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CÁLCULO III – EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRISA Moisés Moreira Carreiro – 200811685 1 - EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS 1.1 – DEFINIÇÃO Equação Diferencial Ordinária (EDO) é uma equação que envolve uma função incógnita de uma única variável independente e suas derivadas. 1.2 – ORDEM A ordem de uma EDO. é a ordem da derivada mais alta que nela aparece. 1.3 – GRAU O grau de uma “E. D. O. que pode ser escrita como um polinômio“, na função incógnita e suas derivadas é a potência que se acha elevada a derivada de ordem mais alta. 1.4 – E. D. Os. LINERAS Uma E DO. de ordem N na função incógnita Y e uma variável independente X é linear se tem a forma: bn(x) 1.5 – SOLUÇÕES 1.5.1 – DEFINIÇÃO Uma solução de uma EDO na função incógnita Y e na variável X é uma função Y(X) que verifica identicamente a equação. 1.5.2 – SOLUÇÃO PARTICULAR E SOLUÇÃO GERAL Uma solução particular de uma EDO é qualquer solução de mesma. A solução geral de uma EDO é o conjunto de todas as soluções. 1.5.3 – PROBLEMA DE VALOR INICIAL E PROBLEMA DE VALORES DE CONTORNO Uma EDO com condições subsidiárias relativas à função incógnita e suas derivadas para o mesmo valor da variável independente é chamado de problema de valor inicial, caso as condições sejam dadas para valores diferentes da variável independente, tem-se um problema de valores de contorno. 2 - CLASSIFICAÇÃO DAS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS DE 1ª ORDEM 2.1 – FORMA NORMAL E FORMA DIFERENCIAL A forma normal de uma EDO de 1ª ordem é . Porém, representando como o cociente de duas funções e , teremos: Daí, , que é a forma diferencial de uma EDO de 1ª ordem. 2.2 – EDO LINEAR As EDO lineares podem ser sempre escritas na forma: . 2.3 – EDO HOMOGÊNEA Uma EDO de 1ª ordem é homogênea se , para todo “t” real. 2.4 – EDO SEPARÁVEL Seja a EDO , se: e, então a EDO é dita separável ou de variáveis separáveis. 2.5 – EDO EXATA Seja a EDO então se, a equação é dita exata. 3 – EDOs SEPARÁVEIS Seja uma EDO de 1ª ordem separável, então pode se dizer que: onde C é uma constante arbitrária. 4 – EDOs DE 1ª ORDEM HOMOGÊNEAS 4.1 – MÉTODO DE RESOLUÇÃO Seja uma EDO homogênea, se for feita a substituição y+ v.x, teremos: 4.2 – MÉTODO ALTERNATIVO Escrevendo a equação diferencial como E fazendo a substituição A derivada correspondente é 5 – EDO DE 1ª ORDEM EXATA 5.1 – MÉTODO DE RESOLUÇÃO Se a EDO é exata, então existe uma função g(x,y)tal que dg(x,y) = . Além disso, pode-se dizer que g(x,y) = c, pois dg(x,y) = 0 y = y(x) e, Para resolver a EDO exata, deve-se considerar as seguintes equações: 6 – FATOR INTEGRANTE Uma função I(x,y) é um fator integrante da EDO Se a EDO I(x,y) , é exata. 6.1 – DETERMINAÇÃO DE UM FATOR INTEGRANTE Se a EDO é possível separar o grupo de termos: Ydx . Xdy Então o fator integrante será um dos seguintes: Ydx + Xdy Então o fator integrante será um dos seguintes: Se na EDO não é possível separar os grupos de termos citados em (i) e (ii) o fator integrante poderá ser determinado usando um dos três casos seguintes: iii) Se Função de X somente então iv) Se Função de Y somente então v) Se Então: 7 – EDOs DE 1ª ORDEM LINEARES 7.1 – FATOR INTEGRANTE Um fator integrante da equação diferencial y’ + p(x)y = q(x) é: 7.2 – MÉTODO DE RESOLUÇÃO Ao multiplicar a equação diferencial O membro esquerdo da equação resultante será: A integração direta desta nova equação nos dará a solução da EDO linear dada.
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