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Fga Julia Valente QUAL A POPULAÇÃO QUE DEVE SER SUBMETIDA A AVALIAÇÃO AUDITIVA NO PRIMEIRO ANO DE VIDA??? AVALIAÇÃO AUDITIVA NO PRIMEIRO ANO DE VIDA??? � Criado em 1969 � Primeiras publicações em 1970 � 1970; 1972; 1982; 1990; 1994; 2000; 2007 Formado por Organizações Americanas, incluindo:� Formado por Organizações Americanas, incluindo: – American Academy of Audiology – American Academy of Pediatrics – American Academy of Otolaryngology-Head and Neck Surgery – American Speech-Language-Hearing Association (ASHA) – Council on Education of the Deaf 1. Antecedentes familiares de DA sensorioneural hereditária e consangüinidade;consangüinidade; 2. Infecções congênitas (rubéola, sífilis, CMV, herpes e toxoplasmose); - TORCH JOINT COMMITTE ON INFANT HEARING (2000). 3. Peso inferior a 1.500 g; 4. Malformações craniofaciais incluindo as de 4. Malformações craniofaciais incluindo as de pavilhão auricular e MAE; 5. Hiperbilirrubinemia – exsangüineotransfusão; 6. Meningite bacteriana; JOINT COMMITTE ON INFANT HEARING (2000). 7. Medicação ototóxica (aminoglicosídeos, associação com diuréticos, agentes quimioterápicos); 8 . Apgar de 0 a 4 no 1º minuto e/ou de 0 a 6 no 5º minuto;8 . Apgar de 0 a 4 no 1º minuto e/ou de 0 a 6 no 5º minuto; 9. Ventilação mecânica (>5 dias); 10. Síndromes; 11. Alcoolismo materno; JOINT COMMITTE ON INFANT HEARING (2000). 11. Permanência na incubadora (>5 dias); 12. Otite média recorrente ou persistente por mais de 3 meses;meses; 13. Suspeita dos familiares de atraso de desenvolvimento de fala, linguagem e audição; 14. Traumatismo craniano com perda de consciência ou fratura craniana. JOINT COMMITTE ON INFANT HEARING (2000). Quais as ações nos diferentes níveis de atenção a saúde podem ser de atenção a saúde podem ser elaboradas/implantadas para a saúde auditiva? � Artigo COMUSA (e-mail turma); � JOINT COMMITTE ON INFANT HEARING (internet); � Site: GATANU Fga Julia Valente Quem é candidato à triagem... • Triagem é o processo de aplicar a um grande número de indivíduos determinadas medidas rápidas e simples que identificarão alta probabilidade de doenças na função testada. O objetivo de uma triagem auditiva é detectar perdas E O QUE É TRIAGEM?E O QUE É TRIAGEM? • O objetivo de uma triagem auditiva é detectar perdas com um número máximo de identificações corretas e com um número mínimo de falsos positivos, usando triagem com tons puros associadas às medidas de imitância acústica. • Um programa de triagem auditiva eficiente e preciso não visa dar diagnóstico. • Seu objetivo é identificar crianças sem sintomas aparentes, que apresentam OBJETIVO DA TRIAGEMOBJETIVO DA TRIAGEM sintomas aparentes, que apresentam determinado problema auditivo e orientar os pais da realização de procedimentos mais elaborados. RECÉM NASCIDOS • COM OU SEM FATORES DE RISCO PARA PERDA AUDITIVA PRÉ-ESCOLARES ESCOLARES Com que idade começamos a ouvir? Fecundação - Surdez de origem genética (sindrômica (30%) e não sindrômica 70%)não sindrômica 70%) - Autossômica recessiva, dominante, ligada ao X e DNA mitocondrial. Pré-natais - Rubéola - CMV - Sífilis - Agentes ototóxicos e outros medicamentos - Agentes ototóxicos e outros medicamentos - Alcoolismo materno - Toxoplasmose - Hipóxia (altitude,hemorragia grave) - Doenças sistêmicas graves (diabetis, insuf. renal) - Irradiação Perinatais - Hipóxia - Parto traumático- Parto traumático - Infecção materna -Medicamentos ototóxicos - Parto prematuro 3 Neonatais e pós-natais - Hipóxia - Infecções - Medicamentos ototóxicos Eritoblastose fetal- Eritoblastose fetal - Sarampo ou caxumba - Meningite - Encefalite - Otite média aguda, crônica ou serosa Infância, adolescência ou vida adulta. - Infecções - Medicamentos ototóxicos - Sarampo ou caxumba - Medicamentos ototóxicos - Sarampo ou caxumba - Meningite - Encefalite - Otite média aguda, crônica ou serosa - Traumas - Iatrogenia - Presbiacusia RECÉM NASCIDOS IMPORTÂNCIA E PROCEDIMENTOS • Os primeiros anos de vida têm sido considerados como o PERÍODO CRÍTICO para o desenvolvimento das habilidades auditivas e de linguagem. IMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIA • Nessa fase ocorre o processo de maturação do SNC e a experiência auditiva nesse período é crucial para o desenvolvimento da linguagem • Possibilita a intervenção, médica e/ou fonoaudiológica, ainda no período crítico de maturação e plasticidade funcional do SNC DIAGNÓSTICO PRECOCEDIAGNÓSTICO PRECOCE • Permite um prognóstico mais favorável em relação ao desenvolvimento global da criança. • Para os recém-nascidos o procedimento padrão é o uso das EOA – Emissões otoacústicas transientes e produto de distorção ProcedimentosProcedimentos • em alguns casos, associadas ao uso do PEATE � As EOA são sons que decorrem de uma atividade interna da cóclea e que são encontrados no meato acústico externo (KEMP,1997) As EOA são sons gerados dentro da cóclea normal , EMISSÕES OTOACÚSTICASEMISSÕES OTOACÚSTICAS � As EOA são sons gerados dentro da cóclea normal , espontaneamente ou em resposta a estimulação acústica (NORTON e STOVER,1999) ESPONTÂNEAESPONTÂNEA Podem ser registradas na ausência de uma estimulação acústica externa. EVOCADASEVOCADAS TIPOSTIPOS EVOCADASEVOCADAS Ocorrem, durante ou depois, de uma estimulação acústica externa. TRANSIENTE PRODUTO DE DISTORÇÃO ESTIMULO FREQUÊNCIA EOAT Click EOA DP Tom puro ESTIMULA A CÓCLEA NA SUA TOTALIDADE ESTIMULA PARTES ESPECÍFICAS DA CÓCLEA PRESENTES EM LIMIARES AUDITIVOS ATÉ 25 dB PRESENTES EM LIMIARES MELHORES QUE 45 dB As EOA são pré neurais. Não permite a mensuração do limiarNão permite a mensuração do limiar audiométrico do indivíduo. Não substitui a audiometria tonal; não é um teste de audição , registra integridade da CCE. PARÂMETROSPARÂMETROS ReprodutibilidadeReprodutibilidade Amplitude (positiva),ruído Amplitude (positiva),ruído (negativo)(negativo) Relação sinal ruídoRelação sinal ruído. � Potencial Auditivo de Tronce Encefálico � BERA � Curta Latência PEATEPEATE Curta Latência � Integridade fisiológica da via auditiva até tronco � Exame eletrofisiológico � Pode ser utilizado para pesquisa de limiar auditivo (boa correlação com a audiometria) �Pode ser feito com clique ( 2 a 4kHz ) ou frequência PEATEPEATE �Pode ser feito com clique ( 2 a 4kHz ) ou frequência específica �Avalia a presença, latência e intervalos interpícos da ondas PRÉ-ESCOLARES IMPORTÂNCIA E PROCEDIMENTOS • Os problemas da OM são responsáveis pelo grande número de perdas auditivas em crianças pré escolares. • Estas perdas chegam até o consultório sob a forma de diversas queixas: IMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIA Estas perdas chegam até o consultório sob a forma de diversas queixas: - crianças são desatentas em casa e na escola, - falam muito alto, - ouvem a TV em volume exagerado - muitas vezes, já começam a apresentar alterações de fala e escrita por conta da instalação da perda. •A aquisição de linguagem ligada à audição é função temporal, depende dos primeiros períodos da maturação da vida infantil. IMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIA • Assim, quanto mais for adiada a estimulação da linguagem auditiva, menos eficiente será a habilidade de linguagem. O que é audição normal em criançasO que é audição normal em crianças?? O que é normal para a criança ? 25 dB NA para a média de 500,1K e 2K Hz ? CRITÉRIO DE NORMALIDADE PARA O ADULTO 25 dB NA PARA CRIANÇAS PARA CRIANÇAS 15 dB NA A criança tem maior necessidadede ouvir bem � não faz fechamento auditivo � não tem experiência anterior � Medidas de Imitância Acústica (Imitanciometria) �Emissões Otoacústicas �Audiometria tonal e vocal ProcedimentosProcedimentos �Audiometria tonal e vocal �Testes comportamentais ESCOLARES IMPORTÂNCIA E PROCEDIMENTOS • Em um grande número de casos, os problemas auditivos leves ou moderados passam despercebidos aos pais e professores. IMPORTÂNCIIMPORTÂNCIAA • Estatísticas comprovam que cerca de 6% das crianças com 4 anos de idade, e de 3 à 4% das com 7 anos apresentam anormalidades nos exames. • Realização de audiometria e imitânciometria – pedido da escola • Realização de OEAs nas escolas TRIAGEMTRIAGEM • Realização de OEAs nas escolas � Triagem auditiva é importante em todas as fases do desenvolvimento da criança � Diagnóstico precoce – melhor prognóstico