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* FERRAMENTAS DE GESTÃO APPCC , POP’S E MBPF. * * É uma ferramenta de gestão que utiliza base científica, visando garantir a produção de alimentos seguros à saúde do consumidor, identificando, avaliando e controlando os perigos nas etapas onde o controle é considerado crítico. * É uma ferramenta de gestão que utiliza base científica, visando garantir a produção de alimentos seguros à saúde do consumidor, identificando, avaliando e controlando os perigos nas etapas onde o controle é considerado crítico. * Identificação dos significativos e prováveis Caracterização das medidas de controle Identificação do ponto (etapa), no qual o controle é crítico (PCC) * Estabelecer controle efetivo no Ponto Crítico Monitorização Tomada de ações corretivas Registro Verificação * No gerenciamento de perigos Desde a produção primária até o consumo * O Transportador é o responsável ! Garantir o controle dos perigos Conferir qualidade e confiabilidade ao produto e ao serviço * Alimentos seguros (inócuos) Facilita o trabalho dos gerentes e seus supervisores Orienta o trabalho dos colaboradores; Produção responsável e eficaz * Consolidação da imagem da empresa Credibilidade da empresa Rastreabilidade da carga Diminuição dos custos operacionais Maior competitividade * Dar subsídios para elaboração do Plano Colaborar para o cumprimento da legislação brasileira * Comprometimento da direção Escolha do coordenador Formação da equipe multidisciplinar Estudo Disponibilidade de recursos e necessidades Treinamento da equipe * A seqüência lógica ocorre em 12 etapas (CODEX ALIMENTARIUS) Formação de equipe Descrição do produto Intenção de uso do produto Elaboração de fluxograma do processo Confirmação “in loco” do fluxograma Aplicação dos sete princípios (7 etapas) * * * Descrição clara e objetiva das etapas envolvidas no processamento, objetivando a análise de perigos. Representação clara e seqüencial das etapas de elaboração do grupo de produtos, com base na sua descrição. * * Identificar perigos significativos e caracterizar as medidas preventivas correspondentes Modificar procedimentos ou a operação para garantir a segurança, quando necessário (aplicação de medidas preventivas) Servir de base para identificação dos pontos críticos de controle (PCC), considerando a aplicação de medidas preventivas (de controle) * Contaminante de natureza biológica, química ou física, ou uma condição do alimento, que pode causar dano à saúde ou à integridade do consumidor, ou ainda à qualidade do alimento. * Bactérias, vírus, fungos e parasitos; Toxinas (venenos) naturais, micotoxinas e ficotoxinas (origem microbiana), pesticidas, herbicidas, antibióticos, anabolizan-tes, aditivos, lubrificantes, pinturas (tintas) e desinfetantes. Vidros, metais, madeira ou quaisquer objetos que possam causar danos ao consumidor, ferimentos de boca, quebra de dentes, entre outros. Microrganismos deteriorantes, substâncias que alterem as características sensoriais dos alimentos. * * * * Pontos ou etapas afetando a segurança, mas controlados prioritariamente por programas e procedimentos de pré-requisitos (BP/POP) * Identificar as etapas em que se aplicam as medidas preventivas Avaliar se os perigos são controlados pelas Boas Práticas, quando for o caso * * Exemplo: tolerar apenas 2ºC de variação na temperatura de transporte para cargas congeladas É um valor que separa o aceitável do inaceitável É estabelecido para cada medida preventiva (de controle) aplicável em uma etapa do processo no PCC * Guias e padrões da legislação Literatura técnica e científica Experiência prática consolidada Levantamento prévio de dados Validações laboratoriais * Temperatura Tempo pH Avaliação sensorial Teor de cloro residual livre * * Seqüência planejada de observações e mensurações para avaliar se um determinado PCC está sob controle Devem ser mantidos registros O que; Como; Quem; Quando * Observações visuais – liberação de líquidos provenientes do descongelamento, integridade de embalagens ou do próprio alimento, informações obrigatórias para embalagem ou rotulagem, verificação de lacres Avaliações sensoriais – sentir o cheiro para identificar odores anormais, observar a cor do alimento para identificar coloração estranha e tocar para identificar texturas anormais e viscosidade Medições químicas – medição da concentração de soluções desinfetantes * Medições físicas – medição de temperatura, umidade e tempo; Testes microbiológicos – por fornecerem resultados demorados, não devem ser utilizados * Termômetros digitais e analógicos, termopares pHmetro/ fita indicadora Cronômetro, relógio Kit para controlar o óleo Kits para dosagem de cloro * O intervalo de leitura deve ser estabelecido para garantir que todas as operações sejam seguras. O registro pode ser contínuo. Exemplos: termógrafo, tacógrafo * * * Procedimentos ou ações tomadas quando se constata que ocorre desvio do Limite Crítico No momento ou imediatamente após a identificação dos desvios Incidem sobre o alimento Incidem sobre as operações * Retomar o controle Devem prever a investigação e a correção das causas do desvio Prevenir a recorrência dos desvios Avaliar a freqüência da monitorização * Aumento da freqüência de monitorização Modificação das operações Reavaliação dos limites críticos * * Dados técnicos e científicos e relatórios das reuniões da equipe para a elaboração do Plano Formulários do Plano Formas de registro do Plano * Equipe APPCC e definições de responsabilidades Descrição do produto ou grupo de produtos, e do uso pretendido Diagrama de fluxo do processo e sua descrição Bases para identificação dos PCC Perigos significativos * Limites críticos e bases científicas respectivas Sistema e programa de monitorização Ações corretivas em caso de desvios dos limites críticos Registros de monitorização de todos os PCC’s Procedimentos para verificação do sistema APPCC * * Utilização de procedimentos para evidenciar se o sistema APPCC está funcionando corretamente * As ações planejadas estão sendo executadas? * O Plano será executável e efetivo quando colocado em prática? * * Procedimentos Padronizados de Higiene Operacional (PPHO) Sanitation Standard Operating Procedures(SSOP) * PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS - POPS Os procedimentos operacionais padronizados – POP’ s – surgem como uma exigência da vigilância sanitária, através da RDC nº 275 de 21 de outubro de 2002, como um instrumento que contribua para a garantia das condições higiênico-sanitárias necessárias ao processamento e industrialização dos alimentos. * “Procedimento que busca fazer com que um processo, independente da área, possa ser realizado sempre de uma mesma forma, permitindo a verificação de cada uma de suas etapas”. * PROCEDIMENTOS PADRONIZADOS DE HIGIENE OPERACIONAL Manutenção geral Substâncias usadas para limpeza e sanificação Armazenamento de materiais tóxicos Controle integrado de pragas Higiene das superfícies de contato com alimentos Armazenamento e manipulação de equipamentos e utensílios limpos Retirada de lixo e resíduos * DOCUMENTAÇÃO E REGISTRO Os estabelecimentos devem implementar Procedimentos Operacionais Padronizados e as Boas Práticas devem estar documentadas e acessíveis aos funcionários (Manual) Os Procedimentos devem conter as instruções seqüenciais das operações, a freqüência de execução, o nome, o cargo ou a função dos responsáveis. Devem ser aprovados, datados, assinados pelo responsável pelo estabelecimento* BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO EM ESTABELECIMENTOS DA ÁREA DE ALIMENTOS Base Legal Portaria SVS/MS n. 326, de 30 de julho de 1997 Regulamento Técnico sobre Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/ Industrializadores de alimentos Resolução-RDC n. 275, de 21/10/02 Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados aplicados aos Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos e a Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos. http://www.anvisa.gov.br/alimentos/bpf.htm * Resolução-RDC nº216, de 15 de setembro de 2004 Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação http://www.anvisa.gov.br/alimentos/bps.htm * Introdução dos Sistemas de Controle de Alimentos Boas Práticas e Medidas de Controle Mudança de comportamentos Qualificação Profissional do Segmento EMPREENDER: propor-se, tentar e pôr em execução. * ÂMBITO DE APLICAÇÃO Exclusão das cozinhas instaladas em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde Comissarias devem obedecer, ainda, aos regulamentos específicos SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO: cantinas, bufês, comissarias, confeitarias, cozinhas industriais, cozinhas institucionais, delicatéssens, lanchonetes, padarias, pastelarias, restaurantes, rotisserias e congêneres Manipulação Preparação Fracionamento Armazenamento Distribuição Transporte Exposição à venda Entrega de alimentos preparados ao consumo * BOAS PRÁTICAS Procedimentos que devem ser adotados em serviços de alimentação, a fim de garantir a qualidade higiênico sanitária e a conformidade dos produtos elaborados às normas. * Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) Hazard Analysis and Critical Control Points (HACCP) * ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE - É uma ferramenta de gerenciamento que tem por objetivo prevenir os riscos durante o processamento, nas etapas identificadas como Pontos Críticos de Controle (PCCs), de tal forma que ao exercer controle sobre estes, os problemas de inocuidade podem ser detectados e corrigidos antes de que o produto esteja pronto para consumo. É um sistema de abordagem sistemática, prospectivo e racional, na qual o controle é preventivo, rápido e efetuado durante o processo, utilizando parâmetros facilmente monitoráveis. * ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE PRINCÍPIOS: Identificação e análise de perigos Identificação dos Pontos Críticos de Controle (PCC) Definição dos Limites para cada PCC Definição do sistema de monitoramento Definição das medidas e ações corretivas Definição dos procedimentos de verificação do sistema Definição dos registros e documentação do sistema * APOIO INSTITUCIONAL * BASE CIENTIFICA: refere-se principalmente ao PRINCIPIO 1 (Análise de Perigos) e 3 (Estabelecimento de Limite Crítico). * BASE CIENTIFICA: refere-se principalmente ao PRINCIPIO 1 (Análise de Perigos) e 3 (Estabelecimento de Limite Crítico). * 1- Perigos significativos: são aqueles que têm por base a epidemiologia das doenças e a relação com o alimento. * * * * * * 1- O guia também poderá ajudar a difundir o sistema APPCC. No Sistema APPCC denomina-se PLANO e em BP Procedimentos. * Lembrar que o Coordenador pode não ser uma pessoa operacional, mas é importante que seja um facilitador ligado a Direção. * 1- Etapas seqüenciais para a elaboração do Plano APPCC descritas no Codex Alimentarius. * Explicar que a importância do detalhamento das etapas não deve ser com foco tecnológico mas como subsídio para a aplicação do Principio 1. Exemplo: Etapa Pré-Preparo: Separar as várias atividades realizadas dentro desta etapa. * Transparência opcional (pode ser substituída pela próxima). Lembrar que: 1- Quando se elabora o plano, a verificação vem antes do registro: 1o determina-se como será a verificação; depois faz-se. 2- Quando se faz o controle do PCC – operacionalização do controle – a verificação vem depois: registra-se e depois verifica-se. 3- A transparência seguinte permite explorar esta inversão entre registro e verificação, para efeito de fixação do conceito. * O conceito de perigo poderá ser mais abrangente para aplicação industrial ou governamental, considerando aspectos de qualidade, fraude econômica, deteriorações, entre outros. 2 – Condição do alimento 1- Lembrar que: O conceito de perigo à integridade do consumidor é amplo podendo incluir dano emocional. 2- Condição do alimento – que impliquem em perigo ao alimento. Ex.: mandioca crua/mal cozida apresenta ácido cianídrico; bem cozida, não. * 1- Perigos físicos: objetos que possam causar algum dano ao consumidor (ferimento na boca, quebra de dentes, etc). * * Lembrar que não se pode, por exemplo, colocar como limite crítico a legislação vigente. É possível recorrer a legislação vigente para determinar os valores do limite crítico. * 1- Avaliações sensoriais para identificação de características anormais de: a) Odores; b) Coloração; c) Textura; d) Viscosidade. * Lembrar que a equipe APPCC deve estabelecer o programa de ações corretivas.
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