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UNIVESP ABRAÃO SAMIR ALVES SANTOS TEORIAS DO CURRICULO As teorias tradicionais do currículo, inspiradas nas ideias de Frederick Taylor, compreendem o currículo como uma atividade técnica, burocrática e administrativa. Uma descrição detalhada de conteúdos, objetivos e métodos, os quais devem ser rigorosamente seguidos e mensurados, a fim de assegurar a formação de indivíduos que exerçam com eficiência suas ocupações profissionais quando adultos. Para as teorias críticas, o currículo não é neutro nem desinteressado, ele é utilizado pela escola para validar as crenças e conhecimentos das classes dominantes, a fim de contribuir para reproduzir a sociedade capitalista, convencendo de que esta é adequada e necessária. Por sua vez, as teorias pós-críticas focam nas formas textuais e discursivas do currículo. Além disso, não se limitam às relações de poder que envolvem o currículo com o Estado ou relações econômicas do capitalismo; incluem e evidenciam os processos de dominação centrados na etnia, gênero, religião e sexualidade. Os estudantes podem apresentar várias justificativas para as transformações, entre elas, as modificações sociais, as novas responsabilidades atribuídas à escola, a produção de conhecimentos sobre o processo de aprendizagem, a radicalização do capitalismo, a emergência no neoliberalismo, a valorização das diferenças culturais, emergência de outras formas de análise do social.
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