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TIPOS DE CONTAMINANTES CONTAMINENTES BIOLÓGICOS Bactérias, vírus, fungos, parasitos patogênicos e protozoários. CONTAMINENTES QUÍMICOS Pesticidas, aditivos e coadjuvantes alimentares tóxicos, tintas, lubrificantes, desinfetantes e produtos químicos de limpeza, dentre outros. CONTAMINANTES FÍSICOS Pedras, plásticos, cabelos, insetos, unhas, fragmentos de vidros ou metal, lascas de madeira, pregos, espinhas de peixes, carapaças de crustáceos, pedaços de ossos ou qualquer tipo de material palpável ou objeto que possam causar dano ao consumidor. MICRORGANISMOS MICRORGANISMOS PRODUTORES Auxiliam na produção de novos produtos alimentícios. Exemplo: Queijos e Iogurte (Bactérias láticas). MICRORGANISMOS INDICADORES Avaliam a qualidade sanitária dos alimentos. - Presença: Podem indicar contaminação de origem fecal (condições inadequadas de higiene na produção). Exemplo: Coliformes totais MICRORGANISMOS DETERIOSRANTES Alteram as características sensoriais dos alimentos. (Aproximadamente 20% das frutas e dos vegetais coletados são perdidos por deterioração microbiana). MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS Responsáveis por casos e surtos de doenças transmitidas por alimentos (DTA’s). Exemplo: Bactérias, Fungos, Vírus. DESENVOLVIMENTO MICROBIANO 1ª – FASE LAG/ADAPTAÇÃO Adaptação do microrganismo ao novo ambiente, ou seja, se conseguirá se produzir ou não. Se um microrganismo presente no solo contaminar uma carne, levará um tempo para se adaptar ao novo substrato, pois terá que começar a produzir enzimas capazes de digerir nutrientes como as proteínas. Assim, a fase lag poderá ser longa. Entretanto, se a contaminação da mesma carne for feita através de resíduos de carne de uma superfície mal higienizada, as bactérias já estarão adaptadas ao alimento e, assim, vão se multiplicar mais rapidamente, não havendo a fase lag. Vê-se, portanto, que a contaminação através de resíduos de alimentos (limpeza e sanificação deficientes) é muito mais problemática. 2ª – FASE LOG/ EXPONENCIAL Microrganismo multiplica-se de maneira mais rápida, por já estar adaptado ao meio. O final desta fase inicia quando ocorre a utilização de todos os nutrientes e produção de metabólitos tóxicos ao próprio microrganismo. 3ª – FASE ESTACIONÁRIA A quantidade de célula que se divide equivale ao número de célula que morre, ou seja, o número de células permanece constante, uma vez que os nutrientes estão escassos e os produtos tóxicos estão mais abundantes 4ª – FASE DE DESTRUIÇÃO Devido às condições adversas do meio a maioria das células está em processo de morte e o número de células decresce em ritmo constante. FATORES QUE AFETAM A MULTIPLICAÇÃO MICROBIANA NOS ALIMENTOS FATORES INTRÍNSECOS (Próprio alimento). pH do Alimento - Medida de acidez ou alcalinidade em um alimento. Potencial de Oxirredução Atividade de Água Composição Química do Alimento Estrutura do Alimento Interações entre Microrganismos FATORES EXTRÍNSECOS (Meio em que o alimento está inserido). Temperatura Umidade Relativa do Ambiente - Se estocarmos um alimento de baixa atividade de água em ambiente com alta umidade relativa, a Atividade da água do alimento aumentará, podendo sofrer deterioração por microrganismos. Composição Gasosa do Ambiente A combinação de fatores intrínsecos e extrínsecos pode servir como “obstáculos” ou “barreiras” aos ataques dos microrganismos. COMO CONTROLAR A CONTAMINAÇÃO MICROBIANA Combater as fontes de contaminação Tecnologia de alimentos Programas de controle de qualidade na empresa: Estrutura adequada, Programas de Higiene e controle de pragas, APPCC, monitoramento e outros Tudo com base nos fatores intrínsecos e extrínsecos DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS POR ALIMENTOS (DTA´s) FATORES QUE INFLUENCIAM NA CONTAMINAÇÃO POR AGENTES PATÓGENOS Ingredientes crus contaminados Pessoas infectadas Práticas inadequadas de manipulação Limpeza e desinfecção deficiente dos equipamentos Alimentos sem procedência Alimentos elaborados contaminados Recipientes tóxicos Plantas tóxicas tomadas por comestíveis Aditivos acidentais Aditivos intencionais; Saneamento deficiente FATORES QUE INFLUENCIAM NA PLORIFERAÇÃO DOS AGENTES PATÓGENOS Preparação com excessiva antecipação Alimentos deixados à temperatura ambiente Alimentos esfriados em panelas grandes Inadequada conservação a quente Descongelamento inadequado Preparação de quantidades excessivas. FATORES QUE INFLUENCIA NA SOBREVIVÊNCIA DOS AGENTES PATÓGENOS Aquecimento ou cocção insuficiente Reaquecimento insuficiente. INFECÇÃO Ingestão do microrganismo patogênico que se multiplica no trato gastrointestinal. Encontrados principalmente na carne crua, frango, peixe e ovos, mas podem se espalhar para qualquer tipo de alimento. Exemplo: Listeria monocytogenes, a Salmonella e a Shigella. Pode ser: INVASIVA: Mucosa intestinal; sistema nervoso central; músculos; fígado NÃO INVASIVA: Produção ou liberação de toxina no intestino. INTOXICAÇÃO ALIMENTAR Causada pela ingestão de substâncias químicas presentes nos alimentos, como: Pesticidas Agrotóxicos Metais pesados Toxinas de fungos Exemplo: Clostridium botulinum CONTROLE NA QUALIDADE DOS ALIMENTOS CARNES E PESCADOS A qualidade da carne está relacionada a fatores intrínsecos (genética) e fatores extrínsecos que vão desde as instalações na criação, alimentação, aspectos sanitários, transporte e o abate. CARACTERÍSTICAS DA CARNE Frescor Envolvendo uma apreciação da aparência visual e olfativa. Firmeza Apreciação visual e tátil. Palatabilidade Resultante de uma combinação de impressões visuais, olfativas e gustativas que se manifestam a partir da cocção, seguida da mastigação do alimento. TIPOS DE CARNES Carne Bovina Cor: Muito vermelha Toque: Tecidos devem ceder ao toque e voltar ao normal Odor: Leve, fresco Carne de Aves Coloração: Brilhante Odor: Característico de carne fresca Toque: Uma certa elasticidade, capaz de fazê-la ceder à pressão dos dedos. Gordura: coloração amarelo-clara, próxima à tonalidade da manteiga. **Carne Embalada a Vácuo Uma das formas mais seguras de garantir a qualidade e a durabilidade da carne, pois impede o crescimento de microrganismos que precisam de oxigênio para se manter. A carne acondicionada nesse tipo de embalagem apresenta uma coloração mais escura, mas isso é perfeitamente normal, pois se deve à falta de contato da carne com o oxigênio. Poucos minutos após a abertura da embalagem, ao entrar em contato novamente com o oxigênio, ela retornará à sua cor natural. Suínos Rosada e firme Gordura branca e consistente CARACTERÍSTICAS DO PESCADO Características Sensoriais Pescado Carne firme, elástica e resistente à pressão dos dedos Carne branca ou rosada com reflexos madrepérola Cauda firme na direção do corpo Cheiro característico Olhos salientes e brilhantes Guelras róseas ou vermelhas, úmidas e brilhantes. Considera-se impróprio para o consumo, o pescado: De aspecto repugnante, mutilado, traumatizado ou deformado. Que apresente coloração, cheiro ou sabor anormais Portador de lesões ou doenças microbianas que possam prejudicar a saúde do consumidor Que apresente infestação muscular maciça por parasitas, que possam prejudicar ou não a saúde do consumidor Tratado por antissépticos ou conservadores não aprovados pelo D.I.P.O.A. Provenientes de água contaminadas ou poluídas Procedente de pesca realizada em desacordo com a legislação vigente ou recolhido já morto, salvo quando capturado em operações de pesca Em mau estado de conservação Quando não se enquadrar nos limites físicos e químicos fixados para o pescado fresco. Moluscos Conchas duras e bem ajustadas Carne sólida, de cor clara e brilhante, livre de impurezas Cheiro característico, Gosto agradável. Quando Alterado: Conchas mal ajustadas e separadas Carneressecada, descorada ou escura
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