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Intolerâncias a lactose

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Intolerâncias, Alergias e Fórmulas Infantis
São cada vez mais frequentes os casos de bebês com intolerâncias e alergias alimentares. A nutricionista Melissa Evangelista, da Nutriservice, explica ao Semlactose as principais diferenças entre as fórmulas infantis existentes no mercado e dá dicas importantes aos pais.
Melissa explica que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o bebê deve receber  o leite materno até os 6 meses de vida, pois é rico em substâncias que fortalecem o sistema imunológico, como anticorpos e prebióticos (fontes de carboidratos benéficos na flora intestinal), fornece tudo o que a criança precisa para crescer saudável além de proteger de futuras infecções e alergias.
Porém, quando as intolerâncias e alergias aparecem, a principal maneira de resolver essa situação sem comprometer o desenvolvimento do bebê é recorrer às fórmulas infantis especiais.  O que são essas fórmulas infantis especiais? São fórmulas modificadas com nutrientes específicos para atender as necessidades nutricionais do bebê nos casos de alergias e intolerâncias alimentares.
DIFERENTES TIPOS DE FÓRMULAS PARA ATENDER DIFERENTES NECESSIDADES NUTRICIONAIS
Existem quatro tipos de fórmulas:
1. As extensamente hidrolisadas, passam por um processo em que a proteína é fragmentada para diminuir a chance de reação alérgica.
Fórmulas mais usadas:     Alfaré – Alergomed – Pregomin
2. Aquelas à base de soja, onde não existe a proteína animal como fonte protéica, são indicadas nos casos em que há sintomas respiratórios e cutâneos. No entanto, existem alergias intermediadas por células que provocam sintomas gastrintestinais. Quando isso ocorre, a soja não é recomendada para substituir o leite de vaca porque sua proteína também pode causar alergia.
Fórmulas mais usadas:  Nan Soy – Isomil – Aptamil Soja 1 e 2 – Supra Soy sem lactose
3. As fórmulas de aminoácidos livres são as únicas que realmente podem ser chamadas de não-alergênicas. Isso porque elas contêm frações protéicas mínimas, o que praticamente anula o risco da doença atacar.
Fórmulas mais usadas: Aminomed – Neocate
4. As fórmulas sem lactose não possuem na sua fonte de carboidrato o nutriente lactose.
Fórmulas mais usadas: Nan sem lactose – Supra Soy sem lactose – Nan Soy – Aptamil Soja
DICAS IMPORTANTES AOS PAIS
As reações do organismo e os níveis de alergia variam de criança para criança. Por isso, não é aconselhável que os pais modifiquem a alimentação de seus filhos sem orientação médica, principalmente na tentativa de substituir o leite de vaca pelo de cabra, por exemplo. Este é um erro comum e não ajuda em nada, já que as proteínas dos dois leites são muito parecidas.
Outro alerta importante: existem leites sem lactose que contém proteína animal como fonte protéica. Se o se o seu filho faz alergia à proteína e você pensa que é intolerância a lactose estará dando a fórmula errada ao seu filho e os sintomas irão continuar. Portanto, é fundamental que você consulte seu pediatra para indicar o tratamento mais adequado. Nunca troque uma fórmula porque você viu uma propaganda ou um relato de amigo. Esta conduta pode ser perigosa já que os sintomas de intolerâncias e alergias são semelhantes e somente um profissional da saúde poderá fazer os exames e chegar ao diagnóstico correto para indicar o melhor tratamento ao seu filho.
AMAMENTAÇÃO
Fórmulas infantis: quando e como elas devem ser usadas
O leite materno é perfeito! Mas na impossibilidade de um bebê recebê-lo, o mais indicado é substituí-lo por fórmulas lácteas e não leite de vaca, que pode prejudicar o desenvolvimento infantil.
Por Mônica Brandão (colaboradora)
access_time26 out 2016, 22h57 - Publicado em 22 maio 2015, 11h03
Top Photo Corporation/Thinkstock/Getty Images
Amamentar é a melhor atitude que você pode ter para o seu bebê. O leite materno é insubstituível sob todos os pontos de vista: 
Sua composição oferece tudo o que a criança precisa para se desenvolver, em quantidades e variedades perfeitas, sem deixar faltar nenhum nutriente. Até a água está presente para garantir a hidratação;
As crianças alimentadas ao seio são menos obesas e apresentam uma frequência menor de processos alérgicos nos primeiros meses de vida;
Quando a amamentação ocorre da maneira correta, fortalece a musculatura da face, boca e língua, prevenindo problemas futuros de fala e oclusão de dentes;
Aleitamento traz benefícios também de ordem econômica já que é de graça e pode ser transportado para qualquer lugar: basta a mãe estar junto ao filho;
E um dos fatores mais importantes: o ato de amamentar fortalece o vínculo afetivo entre mãe e filho de uma forma que nada mais consegue. 
Por essas razões, a Sociedade Brasileira de Pediatria, seguindo as normas da Organização Mundial da Saúde (OMS), recomenda o aleitamento até os dois anos, sendo exclusivo até os seis meses de idade. Vale lembrar que quando há obstáculos na amamentação, a mulher pode pedir ajuda na própria maternidade ou em centros especializados para aprender a forma correta de amamentar e cuidar das mamas ou até mesmo fazer uma relactação – método que estimula a produção do leite materno. Pode até mesmo contar com bancos de leite, onde seu bebê pode receber leite materno doado por outras mulheres.
 
Na impossibilidade total da criança receber leite materno, jamais deve ser oferecido o leite de vaca, que pode prejudicar o desenvolvimento da criança – leia mais no final da reportagem. “O mais indicado é usar um substituto que não interfira de modo negativo em seu desenvolvimento. O leite materno não pode ser copiado e o de vaca pode acarretar em problemas e alergias para o bebê”, explica Ary Lopes Cardoso, pediatra e nutrólogo, responsável pela Unidade de Nutrologia do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Existem fórmulas infantis no mercad, que não possuem as vantagens do leite materno, mas, apesar de serem feitos a partir do leite de vaca, são modificados para facilitar a digestão do bebê e enriquecidos para oferecer os nutrientes que ele precisa a cada fase. Conversmos com especialistas para tirar as principais dúvidas no uso de fórmulas infantis.
Quais os tipos de fórmulas que existem?
As fórmulas são diferentes entre si para atender as exigências nutricionais de cada fase do desenvolvimento de um bebê ou necessidades especiais. Por isso, seu uso deve ser sempre recomendado por um pediatra ou nutricionista:
 
Para prematuros – esse tipo de fórmula possui  uma composição diferenciada para oferecer os nutrientes que um bebê prematuro precisa, além de ser modificado para facilitar a digestão. Geralmente possui mais proteínas, misturas e gorduras bem balanceadas e adição de ácidos graxos específicos, essenciais para o desenvolvimento cerebral, visual e psicomotor. Vale lembrar que muitas vezes esse tipo de fórmula é apenas um complemento, já que os especialistas no geral recomendam que o bebê prematuro seja alimentado com leite materno, recebendo principalmente o colostro.
 
Fase 1 – chamadas de fórmulas de partida atendem as necessidades nutricionais de crianças saudáveis até seis meses de idade. A lactose é o principal carboidrato e são acrescidas de amido, sacarose e maltodextrina. “O teor protéico é maior que o do leite materno e as gorduras podem ser acrescidas de óleos vegetais com a finalidade de melhorar a digestibilidade. A composição dos ácidos graxos de cadeia longa é modificada para se chegar num ideal para o desenvolvimento do sistema nervoso central. Estas formulações têm também um teor maior de micronutrientes em relação ao leite materno, como ferro e aminoácidos”, diz João Coriolano Rego Barros, pediatra da Sociedade Brasileira de Pediatria.
 
Fase 2 – são as fórmulas para o segundo semestre de vida da criança e o diferencial é um maior teor de ferro, já que a quantidade de proteínas é semelhante aos leites do primeiro semestre.
 
AR ou Antirrefluxo – esse leite um pouco mais engrossado foi criado exclusivamente para bebês que apresentam regurgitação – o refluxo gastroesofáfico(RGE).  Ele é similar às fórmulas da fase 1 mas, além dos carboidratos habituais, possui amido de arroz ou milho pré gelatinizado que se espessa em contato com a secreção gástrica, minimizando o refluxo.
 
Fórmulas sem lactose – criada para crianças com intolerância a esse carboidrato. É recomendado para bebês que passaram por alguma patologia que teve como sintoma uma diarreia persistente, que acaba por alterar a flora intestinal e diminuir a produção da enzima que digere a lactose, a lactase. Esse acontecimento chamasse intolerância à lactose é passageiro e o bebê pode depois, com a recomendação do pediatra, voltar para o leite normal.
 
HA ou Fórmulas Hipoalergênicas – fórmula infantil à base de proteína do soro do leite parcialmente hidrolisada, o que confere uma característica hipoalergênica ao leite, sendo recomendada para crianças com histórico familiar de alergia ao leite de vaca (APLV).
 
Fórmulas à base de soja – podem ser um substituto para crianças com mais de seis meses que são alérgicas a proteína do leite de vaca, com intolerância a lactose ou para famílias que optam por uma alimentação vegetariana. Estas fórmulas são feitas à base de proteína isolada de soja, isentas de lactose e sacarose. Geralmente contém mais vitaminas e minerais e são suplementadas com aminoácidos.
 
Fórmulas diferenciadas – de tempos em tempos existem lançamentos de fórmulas criadas para situações específicas como por exemplo, com mais fibras para crianças com constipação intestinal ou com ingredientes específicos e levemente hidrolisados para bebês com cólicas. Mas apenas um pediatra ou nutricionista pode recomendar seu uso.
 
O que significa uma fórmula infantil ser fortificada ou apresentar algum tipo de vantagem em seu rótulo?
Trata-se de uma estratégia de marketing para chamar a atenção para o produto. “Todas as fórmulas são enriquecidas, já que são manipuladas, geralmente, a  partir do leite de vaca. E depois disso são fortificadas com nutrientes”, explica Karine Nunes Costa Durães, nutricionista  especializada em Nutrição Clínica em Pediatria pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.  Existem órgãos de saúde que determinam a quantidade mínima de introdução dos nutrientes nos produtos, por isso todas as fórmulas do mercado, independentemente da marca, atendem as necessidades das crianças. A quantidade de determinados nutrientes se modula para um pouco mais ou um pouco menos para atender algumas necessidades específicas. “O prébio, por exemplo, são prebióticos adicionados para melhorar o funcionamento intestinal e modular a imunidade da criança. A maioria das fórmulas do mercado tem  prebióticos mesmo que não chame atenção para isso no rótulo”, diz Karine.
Dúvidas frequentes
Qual o problema se os pais errarem e oferecem, por exemplo, uma fórmula da fase 2 para um bebê que ainda está na fase 1?
O leite de cada fase recebe os tipos e quantidade de nutrientes específicos para aquele momento do desenvolvimento do bebê. Quando ocorre esse erro, provavelmente as necessidades nutricionais da criança não será atingida, o que pode ser prejudicial já que essa é a única alimentação do bebê até os seis meses quando a mãe não consegue amamentar por algum motivo.
 
É importante seguir o modo de fazer recomendado nos rótulos? Qual o problema de colocar mais ou menos leite em pó na preparação?
Sim, é importantíssimo seguir as recomendações de como preparar o leite. “As fórmulas são criadas com as proporções exatas de componentes para as necessidades nutricionais daquela criança para a qual foi prescrita”, diz o pediatra João Coriolano.  Quando menos leite em pó é colocado, a criança não consome as calorias necessárias para o seu desenvolvimento nem a quantidade de nutrientes que precisa. No caso contrário, quando se coloca mais leite em pó, além do risco de desidratação ou de constipação por conta da diminuição de água, ela vai ingerir mais nutrientes e calorias do que o necessário é corre o risco de ganhar muito mais peso do que o necessário.
 
Qual o perigo de “engrossar” o leite, como muitos adultos ainda fazem?
Essa é uma medida desnecessária já que as fórmulas lácteas são feitas para oferecer as necessidades nutricionais para o bom desenvolvimento do bebê. O perigo de engrossar o leite é contribuir para a obesidade futura.  “Engrossando a fórmula modificamos a estrutura da dieta da criança, que acaba consumindo mais carboidrato do que deveria. Acontece um desequilíbrio”, diz Karine. A nutricionista também alerta para um outro perigo: depois dos 6 meses, com a mamadeira mais calórica, sobra pouco apetite para as papinhas e comidas e isso dificulta o desenvolvimento alimentar da criança que passa a não comer.
 
Por que um bebê alimentado por fórmula precisa de água enquanto um bebê que mama no peito não precisa?
O leite materno é perfeito! Ele tem sua composição mudada durante a mamada. Nos primeiros minutos o leite é mais rico em água, justamente para matar a sede do bebê. O mesmo não acontece com as fórmulas e por isso crianças alimentadas dessa forma precisam beber água.
 
Bebês não devem consumir leite de vaca
O leite de vaca integral não é recomendado para crianças menores de um ano de idade por ser muito diferente do leite materno e não atender as necessidades de um bebê. Na sua composição possui proteínas de estrutura grande e alergênicas cujo consumo aumenta o risco do bebê ter anemia. Além disso, o leite de vaca não tem, ou tem de forma insuficiente, uma serie de nutrientes importantes para o desenvolvimento físico e mental da criança, como o ferro, zinco, selênio, vitamina C, vitamina D, acidos graxos essenciais como o ômega 3. E ainda tem baixa concentração de gordura e carboidrato. Também possui uma grande quantidade de sódio e proteína, o que coloca a criança em risco para o desenvolvimento de hipertensão na vida adulta.
 
Fórmulas lácteas: saiba diferenciá-las
 101
POR REDAÇÃO SEMLACTOSE EM JULHO 15, 2012SAÚDE & NUTRIÇÃO
Última atualização em: 23/07/15
Fórmula láctea é um alimento em pó de preparo com água que proporciona uma nutrição completa e balanceada, podendo ser usada como dieta exclusiva ou complemento alimentar. Abordaremos as diferentes fórmulas utilizadas, incluindo aquelas para crianças e adultos com alergias e intolerâncias alimentares.
O leite materno é considerado pela Organização Mundial da Saúde o alimento ideal nos primeiros meses de vida das crianças. No entanto, quando a mãe está impossibilitada de amamentar o seu bebê, o uso de fórmulas infantis é recomendado como substituição total ou parcial ao leite materno, para suprir as necessidades nutricionais dos bebês.
Há, disponíveis no mercado, fórmulas à base de leite de vaca e à base de soja, com proteínas extensamente hidrolisadas ou parcialmente hidrolisadas (quando a proteína é fragmentada para evitar reações alérgicas). Há ainda as isentas de lactose e com 100% de aminoácidos livres. Todas são acrescidas de ferro e vitaminas e possuem maiores concentrações de nutrientes, devido a sua menor biodisponibilidade.
Biodisponibilidade é a quantidade do nutriente presente no alimento que realmente será aproveitada pelo organismo, podendo ser afetada de várias formas:
• medicamentos – substâncias farmacológicas podem interagir com alguns nutrientes, prejudicando sua absorção;
• antibiótico – diminui absorção de minerais;
• estado fisiológico – algumas doenças exigem maiores quantidades de nutrientes, como no caso de diarreia e febre que interferem nas quantidades de absorção de sódio e potássio;
• estado nutricional – crianças com anemia e desnutrição têm o transporte de nutrientes prejudicado, não chegando ao fígado, seu alvo.
As fórmulas infantis são recomendadas por profissionais da saúde, pediatras e nutricionistas que sempre levam em consideração o estado de saúde da criança, a idade e a necessidade alimentar, como o caso de crianças com alergias à proteína do leite ou com intolerância à lactose.
• Fórmulas de partida são recomendadas para os primeirosmeses de vida do bebê. Elas preenchem adequadamente as necessidades nutricionais de crianças saudáveis, quando utilizadas de forma exclusiva até os 06 meses de idade. Essas fórmulas contêm lactose e grande quantidade de proteína. Ex: NAN Pro 1, Aptamil, Bebelac, Nestogeno.
• Fórmulas de seguimento são semelhantes às fórmulas de partida e são indicadas como substituto ao leite materno a partir do 6º mês e para crianças na 1ª infância (12 meses aos 3 anos). Ex: NAN Pro 2, Aptamil 2, Bebelac 2, Ninho.
• Fórmulas à base de soja são elaboradas com proteína isolada da soja, isentas de lactose e sacarose (açúcar comum). Este tipo de fórmula é indicado para crianças que apresentem intolerância à lactose, galactosemia (deficiência na produção da enzima que faz o metabolismo da galactose) ou que apresentem alergia à proteína do leite de vaca mediadas pela IgE – Imunoglobulina E (anti-corpo reagente à proteína do leite de vaca, que causa alergia), mas não por outras reações alérgicas. Além disso, elas promovem crescimento adequado e mineralização óssea de forma semelhante às fórmulas à base de leite de vaca comuns. Uma desvantagem é que essas fórmulas normalmente contêm fitatos (compostos com fósforo), os quais se ligam ao ferro e reduzem sua biodisponibilidade em crianças. Isso faz com que os fabricantes de fórmulas hipoalergênicas à base de soja incluam dosagens generosas de ferro em seus produtos. Ex: NAN Soy, Aptamil Soja, SupraSoy, SoyMilke, Isomil, Nursoy.
Embora o leite de vaca seja mais comumente associado à alergia alimentar, cerca de 50% das crianças apresentam alergia simultânea às proteínas de outros alimentos, como a da soja, por exemplo. Isso pode ocorrer tanto por predisposição genética (dos pais) quanto pela introdução de alimentos potencialmente alergênicos antes dos seis meses de vida (até os seis meses, a mucosa intestinal não está completamente formada e apresenta poros que permitem a passagem de moléculas grandes como as proteínas e isso pode ser uma das causas de alergias).
Para esses casos, aconselha-se o consumo de fórmulas semielementares ou elementares, como veremos a seguir.
• Fórmulas semielementares são formulações à base de proteína do soro do leite ou da soja, extensamente hidrolisadas, encontrando-se na forma de aminoácidos livres (mas não 100%) e/ou peptídeos (compostos resultantes da união entre dois ou mais aminoácidos). Sua desvantagem é que o sabor dessas fórmulas não é muito agradável e têm alto custo. Ex: Alfaré, Pregomin, Peptamen e Peptamen Júnior; NAN H.A.
Para crianças menores de 01 ano de idade
Alfaré (Nestlé): 80% das proteínas são do soro do leite, formando peptídeos. Somente 20% são aminoácidos livres. Pode ser indicada para casos de má absorção, alergia à proteína da soja e/ou ao leite de vaca – porém, para esse último caso, por IgE (Imunoglobulina E) não mediadas;
Pregomin (Support): 40% é proteína hidrolisada da soja, 40% colágeno e 20% de aminoácidos livres. Indicada para crianças com alergia à proteína da soja e/ou ao leite de vaca ou com má absorção.
NAN H.A. (Nestlé): 100% do soro do leite parcialmente hidrolisado, sendo considerada 60 vezes menos alergênica que o leite de vaca. Porém, como há em sua composição proteínas intactas, deve-se ter maior atenção: a criança pode ou não apresentar melhora do quadro de alergia ao leite de vaca. Pode ser indicada como prevenção primária. Não contém aminoácidos livres.
Crianças de 1 a 10 anos
Peptamen Júnior (Nestlé): 100% do soro do leite hidrolisado, elaborada à base de peptídeos e isenta de lactose. Não contém aminoácidos livres. Considerada uma continuação do Alfaré. Indicada aos portadores de alergia à soja e ao leite de vaca por IgE não mediada, intolerantes à lactose, retardo no crescimento, casos de desnutrição, má absorção, diarreia, síndrome do intestino curto, entre outros.
A partir de 10 anos (e adultos)
Peptamen (Nestlé): fórmula com 100% do soro do leite hidrolisado, à base de peptídeos, isenta de lactose e de glúten. Não contém aminoácidos livres. Indicada aos portadores de alergia a soja e ao leite de vaca por IgE não mediada, intolerantes à lactose, celíacos, casos de desnutrição, má absorção, diarreia, síndrome do intestino curto, entre outros.
• Fórmulas elementares são elaboradas à base de hidrolisado proteico, processo que resulta em 100% dos aminoácidos livres. Também são isentas de lactose, sacarose, frutose, galactose e glúten. Indicadas para intolerantes à lactose, aos celíacos, indivíduos com galactosemia, alérgicos à proteína do leite de vaca (IgE mediada ou não), má absorção intestinal, síndrome do intestino curto, doença de Chron e diarreia grave.
Geralmente, a recomendação deste tipo de produto é feita quando as fórmulas semielementares não foram suficientes, apresentando 90% de eficácia (quanto mais extensa a hidrólise, menor o potencial alergênico). Essas fórmulas também têm alto custo. Ex: Aminomed (Comidamed) e Neocate (Support) – para crianças menores de 1 ano; Neocate Advance e Vivonex Pediatric (Novarts) – para crianças maiores de 1 ano; e Vivonex Plus – para pessoas de 10 a 20 anos.
• Fórmulas isentas de lactose são indicadas para crianças que apresentem intolerância à lactose e doença celíaca (intolerância ao glúten). Apresentam basicamente a mesma composição das fórmulas modificadas à base de leite de vaca, contudo, isentas de lactose. Ex: NAN Sem Lactose, Pediasure. Há também formulações isentas de lactose que servem como suplemento nutricional para adultos e crianças, como o SupraSoy Sem Lactose e Ensure.
• Fórmulas antirregurgitação são mais espessas, indicadas para crianças que possuem alguma disfunção fisiológica (pequeno tamanho do estômago, esôfago curto, etc), alergia ao leite de vaca ou que apresentem refluxo gastroesofágico como consequência. Contêm lactose, maltodextrina e amido de arroz ou milho pré-gelatinizado (esses dois últimos se tornam mais espessos no contato com a secreção gástrica). Ex: NAN A.R., Aptamil A.R.
• Fórmulas para bebês prematuros ou recém-nascidos são indicadas para atender as necessidades nutricionais dessas crianças – levando-se em consideração a imaturidade digestiva e metabólica. Possuem lactose e maltodextrina. Ex: Aptamil Pre, NAN Pre.
Lembre-se que qualquer tipo fórmula láctea, seja para adulto ou criança, deve ser prescrita e acompanhada por um profissional capacitado (nutricionista ou pediatra), pois doses acima ou abaixo do necessário acabam influenciando diretamente nos resultados nutricionais e podem trazer prejuízos à saúde.
Sobre a autora:
Nutricionista graduada pela Universidade Paulista (UNIP) de São José dos Campos/SP. Bruna realizou cursos de aperfeiçoamento em Nutrição aplicada à Medicina Estética, Dietas da Moda, Aproveitamento Integral dos Alimentos, Nutrição Materno Infantil e  Nutrição na Atividade Física e no Emagrecimento. Colaboradora da Revista para Diabéticos (editora Online), reportagem sobre saúde do site IG Ciência e Saúde e UOL Ciência e Saúde, e colunista do Portal Educação. Atendimento em consultório particular para diversos tipos de objetivos e idades.
Fórmulas lácteas: saiba diferenciá-las
 101
POR REDAÇÃO SEMLACTOSE EM JULHO 15, 2012SAÚDE & NUTRIÇÃO
Última atualização em: 23/07/15
Fórmula láctea é um alimento em pó de preparo com água que proporciona uma nutrição completa e balanceada, podendo ser usada como dieta exclusiva ou complemento alimentar. Abordaremos as diferentes fórmulas utilizadas, incluindo aquelas para crianças e adultos com alergias e intolerâncias alimentares.
O leite materno é considerado pela Organização Mundial da Saúde o alimento ideal nos primeiros meses de vida das crianças. No entanto, quando a mãe está impossibilitada de amamentar o seu bebê, o uso de fórmulas infantis é recomendado como substituição total ou parcial ao leite materno, para suprir as necessidades nutricionais dos bebês.
Há, disponíveis no mercado, fórmulas à base de leite de vaca e à base de soja, com proteínas extensamente hidrolisadas ou parcialmente hidrolisadas (quando a proteínaé fragmentada para evitar reações alérgicas). Há ainda as isentas de lactose e com 100% de aminoácidos livres. Todas são acrescidas de ferro e vitaminas e possuem maiores concentrações de nutrientes, devido a sua menor biodisponibilidade.
Biodisponibilidade é a quantidade do nutriente presente no alimento que realmente será aproveitada pelo organismo, podendo ser afetada de várias formas:
• medicamentos – substâncias farmacológicas podem interagir com alguns nutrientes, prejudicando sua absorção;
• antibiótico – diminui absorção de minerais;
• estado fisiológico – algumas doenças exigem maiores quantidades de nutrientes, como no caso de diarreia e febre que interferem nas quantidades de absorção de sódio e potássio;
• estado nutricional – crianças com anemia e desnutrição têm o transporte de nutrientes prejudicado, não chegando ao fígado, seu alvo.
As fórmulas infantis são recomendadas por profissionais da saúde, pediatras e nutricionistas que sempre levam em consideração o estado de saúde da criança, a idade e a necessidade alimentar, como o caso de crianças com alergias à proteína do leite ou com intolerância à lactose.
• Fórmulas de partida são recomendadas para os primeiros meses de vida do bebê. Elas preenchem adequadamente as necessidades nutricionais de crianças saudáveis, quando utilizadas de forma exclusiva até os 06 meses de idade. Essas fórmulas contêm lactose e grande quantidade de proteína. Ex: NAN Pro 1, Aptamil, Bebelac, Nestogeno.
• Fórmulas de seguimento são semelhantes às fórmulas de partida e são indicadas como substituto ao leite materno a partir do 6º mês e para crianças na 1ª infância (12 meses aos 3 anos). Ex: NAN Pro 2, Aptamil 2, Bebelac 2, Ninho.
• Fórmulas à base de soja são elaboradas com proteína isolada da soja, isentas de lactose e sacarose (açúcar comum). Este tipo de fórmula é indicado para crianças que apresentem intolerância à lactose, galactosemia (deficiência na produção da enzima que faz o metabolismo da galactose) ou que apresentem alergia à proteína do leite de vaca mediadas pela IgE – Imunoglobulina E (anti-corpo reagente à proteína do leite de vaca, que causa alergia), mas não por outras reações alérgicas. Além disso, elas promovem crescimento adequado e mineralização óssea de forma semelhante às fórmulas à base de leite de vaca comuns. Uma desvantagem é que essas fórmulas normalmente contêm fitatos (compostos com fósforo), os quais se ligam ao ferro e reduzem sua biodisponibilidade em crianças. Isso faz com que os fabricantes de fórmulas hipoalergênicas à base de soja incluam dosagens generosas de ferro em seus produtos. Ex: NAN Soy, Aptamil Soja, SupraSoy, SoyMilke, Isomil, Nursoy.
Embora o leite de vaca seja mais comumente associado à alergia alimentar, cerca de 50% das crianças apresentam alergia simultânea às proteínas de outros alimentos, como a da soja, por exemplo. Isso pode ocorrer tanto por predisposição genética (dos pais) quanto pela introdução de alimentos potencialmente alergênicos antes dos seis meses de vida (até os seis meses, a mucosa intestinal não está completamente formada e apresenta poros que permitem a passagem de moléculas grandes como as proteínas e isso pode ser uma das causas de alergias).
Para esses casos, aconselha-se o consumo de fórmulas semielementares ou elementares, como veremos a seguir.
• Fórmulas semielementares são formulações à base de proteína do soro do leite ou da soja, extensamente hidrolisadas, encontrando-se na forma de aminoácidos livres (mas não 100%) e/ou peptídeos (compostos resultantes da união entre dois ou mais aminoácidos). Sua desvantagem é que o sabor dessas fórmulas não é muito agradável e têm alto custo. Ex: Alfaré, Pregomin, Peptamen e Peptamen Júnior; NAN H.A.
Para crianças menores de 01 ano de idade
Alfaré (Nestlé): 80% das proteínas são do soro do leite, formando peptídeos. Somente 20% são aminoácidos livres. Pode ser indicada para casos de má absorção, alergia à proteína da soja e/ou ao leite de vaca – porém, para esse último caso, por IgE (Imunoglobulina E) não mediadas;
Pregomin (Support): 40% é proteína hidrolisada da soja, 40% colágeno e 20% de aminoácidos livres. Indicada para crianças com alergia à proteína da soja e/ou ao leite de vaca ou com má absorção.
NAN H.A. (Nestlé): 100% do soro do leite parcialmente hidrolisado, sendo considerada 60 vezes menos alergênica que o leite de vaca. Porém, como há em sua composição proteínas intactas, deve-se ter maior atenção: a criança pode ou não apresentar melhora do quadro de alergia ao leite de vaca. Pode ser indicada como prevenção primária. Não contém aminoácidos livres.
Crianças de 1 a 10 anos
Peptamen Júnior (Nestlé): 100% do soro do leite hidrolisado, elaborada à base de peptídeos e isenta de lactose. Não contém aminoácidos livres. Considerada uma continuação do Alfaré. Indicada aos portadores de alergia à soja e ao leite de vaca por IgE não mediada, intolerantes à lactose, retardo no crescimento, casos de desnutrição, má absorção, diarreia, síndrome do intestino curto, entre outros.
A partir de 10 anos (e adultos)
Peptamen (Nestlé): fórmula com 100% do soro do leite hidrolisado, à base de peptídeos, isenta de lactose e de glúten. Não contém aminoácidos livres. Indicada aos portadores de alergia a soja e ao leite de vaca por IgE não mediada, intolerantes à lactose, celíacos, casos de desnutrição, má absorção, diarreia, síndrome do intestino curto, entre outros.
• Fórmulas elementares são elaboradas à base de hidrolisado proteico, processo que resulta em 100% dos aminoácidos livres. Também são isentas de lactose, sacarose, frutose, galactose e glúten. Indicadas para intolerantes à lactose, aos celíacos, indivíduos com galactosemia, alérgicos à proteína do leite de vaca (IgE mediada ou não), má absorção intestinal, síndrome do intestino curto, doença de Chron e diarreia grave.
Geralmente, a recomendação deste tipo de produto é feita quando as fórmulas semielementares não foram suficientes, apresentando 90% de eficácia (quanto mais extensa a hidrólise, menor o potencial alergênico). Essas fórmulas também têm alto custo. Ex: Aminomed (Comidamed) e Neocate (Support) – para crianças menores de 1 ano; Neocate Advance e Vivonex Pediatric (Novarts) – para crianças maiores de 1 ano; e Vivonex Plus – para pessoas de 10 a 20 anos.
• Fórmulas isentas de lactose são indicadas para crianças que apresentem intolerância à lactose e doença celíaca (intolerância ao glúten). Apresentam basicamente a mesma composição das fórmulas modificadas à base de leite de vaca, contudo, isentas de lactose. Ex: NAN Sem Lactose, Pediasure. Há também formulações isentas de lactose que servem como suplemento nutricional para adultos e crianças, como o SupraSoy Sem Lactose e Ensure.
• Fórmulas antirregurgitação são mais espessas, indicadas para crianças que possuem alguma disfunção fisiológica (pequeno tamanho do estômago, esôfago curto, etc), alergia ao leite de vaca ou que apresentem refluxo gastroesofágico como consequência. Contêm lactose, maltodextrina e amido de arroz ou milho pré-gelatinizado (esses dois últimos se tornam mais espessos no contato com a secreção gástrica). Ex: NAN A.R., Aptamil A.R.
• Fórmulas para bebês prematuros ou recém-nascidos são indicadas para atender as necessidades nutricionais dessas crianças – levando-se em consideração a imaturidade digestiva e metabólica. Possuem lactose e maltodextrina. Ex: Aptamil Pre, NAN Pre.
Lembre-se que qualquer tipo fórmula láctea, seja para adulto ou criança, deve ser prescrita e acompanhada por um profissional capacitado (nutricionista ou pediatra), pois doses acima ou abaixo do necessário acabam influenciando diretamente nos resultados nutricionais e podem trazer prejuízos à saúde.
Sobre a autora:
Nutricionista graduada pela Universidade Paulista (UNIP) de São José dos Campos/SP. Bruna realizou cursos de aperfeiçoamento em Nutrição aplicada à Medicina Estética, Dietas da Moda, Aproveitamento Integral dos Alimentos, Nutrição Materno Infantil e  Nutrição na Atividade Física e no Emagrecimento.Colaboradora da Revista para Diabéticos (editora Online), reportagem sobre saúde do site IG Ciência e Saúde e UOL Ciência e Saúde, e colunista do Portal Educação. Atendimento em consultório particular para diversos tipos de objetivos e idades.

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