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FACULDADE CENTRO MATO – GROSSENSE CURSO DE AGRONOMIA ESTUDO DO CONSUMO E COMERCIALIZAÇÃO DE FRUTAS NO MUNICÍPIO DE SORRISO – MT. VANESSA PICHINHAKI SORRISO - MT JULHO – 2013 FACULDADE CENTRO MATO – GROSSENSE CURSO DE AGRONOMIA ESTUDO DO CONSUMO E COMERCIALIZAÇÃO DE FRUTAS NO MUNICÍPIO DE SORRISO – MT. VANESSA PICHINHAKI Monografia apresentado ao Curso de Graduação em Agronomia da FACEM, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Engenheira Agrônoma. Sob orientação do professor M. Sc. Kater Edi Jacomasso. SORRISO - MT JULHO – 2013 DEDICATÓRIA A Deus primeiramente, meus pais, irmãos e namorado. E a todos aqueles que contribuíram ao longo dessa jornada de forma direta ou indiretamente para a minha formação profissional. Um sonho realizado. . AGRADECIMENTOS Primeiramente agradeço a Deus, o centro e o fundamento de tudo em minha vida, por renovar a cada momento a minha força e disposição e pelo discernimento concedido ao longo dessa jornada. A ele pela conquista alcançada com a Faculdade. A minha família, Pedro Pichinhaki, Salete Terezinha Pichinhaki, Eduardo Pichinhaki, João Pedro Pichinhaki, pelo apoio e incentivo para a realização do curso, e Eleomar Rene Blocher meu namorado pelo apoio e companheirismo durante este período. Aos amigos que estiveram ao meu redor neste período, todos de uma forma especial serão lembrados. Aos professores e orientador, que me auxiliaram neste projeto de conclusão de curso, com toda dedicação e atenção principalmente ao meu orientador Kater Edi Jacomasso,aos professores Ariel Díaz Loaces, Éder Novais Moreira, Jacqueline Enéqui ,Marcos Pimenta e Bruno Vieira, pela orientações e opiniões que muito me auxiliaram. A todos os professores Adriana, Juliana, Alan, Mari, Ariel, Marcos, Michele, Josiani, Valéria, Elizyani, Bruno, Tiago, Claudio, Eder, Jacqueline, Kater e de mais. Pela convivência e ensinamento aplicado. E aos colegas acadêmicos, Aldo K. Júnior, Alisson Arthur Picinin, Caroline Randon Rossato, Cesar Mil, Diogo Damiani, Elias Moreira, Fabricio Amaral, Francinete Da Silva Cruz, Jonas Cavalcante, Leonardo Garcia Pedreiro, Maiara Cristina da Cruz Bogo, Matheus David Gemmi, Silvana Riffel, Thelma Carneiro Vaz, Tiele Janaina Oliveira, Vilmar De Morais, Wesley Henrique Secundini, pelo período de convivência e a experiências trocadas. E a todos os entrevistados e mercados que fizeram parte para a obtenção deste resultado, aos mercados que me receberam muito bem em seus estabelecimentos apoiando esta pesquisa. Hoje, vivo uma realidade que parece um sonho, mas foi preciso muito esforço, determinação, paciência, perseverança, ousadia e maleabilidade para chegar até aqui, e nada disso eu conseguiria sozinha. Minha terna gratidão a todos aqueles que colaboraram para que este sonho pudesse ser concretizado. Em fadigas obterá da terra o sustento [...] No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado: porque tu és pó e ao pó voltarás. (Gênesis 3.16 e 19). SUMÁRIO LISTA DE QUADRO ................................................................................................... ii LISTA DE FIGURAS .................................................................................................. iii RESUMO..................................................................................................................... v ABSTRACT ................................................................................................................ vi 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................... 2 2.1 ASPECTOS ECONÔMICOS DA FRUTICULTURA .............................................. 2 2.1.1 Panorama Mundial da fruticultura ....................................................................... 2 2.1.2 Panorama Nacional de fruticultura ..................................................................... 2 2.1.3 Caracteristicas do mercado ................................................................................ 5 2.1.3. 1 Importância econômica da Fruticultura ........................................................... 5 2.1.4 Fruticultura no Centro Oeste...............................................................................5 2.2 IMPORTÂNCIAS DO ESTUDO E CONHECIMENTO DO MERCADO DA FRUTICULTURA ........................................................................................................ 7 3 MATERIAS E MÉTODOS ........................................................................................ 8 3.1 MATERIAIS ........................................................................................................... 8 3.2 MÉTODOS ............................................................................................................ 9 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................... 11 4.1 CONSUMIDORES ..................................................................................... ..........11 4.1.1 Gênero da pessoa responsável pela compra de frutas da família..................11 4.1.2 Faixa etária dos consumidores entrevistados .................................................. 12 4.1.3 Motivo do consumo de frutas. ......................................................................... 12 4.1.4 Composição da Família. ................................................................................... 13 4.1.5 Nível de escolaridade. ...................................................................................... 15 4.1.6 Local de preferência de compra de frutas. ....................................................... 17 4.1.7 Qualidade das frutas encontradas nos estabelecimentos. .............................. 17 4.1.8 Frequência de consumo da família. ................................................................. 18 4.1.9 Frequência de compra de frutas. ...................................................................... 19 4.1.10 Principais fatores levado em consideração na escolha da fruta no estabelecimento. ....................................................................................................... 20 4.1.11 Interesse sobre a procedência e a composição nutricional da fruta que compra ...................................................................................................................... 21 4.1.12 Informações que os consumidores gostariam de receber. ............................. 23 4.1.13 Forma preferida para receber essas informações. ......................................... 24 4.1.14 Renda familiar. ............................................................................................... 25 4.1.15 Frutas mais consumida. ................................................................................. 28 4.2 MERCADOS ....................................................................................................... 28 5 CONCLUSÕES ......................................................................................................31 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................322 7 ANEXO......................................................................................................................35 ii LISTA DE QUADRO Quadro 1 Dados de endereço dos mercados que foram realizadas as pesquisas...................................................................................................................09 iii LISTA DE FIGURAS Figura 01- Gênero da pessoa responsável pela compra de frutas da família. Sorriso - MT. 2013..................................................................................................................11 Figura 02- Distribuição da faixa etária dos consumidores entrevistados. Sorriso - MT. 2013............................................................................................................................12 Figura 03- Distribuição do percentual dos motivos do consumo de frutas. Sorriso – MT.2013.....................................................................................................................13 Figura 04- Distribuição quanto ao número de pessoas na família. Sorriso – MT.2013.....................................................................................................................14 Figura 05. Correlação entre Composição da família e consumo de frutas. Sorriso – MT. 2013. ..................................................................................................................14 Figura 06- Diagrama de dispersão da correlação linear, de acordo com figura 05..15 Figura 07- Distribuição do nível de escolaridade. Sorriso – MT.2013.....................................................................................................................16 Figura 08- Distribuição do percentual de escolaridade dos Sorrisenses. Sorriso – MT. 2013....................................................................................................................16 Figura 09- Distribuição do percentual do local de preferência de compra. Sorriso – MT. 2013. ..................................................................................................................17 Figura 10. Distribuição do percentual das opiniões dos consumidores sobre a qualidade das frutas oferecidas nos estabelecimentos. Sorriso – MT. 2013.........18 Figura 11-Distribuição do percentual do consumo de frutas. Sorriso – MT. 2013..19 Figura 12- Distribuição do percentual de frequência de compra de frutas. Sorriso – MT. 2013. ..................................................................................................................20 Figura 13- Distribuição das características levada em consideração na hora da compra. Sorriso – MT. 2013. .....................................................................................21 Figura 14- Representação percentual do grau de interesse dos consumidores em saber sobre a procedência ou composição nutricional das frutas que consomem. Sorriso – MT. 2013. ...................................................................................................22 Figura 15. Representação sobre a relação de interesse dos consumidores em saber sobre a procedência ou composição nutricional das frutas e o nível de escolaridade. Sorriso – MT. 2013. ...................................................................................................22 Figura 16- Diagrama de dispersão da correlação linear, de acordo com figura 15..23 iv Figura 17- Distribuição percentual das informações que os consumidores gostariam de receber sobre as frutas que consomem. Sorriso – MT. 2013...............................24 Figura 18- Distribuição percentual da forma que os consumidores gostariam de receber informações sobre as frutas que consomem. Sorriso – MT. 2013...............25 Figura 19- Distribuição de renda familiar. Sorriso – MT. 2013..................................26 Figura 20- Distribuição renda familiar e exigências na hora da compra de frutas. Sorriso – MT. 2013. ...................................................................................................26 Figura 21- Diagrama de dispersão da correlação linear, de acordo com figura 20..26 Figura 22- Distribuição renda e motivo do consumo de frutas. Sorriso – MT. 2013..27 Figura 23- Diagrama de dispersão da correlação linear, de acordo com figura 22..27 Figura 24- Distribuição de frutas mais consumidas pelos Sorrisenses. Sorriso – MT. 2013............................................................................................................................28 Figura 25- Total em kg das frutas comercializadas anualmente dos mercados. Sorriso – MT. 2013.....................................................................................................29 Figura 26- Distribuição do total em kg das frutas comercializadas anualmente dos mercados. Sorriso – MT. 2013.................................................................................30 v RESUMO PICHINHAKI, V. Estudo do consumo e comercialização de frutas no município de Sorriso – MT. Sorriso - MT, 2012. 35 p. (Monografia) - FACEM Faculdade Centro Mato-Grossense. É de grande importância conhecer os aspectos no processo de compra de frutas in natura por parte dos consumidores, pois é conhecido o perfil fundamental da população para que os produtores, mercados, indústrias entre outras relacionadas, possam se adequar à preferência, oferta, desejo do público a ser atendido. Assim conhecendo e atendendo também o mercado de produção, venda e consumo de frutas. O objetivo deste trabalho foi identificar o perfil dos consumidores e comercialização de frutas no município de Sorriso – MT. A fim de identificar os hábitos de consumo e o comportamento destes na aquisição de frutas, a pesquisa realizada buscou reunir um conjunto de informações que permita ao mercado fornecedor delinear estratégias que possam incrementar suas vendas e proporcionar maior satisfação aos consumidores de frutas no município. Foram utilizados oito supermercados, e a população amostral contou com 219 pessoas que foram entrevistadas no local da compra de forma aleatória. A metodologia utilizada foi de correlação linear. Pode-se identificar que a população Sorrisense possui o habito de consumo de frutas diárias, pessoas com maior nível escolar são consumidores mais exigentes na hora da compra, as famílias menores que dois componentes estão consumindo mais frutas em relação a famílias acima de quatro membros, grande maioria da amostra considerou os fatores que devem ser melhorados na comercialização sendo a qualidade, mais diversidade de frutas, local de venda especifica de frutas e preço. Em relação aos mercados obtiveram-se dados sobre a origem das frutas comercializadas em Sorriso sendo sua maioria vindas de outros estados, necessitando assim uma maior produção local, relacionado ao seu poder produtivo que o município possui. Palavras-Chave: consumidor, perfil, frutas. vi ABSTRACT PICHINHAKI, V. Study on the use and marketing of fruits in the municipality of Sorriso - MT. Sorriso - MT, 2012. 35p. (Monograph) - FACEM Faculty Center Mato Grosso. It is of great importance to know all details in the purchasing process of fresh fruits by consumers, it is well known that the basic profile of the population forwhich the producers markets, list industries, among others, might suit the preference, the offer, the desire of the public to be listened. Thus knowing and catering the production market, sale and consumption of fruits. The objective of this study was to identify the profile of consumers and marketing of fruit in the municipality of Sorriso, MT, in order to identify the habits of consumption and the behavior of those in the acquisition of fruit, the research performed sought to gather a set of information that permits the supplier market outline strategies that can increase your sales and provide greater satisfaction to consumers of fruit in the Sorriso city area. Eight supermarkets were used, and the sample population of 219 people who were interviewed at the place of purchase in a random manner. The methodology used was linear correlation. You can identify that the population from Sorriso has the habit of eating fruit daily, people with higher educational level are more demanding consumers at the time of purchase.The smaller families of two persons are consuming more fruit in relation to families of four or more. A large majority of the sample considered the factors that should be improved in marketing, being the quality, more variety, places specializing in fruit sale and price. In relation to the markets, data was obtained on the origin of fruit marketed in Sorriso being its majority coming from other states, and consequently a higher local production, related to its productive power which the municipality has. Keywords: consumer profile, fruits. 1 1 INTRODUÇÃO A Fruticultura está entre os principais geradores de renda, emprego e desenvolvimento rural, principalmente em pequenas propriedades do município, sendo muito rentável a todos que fazem parte deste sistema agrícola. Desta forma a fruticultura é uma atividade com elevado efeito multiplicadora de renda, com força suficiente para dinamizar economias locais estagnadas e com poucas alternativas de desenvolvimento (BUAINAIN & BATALHA, 2007). Neste sentido, tornam-se importante o conhecimento os aspectos no processo de compra de frutas in natura por parte dos consumidores. O consumo de frutas hoje cresce principalmente pelo aumento da renda do consumidor, bem como a composição nutricional das frutas, fato associado ainda, à busca de melhor qualidade de vida (BUAINAIN & BATALHA, 2007). O Brasil é um dos principais produtores de frutas do mundo e apesar da variedade de cores e sabores disponíveis nos mercados e feiras, as principais frutas consumidas pela população na faixa etária de 20 anos ou mais são: banana, maçã, laranja e mamão. O consumo de frutas hoje cresce principalmente pelo aumento da renda do consumidor e por sua composição nutricional, fato associado à busca de melhor qualidade de vida. Dessa forma, torna-se importante conhecer o comportamento do consumidor em qualquer mercado, neste caso, o mercado de frutas (BUAINAN E BATALHA, 2007). Neste sentido a inclusão de maior variedade ocorre à medida em que se aumenta o poder aquisitivo dos consumidores. É o que revela estudos realizados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA sobre o hábito de consumo de frutas no Brasil, onde se destaca alguns dos fatores contribuintes para a diminuição do consumo de frutas como baixo poder aquisitivo, falta de vínculo com as refeições, falta de hábito de ingestão de frutas durante a infância e o aumento da freqüência de fazer refeições fora de casa (SEBRAE, 2011). Considerando a Fruticultura de grande importância para o desenvolvimento econômico local, este estudo teve como objetivos verificar o perfil, hábitos de consumo e comportamento na aquisição de frutas e aspectos da comercialização no município de Sorriso – Mato Grosso, MT. 2 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 ASPECTOS ECONÔMICOS DA FRUTICULTURA 2.1.1 Panorama Mundial da fruticultura O mercado internacional de frutas é um mercado que vem crescendo cada vez mais. Em 2002, foram produzidos cerca 65 milhões de toneladas de frutas, valor resultante de um aumento aproximado de três milhões de tonelada desde o ultimo biênio. Em 2005, esse mercado gerou um volume de U$$ 51,3bilhões, um aumento de aproximadamente 53% em relação a 2002. Os principais mercados de destino das exportações mundiais foram os Estados Unidos, a Comunidade Européia, o Japão, o Canadá e a China. Tais países são responsáveis por 86% de toda fruta tropical fresca importada. (BUAINAIN & BATALHA, 2007). O mercado internacional tem sido altamente competitivo e exigente em qualidade e quantidade das frutas. Mesmo assim, existem espaços para colocação de frutas “in natura”, particularmente na entre safra do hemisfério norte, com espécies de clima tropical, como melão, abacaxi, banana, manga, mamão, e de clima temperado, como uva, maçã, figo, morango (FACHINELLO & NACHTIGAL, 2012). Em termos mundiais, a fruticultura é uma atividade muito importante, movimentando mercados, gerando grandes montantes em divisas e proporcionando o desenvolvimento de muitos países (ZECCA, 2010). 2.1.2 Panorama Nacional de fruticultura A fruticultura, hoje, é um dos segmentos mais importantes da agricultura e agronegócio brasileiro, correspondendo por 25% do valor da produção agrícola nacional, uma atividade bastante promissora para o desenvolvimento da economia nacional (LACERDA et al., 2004). As principais frutas em termos de valor de produção no Brasil, são: laranja, banana, abacaxi, uva, mamão, coco, maçã e manga. Tendo as uvas, melões, 3 mangas, maçãs, bananas e mamões como às principais frutas in natura exportadas pelo Brasil em 2005 (BUAINAIN & BATALHA, 2007). Segundo Globo Rural (2011), pesquisas realizadas pela CEPEA (Centro De Estudos Avançados Em Economia Aplicada), analisando o consumo total por faixa de renda, pesquisadores constataram que o principal mercado para frutas e hortaliças é a classe média. Em 2008, esse segmento já representava 49% do consumo de hortaliças no Brasil e 48% do consumo de frutas. Conforme várias pesquisas o Brasil é o terceiro maior produtor mundial de frutas com 42,6 milhões de toneladas produzidas em 2,5 milhões de hectares distribuídos pelo país, em primeiro e segundo lugar vem à China e a Índia (EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DE MINAS GERAIS -EPAMIG, 2011). A base agrícola da cadeia produtiva das frutas abrange 2,5 milhões de hectares, gera seis milhões de empregos diretos, ou seja, 27% do total da mão-de- obra agrícola ocupada no País, segundo dados de 2003. Este setor demanda mão- de-obra intensiva e qualificada, fixando o homem no campo quase sempre gerando emprego familiar de forma única, pois permite uma vida digna de uma família dentro de pequenas propriedades e também nos grandes projetos (RADAR-RS, 2012). A produção tropical de frutas é uma vocação natural do Brasil que, aliada a busca da sociedade por alimentos saudáveis, dá à fruticultura, expressivo potencial econômico. Por isso, é considerada uma das atividades mais dinâmicas da economia brasileira, com uma evolução continua que atende ao mercado interno e vem ganhando espaço no mercado internacional, aumentando o volume das exportações, as variedades de frutas exportadas e os países de destino das exportações (CARVALHO, 2012). Com base na potencialidade que o Brasil possui a corrida para a fruticultura e a tradição do cultivo de espécies frutíferas é realidade. Cada vez mais fruticultura brasileira tem aumentado sua significância, na medida em que cresce a consciência do valor alimentar das frutas e da necessidade de sua inclusãona dieta; da importância das espécies frutíferas em sistemas de diversificação na propriedade; da necessidade da capitalização do produtor rural utilizando a fruticultura, da relevância da fruticultura como geradora de empregos, da importância das frutas como componentes da balança comercial e na geração de divisas, do aumento do interesse de produtores tanto em nível doméstico quanto em nível empresarial. Na verdade, a fruticultura é uma das grandes geradoras de recursos, pois as frutas 4 possuem alto valor agregado, ou seja, possuem alto valor por unidade colhida, permitindo a obtenção de uma receita elevada em uma pequena área (ZECCA, 2010). Além disso, no Brasil, há condições adequadas para cultivo de um grande número de espécies, desde plantas frutíferas de clima tropical uma grande quantidade no Centro-Oeste do Mato Grosso até de espécies de clima temperado, cuja adaptação de um grande número de cultivares é bastante satisfatória, tornando viável o seu cultivo comercial, cultivadas na região Sul do Brasil. Tornando-se grande gerador de renda as famílias dessas regiões cujas pequenas áreas não estão sendo utilizadas (ZECCA, 2010). Segundo pesquisa realizada sobre os Orçamentos Familiares (POF), parte do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2010), o consumo de frutas, em 2002, a média consumida em casa era de 24,49 quilos por pessoa e, em 2008, passou para 28,86 quilos. Todas as regiões brasileiras tiveram aumento significativo no consumo per capita de frutas, com grande destaque novamente para a região Centro-Oeste, que apresentou elevação de 8,61 quilos neste período. O Nordeste ficou em segundo lugar em termos de crescimento. Na região Sul, que já era e continuou sendo a maior consumidora per capita de frutas, o aumento foi de 5,53 quilos por pessoa ao ano. O Sudeste é o segundo maior consumidor de frutas no Brasil, porém o avanço no consumo per capita foi menor que nas demais regiões brasileiras, de apenas 2,15 quilos por pessoa entre 2002 e 2008. As mudanças comportamentais dos consumidores no que se refere ao consumo de alimentos tem sido responsável pelo incremento do mercado de frutas. De acordo, com estudos já realizados estima-se que haverá um crescimento na demanda de frutas no mercado mundial nos próximos anos. Em resposta, a esse aumento na demanda de frutas deverá ser observado um incremento na oferta de frutas. Dentro dessa perspectiva, vários países tem, nos últimos anos, incentivado a expansão da produção objetivando participar desse mercado (PIMENTEL, 2002). Este aumento no consumo de frutas tem sido motivado, fundamentalmente, pelo valor nutricional que agrega à alimentação, promovendo um melhor estado de saúde para o consumidor. Associado ao aumento da procura, o consumidor passou a exigir frutas de melhor qualidade, com boa aparência e sabor adaptado a seus gostos e preferências (PIMENTEL, 2002). 5 2.1.3 Características do mercado 2.1.3.1 Importância econômica da Fruticultura A importância econômica da fruticultura para as diversas regiões do Brasil não pode ser medida apenas através de dados estatísticos. A atividade demanda mão-de-obra intensiva e qualificada, mantendo o homem no campo de forma única, pois permite uma vida digna de uma família dentro de pequenas propriedades (PACHECO, 2012). Conforme Zecca (2010), as frutas apresentam alto valor agregado, proporcionando um volume de recursos alocados e gerados para as atividades muito significativas. Para entender-se a importância econômica da fruticultura deve-se compreender três fases: a) Antes da produção - por ser uma atividade de exploração intensiva, o custo de implantação de pomares é elevado, envolvendo desde preparo de solo; aquisição de mudas e a mão-de-obra do plantio. Estes recursos, de forma indireta, beneficiam os setores que podem ser incluídos na jusante do volume de recursos. b) Durante a produção - os custos de manutenção de um pomar e os recursos alocados pelo produtor beneficiam os setores de fertilizantes, defensivos, maquinarias e a própria mão-de-obra concentrada. c) Após a produção - nesta fase, os custos estão representados basicamente pela mão-de-obra para a colheita, além dos setores de embalagens, transportes e sistemas de beneficiamento, refrigeração e processamento. A profissionalização da fruticultura é um fenômeno saudável, pois permite que ela se consagre como atividade econômica viável, além de constituir-se em uma excelente alternativa de diversificação na propriedade rural (ZECCA, 2010). 2.1.3 Fruticultura no Centro Oeste De acordo com matéria realizada pela Gazeta (2010), a fruticultura ainda não é o “forte” do estado de Mato Grosso, que está apoiada na produção de grãos como a soja, mas já existem culturas consolidadas nos municípios de Sinop, Tangará da Serra, Terra Nova do Norte e Nova Mutum. A implantação da atividade no Estado é 6 lenta, mas evoluiu nos últimos anos e foi concretizada em alguns municípios incluindo pequenas propriedades na região de Sorriso, onde é produzida uma quantidade considerável de frutas como banana e mamão entregues nos mercados de Sorriso e região. A participação da fruticultura mato-grossense não chega a 1% da produção nacional. A Colheita de frutas frescas em 2012, em Mato Grosso rendeu 115,8 mil toneladas, quantidade 4,67% inferior às 121, 476 mil toneladas obtidas durante 2011. A diminuição da produção resulta da estiagem prolongada no último ano e da redução de 10,8% da área plantada, que ocupou 11, 466 mil hectares no Estado. Contudo atualmente a produção estadual de frutas frescas abastece apenas 30% do mercado consumidor local (GAZETA, 2012). Dentre as frutas produzidas no estado de Mato Grosso, o maior volume corresponde à produção de banana, com 57,155 mil toneladas, envolvendo 5.941 hectares. Na seqüência registra-se a produção de melancia, com 24,889 mil toneladas, maracujá (11,409 mil/t), caju (5,718 mil/t), laranja (3,560 mil/t), mamão (3,256 mil/t) manga (1,773 mil/t), melão (1,199 mil/t) e uva (1,164 mil/t). A produção de abacaxi e coco, em unidades, correspondem a 44,756 mil frutos de abacaxi e 15,845 mil frutos de coco, na safra de 2012 (GAZETA, 2012). Além disso, conforme Furquim declara ao MT Agronews (2012), a cadeia de fruticultura em Mato Grosso, existente hoje, consegue atende feiras e pequenos supermercados. Cerca de 60% das frutas, legumes e verduras vendidos nas feiras provêm da agricultura familiar, a meta da SEDRAF (Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar) é impulsionar a agricultura familiar em Mato Grosso, e incentivar os produtores rurais a produzirem mais e melhor para reduzir o percentual de importação que chega a 70% no Estado. Para que isso aconteça esta sendo desenvolvidas parcerias e promovendo eventos de fomento, debate e capacitação voltados ao fortalecimento da cadeia produtiva da fruticultura. Soma-se a isto que o agrônomo Carlos Távora, da Tropical Frutas de Tangará da Serra, relata ao MT Agronews (2011) sobre o alerta quanto a potencialidade da fruticultura como fonte de renda para pequenos agricultores. Porém, destaca a necessidade de se ter uma assistência técnica qualificada e efetiva. “É imprescindível e necessário que haja assistência técnica. A maioria dos produtores que trabalham com fruticultura são originários de áreas de assentamento. Então precisam de muito apoio para que haja um maior desenvolvimento da cadeia. Não 7 tem condições realmente de obter sucesso dentro da cadeia produtiva da fruticultura sem a assistência técnica. Conforme dados da Secretaria Municipal de Agriculturade Sorriso (2012) em Sorriso há uma área cultivada de 150 hectares de banana, 50 hectares de mamão, 10 hectares de abacaxi, oito hectares de citros alguns ainda em inicio de instalações e cinco hectares de maracujá. 2.2 IMPORTÂNCIAS DO ESTUDO E CONHECIMENTO DO MERCADO DA FRUTICULTURA Segundo Almeida (2008), é de grande importância conhecer os processos da fruticultura desde a produção no campo até sua comercialização na forma in natura ou processadas. A fruticultura contribui de quatro maneiras importantes para o crescimento da economia brasileira. Primeira, é fonte de alimentação. Segunda, é geradora de emprego para a população. Se considerarmos que cada hectare plantado com fruticultura gera em média dois a cinco empregos diretos e que o Brasil tem uma área plantada com fruticultura em torno de dois milhões e meio de hectares, chega-se facilmente a uma média de emprego gerado no montante de cinco milhões de empregos diretos gerados no campo. A Terceira é geradora de divisas. Somente com as exportações de suco de laranja o país consegue divisas da ordem de dois bilhões de dólares e outros 900 milhões com as exportações de frutas frescas e secas. Quarta, o valor da produção da fruticultura é superior a dez bilhões de reais anuais (ALMEIDA, 2008). De acordo com Zecca (2010) o conhecimento do mercado de frutas é essencial para quem produz, bem como para quem assessora tecnicamente o produtor e, obviamente, para quem comercializa a produção. A falta de planejamento para colocação do produto final, seja ele na forma de fruta in natura ou processada acarreta grandes dificuldades, podendo até mesmo inviabilizar o empreendimento. As frutas são componentes de grande importância na alimentação podendo complementar na dieta do dia-a-dia. Uma nutrição baseada no consumo de frutas como componentes de uma boa alimentação é essencial, pois, as frutas contêm, de forma equilibrada, muitos elementos fundamentais para uma boa alimentação (DIONYSIO, 2012). 8 3 MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 MATERIAIS A pesquisa foi realizada na cidade de Sorriso localizada no estado de Mato Grosso (mapas 1,2,3 anexo), de acordo com o IBGE (2010), contém 66.521 habitantes. Foram elaborados dois tipos de questionários para as entrevistas: um para os consumidores e um para os mercados. No mês de outubro de 2012, foi realizada a coleta dos pontos georreferenciados para confecção de mapa para localização dos mercados utilizados como ponto de referencia das entrevistas realizadas, conforme dados no quadro 04. Com isso todas as regiões da cidade puderam ter a mesma oportunidade permitindo que cada indivíduo da população tivesse a possibilidade de fazer parte da amostra, de acordo com o mapa cartográfico do município mapa 4 do anexo. A entrevista envolvendo oito mercados foi realizada entre janeiro e fevereiro de 2013 de acordo com fotos em anexo, utilizando-se questionário que visava identificar a procedência e quantidade em quilos anuais das frutas comercializadas (anexo A). No que se referem aos consumidores, as entrevistas foram realizadas nos estabelecimentos comerciais de uma forma aleatória num total de 219 pessoas, no período de maio a junho de 2013, em diversas localizações do município para que obtivesse um resultado significativo para toda cidade de Sorriso. O questionário dos consumidores continha, o local da coleta, idade dos consumidores, sexo, motivo do consumo de frutas, renda familiar, nível de escolaridade, local de preferência da compra de frutas, qualidade das frutas no mercado, frequência de consumo da família, frequência de compra de frutas, o que é levado em consideração na escolha da fruta, interesse em saber da procedência e da composição nutricional da fruta que compra, quais as informações gostaria de receber sobre as frutas que consome, forma preferida para receber essas informações, o que poderia ser melhorado na venda de frutas em Sorriso e qual a fruta que é mais consumida entre abacate, abacaxi, banana, laranja, maça, maracujá, mamão, melão, manga e melancia. Conforme anexo B. 9 Quadro 1-Dados de endereço dos mercados que foram realizadas as pesquisas. MERCADOS ENDEREÇOS Mercado São José Travessa Poxoréo, nº 07 Bairro: Jardim Primavera Supermercado Berté Av. Tancredo Neves, nº 2122 Bairro: Centro Casa Aurora Supermercado Av. Otávio de Souza Cruz, nº 441 Bairro: Centro Campos Supermercado Rua Alencar Bortolonza, nº 649 Bairro: Industrial Mercado Sertão Av. São Francisco de Assis, nº 2326 Bairro: São Domingos Supermercado São Lourenço Av. Idemar Riedi, nº11474 Bairro: Industrial I DelMoro Supermercado Rua Belo Horizonte, nº 94 Bairro: Centro Supermercado Sorriso Av. Natalino João Brescansin, nº 220 Bairro: Centro Fonte: Própria, pesquisa do consumo de frutas 2013. 3.2 MÉTODOS As metodologias aplicadas foram de revisão bibliográfica, segundo Moresi (2003), o processo de levantamento e análise do que já foi publicado sobre o tema de pesquisa escolhido, permitindo efetuar um mapeamento do que já foi escrito e de quem já escreveu algo sobre o tema. A pesquisa quanto aos meios foi estudo de caso conforme Lintz (2000) cita é uma investigação empírica que pesquisa fenômenos dentro de seu contexto real. O estudo de caso reúne o maior número de informações detalhadas, por meio de diferentes técnicas de coleta de dados: entrevistas, questionários, observação, participante, entrevista em profundidade, levantamento de dados secundários etc., com o objetivo de apreender a totalidade de uma situação e, criativamente, descrever a complexibilidade de um caso concreto. Mediante um mergulho profundo e exaustivo em um objetivo delimitado. E a metodologia quanto aos fins foi de pesquisa descritiva, que expõe as características de uma população. O estudo de caso descritivo frequentemente serve como um passo inicial ou como base de dados para a pesquisa comparativa e construção teórica subseqüente (MERRIAM, 1988 apud THOMAS, 2002). 10 O conceito de entrevista conforme Barros & Lehfeld (2000) é a junção de duas palavras, entre e vista. Vista refere-se ao ato de ver, ter preocupação de algo. Entre indica a relação de lugar ou estado no espaço que separa duas pessoas ou coisas. Por isso o termo entrevistado refere-se ao ato de perceber o realizado entre duas pessoas. A forma operacional utilizada foi de entrevistas estruturadas como os mesmos autores dizem, é quando são estruturas com questões previamente formuladas, o entrevistador estabelece um roteiro prévio de perguntas. Procurou-se, no entanto, delimitar um número mínimo de entrevistados (entre 0,3% a 0,4 % da população de cidade), delimitação da coleta nos principais locais de venda em bairros de diferentes classes de renda, sendo realizadas em diferentes horários nos locais de venda. Após as entrevistas, os dados recolhidos foram tabulados no software Microsoft Excel, sendo sistematizados em gráficos e tabelas para análises e posteriormente foi realizado o método de correlação linear conforme Amorim et al. (2012) o termo correlação significa relação em dois sentidos (co + relação), e é usado em estatística para designar a força que mantém unido dois conjuntos de valores. A verificação da existência e do grau de relação entre as variáveis é o objeto de estudo da correlação. Os pares de valores das duas variáveis foram colocados num diagrama cartesiano, chamado diagrama de dispersão. O diagrama de dispersão mostrou que a correlação será tanto mais forte quanto mais próxima estiver coeficiente -1 ou +1 e tanto será mais fraca quanto mais próximo o coeficienteestiver de zero (SOUZA, 2013). As análises dos valores obtidos foram interpretadas com os seguintes parâmetros: rxy= -1 correlação perfeita negativa -1< rxy< 0 correlação negativa rxy = 0 correlação nula 0< rxy < 1correlação positiva rxy = 1 correlação perfeita positiva 0,2 < rxy< 0,4 correlação fraca 0,4 < rxy< 0,7 correlação moderada 0,7 < rxy< 0,9 Correlação forte 11 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1 CONSUMIDORES 4.1.1 Gênero da pessoa responsável pela compra de frutas da família. De acordo com a pesquisa entre as 219 pessoas entrevistadas, obtiveram-se os valores de 145 pessoas do sexo feminino e 74 pessoas do sexo masculino, isto vem a dizer que 66% das pessoas responsáveis pelas compras de frutas são as mulheres, ou seja, ela que definem o que levar para mesa de suas famílias, os valores estão de acordo conforme dados encontrados em outros estudos sobre comportamento do consumidor, no estado de Maranhão Lisboa (2008) e em Rondônia Neto et al (2005). Já no interior de São Paulo Perosa et al (2008), observou em relação ao gênero, os consumidores entrevistados foram representados com aproximadamente metade do sexo masculino e metade do sexo feminino, sem uma maior discrepância. Fonte: Própria, pesquisa do consumo de frutas 2013. Figura 01- Gênero da pessoa responsável pela compra de frutas da família. Sorriso – MT. 2013. 12 4.1.2 Faixa etária dos consumidores entrevistados Conforme os resultados obtido observou-se que as pessoas que mais estão adquirindo as frutas nos mercados e feiras são pessoas entre idade de 18 anos a 35 anos, com uma porcentagem de 54% do total de 219 pessoas entrevistadas, 21% com idade de 36 a 45 anos, 14% com idade de 46 a 55 anos e 11% pessoas com idade acima de 55 anos. No município de São Luís - MA, Lisboa (2008), constatou que 40 % da sua amostra estariam com idade entre 18 a 35 anos. Sendo também a maioria, pessoas abaixo de 35 anos as responsáveis pela compra de frutas na família. Fonte: Própria, pesquisa do consumo de frutas 2013. Figura 02- Distribuição da faixa etária dos consumidores entrevistados. Sorriso - MT. 2013. 4.1.3 Motivo do consumo de frutas. Do total de entrevista, 39% responderam que o motivo de consumir frutas é devido à alimentação balanceada, 32% composição nutricional, 28% sabor e apenas 1% consomem pelo motivo de dieta. De acordo com os valores nota-se que as pessoas estão preocupadas com o consumo de frutas resultando na qualidade de vida no que diz respeito à saúde. Lisboa (2008) obteve em sua pesquisa valores diferentes notando-se que em 2008, em São Luís- MA, dos 400 entrevistados, 41% consumiam pelo motivo do sabor, notando que as pessoas não tinham um interesse em consumir preocupando-se com a saúde. E em 2005, Neto et al. observou em sua 13 pesquisa em Rondônia, que os consumidores também estavam consumindo frutas com a preocupação com a saúde a maior porcentagem de suas entrevistas. Fonte: Própria, pesquisa do consumo de frutas 2013. Figura 03- Distribuição do percentual dos motivos do consumo de frutas. Sorriso – MT. 2013. 4.1.4 Composição da Família. Avaliando os valores obtidos pela composição das famílias, das 219 pessoas entrevistadas, 34% são compostas de uma a duas pessoas, 28% compostas de duas a três pessoas, 23% compostas por três a quatro pessoas, 9% com quatro a cinco pessoas, 5% com cinco a seis pessoas e apenas 1% das famílias com mais de seis pessoas. Nota se que a composição familiar esta cada vez menor, e com estes dados pode-se observar que as famílias menores possuem costumes de consumo diário de frutas enquanto famílias maiores consomem frutas esporadicamente conforme figura 05. Isto pode se dar em relação à renda familiar, e conhecimento. Em 2008, Lisboa em seu estudo observou 45% dos entrevistados possuem famílias entre 4 a 5 pessoas, mostrando que naquele local São Luís - MA, as famílias são geralmente maiores. 14 Fonte: Própria, pesquisa do consumo de frutas 2013. Figura 04- Distribuição quanto ao número de pessoas na família. Sorriso – MT. 2013. Fonte: Própria, pesquisa do consumo de frutas 2013. Figura 05- Correlação entre Composição da família e consumo de frutas. Sorriso – MT. 2013. 15 Fonte: Própria, pesquisa do consumo de frutas 2013. Figura 06- Diagrama de dispersão da correlação linear, de acordo com figura 05. Com a análise estatística pode-se observar que as relações de composição da família versos consumo. Alcançou 0,9603 indica correlação positiva entre as duas variáveis. 4.1.5 Nível de escolaridade. Em relação ao nível de escolaridade dos entrevistados, obtiveram os valores de 25% que possuem o ensino superior completo, 23% ensino superior incompleto, 18% ensino médio completo, 16% ensino fundamental incompleto, 9% ensino médio incompleto, 8% ensino fundamental completo e apenas 1% de analfabeto. Contudo podemos verificar que 67% das pessoas entrevistadas possuem o ensino superior completo, incompleto e ensino médio completo conforme figura 08, em relação a todos os pontos estratégicos que foram realizados as entrevistas indicam que a população Sorrisense possui um bom nível escolar podendo assim verificar que estes estão consumindo mais frutas, sabendo da sua importância para a saúde. Relacionado o nível de escolaridade pode-se observar que pessoas mais instruídas são mais exigentes frisando o quesito qualidade e preço na hora da compra. Maiores níveis de escolaridade possuem maior interesse em saber a 16 procedência e qualidade nutricional das frutas que consomem. No município de São Luís – MA, Lisboa (2008), obteve em sua pesquisa que 48% dos 400 entrevistados possuíam ensino médio completo e 17% possuíam ensino superior incompleto, a autora afirmou considerar uma média boa em relação às entrevistas terem sido realizadas em varias periferias da cidade. Já Perosa et al (2008), no interior de São Paulo constatou que os consumidores entrevistados possuíam curso secundário e superior (78%). É importante destacar essa constatação, uma vez que o hábito de consumir frutas pode ser formado espontaneamente, ou pelo acesso a informações sobre as quais instrução pode ter influência. Fonte: Própria, pesquisa do consumo de frutas 2013. Figura 07- Distribuição do nível de escolaridade dos entrevistados. Sorriso – MT. 2013. Fonte: Própria, pesquisa do consumo de frutas 2013. Figura 08- Distribuição do percentual de escolaridade dos Sorrisenses. Sorriso – MT. 2013. 17 4.1.6 Local de preferência de compra de frutas. A preferência de compra de frutas optada pelos consumidores foi 95%, que preferem comprar nos supermercados, 5% em feiras, insignificante foram às respostas quanto à aquisição de frutas com vendedores de rua. Neto et al. (2005), em Rondônia obteve resultado muito semelhando quanto ao local de preferência de compra de frutas onde 94,4% optaram por compras em supermercados. Com isso pode se observar a ausência de outras opções para a aquisição de frutas pelos consumidores em Sorriso, então os consumidores preferem os supermercados principalmente devido à facilidade de encontrar tudo o que necessitam em um só local. Na pergunta de respostas aberta, pode-se observar a carência de um local de compra especifica de frutas, devido o crescimentodo município e ter a demanda para este mercado. Fonte: Própria, pesquisa do consumo de frutas 2013. Figura 09- Distribuição do percentual do local de preferência compra. Sorriso – MT. 2013. 4.1.7 Qualidade das frutas encontradas nos estabelecimentos. Para 56% dos entrevistados consideram a qualidade das frutas no estabelecimento de boa qualidade, 39% classificam a qualidade regular, 3% consideram ótima qualidade e apenas 2% classificaram a qualidade ruim. Com estes dados pode-se observar que as frutas estão com 95% de qualidade considerada pelos consumidores de boa e regular, sendo assim um bom 18 indicativo aos empresários do setor mercadológico que este quesito seja melhorado podendo aumentar a comercialização e valor econômico ao empresário, exigindo mais de seus fornecedores que a qualidade pós-colheita seja maneja com uma melhor eficiência, quanto à aparência, sabor e aroma, transporte, ponto maturação, ponto de colheita, assim chegando até a prateleira com boa qualidade para o consumidor. Lisboa (2008) identificou os consumidores considerando as frutas de boa qualidade 64% e qualidade regular 31%. Fonte: Própria, pesquisa do consumo de frutas 2013. Figura 10- Distribuição do percentual das opiniões dos consumidores sobre a qualidade das frutas oferecidas nos estabelecimentos. Sorriso – MT. 2013. 4.1.8 Frequência de consumo da família. Com relação ao consumo de frutas pela família, 66% dos entrevistados afirmaram consumir frutas todos os dias e 34% disseram consumir frutas esporadicamente. Isto pode ser relacionado ao fator renda familiar, e questões culturais de ter o costume de consumir frutas. Pessoas mais novas e pessoas com melhor nível de escolaridade estão consumindo mais. Em São Luís – MA, Lisboa (2008), obteve 65% das pessoas consomem frutas todos os dias enquanto 35% dos entrevistados costumam consumir frutas esporadicamente. Nota-se que em Sorriso e São Luís mesmo em regiões muito diferentes a sua população possuem habito de consumirem frutas todos os dias. 19 Fonte: Própria, pesquisa do consumo de frutas 2013. Figura 11- Distribuição do percentual do consumo de frutas. Sorriso – MT. 2013. 4.1.9 Frequência de compra de frutas. Entre os consumidores entrevistados 73% afirmaram comprar frutas semanalmente, provável escolha devido às promoções, facilidade, e aproveitar o final de semana para fazer as compras, 18% adquirem quinzenalmente nesta maioria devido a consumo esporádico de frutas, 7% diariamente proveniente da acessibilidade em ir até o mercado, consumo diário e para ter oportunidade de sempre adquirir frutas fresca, e 2% mensalmente proveniente da ausência do consumo. Em 2008, Lisboa obteve os valores de 73% ter costume de compra de frutas semanais, 11% quinzenais, 11% compra diária, 6% mensalmente compram frutas podendo assim confirmar a preferências das populações em comprar frutas semanalmente. 20 Fonte: Própria, pesquisa do consumo de frutas 2013. Figura 12- Distribuição do percentual de frequência de compra de frutas. Sorriso – MT. 2013. 4.1.10 Principais fatores levado em consideração na escolha da fruta no estabelecimento. O fator com maior importância considerada pelos consumidores na hora da escolha da fruta em primeiro lugar destacou-se com 44% a qualidade, 15% aparência, 14% sabor e aroma, 13% preço, 8% composição nutricional e o restante e com menor importância, ausência de resíduos e agrotóxicos, praticidade de uso e origem. Lisboa (2008) em São Luís - MA pode obter valores onde 49% responderam observar a qualidade e em segundo 27% foi o quesito preço. Valores muito parecidos com dados obtidos na pesquisa em Sorriso. Porem no município de Sorriso, os consumidores estão avaliando primeiramente as características físicas das frutas expostas nos supermercados. 21 Fonte: Própria, pesquisa do consumo de frutas 2013. Figura 13- Distribuição das características levada em consideração na hora da compra. Sorriso – MT. 2013. 4.1.11 Interesse sobre a procedência e a composição nutricional da fruta que compra Do total de entrevistados 61% dizem se interessar em saber sobre a procedência e composição nutricional enquanto 39% responderam não se interessar em saber. Com levantamento dos dados observou–se que pessoas com escolaridades maiores possuem maior interesse em saber sobre estas questões, e pessoas leigas com menor nível de escolaridade possuem menor interesse conforme a figura 15. Em 2008, Lisboa, pode constatar em sua pesquisa as mesmas porcentagens sobre o interesse dos seus entrevistados observando também 61% sim e 39% não, por tanto são informações que num geral os consumidores possuem grande interesse em saber a procedência e a composição nutricional das frutas que estão consumindo. 22 Fonte: Própria, pesquisa do consumo de frutas 2013. Figura 14- Representação percentual do grau de interesse dos consumidores em saber sobre a procedência ou composição nutricional das frutas que consomem. Sorriso – MT. 2013. Fonte: Própria, pesquisa do consumo de frutas 2013. Figura 15- Representação sobre a relação de interesse dos consumidores em saber sobre a procedência ou composição nutricional das frutas e o nível de escolaridade. Sorriso – MT. 2013. 23 Fonte: Própria, pesquisa do consumo de frutas 2013. Figura 16- Diagrama de dispersão da correlação linear, de acordo com figura 15. De acordo com análise estatística pode-se observar que as relações do nível de escolaridade com o interesse em saber sobre a procedência e composição nutricional das frutas consumida. Alcançou valor de 0,8645 indicando correlação positiva forte entre as duas variáveis. 4.1.12 Informações que os consumidores gostariam de receber. Os entrevistados classificaram com 47%, gostariam de saber sobre os benefícios para a saúde que as frutas estão relacionadas, 25% optaram por saber informações sobre a procedência destas frutas, 23% sobre a composição nutricional e 5% formas de utilização das frutas consumidas. Essas informações podem ser oferecidas pelos empresários de modo que com essas informações poderiam contribuir para a melhor aceitação desses produtos, podendo inclusive, aumentar suas vendas. Em Rondônia conforme Neto et al. (2005) pode obter em sua pesquisa os consumidores desde aquele ano possuem interesse em saber maiores informações sobre as frutas que consomem, naquela oportunidade a maioria dos entrevistados responderam querer saber mais informações sobre a composição nutricional e benefícios para a saúde. 24 Fonte: Própria, pesquisa do consumo de frutas 2013. Figura 17- Distribuição percentual das informações que os consumidores gostariam de receber sobre as frutas que consomem. Sorriso – MT. 2013. 4.1.13 Forma preferida para receber essas informações. Sobre as informações que os consumidores gostariam de receber a forma preferida foi de 48% dos consumidores optaram em receber as informações nas embalagens, 31% gostariam de receber em cartazes no local da compra no supermercado, 12% em panfletos de uma forma que pudesse levar para casa com as informações, e 9% disseram preferir receber as informações pela mídia, na televisão, radio ou jornal. De acordo com Lisboa (2008) a porcentagem da forma de receber informações na pesquisa realizada em São Luís - MA, foi 48%, concretizando a viabilidade das redes de supermercados a adquirir esta forma de informação com seus consumidores.25 Fonte: Própria, pesquisa do consumo de frutas 2013. Figura 18- Distribuição percentual da forma que os consumidores gostariam de receber informações sobre as frutas que consomem. Sorriso – MT. 2013. 4.1.14 Renda familiar. Com relação à renda familiar dos entrevistados obtiveram os seguintes valores: 46% das famílias possuem renda mensal acima de três mil reais, 29% possuem renda de dois a três salários mínimos, 20% com valor de um a dois salários mínimos, e 5% possuem renda mensal de até um salário mínimo. Lisboa (2008), em São Luís – MA, obteve sua maior população com renda mensal maior que três mil reais. Na Figura 16 observam-se as relações que pessoas com renda maior que três mil reais, estão sendo mais exigentes na hora da compra, levando em consideração preço e qualidade de forma a valorizar seus ganhos mensais com uma boa forma de investimento. Também se pode avaliar que as pessoas com idades menores que 45 anos, estão tendo uma maior renda familiar mensal para sobrevivência e pessoas com ganhos mensais elevados estão se preocupando cada vez mais com a saúde assim avaliou-se que consomem frutas primeiramente devido a alimentação balanceada e em segundo devido ao sabor conforme anexo 18. 26 Fonte: Própria, pesquisa do consumo de frutas 2013. Figura 19- Distribuição de renda familiar. Sorriso – MT. 2013. Fonte: Própria, pesquisa do consumo de frutas 2013. Figura 20- Distribuição renda familiar e exigências na hora da compra de frutas. Sorriso – MT. 2013. Fonte: Própria, pesquisa do consumo de frutas 2013. Figura 21- Diagrama de dispersão da correlação linear, de acordo com Figura 20. 27 De acordo com a anáise relacionando renda familiar e as características exigidas para aquisição das frutas, obteve-se o valor 0,9146 considerando correlação positiva forte. Fonte: Própria, pesquisa do consumo de frutas 2013. Figura 22- Distribuição renda e motivo do consumo de frutas. Sorriso – MT. 2013. Fonte: Própria, pesquisa do consumo de frutas 2013. Figura 23- Diagrama de dispersão da correlação linear, de acordo com figura 22. De acordo com a análise estatística, relacionado renda familiar e motivo do consumo de frutas alcançou-se o valor de 0,9944 correlação positiva forte. 28 4.1.15 Frutas mais consumidas. Com as entrevistas foi questionado em relação à preferência de frutas consumidas pela população Sorrisense, a fruta mais consumida na ordem de preferência foi: banana, laranja, maçã, melancia, abacaxi, mamão, melão, maracujá, abacate e manga. A banana obteve 25% do total das entrevistas como a mais consumida isso se da pela a acessibilidade de compra e consumo, sabor, valor nutricional, praticidade e principalmente o preço que o ano inteiro encontra estável e acessível ao consumidor. Perosa et al (2008) constatou as frutas mais consumida naquele na ser bana- na, laranja e maçã, seguida pelo mamão. Estas Questões relativas à oferta desta fruta durante todo o ano, preços acessíveis, praticidade para o consumo individual e facilidade de acesso, são razões que podem ser apontadas para esse consumo. Fonte: Própria, pesquisa do consumo de frutas 2013. Figura 24- Distribuição de frutas mais consumidas pelos Sorrisenses. Sorriso – MT. 2013. 4.2 MERCADOS Com o estudo realizado verificou-se que grande parte dos mercados de Sorriso são abastecidos com produtos oriundos, principalmente de outros Estados. E pouco se produz em Sorriso, mostrando a falta de produção local para o abastecimento dos mesmos, que com incentivos de produção, capacitação, e maior 29 produção consequentemente melhorariam muitos quesitos observados durante a pesquisa, como qualidade, preço, valor nutricional, aparência, valorização da produção local, levando até o produtor maiores informações sobre procedência, manejo utilizados, uso de defensivos agrícolas etc. De acordo com a pesquisa, os mercados destacaram que as frutas em sua maioria são oriundas dos seguintes Estados: São Paulo-SP (Ceasa e atacados), Curitiba-PR (Ceasa e atacados), SINOP-MT (produtores e atacados), Rio Grande do Sul (produtores), e pouco pode se observar sobre frutas vindas de Sorriso e região. Conforme anexo C. Com o levantamento de dados dos respectivos supermercados encontrou-se os valores total em kg anuais das frutas abacate, abacaxi, banana, laranja, maça, mamão, maracuja, melão, manga e melancia, o que mostra figura 25. Fonte: Própria, pesquisa do consumo de frutas 2013. Figura 25- Total em kg das frutas comercializadas anualmente dos mercados. Sorriso – MT. 2013. As frutas mais comercializadas pelos supermercados na ordem foi, melancia, banana, laranja, maça, melão, mamão, abacaxi, manga, abacate e maracuja. As frutas que alçancaram estes valores não quer dizer que são as mais consumidas, pois neste caso a melancia se saiu em primeiro lugar em venda mas como consumida coforme os consumidores responderam ela ficou em quarto lugar, isso provavelmente se da pelo peso. 30 No interior de São Paulo, Perosa et al (2008) em seu estudo obteve em ordem decrescente, as frutas mais comercializadas nos supermercados, ser: a melancia, o abacate, a laranja, a banana Prata, o mamão papaya, o melão espanhol, o mamão formosa, a manga tommy, a banana pacovan, o maracujá, o abacaxi pérola, abacaxi de Turiaçu, o coco verde, a banana Maçã e a banana Nanica. Fonte: Própria, pesquisa do consumo de frutas 2013. Figura 26- Distribuição do total em kg das frutas comercializadas anualmente dos mercados. Sorriso – MT. 2013. 31 5 CONCLUSÕES De acordo com os resultados obtidos a partir deste estudo pode se verificar a demanda de consumidores de frutas que Sorriso possui, verificando os benefícios para se obter uma produção local. Comprovou-se o que espera os consumidores de frutas, sendo melhorias, informações que gostariam de receber, tornando esses aspectos que os consumidores demonstraram na pesquisa uma forma dos mercados poderem se adequar as exigências dos seus clientes, para um ótimo rendimento quanto satisfatório do consumidor e econômico aos comerciantes. A partir das frutas escolhidas para as entrevistas, e suas respectivas preferências pode se observar que sua grande maioria estão vindo de outros estados sendo que são frutas que possuem capacidade de produção em Sorriso e região, devido as varias condições climáticas, estrutura agrícola que o município produz, e são frutas de grande demanda nas mesas dos consumidores Sorrisenses. Sobre os resultados obtidos a qualidade das frutas comercializadas foi considerada boa, porém fatores como a qualidade, variedade e o preço, poderiam ser melhorados, sendo de grande valia aos comerciantes que podem estar se adequando conforme as exigências de seus clientes. Comprovou-se que a fruta mais consumida em Sorriso é a banana, o que coincide com os niveis de produção que a mesma possui no estado de Mato Grosso, frisando mais uma vez o poder produtivo que o estado possui na area fruticula. Justificando produtivamente o consumo da população Sorrisensse. 32 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS A GAZETA. 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( ) Sabor ( ) Composição nutricional ( ) Dieta ( ) Alimentação Balanceada 37 4- Composição da Família: Sexo Idade 5- Nivel de escolaridade ( ) Ensino Fundamental Completo ( ) Ensino Fundamental incompleto ( ) Ensino médio completo ( ) Ensino médio incompleto ( ) Ensino superior completo ( ) Ensino superior incompleto ( )Analfabeto 6-Local de preferência da compra de frutas ( ) Supermercado ( ) Feira ( ) Vendedor de rua 7-O que você acha da qualidade das frutas no estabelecimento? ( ) Ruim ( )Regular ( ) Bom ( ) Ótimo 8-Qual a freqüência de consumo da família? ( ) Todos os dias ( ) Esporadicamente 9- Qual a freqüência de compra de frutas? ( ) Diária 38 ( ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal 10-Renda Familiar: ( ) até um Salário R$ 678,00 ( ) R$ 678,00 a R$ 1.356,00 ( ) R$ 1.356,00 a R$ 2.034,00 ( ) Acima de R$ 3.000,00 11- O que você leva em consideração na escolha da fruta: ( ) Preço ( ) Qualidade ( ) Aparência ( ) Sabor e aroma ( ) Origem ( ) Ausência de resíduos e agrotóxicos ( ) Praticidade de uso ( ) Composição nutricional 12- Você se interessa em saber a procedência e a composição nutricional da fruta que compra: ( ) sim ( ) não 13- Quais as informações que você gostaria de receber sobre as frutas que consome: ( ) Composição nutricional ( ) Procedência ( ) Benefícios para a saúde ( ) Formas de utilização 14- Forma preferida para receber essas informações ( ) Na embalagem ( ) Panfletos ( ) Cartazes no local da compra ( ) Mídia (tv, radio, jornal) 15- Qual a fruta que vc mais consome? ( ) Abacate ( ) abacaxi ( ) Banana ( ) Laranja ( ) Maça ( ) Maracujá ( ) Mamão ( ) Melão ( ) Manga ( ) Melancia 38 Anexo C: Resultados obtidos junto aos mercados Fonte: Própria, estudo do consumo de frutas Sorriso-MT. 2013 39 7.1 MAPAS Mapa 1. Localização do estado. Mapa 2. Localização do Município no estado. Mapa 3. Mapa de localização do Município 40 Fonte: Própria, estudo do consumo de frutas Sorriso-MT. 2013 Mapa 4- Mapa de localização dos mercados conforme mapa municipal de Sorriso-MT. 41 7.2 FOTOS Fonte: Própria. Sorriso-MT. 2013 Fonte: Própria. Sorriso-MT. 2013 Foto 01. Mercado São José Foto 02. Supermercado Berté I Fonte: Própria. Sorriso-MT. 2013 Fonte: Própria. Sorriso-MT. 2013 Foto 03. Casa Aurora Foto 04. Campos Supermercado Fonte: Própria. Sorriso-MT. 2013 Fonte: Própria. Sorriso-MT. 2013 42 Foto 05. Mercado Sertão Foto 06.Supermercado São Lourenço Fonte: Própria. Sorriso-MT. 2013 Fonte: Própria. Sorriso-MT. 2013 Foto 07. Del Moro Supermercado Foto 08. Sorriso Supermercado Fonte: Própria. Sorriso-MT. 2013 Fonte: Própria. Sorriso-MT. 2013 Foto 09. Entrevistas Foto 10. Setor de frutas nos mercados 43 Fonte: Própria. Sorriso-MT. 2013 Fonte: Própria. Sorriso-MT. 2013 Foto 11. Entrevistas Foto 12. Setor de frutas nos mercados Fonte: Própria. Sorriso-MT. 2013 Foto 13. Setor de frutas nos mercados