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AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 1 INTRODUÇÃO Conceito: Consiste na mensuração das diversas partes do corpo, comparando-as com padrões de normalidade e níveis críticos estabelecidos pela comunidade científica. Objetivos: 1) Rastrear e identificar indivíduos ou grupos populacionais em risco nutricional; 2) Subsidiar o diagnóstico nutricional; 3) Monitorar o estado nutricional; 4) Avaliar programas e projetos voltados para promoção e/ou recuperação nutricional. INTRODUÇÃO Vantagens: uso de equipamentos de fácil aquisição e baixo custo; utilização de técnicas não invasivas que podem ser realizadas ao leito; obtenção rápida de resultados; fidedignidade do método, desde que utilizado por profissionais capacitados. INTRODUÇÃO Limitações: incapacidade de detectar alterações recentes no estado nutricional; e identificar deficiências específicas de nutrientes. ELEMENTOS FUNDAMENTAIS NA APLICAÇÃO DA ANTROPOMETRIA MEDIDAS ÍNDICES (relação entre medidas) PADRÃO DE REFERÊNCIA (normalidade): NÍVEL CRÍTICO (ponto de corte) FORMAS DE ANÁLISE CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO Avaliação Nutricional ANTROPOMETRIA PESO: Representa o somatório dos compartimentos corporais de minerais, água corporal total (intra e extracelular), proteína e gordura. A medida antropométrica mais usada. Maior variação: Peso Atual/HabitualIdeal/Ajustado 6 Avaliação Nutricional ANTROPOMETRIA CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES 1. Balanças calibradas – INMETRO; 2. Devem ser colocadas em superfícies planas, rígidas, sem risco de cair; 3. Observar o horário da mensuração; 4. Peso da roupa 5. Obesidade pode mascarar uma subnutrição. 7 Avaliação Nutricional ANTROPOMETRIA 8 Balança plataforma digital Balança plataforma mecânica Avaliação Nutricional ANTROPOMETRIA 9 Balança portátil mecânica Balança portátil digital Avaliação Nutricional ANTROPOMETRIA PESO ATUAL: Obtenção em balança calibrada de plataforma ou eletrônica, o indivíduo em pé no centro da balança, descalço e com o mínimo de roupa ou roupas leves. 10 Avaliação Nutricional ANTROPOMETRIA PESO USUAL OU HABITUAL: É utilizado como referência na avaliação de mudanças recentes de peso e em casos de impossibilidade de medir o peso atual. 11 Avaliação Nutricional ANTROPOMETRIA PESO IDEAL, RECOMENDADO, ÓTIMO OU SAUDÁVEL: São usados para identificar aqueles pesos, para uma dada estatura, que estão associados com maior longevidade ou mortalidade mínima. Manson, 1987. Simopoulos, 1984. PESO IDEAL: Índice de Broca (1871) Tabela de peso para estatura Tabela de Compleição Óssea Índice de Quetelet (IMC) 12 Peso Ideal COMPLEIÇÃO HOMEM MULHER Pequena >10,4 >11,0 Média 9,6 – 10,4 10,1 – 11,0 Grande <9,6 <10,1 Relação peso/altura segundo a compleição O peso é calculado a partir da estatura óssea (pequena, média e grande, altura e sexo 1º passo: calcular a estatura óssea pela relação (cm)/punho (cm) COMPLEIÇÃO: Altura (cm) Circunferência do pulso (cm) 2º passo: Classificar a estrutura óssea Fonte: Grant, 1980 13 Peso Ideal 3º passo: indicar o peso ideal na tabela de acordo com a altura e o tipo de estrutura óssea. 14 Exemplo de cálculo de Peso Ideal • Utilizando os dados abaixo: – Sexo: masculino – Idade: 32 anos – Altura: 1,71 m – CP: 17,1 cm Compleição: Altura = 171 = 10,0 CP 1,71 15 COMPLEIÇÃO HOMEM MULHER Pequena >10,4 >11,0 Média 9,6 – 10,4 10,1 – 11,0 Grande <9,6 <10,1 Localizar na tabela Exemplo de cálculo de Peso Ideal • Utilizando os dados abaixo: – Sexo: masculino – Idade: 32 anos – Altura: 1,71 m – CP: 17,1 cm Compleição: Altura = 171 = 10,0 CP 1,71 16 COMPLEIÇÃO HOMEM MULHER Pequena >10,4 >11,0 Média 9,6 – 10,4 10,1 – 11,0 Grande <9,6 <10,1 Localizar na tabela: 63,8 kg Exemplo • Comparativo de cálculos de peso ideal: – Utilizando os dados abaixo: • Sexo: masculino • Idade: 32 anos • Altura: 1,71 m • CP: 17,1 cm • IMC: (Altura)2 x 22 = 2,92 x 22 = 64,24 kg • Compleição média: 63,80 kg 17 Classificação do Estado Nutricional Índice de Massa Corporal (IMC) IMC = Peso (kg) Altura2(m) Indicador mais simples de peso/altura utilizado para classificação do Estado Nutricional; Faixa de Normalidade de IMC segundo a OMS: Homens e mulheres: 18,5 a 24,9 18 Antropometria Índice de Massa Corporal (IMC) Valores normais (OMS, 1995 e 1997) IMC GRAU DE DESNUTRIÇÃO 18,5 – 24,9 Normal < 18,5 Baixo peso 17,0 – 18,4 Magreza Grau I 16,0 – 16,9 Magreza Grau II <16,0 Magreza Grau III HOMEM(Kg/m2) MULHER(Kg/m2) 20-25 19-24 IMC GRAU DE OBESIDADE 25, 0-29,9 Excesso de peso 30,0 – 34,9 Obesidade Grau I 35,0 – 39,9 Obesidade Grau II > 40,0 Obesidade Grau III 19 Peso Ideal: Cálculo de peso ideal x IMC PT = A2 x IMC Valores médios do IMC, freqüentemente utilizados: Mínimo Médio Máximo Obeso Homem 20,0 - 21,0 22,0 - 22,5 25,0 30 Mulher 18,7 - 19,0 20,8 - 21,5 23,8 - 24,0 28,6 Fonte: Adaptado da OMS\1990\1995\1997 20 Exemplo • Comparativo de cálculos de peso ideal: – Utilizando os dados abaixo: • Sexo: masculino • Idade: 32 anos • Altura: 1,71 m • CP: 17,1 cm • IMC: (Altura)2 x 22 = 2,92 x 22 = 64,24 kg 21 Avaliação do peso atual em relação ao peso ideal (Porcentagem de peso corporal ideal) Fonte: Cuppari, 2008 % DE ADEQUAÇÃO DE PESO CLASSIFICAÇÃO NUTRICIONAL ≤ 70 Desnutrição grave 70,1 – 80 Desnutrição moderada 80,1 – 90 Desnutrição leve 90,1 – 110 Eutrofia 110, 1 – 120 Sobrepeso >120 Obesidade % PI = peso atual x 100 peso ideal Classificação do estado nutricional de acordo com a adequação do peso 22 Avaliação do peso atual em relação ao peso usual/habitual (Porcentagem de peso corporal usual/habitual) Fonte: Blackburn, 1977 PESO USUAL (%) GRAU DE DESNUTRIÇÃO 85 – 95 Depleção leve 75 – 84 Depleção moderada < 74 Depleção grave % PU = peso atual x 100 peso usual Classificação do peso atual em relação ao peso usual 23 Perda Ponderal (considerando o % de perda de peso) 1 mês 5% >5% 3 meses 7,5% >7,5% 6 meses 10% >10% TEMPO PERDA MODERADA DE PESO (%) PERDA GRAVE DE PESO (%) 1 sem 1-2% > 2% % de perda de peso = (peso usual - peso atual) x 100 peso usual Quanto o indivíduo perdeu de peso em relação ao seu peso habitual? Determinação da alteração ponderal recente: Fonte: Lang, 1987 24 Peso Ajustado Peso ajustado = (peso atual – peso ideal) x 0,25 + peso ideal Quanto a adequação ficar entre > 115% ou IMC acima de 27 kg/m2, pode-se corrigir o peso ideal para a determinação da necessidade calórica. 25 Fonte: Fontanaive et al, 2002 in Duarte & Castellani, 2002 Exemplo • Cálculo de Peso Ajustado: – Utilizando os dados abaixo: • Sexo: masculino • Idade: 32 anos • Altura: 1,71 m • CP: 17,1 cm • Peso Atual: 80,0 kg • Peso Ideal: escolhendoum método – IMC: 64,24kg – Compleição média: 63,80kg • % de Adequação de PI: PA/PIx100 = 80,0/64,24 x 100 = 124% • Peso Ajustado: (PA-PI)x0,25+PI = (80,0-64,24)x0,25+64,24 = 68,18kg 26 Peso para Amputados Percentual de peso correspondente ao segmento amputado PARTES DO CORPO % Mão 0,8 Antebraço 2,3 Braço até o ombro 6,6 Pé 1,7 Perna abaixo do joelho 7,0 Perna acima do joelho 11,0 Perna inteira 18,6 Fonte: Duarte, 2003 27 Peso para Amputados Peso para amputados = peso atual x 100 100 - % seg amp Para calcular o peso antes da amputação utiliza-se a seguinte fórmula: 28 Exemplo – Utilizando os dados abaixo: • Sexo: masculino • Idade: 55 anos • Altura: 1,70 m A2 = 2,89 • Segmento amputado (perna inteira): 16% • Peso Atual: 63,0 kg • Peso estimado: PA x 100 = 63 x100 = 6300 = 75kg 100-%seg amp 100 – 16 84 29 IMC não corrigido IMC = 63/2,89 = 21,8 kg/m2 DIAGNÓSTICO: Eutrofia IMC corrigido IMC = 75/2,89 = 25,95 kg/m2 DIAGNÓSTICO: Sobrepeso Ascite Contribuição do aumento ponderal Fonte: Duarte, 2002 Ascite Leve 2,2 kg Moderada 6,0 kg Grave 12,0 kg 30 Edema Contribuição do aumento ponderal Fonte: Duarte, 2005 Edema + Tornozelo 1 kg ++ Até o joelho 3-4 kg +++ Até a raiz da coxa 5-6 kg ++++ Anasarca 10-12 kg 31 Edema 32 Acamados? E quando não podem levantar? 33 Estimativas de Peso Corporal Fórmula de Chumlea Sexo Peso (kg) Homens (0,98 x CP) + (1,16 x altura do joelho) + (1,73 x CB) + (0,37 x PCSE) – 81,69 Mulheres (1,27 x CP) + (0,87 x altura do joelho) + (0,98 x CB) + (0,4 X PCSE) – 62,35 Fonte: (World 1995/Chumlea, 1985) Legenda: CP : Circunferência da panturrilha CB: Circunferência do braço PCS: prega Cutânea Subescapular 34 ALTURA 35 Altura 36 Indireta Na impossibilidade de se medir, estima-se: Altura do joelho (com a ajuda do segmento da perna) Extensão dos braços Estatura recumbente Direta Aferida com estadiômetro ou antropômetro; (Indivíduo em pé, descalço, pés juntos e braços paralelos ao corpo) Cálculo Estatural O joelho deve ficar flexionado fazendo um ângulo de 90º. Pode ser medido com fita ou com o aparelho medidor do segmento. A medida vai do calcanhar até a superfície anterior do joelho. Preferir sempre o lado esquerdo. Esta medida é usada sempre que altura não pode ser feita. Altura do Joelho 37 Cálculo Estatural 38 Cálculo Estatural Fonte: Chumlea, 1985 Exemplo: Dados: Sexo: Feminino Idade: 34 anos AJ: 52 cm Mulher: [84,88 – (0,24 x idade)] + (1,83 x AJ* em cm) Mulher: [84,88 – 8,64] + (95,16) Mulher: 171,4 cm Homens [64,19 – (0,04 x idade)] + (2,02 x AJ* em cm) Mulheres [84,88 – (0,24 x idade)] + (1,83 x AJ* em cm) 39 Extensão dos braços Os braços devem estar fazendo um ângulo de 90º com o corpo. Medir a distância de um dedo médio ao outro com fita inelástica. Esta medida é semelhante à altura. 40 Estatura recumbente Com o indivíduo deitado ao leito fazer marcas no lençol da cabeça a base do pé então medir a distância. Esta medida é semelhante à altura. 41 Antropometria Cintura/Quadril Gordura corpórea tipo andróide: obesidade abdominal Gordura corpórea tipo ginóide: obesidade glútea 42 Antropometria Cintura . Classificação da circunferência da cintura (em cm) de acordo com o gênero Sexo Normal Risco moderado Alto risco Masculino < 94 95 a 102 >102 Feminino < 80 81 a 88 > 88 Fonte: OMS, 1998; Sharma, 2003. 43 Antropometria Cintura/Quadril A obesidade andróide (aumento a gordura subcutânea e visceral) está relacionada a predisposição de doenças cardiovasculares e metabólicas. RCQ = Circunferência da cintura (cm) Circunferência do quadril (cm) Risco de doenças cardiovasculares MEDIDAS HOMEM MULHER RCQ (cm) > 1,0 > 0,85 Fonte: OMS, 1998 44 Antropometria Cintura Fita inextensível Medir no ponto entre a última costela e a crista ilíaca, na expiração. 45 Antropometria Quadril Fita inextensível Na região mais proeminente do quadril. 46 Antropometria Circunferências As medidas de circunferências sozinhas ou em combinação com dobras ou pregas cutâneas são medidas de crescimento e podem indicar o estado nutricional. É recomendada para obesos devido a dificuldade de aferição das dobras ou pregas cutâneas. É realizada com o uso da FITA INEXTENSÍVEL 47 Antropometria Circunferência do Braço É usada para estimar a proteína somática + tecido adiposo. TÉCNICA: Flexionar o braço fazendo um ângulo de 90º, marcar o ponto médio (entre o acrômio e o olecrano). Estender o braço com a palma da mão voltada para a coxa e passar a FITA INEXTENSÍVEL em volta do braço no ponto médio. 48 Antropometria Circunferência do Braço Braço: Ponto médio entre o olécrano e acrômio do braço não dominante, relaxado. 49 Antropometria Circunferência do Braço O percentil 50 é localizado na tabela a partir da idade. É a referência. Desnutriçã o grave Desnutriçã o moderada Desnutriçã o leve Eutrofia Sobrepeso Obesidade PCT <70% 70 -80% 80-90% 90-110% 110-120% >120% (Blackburn, G. L. & Thornton, P. A., 1979) Adequação da CB = CB obtida (cm) x100 CB percentil 50 MEDIDAS HOMEM MULHER CB(cm) 29,3 28,5 Valores Normais(Jelliffe, 1966) 50 Antropometria Circunferência Muscular do Braço Este parâmetro avalia avalia a reserva de tecido muscular (sem correção da área óssea). Usa-se a PCT e CB aplicadas na fórmula: CMB (cm) = CB (cm) – x [PCT (mm)/10] 51 Antropometria Circunferência Muscular do Braço O percentil 50 é localizado na tabela a partir da idade. É a referência. Desnutriçã o grave Desnutriçã o moderada Desnutriçã o leve Eutrofia Sobrepeso Obesidade CMB <70% 70 -80% 80-90% 90-110% 110-120% >120% (Blackburn, G. L. & Thornton, P. A., 1979) Adequação da CMB = CMB obtida (cm) x100 CMB percentil 50 Valores Normais (Jelliffe, 1966) MEDIDAS HOMEM MULHER CMB(cm) 25,3 23,2 52 Antropometria Área Muscular do Braço Avalia a reserva de tecido muscular corrigindo a área óssea. Esta reflete mais adequadamente a verdadeira magnitude das mudanças do tecido muscular do que a CMB. É obtida de acordo com o sexo por meio das fórmulas: Homem: AMB (cm2) = [CB (cm) – x PCT (mm)/10]2 -10 4 Mulher: AMB (cm2) = [CB (cm) – x PCT (mm)/10]2 - 6,5 4 53 Antropometria Área Muscular do Braço Com o resultado localizar natabela de referência dos percentis e classificar o estado nutricional. Normal Desnutrição leve/ moderada Desnutrição grave AMB Percentil > 15 Percentil entre 5 e 15 Percentil <5 Valores Normais (Jelliffe, 1966) MEDIDAS HOMEM MULHER AMB(cm2) 28,1 22,2 54 Antropometria Área de Gordura do Braço É obtida por meio das fórmulas, sendo os resultados comparados com as tabelas de referência: AGB (cm2) = CMB (cm) x [PCT (mm) /10] - x [PCT (mm) /10]2 2 4 Ou AGB (mm) = (π x CB2) - AMB 4 x π Classificam-se como obesidade valores acima do percentil 90. 55 Antropometria Área de Gordura do Braço O valor obtido é comparado com os valores de referência estabelecidos por Frisancho (1990) segundo idade e sexo. Verificar o percentil correspondente ao valor encontrado. Em seguida, classificar o estado nutricional. A obesidade se dá com valores acima do percentil 90. 56 Antropometria Pregas Cutâneas A espessura da dobra cutânea reflete a espessura da pele e tecido adiposo subcutâneo em locais específicos do corpo. É um método simples, de baixo custo e ação invasivo, para estimar a gordura corporal total. A compressibilidade da pele varia em casos de hidratação extrema. EDEMA e OBESIDADE MÓRBIDA 57 Antropometria MENSURAÇÃO Medida coletada em: ADIPÔMETRO = PLICÔMETRO = PAQUÍMETRO Adipômetro Clínico Adipômetro Científico TEM GRADUAÇÃO EM mm 58 Antropometria MENSURAÇÃO 0 9 8 7 6 5 4 3 2 1 RELÓGIO EXTERNO 1 2 3 4 5 6 7 8 0 RELÓGIO INTERNO Relógios internos e externos do Adipômetro 59 Antropometria MENSURAÇÃO 60 Antropometria TÉCNICAS Marcar o local a ser aferido, de preferência com o paciente de pé e com os braços relaxados e estendidos ao longo do corpo; Usar o braço não dominante; Segurar a dobra com os dedos polegar e indicador (1 cm acima do ponto marcado ); “sentir” destacar o tecido muscular; Pinçar com o calibrador perpendicular a dobra (manter os dedos pressionados); Não passar mais de 3 – 4 segundos na aferição; Aferir 2 – 3 vezes e tirar uma média; As pregas cutâneas mais usadas na prática clínica são: TRICIPTAL E SUBESCAPULAR 61 Antropometria Prega Cutânea Triciptal (PCT) Face posterior do braço não dominante, no ponto médio entre o acrômio e olécrano (com o braço flexionado - 90º; estende-se o braço e pinça-se a prega na parte posterior do braço. 62 Antropometria Prega Cutânea Triciptal (PCT) O percentil 50 é localizado na tabela a partir da idade. É a referência. Adequação da PCT = PCT obtida (mm) x100 PCT percentil 50 Desnutrição grave Desnutrição moderada Desnutrição leve Eutrofia Sobrepeso Obesidade PCT <40% 40 -50% 50-60% 60-110% 110-120% >120% (Blackburn, G. L. & Thornton, P. A., 1979) MEDIDAS HOMEM MULHER PCT(mm) 12,5 16,5 Valores Normais (Jelliffe, 1966) 63 Antropometria Prega Cutânea Bíceps (PCB) Face anterior do braço não dominante, no ponto médio entre o acrômio e olécrano (com o braço flexionado - 90º; estende-se o braço e pinça-se a prega na parte anterior do braço. 64 Antropometria Prega Cutânea Subescapular (PCSE) Pinça-se 1 cm abaixo do ângulo do ângulo inferior da escápula fazendo o ângulo de 45º com a coluna vertebral. O indivíduo deve estar relaxado. 65 Antropometria Prega Cutânea Supra - ilíaca (PCSI) Acima da crista ilíaca, na posição ligeiramente oblíqua. Medir no lado direito. 66 Composição Corpórea Métodos para medir a Composição Corporal Somatório das pregas: mais simples, calculada com o somatório de algumas pregas e classificada com a ajuda de tabelas de acordo com sexo e idade. Pollock et al, 1980:somatório das pregas (tórax, abdominal e coxa para HOMENS. Pollock et al, 1980:somatório das pregas (tórax, abdominal e coxa para MULHERES. DC = (A – B) X log ∑ 4 pregas %GC = 4,95 - 4,5 X 10 DC 67 Composição Corpórea Composição Corporal (DC) O cálculo da Densidade Corporal (DC) desenvolvida por Durnin e Womersley (1974) utilizando a soma das pregas biciptal, triciptal, subescapular e supra – ilíaca. Homens Mulheres Idade (anos) Idade (anos) 17 – 19 DC= 1,1620-0,0630 X (log £) 17 – 19 DC= 1,1549-0,0678 X (log £) 20 – 29 DC= 1,1631-0,0632 X (log £) 20 – 29 DC= 1,1599-0,0717 X (log £) 30 – 39 DC= 1,1422-0,0544 X (log £) 30 – 39 DC= 1,1423-0,0632 X (log £) 40 – 49 DC= 1,1620-0,0700 X (log £) 40 – 49 DC= 1,1333-0,0612 X (log £) 50 + DC= 1,1715-0,0779 X (log £) 50 + DC= 1,1339-0,0645 X (log £) Após realizar o cálculo faz-se o percentual de adequação na tabela 5.8 68 Exemplo – Utilizando os dados abaixo: • Sexo: feminino • Idade: 40 anos • Altura: 1,60 m • Peso Atual: 62kg • CQ: 92 cm • CC: 81 cm • RCQ: 0,88 - risco elevado • IMC: 24,2 kg/m2 (Eutrofia) 69 Exemplo Análise dos Parâmetros: Conclusão: Paciente com peso adequado para altura, porém com risco elevado para doenças cardiovasculares. 70 Parâmetro Classificação Nutricional IMC N CC R RCQ R Exemplo Análise dos Parâmetros: Conclusão: Paciente com peso adequado para altura, porém com risco elevado para doenças cardiovasculares. 71 Parâmetro Classificação Nutricional IMC N CC R RCQ R Considerando a mesma paciente
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