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Mariana Hokamura - 8971714 Resumo Kotler & Keller - Capítulo 9: Criação de Brand Equity A marca é um dos ativos intangíveis mais valiosos de uma empresa e é um composto de nome, termo, símbolo, sinal e design, elementos que permitem a identificação dos bens e serviços de um fornecedor, diferenciando-o de outros concorrentes. A marca permite que os consumidores tenham um rápido reconhecimento do produto que ela representa, além de diferenciá-lo de outros produtos da mesma categoria, fazendo com que esses consumidores criem memória do uso do produto a partir da experiência que tiveram com ele e, caso essa marca os satisfaçam, retornem a consumi-lo. O retorno do cliente a consumir uma mesma marca é algo muito importante para a empresa, visto que traz vantagem competitiva. Apesar da marca ser algo que é criado por uma equipe de marketing, através de planos e construção de uma imagem, a marca em si é algo que se instala na mente dos consumidores. O branding funciona de forma a ensinar os consumidores "quem" é o produto, qual sua finalidade e porque o consumidor se interessaria por ele. Todas essas estruturas mentais criadas pelo branding serve para que os consumidores sejam capazes de organizar seus conhecimentos sobre os produtos, além de gerar valor à empresa, caso os consumidores sejam convencidos de que há diferenças significativas entre as diferentes marcas de uma mesma categoria de produtos. O valor agregado atribuído aos bens e serviços de uma empresa é denominado brand equity. Esse valor surge das diferenças na resposta do consumidor em relação à marca e é refletido na maneira em que os consumidores pensam, sentem e agem em relação a essa marca. O brand equity é tão forte que pode até mesmo afetar os preços, o market share e a lucratividade de uma empresa. Há três modelos de brand equity mais aceitos: (1) o Brandasset® Valuator, baseado em quatro pilares que definem a força da marca (diferenciação potencial e relevância) e a reputação da marca (estima e conhecimento); (2) o BRANDZ, baseado na pirâmide BrandDynamics™, que define as etapas de construção da marca (presença, relevância, desempenho, vantagem e vínculo); e (3) a ressonância de marca, baseado na dualidade da marca (racional e emocional) e na pirâmide de ressonância da marca, erguida por seis alicerces a serem estabelecidos (proeminência, desempenho, imagem, julgamentos, sensações e ressonância da marca). Há, sob a perspectiva da administração de marketing, três conjuntos principais de impulsionadores do brand equity: (1) escolhas iniciais dos elementos ou identidades da marca; (2) integração do produto e todas as atividades de marketing e programas de suporte de marketing associados; e (3) outras associações indiretamente transferidas para a marca, quando a marca é vinculada a alguma outra entidade (países ou regiões demográficas, canais de distribuição, outras marcas, personagens, eventos etc.). Os elementos da marca servem para identificar e diferenciar a marca, devem gerar o máximo de brand equity possível - devem ser de fácil memorização, significativos, cativantes, transferíveis, adaptáveis e protegidos. Além disso, a marca também é construída pelo contato de marca gerado com os clientes, por isso, o marketing holístico, integrado, é de extrema importância para reforçar a promessa da marca e sua imagem. Outras atividades que ajudam a reforçar o brand equity de uma marca são: o branding interno, que informam e inspiram os funcionários em relação às marcas, aumentando a motivação e a fidelização do corpo de funcionários; e as comunidades de marca, que criam uma maior identificação e fidelização dos consumidores com a marca. A mensuração do brand equity se dá através de uma abordagem indireta - avalia fontes potenciais de brand equity, através da identificação e rastreamento de estruturas de conhecimento que o consumidor detém em relação à marca - e uma abordagem direta - avalia o impacto real do conhecimento da marca na resposta do consumidor. As auditorias de marca e o rastreamento de marca mensuram dois pontos importantes para um melhor desempenho do brand equity, respectivamente: as fontes de brand equity e como elas afetam os resultados relevante (por onde a marca passou) e como essas fontes e resultados mudam ao longo do tempo (onde a marca está agora). No que diz respeito ao gerenciamento de brand equity, o reforço ou revitalização da marca são muito importantes para o sucesso de suas ações de marketing, visto que as respostas dos consumidores à atividade de marketing dependem do que eles sabem e lembram sobre a marca. Dessa forma, a empresa que vai reforçar ou revitalizar sua marca deve compreender a fundo seus produtos, o que eles representam, suas fontes de brand equity, seu posicionamento no mercado e sua promessa da marca, para então investir em ações de marketing pertinentes. Uma estratégia de branding deve identificar quais e quantos elementos de marca a empresa irá escolher para aplicar a seus produtos. Seu planejamento deve envolver (1) decisões de branding - escolha do nome (famílias de marcas, guarda-chuva corporativo, submarca) -, (2) portfólios de marca - conjunto das marcas e linhas da marca que a empresa oferece em determinada categoria ou segmento de mercado, que deve ser otimizado para maximizar o brand equity da empresa, através da máxima abrangência de mercado e mínima sobreposição de marcas - e (3) extensões de marca - utilização de uma marca estabelecida para lançar produtos novos, facilita a aceitação do produto novo e contribui para o brand equity já existente da marca-mãe, proporcionando feedback positivo. Ao optar pela utilização de extensões de marca, entretanto, deve-se atentar para evitar a diluição da marca, que ocorre quando os consumidores deixam de criar as associações pretendidas e passam a ficar confusos ou questionar a integridade da marca. O objetivo da gestão do CRM (customer relationship management) é gerar um alto nível de customer equity, o qual é um conceito complementar ao brand equity. O customer equity é a soma dos valores vitalícios de todos os clientes de uma marca. Ambos, brand equity e customer equity, enfatizam a importância da fidelidade dos clientes e a geração de valor criada pelo maior número de clientes que pagam o preço mais alto possível. Entretanto, o customer equity está centrado no valor do resultado financeiro, enquanto que o brand equity prioriza questões estratégicas de gestão de marcas, preocupando-se mais com o reconhecimento da marca e sua imagem do que com o financeiro. Apesar das diferenças, tanto o brand equity quanto o customer equity são importantes para a empresa.
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