro: tipo de brinquedo, de quem era, para que tipo 
de brincadeira servia, se ainda... atualmente. Disserte sobre os conteúdos 
básicos de história trabalhados pela professora com os alunos. No estudo 
da História é essencial a utilização das chamadas fontes históricas, isto é, 
vestígios que subsistem no presente, mas que em função de terem sido 
produzidos ou utilizados por pessoas em outras épocas, apontam para 
uma realidade passada. As fontes históricas podem ser dos mais variados 
tipos: documentos oficiais, restos arqueológicos, correspondências, 
textos literários, objetos antigos etc. A proposta desta atividade é a de 
que os alunos sejam capazes de produzir representações do passado e 
comparar aspectos sociais de outras épocas com os do presente, 
utilizando o brinquedo ou objeto como fonte de acesso ao conhecimento 
histórico. Devemos ter em vista que a compreensão do que seja a 
infância e dos elementos que compõem o universo infantil se modificou 
grandemente ao longo dos tempos. O modo como uma criança do 
século passado vivia e percebia o mundo e a si mesma, certamente, 
seria muito estranha para uma criança da mesma idade, nos dias de 
hoje. Não há dúvida de que a produção e utilização do brinquedo, que 
envolve modos de fazer e costumes, e que em muitos casos fazem parte 
do acervo de museus e se consolidam em tradições, nos remetem a uma 
memória histórica. Desse modo, o trabalho em sala de aula deve 
contribuir para que os alunos sejam capazes de conhecer, valorizar e 
preservar o patrimônio cultural em que está inserido assegurando sua 
preservação (museus, tradições, modo de fazer, costumes etc.). 
 
 
 
 Na sociedade contemporânea, frente as modificações 
desencadeadas pelo avanço tecnológico pela globalização e pelas 
questões sociais decorrentes, faz-se necessárias uma nova forma de 
organização curricular na escola, objetivando formar seres humanos 
capazes de exercerem sua plena cidadania. Nessa perspectiva, para 
que os alunos desenvolvam a habilidade de estabelecer relações de 
conhecimento e adquiram competência para discussões e 
transformações de situações sociais vivenciadas, torna-se necessário o 
desenvolvimento de temas significativos como: a construção da 
identidade, a relação do homem com terra, a relação de trabalho e de 
poder e relação com a diversidade cultural. Para a construção da 
identidade do aluno, como deve ser o ensino de história nos anos iniciais 
do ensino fundamental? A proposta atual para as aulas de História para 
crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental propõe a compreensão 
da realidade e o levantamento de possibilidades de mudanças a serem 
realizadas pelo homem com o objetivo de ampliar suas experiências 
coletivas. Aqui, deverá entrar a ética das relações, buscando a 
compreensão solidária e conciliadora dos diferentes pontos de vista. A 
reinterpretação do passado contribui para que o aluno compreenda a 
origem social e histórica dos conflitos de seu país e do mundo em que 
vive, devendo partir do seu espaço vivido, acumulado conforme seu 
desenvolvimento e recursos mentais. Fotos de familiares e relatos de 
pessoas do bairro também podem ser utilizados para enriquecer as aulas 
de História, com o objetivo de trazer mais informações aos alunos sobre 
sua própria vida. 
 
 
 
 Na sociedade contemporânea, frente as modificações 
desencadeadas pelo avanço tecnológico, pela globalização e pelas 
questões sociais decorrentes faz necessária uma nova forma de 
organização curricular nas escolas, objetivando formar seres humanos 
capazes de exercerem sua plena cidadania. Neste contexto, o ensino de 
história deve comprometer-se com a construção de uma proposta que 
reflita sobre a vivência cotidiana das pessoas e busque capacitá-las para 
a solução de problemas inerentes à sua prática social, tornando 
significativa a aprendizagem dos conteúdos. Considerando o eixo 
temático “ construção da identidade “como deve ser o ensino da história 
nas escolas? Considerando as diferentes visões da história, apresente um 
paralelo entre as ideias: tradicional e crítica. Tradicional - São os 
conhecimentos e valores sociais acumulados pelas gerações adultas e 
repassados ao aluno como verdades. As matérias de estudo visam 
preparar o aluno para a vida, são determinadas pela sociedade e 
ordenadas na legislação. Os conteúdos são separados da experiência 
do aluno e das realidades sociais, valendo pelo valor intelectual, razão 
pela qual a pedagogia tradicional é criticada como intelectualista, e, às 
vezes, como enciclopédica. Crítica - Os conteúdos de ensino são 
estabelecidos em função de experiências que o sujeito vivencia frente a 
desafios cognitivos e situações problemáticas. Portanto, dá-se muito mais 
valor aos processos mentais e habilidades cognitivas do que a tais 
conteúdos. Trata-se de “aprender a aprender”, e é mais importante o 
processo de aquisição do saber do que o saber, propriamente dito. Esta 
ênfase no processo faz com que os conteúdos sejam desconsiderados, 
sendo cada vez menos relacionado com a realidade social. 
 
 
 
 O ensino de geografia deve priorizar o desenvolvimento de noções que 
os alunos já dominem, sejam porque trazem conhecimentos acumulados 
de outras etapas do processo de escolarização, seja porque sua inserção 
na escola é precedida por uma vida em sociedade. A criança possui 
uma cultura própria, relaciona-se com o trabalho dos familiares e 
convive em ambientes onde a natureza está sempre presente. 
Considerando o indivíduo como parte integrante da construção do lugar 
em que vive, como o professor pode iniciar o ensino de geografia? 
Trabalhar as diferentes noções espaciais e temporais, os fenômenos 
sociais, culturais e patrimônios históricos próximos da escola. Partir de 
situações concretas com as quais os alunos convivem, exemplo praças 
e lugares por onde passam, atividades de lazer, pedir para os alunos 
descreverem o que observam das paisagens e dos fenômenos naturais, 
movimentos do sol, características do tempo etc. Utilizar fotos e vídeos 
para mostrar diferentes paisagens e modos de vida em várias partes do 
mundo desenvolvendo no aluno a capacidade de observar, comparar e 
identificar características naturais, culturais e sociais e assim entender 
que o próprio espaço é produto da interação desses fatores ao longo da 
história. 
 
 
 
 O ensino e a aprendizagem de História envolvem uma distinção básica 
entre o saber histórico e o saber histórico escolar. Considera-se saber 
histórico o conhecimento produzido no campo das pesquisas dos 
historiadores e especialistas e saber histórico escolar, o conhecimento 
produzido no espaço escolar por meio da articulação das informações 
veiculadas pela população e meios de comunicação com as 
representações sociais constituídas pela vivência dos alunos e 
professores. Essa relação compreende, de modo geral, três conceitos 
fundamentais. Explique-os. Os fatos históricos estão relacionados aos 
eventos políticos, festas cívicas e ações de heróis. Podemser entendidos 
como ações humanas significativas, realizadas pelos homens e pelo 
coletivo, que envolvem diferentes níveis da vida em sociedade, como 
rituais religiosos, formas de desenho, criações artísticas, comportamentos 
das pessoas, técnicas de produção, atos políticos. 
Os sujeitos históricos são os agentes de ação social que se tornam 
significativos para estudos históricos, sendo eles indivíduos, grupos ou 
classes sociais. 
O tempo histórico, considerado em toda sua complexidade, pode ser 
entendido como tempo cronológico (calendários e datas), tempo 
biológico (crescimento, envelhecimento), tempo psicológico interno 
(ideia de sucessão, de mudança), tempo cronológico e astronômico, 
construído pelos povos conforme suas culturas (sucessão de dias e noites, 
de meses e séculos). 
Desta forma, os conceitos de fato histórico, sujeito histórico e tempo 
histórico refletem distintas concepções de História e de como ela é 
estruturada e constituída. 
 
 
 
 
 O professor tem que trabalhar com diferentes noções espaciais e 
temporais, bem como os fenômenos sociais, culturais e naturais que são 
característicos de cada paisagem, para permitir uma compreensão 
processual e dinâmica de sua constituição. Identificar e relacionar aquilo 
que na paisagem representa as heranças das sucessivas relações no 
tempo entre a sociedade e a natureza é um de seus objetivos. No que se 
refere ao Ensino Fundamental, é importante considerar quais são as 
categorias da Geografia mais adequadas para os alunos em relação à 
sua faixa etária, ao momento da escolaridade em que se encontram e 
às capacidades que se espera que eles desenvolvam. Embora o espaço 
geográfico deva ser o objeto central de estudo, as categorias paisagem, 
território e lugar devem também ser abordadas, principalmente nos 
ciclos iniciais, quando se mostram mais acessíveis aos alunos, tendo em 
vista suas características cognitivas e afetivas. 
 
 
 
 Os quatros pilares da educação mundial proposto pela Unesco em 
1990 não foram pensados para uma disciplina específica, mas seus 
conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais necessitam ser 
refletidos e desenvolvidos por meio das disciplinas curriculares. Por essa 
razão, a História não pode ficar fora e os professores, nos planejamentos 
dos cursos e no planejamento de aulas, sejam quais forem os temas 
apresentados, precisam sempre ensinar a conhecer, a fazer, a 
compartilhar e a ser. Diante do exposto, disserte sobre esses quatro 
pilares da educação mundial. Os Quatro Pilares da Educação são 
princípios definidores da estratégia de promover a educação como 
desenvolvimento humano. Podemos afirmar que são propostas que vão 
além da informação ou mero desenvolvimento de um conhecimento 
intelectual. 
Esses pilares também geram relações dialógicas condizentes com a 
criatividade, o construtivismo e a solidariedade. Possibilitam desenvolver 
capacidades que levem os alunos a serem protagonistas do seu próprio 
destino. 
Aprender a conhecer - É o mesmo que aprender a aprender, para tirar 
proveito das oportunidades oferecidas. 
Aprender a fazer - Disposição para realizar, tornar as pessoas aptas a 
enfrentar as mais diversas situações. 
Aprender a conviver – Aprender a respeitar as diferenças e o exercício 
de fraternidade, nos valores do pluralismo e da concepção mútua de 
paz. 
Aprender a ser - Explicitar a importância de desenvolver a personalidade, 
com o objetivo de viver com maior capacidade e responsabilidade 
pessoal. 
Com base nesses pilares, podem-se prever grandes consequências na 
educação. O ensino-aprendizagem voltado a absorção de 
conhecimento e que deverá dar lugar ao ensinar a pensar, saber 
comunicar-se e pesquisar, ter raciocínio lógico, fazer sínteses e 
elaborações teóricas, ser independente e autônomo. 
 
 
 
 Para a aprendizagem dos alunos de História seja significativa, os 
conteúdos devem ser analisados e apresentados de modo a estruturarem 
uma rede de significações. Conteúdos, portanto, não é informação que 
se acumula, mas a ferramenta com a qual se aprende a aprender e, por 
saber aprender, conseguir se transformar. Portanto, conteúdo possui 
vários sentidos e podem ser classificados em três grupos: conteúdos 
conceituais, procedimentais e atitudinais. Diante do exposto, disserte 
sobre esses quatros pilares da educação mundial. Ensinar a conhecer: 
Ensinar a conhecer vai além de ensinar “isto” ou “aquilo”, é permitir aos 
alunos a descoberta de que, mais importante do que aquilo que 
aprendem, são os processos e procedimentos de “como” e “por que” 
aprendem. 
Ensinar a fazer: Aprender bem refere-se ao saber o que fazer com o que 
se aprendeu. Como aplicar os saberes na vida. 
Ensinar a compartilhar: O homem é, por essência, uma criatura social. 
Somos o que somos e alcançamos o que foi possível por vivermos em 
grupo. É impossível felicidade pessoal sem o outro. Ensinar a compartilhar 
é bem mais que revelar que sempre existem “outros” em cada um de 
nós, é ensinar como essa união pode ser construída, analisar fracassos e 
sucessos nessas tentativas, fazendo com que o aluno perceba que 
trabalhar em grupo não é apenas estratégia de um projeto escolar, mas 
caminho na construção de uma felicidade coletiva. 
Ensinar a ser: Esse quarto pilar da educação mundial integra e completa 
os outros três. O aluno necessita aprender a ser com a ajuda do professor 
para descobrir sua individualidade. Conhecendo bem a si mesmo, 
descobre-se transformador do outro e, ao mesmo tempo, sendo 
transformado por ele. O professor de verdade ajuda o aluno a conhecer, 
a saber fazer, por bem fazer, melhor compartilhar e, ao ser, se 
autoconhecendo, privilegiar pessoas e ajudar a mudar o mundo em que 
vive e no qual aprende a conviver. 
 
 
 
 Para a aprendizagem significativa acontecer, é necessário investir em 
ações que potencializem a disponibilidade do aluno para a 
aprendizagem, o que se traduz, por exemplo, no desempenho em 
estabelecer relações entre seus conhecimentos prévios sobre um assunto 
e o que está aprendendo sobre ele (PCN, 1997). Partindo de uma 
abordagem construtivista, como o professor poderia trabalhar “a linha do 
tempo” com os alunos? Partindo do pressuposto que enfatiza a 
importância de considerar os conhecimentos prévios dos educandos, 
para se trabalhar a linha do tempo o docente poderia iniciar explanando 
o que é o tempo, como ele influencia as nossas vidas e assim iniciar um 
debate oferecendo a oportunidade para que os alunos falassem o que 
sabem, após a conversa poderia pedir para que os mesmos escrevessem 
as datas que foram importantes em suas vidas contendo a idade que 
tinham, o dia(caso lembrem) e o ano exemplificando com desenhos ou 
recortes. Durante as atividades o professor pode apresentar o conceito 
de ordem cronológica e pedir para que cada um crie a sua linha do 
tempo. Para finalizar o trabalho pode ainda expor as linhas do tempo, 
pois a exposição das atividades faz com que o aluno possa visualizar suas 
ações. 
 
 
 
 Para a seleção dos conteúdos conforme os PCN de Geografia e de 
História.... Tendo como pressuposto a compreensão globalizada no seu 
funcionamento e na sua historicidade, cite e explique qual depoimento 
segue os preceitos referidos. 
RESPOSTA 1 - Neide - É importante que o aluno se reconheça como parte 
integrante do lugar em que vive, condição fundamental para ter 
consciência de seu papel de cidadão. A consciência de como se 
constrói o lugar em que se vive amplia a ideia de participação. Assim, 
entender o porquê da existência ou não de cada equipamento urbano 
no lugar em que se viveé desvendar as formas de apropriação e 
valorização desse espaço. O lugar ganha uma dimensão para além de 
sua materialidade; é espaço que circunda imediatamente o corpo, 
portanto dotado de representações. Nos primeiros anos de escolaridade, 
o estudo da Geografia volta-se sobretudo para os temas relativos à 
presença e ao papel da natureza e sua relação com a ação das pessoas 
e dos grupos sociais na construção do espaço geográfico. Para tanto, o 
conhecimento que o aluno traz de casa é a referência para a 
organização do trabalho do professor. É importante a utilização da 
observação e da descrição, para distinguir alguns aspectos naturais e 
culturais da paisagem. 
RESPOSTA 2 - O depoimento do prof. João Pedro. Visto que estudar história 
exige a capacidade de reflexão sobre qualquer momento da história a 
partir do cotidiano do aluno. a história é fruto da produção cultural do 
homem na sua interação com o meio físico, social e político. Para 
assimilar o aprendizado com mais facilidade o aluno precisa conhecer e 
entender o processo de produção do conhecimento histórico, como 
prática social, vinculada a vivência do aluno, o que o faz com atividades 
lúdicas. Já a geografia cabe levar a compreender o espaço produzido 
pela sociedade na qual vivemos hoje. 
 
 
 
 Partindo das discussões sobre metodologias das disciplinas de História 
e Geografia, considere os depoimentos a seguir para responder à 
questão: 
Prof. Antônio: Não dá para entender por que os alunos conseguem 
perceber, observar e registrar mais a experiência que tiveram com o mar 
e a praia, situados a 60 km de distância de onde eles vivem, e não 
percebem uma das pontes sobre o rio tiete, por onde passa diariamente 
no seu trajeto para a escola. A ponte é muito mais próxima de suas 
realidades. 
Prof. Marta: As crianças que vivem em uma ilha difícil acesso têm um 
agudo sentido de percepção para detectar a presença de cobras, 
abundantes no local. No entanto, quando iam ao continente, eram 
vítimas frequentes de atropelamentos por carro na cidade. O carro é 
muito mais visível e palpável do uma cobra e, portanto, muito mais 
concreto. 
Prof. Cecília: É muito mais fácil para os alunos entenderem a vida das 
abelhas começando por observar ou estudar uma das inúmeras células 
de que se compõe a colmeia do que iniciar pelas as relações entre as 
abelhas e sua forma de organização, porque é muito mais fácil aprender 
das partes para o todo. 
Prof. Carlos: Para o estudo de História e Geografia, me preocupo sempre 
com as listas de heróis e as datas das comemorações cívicas e acho 
excelente os efeitos da chamada oral sobre os alunos. Assim, eles 
aprendem o que é importante. 
Prof. João Pedro: Defendo que inicialmente seria necessário proporcionar 
à criança a oportunidade de lidar com o espaço dominável por ela, por 
meio de atividades lúdicas. Depois de cada experiência, ela deveria 
produzir um desenho representado as situações. Assim ela poderia 
vivenciar noções de “dentro” e “fora” e de “limites” e “fronteiras”, 
proporcionando a construção da sua própria “representação espacial” 
tão importante para o estudo dessas duas 
disciplinas. 
Tendo como pressuposto a compreensão de História e Geografia como 
disciplinas responsáveis pelo acesso do aluno ao conhecimento 
produzido pelas Ciências Humanas e que é preciso substituir a apreensão 
fragmentada da vida social por uma compreensão globalizada no seu 
funcionamento e na sua historicidade, cite e explique qual depoimento 
segue os preceitos referidos. Professor João Pedro. Atividades assim, 
possibilita ao aluno aguçar a sua percepção para entender melhor a 
distribuição espacial do seu entorno. Por isso, é importante ensinar o 
aluno a ler, interpretar e também a confeccionar mapas, maquetes ou 
qualquer outra representação do espaço. Assim, aos poucos, ele 
entenderá que cada pessoa que elabora uma representação espacial 
embute nela seus desejos, ideologias etc., e manterá uma distância 
crítica de quaisquer representações desse tipo com que venha a lidar no 
futuro. A primeira abordagem de um tema visa fazer com que os alunos 
tenham a atenção despertada para as diversas possibilidades de 
ocupação do espaço próximo deles. É preciso trabalhar com 
instrumentos relacionados à realidade local dos alunos, levando-os a 
pensar nas condições que existem em seu entorno, e perceber que é 
uma parte da estrutura e que tem ligações com outras. 
 
 
 
 
 Partindo de uma abordagem construtivista, como o professor poderia 
trabalhar a "linha do tempo" com os seus alunos? A proposta construtivista 
vem estabelecer uma nova relação entre quem aprende e quem ensina. 
A escola é um lugar onde a criança é estimulada a “construir” seu próprio 
conhecimento, deverá organizar seus espaços de tal forma que 
contribua, facilite e promova a constituição do grupo, desde a escala 
micro, na sala de aula, até a escala macro, na escola como um todo. Os 
conhecimentos prévios dos alunos sempre devem ser levados em 
consideração. Incorretas ou incompletas, as ideias prévias trazem 
informações sobre a forma como eles pensam. Somente ao analisá-las o 
docente consegue propor as situações de ensino mais adequadas para 
que eles atribuam significados à nova informação e, se for o caso, 
coloquem em xeque seus conhecimentos. As atividades propostas no 
espaço escolar precisam ser organizadas de modo a desafiar o 
pensamento da criança, gerando conflitos cognitivos que a façam 
repensar e se reorganizar para alcançar novas repostas. Na proposta 
construtivista, as atividades devem sempre se originar das 
necessidades específicas da criança, do interesse do aluno em buscar 
soluções ao problema que se lhe propõe. É nesse sentido que o professor 
oportuniza a seus alunos atividades lúdicas que incentivem o raciocínio, 
para que eles entendam e percebam o que estão fazendo. É útil reforçar 
que os jogos e brincadeiras são campos férteis e recursos indispensáveis 
nesse processo de construção do conhecimento. O que interessa ao 
professor, numa resposta, não é estar “certa” ou “errada” e, sim, como o 
aluno chegou a "tal" resposta. O “erro” é parte importante da 
aprendizagem, já que expressa uma hipótese de elaboração de 
conhecimento, consistindo-se, portanto, em “erro construtivo”. 
 
 
 
 Qual a importância do planejamento em Geografia? O planejamento 
de aula é de fundamental importância para que se atinja êxito no 
processo de ensino-aprendizagem. A sua ausência pode ter como 
consequência, aulas monótonas e desorganizadas, desencadeando o 
desinteresse dos alunos pelo conteúdo e tornando as aulas 
desestimulantes. É impossível improvisar uma boa aula e, ao entrar em 
sala, todo professor precisa estar ciente do tema que vai apresentar e por 
que vai apresentá-lo. Todo bom trabalho docente está delineado em 
planejamento de aula, planejamentos setoriais e planejamento global. 
 
 
 Qual a principal razão pela qual se deve ensinar geografia? Justifica-
se pela possibilidade de ampliação das capacidades dos alunos para 
aprenderem a realidade, sob o ponto de vista da espacialidade 
complexa. Por ser uma ciência de paisagens e por despertar a visão 
interligada entre o homem e seu mundo, a Geografia é um poderoso 
instrumento para que possamos nos conhecer e nos compreender 
melhor, perceber toda dimensão do espaço e do tempo, onde estamos 
e para onde caminhamos, descobrir as populações e suas múltiplas 
relações com o ambiente. Ensina-se Geografia para que os alunos 
possam construir e desenvolver uma compreensão de espaçoe do 
tempo, fazer uma leitura coerente do mundo e dos intercâmbios que o 
sustentam, apropriando-se de conhecimentos específicos e usando-os 
como verdadeira ferramenta para seu crescimento pessoal e para suas 
relações com os outros. 
 
 
 
 Quantas vezes pronunciamos “história” em um dia? No nosso cotidiano 
empregamos a palavra história com vários sentidos, mas dois se 
sobressaem. O primeiro é em relação à vida. Evidentemente, não vida 
biológica, pura e simples. Mas vida no sentido social: pensar, agir e sentir. 
Temos consciência de que estamos vivos quando constatamos que 
pensamos, tomamos decisões e experimentamos sentimentos vários, 
como a dor e o amor. Vida nesse sentido, é história, é viver, 
consequentemente, é construir história. O segundo sentido que 
empregamos a palavra história é conhecimento. Conhecimento sobre o 
quê? Sobre a própria vida, ou melhor, conhecimento sobre uma parte de 
nossa vida, pois sabemos da impossibilidade de registrar e rememorar 
tudo o que pensamos, agimos ou sentimos durante toda a vida. É esse o 
conhecimento de que falamos. Ele pode ganhar a forma de um relato, 
produzido, reproduzido e partilhado por todas as pessoas dentro e fora 
da escola. Considerando o texto acima, responda: O conhecimento 
histórico é importante para a formação das pessoas? Sim. Esse 
conhecimento permite questionar a realidade, identificar seus problemas 
e descobrir formas político-institucionais que possam ajudar a resolve-los. 
Aprender História é importante para que se valorize o patrimônio 
sociocultural e o direito de cidadania como condição de fortalecimento 
da liberdade de expressão e da democracia, único sistema capaz de 
manter o respeito às diferenças e a luta contra as desigualdades. 
 
 
 
 Segundo os PCN, as abordagens atuais da Geografia têm buscado 
práticas pedagógicas que permitam apresentar aos alunos os diferentes 
aspectos de um mesmo fenômeno em diferentes momentos da 
escolaridade, de modo que os alunos possam construir compreensões 
novas e mais complexas. Dessa forma, disserte sobre a importância do 
planejamento no ensino de Geografia? O planejamento de aula é de 
fundamental importância para que se atinja êxito no processo de ensino-
aprendizagem. A sua ausência pode ter como consequência, aulas 
monótonas e desorganizadas, desencadeando o desinteresse dos alunos 
pelo conteúdo e tornando as aulas desestimulantes. É impossível 
improvisar uma boa aula e, ao entrar em sala, todo professor precisa estar 
ciente do tema que vai apresentar e por que vai apresentá-lo. Todo bom 
trabalho docente está delineado em planejamento de aula, 
planejamentos setoriais e planejamento global. 
 
 
 Sabemos hoje que a história não é um exercício para fortalecer a 
memória das crianças e nem o estudo de história deve ser medido 
exclusivamente por processos de memorização. Sabemos também que 
diferentemente dos adultos, as crianças compreendem o passado a 
partir de referências do seu presente. Se por exemplo informarmos a uma 
criança que nos tempos coloniais as cartas demoravam três meses para 
chegar a determinado local, não será improvável que o aluno conclua: 
os homens daquele tempo não eram espertos: era só ligar pelo celular e 
conseguiriam informação na mesma hora”. Assim tão importante quanto 
estudar conceitos e todos os valores e situações que eles suscitam, é 
fundamental fazer com que a criança desenvolva a noção de tempo 
cronológico. Desta forma, como as crianças compreendem o passado? 
Diferente dos adultos, as crianças compreendem o passado a partir de 
referências do seu presente. Ela precisa vivenciar a duração e o ritmo de 
uma determinada ação até compreender a diferença entre três séculos 
(os tempos coloniais) e três meses (o tempo que as separa das próximas 
férias). Sintetizando os objetivos de ensino: * Conhecer/construir – 
Conceitos de tempo, espaço, passado, história, fonte e interpretação, 
que viabilizam a compreensão dos atos, pensamentos e sentimentos dos 
homens através do tempo. * Reconhecer/comparar/relacionar - 
semelhanças, diferenças, permanências, transformações, relações 
sociais, culturais e econômicas e modos de vida; * Fazer uso – de 
instrumentos de busca, de fontes de informação e de ferramentas de 
veiculação da informação em diferentes gêneros e suportes; * Criticar 
(atribuir valor) – ações individuais e coletivas de grande significado 
social. 
 
 Uma das razões de se ensinar Geografia na atualidade justifica-se pela 
possibilidade de ampliação das capacidades dos alunos para 
aprenderem a realidade. As primeiras noções de especialidade 
estiveram relacionadas às formas e arranjos espaciais e são também 
constituídas pela complexa teia de relações presentes no espaço 
geográfico, orientando a distribuição e a localização dos fenômenos 
urbanos e rurais, bem como os processos sociais parciais. Qual a 
principal razão pela qual se deve ensinar geografia? Justifica-se pela 
possibilidade de ampliação das capacidades dos alunos para 
aprenderem a realidade, sob o ponto de vista da espacialidade 
complexa. Por ser uma ciência de paisagens e por despertar a visão 
interligada entre o homem e seu mundo, a Geografia é um poderoso 
instrumento para que possamos nos conhecer e nos compreender 
melhor, perceber toda dimensão do espaço e do tempo, onde estamos 
e para onde caminhamos, descobrir as populações e suas múltiplas 
relações com o ambiente. Ensina-se Geografia para que os alunos 
possam construir e desenvolver uma compreensão de espaço e do 
tempo, fazer uma leitura coerente do mundo e dos intercâmbios que o 
sustentam, apropriando-se de conhecimentos específicos e usando-os 
como verdadeira ferramenta para seu crescimento pessoal e para suas 
relações com os outros.

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