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MÓDULO I: HISTÓRIA DA MEDICINA

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História da Medicina 
1. Medicina Antiga
Na primeira etapa do conhecimento médico, a primitiva ou teológica, existem os xamãs, os feiticeiros, os pajés e os sacerdotes como disseminadores dele por meio de plantas, fogo e animais. Para aqueles povos, o poder de cura emanava de deus (es), logo, desenvolviam técnicas muito rudimentares, como a dos Incas, que faziam a Trepanação, ou seja, perfuravam o crânio das pessoas para aliviar a pressão na cabeça, a Sangria, que fazia com que o ser humano perdesse 2 litros de sangue até ser curado, o uso de sanguessugas para peles e órgãos necrosados, peixes elétricos para diminuir a dor nas pernas e outras praticas que não se usam mais, porem que foram essenciais para o desenvolvimento da medicina, uma vez que ao estuda-las é possível compreender como funcionaram e criar tecnologias melhores e mais eficazes. Além disso, havia o uso do fogo e de plantas, como a mandrágora, para a cura de doenças, bem como alimentos.
1.2 Medicina Oriental 
Baseada na teoria do Yin-Yang, sendo yin o lado feminino e yang masculino, os quais são interdependentes, opostos, obedecem ao interconsumo mutuo (quando um está sendo “gasto”, o outro é “ganhado/aumentado”) e à intertransformação (quando um termina, o outro começa, como o sol e a lua durante o dia). Desse modo, o yin-yang também separarão as partes do corpo em dois lados e então, cada doença representará um desequilíbrio na balança, sendo os excessos atribuídos ao yang e as faltas ao yin. 
Dentro dessa teoria, há os cinco elementos que representam as atividades das forças yin-yang, com os órgãos e seus funcionamentos, de forma que água seriam a bexiga e os rins, o metal seria o intestino grosso e o pulmão, a madeira seria a vesícula biliar e o fígado, o fogo seria o intestino delgado e o coração e a terra seria o baço e o pâncreas. É importante ressaltar que isso também valia para as emoções e o tipo de corpo do ser humano. 
Assim, os tratamentos através de ervas e alimentos eram direcionados pelo Taoísmo (yin-yang) e não apenas por um ser supranatural (um deus). Junto a esses, houve o surgimento da Acupuntura, a qual envolve os pontos de dores do corpo que são expressos em outros e a Moxabustão, que irá estimular o fluxo de sangue e da energia através do calor, especificamente de ervas quentes enroladas em papel macio para serem passadas no local de dor. Também há uso da farmacopeia vegetal (mais de mil drogas), ferro (para anemias), arsênico (para as febres intermitentes), do mercúrio (no tratamento de algumas infecções), e do ópio (para a dor). Além disso, os chineses vão se basear muito na energia corporal, de modo que irão meditar e observar o movimento dessa energia. Doutrina do Interior: a afirmação de que o sangue do corpo humano estaria sob o controle do coração e seria regulado por ele. 
Os indianos vão pela primeira vez falar em diabetes, engolindo a urina para provar se havia ou não evidência da doença, desenvolveram a cirurgia plástica, já que eram muito comuns amputações no rosto
1.2 Medicina Ocidental
A força supranatural ganha mais força no ocidente, de modo que as doenças eram associadas ao pecado. Houve uso de plantas medicinais e não chamaram a doença como tal, assim, mais à frente, isso sucederá os sintomas.
Em 1700 a.C., surge o Código de Hamurabi como primeira lei escrita, sendo a frase “olho por olho, dente por dente” valia para a área medicinal também, assim, médicos que não conseguiam curar as pessoas tinham suas mãos cortadas. 
Os egípcios irão contribuir muito no estudo anatômico (especialmente, no do coração e vasos sanguíneos), uma vez em que no momento em que embalsamavam os mortos, faziam anotações sistemáticas, ou seja, era algo bem completo e avançado para aquela época, já que os outros povos possuíam religiões que proibiam a abertura de corpos humanos. Para a população aquilo era parte da religião, bem como era a água, na medida em que os sacerdotes não admitiam que a pessoa defecasse ou urinassem nas ruas, porque as excretas possuiriam pecados, logo, quando o rio Nilo enchesse, poderia ser contaminado por eles, o que era absurdo para o povo egípcio, uma vez que a água era um bem sagrado. No Egito, também surge à figura de Imhotep, que seria o verdadeiro pai da medicina por ter escrito tratamentos, diagnóstico e doenças antes de Hipócrates no papiro de Edwin Smith, no qual não há referências religiosas e registra muito sobre cabeça, pescoço e peito. Além disso, havia o: “Cure-o com a faca e então o queime com o fogo que ele não mais sangrará.”, refere-se à prática da cauterização. Mais tarde, Theodore Bilharz, professor da Escola de Medicina do Cairo, irá descobrir a existência do parasita schistossoma haemotobium.
Para os hebreus, a medicina vai ser puramente religiosa (desobediência divina), sendo seu documento de maior referência à bíblia. Aqui surge o papel como importante utensilio de higiene e de prevenção. Há a prática da circuncisão (o que traz menor possibilidade de contrair doenças venéreas e câncer de pênis), e a proibição de comer carne de porco (pelo risco, que hoje se sabe, de teníase e cisticercose). Inclusive, Jesus Cristo foi um exemplo de médico para eles.
Já os gregos, aderem a mitologia à medicina, logo, ascendendo a figura de Asclépio, o semideus da medicina, inclusive sendo a partir dele que é tirado o símbolo da medicina, na medida em que o cajado usado por ele significava firmeza e a única (duas representa o comércio/comunicação) cobra representa a transformação. Há as figuras de Aristóteles e Platão, os quais citaram Hipócrates, provavelmente sendo alunos da Escola de Cós, na qual ele ensinava e iniciando a fase Metafisica ou Abstrata da historia da medicina. 
Hipócrates de Cós é considerado o pai da medicina e além de muitos livros, cria a Doutrina do Quatro Humores, a qual revela o corpo como composto por uma parte sólida (os ossos) e os quatro humores: o sangue (coração), a pituita (cérebro), a bile amarela (vesícula biliar) e a bile preta (baço), sendo que qualquer desequilíbrio de um deles gera uma doença. As discrasias eram sempre associadas às estações do ano, dessa forma o ambiente e a alimentação seriam os acarretadores, ou seja, doença não era mais um estado, era um processo. Assim, haverá a observação de sinais corporais (semiologia) e a classificação de doenças, bem como a divisão da medicina como ciência, segregada de misticismo. 
Outrossim, Hipócrates falará de fisiologia, patologia, terapêutica, diagnóstico, prognóstico, cirurgia e obstetrícia, anamnese e entre outros. 
No juramento hipocrático, observam-se assuntos polêmicos ainda hoje, como o aborto e a relação do médico com o paciente, porém não se vê a autonomia do enfermo inserida, apenas o profissional de saúde, tornando a relação paternalista. Curioso é que já se falava em sigilo médico, eutanásia e entre outros aspectos discutidos hoje. Contudo, muita coisa não cabe mais na atualidade, dessa forma, criou-se o Código de Ética Médica, o qual traz o juramento hipocrático revitalizado e aprimora a medicina em benefício da sociedade e é um conjunto de regras legalizadas pra controlar a conduta do profissional. 
Os romanos vão trazer muita coisa dos gregos, na medida em que os aderiram como parte escrava de seu povo. Ocorre que houve guerras em demasia, logo, as pessoas que praticavam a medicina desenvolveram técnicas para os traumas. Surge Aulus Cornelius Celsus, ou Celso, que pela primeira vez, definiu os quatro sinais da inflamação: dor, calor, rubor e tumor. Além disso, a saúde pública foi bem desenvolvida devido à importância que deram à encanação, bem como os pobres começaram a receber ajuda voluntariamente. 
Em Roma, aparece Galeno, que, assim como Hipócrates, escreveu muitos livros fundamentais para o crescimento da medicina e expandiu a teoria dos humores, classificando os doentes em: a) Fleumáticos: relacionados com o muco de pessoas preguiçosas, frívolas (peixes, aquário e capricórnio); b) Melancólicos: relacionados com a bile negra; pessoas teimosas, obstinadas; relacionadascom a terra (sagitário escorpião e libra); c) Coléricos: relacionados com a bile amarela; pessoas audaciosas, exuberantes; relacionadas com o ar (virgem leão e câncer); d) Sanguíneos: relacionados com o sangue; pessoas serenas, tranquilas; relacionadas com o fogo (Gêmeos, Touro e Áries). Além disso, a peste de Galeno será levada de Roma pelo exército, atingindo toda a Itália.
Os romanos aguentaram muitas epidemias que promoveram a evolução da medicina, como a peste bubônica, sem falar da peste que houve na Idade Média e erupção de Vesúvio que matou 80% da população. A praga de Cipriano traz uma nova epidemia: a varíola. 
No ocidente, surgem vertentes da filosofia e então, da medicina através de escolas.
O empirismo aparece com a figura de Andreas Versallius, o qual criticava Galeno em sua anatomia, na medida em que usou humanos em vez de animais como ele. Os teatros anatômicos começaram a fazer parte da rotina estudantil de medicina. A Sífilis irá ser nomeada e descrita através do poema de Girolamo Fracastoro, o qual escreve as formas de contagio. Também há a presença de Paracelso (opositor de Celso), que afirmava que o caráter é mais importante do que as drogas para cuidar de um enfermo, assim como fomentou uso de éter como analgésico e o uso de drogas químicas no desenvolvimento da farmacologia. 
No islamismo, a medicina ganha a necessidade do diploma e passa a ser fiscalizada (muhtassibe), o ensino medico recebe uma estrutura melhor e a higiene é rigorosa.
2. Idade Média
Haverá uma diminuição do desenvolvimento médico, na medida em que os livros se tornam de limitado acesso por conta da dominação do cristianismo, já que o feudalismo permite que quem esta no topo da pirâmide socioeconômica contamine culturalmente o restante da população. Contudo, os alquimistas e os monges (produção de medicamentos) foram importantes atores na medicina, de modo que ela não teve seu conhecimento e prática ocultados totalmente, mesmo com a Santa Inquisição. A doença volta a ser pecado e as escolas médicas se fecham. 
O Concilio de Remis é escrito para proibir a atividade médica fora dos mosteiros, diminuindo a quantidade de médicos cristãos, surgindo o barbeiro como cirurgião. Nessa época, houve varias epidemias: tifo, peste bubônica, varíola, difteria, malária, febre tifoide, disenteria, hanseníase e peste negra (bactéria transmitida pelo rato e que gera quarentena nos infectados; ocorre por falta de higiene).
Tomaz de Aquino, levará a razão para os conceitos religiosos, modelando uma nova ética médica para aquela época, destacando-se com Santo Agostinho, que apesar de padre, discute sobre a ética, porem a restringe sob regras do cristianismo. 
3. Renascimento
Através do Iluminismo, a medicina consegue resgatar e agregar seu conhecimento, na medida em que a arte, a cultura e a ciência passam a ser valorizadas. Assim, eventos importantes para a medicina começam a se destacar, como em Paris, onde ocorre a primeira dissecação publica e na Itália, onde surge o primeiro anfiteatro de anatomia.
Ganha destaque a figura de Leonardo Da Vinci, quem irá descrever perfeitamente a anatomia humana e outras áreas da medicina, além de participar ativamente na construção da física, química, engenharia e outros. 
No século IXX, descobre-se a assepsia, a anestesia, o ópio, a cocaína, a vacinação e a descoberta de bactérias. Também aparecem outros estudiosos importantes:
-Lamarck: teoria evolutiva do uso e desuso.
 -Louis Pasteur: fim da teoria espontânea, relação entre bactérias e infecções, assepsia e antissepsia.
 -Charles Darwin: teoria evolutiva da seleção natural.
-Watson e Crick: descoberta do DNA e RNA.
-Robert Koch: Bacteriologia. 
-James Simpson: descoberta do clorofórmio para aliviar a dor do parto, o que demorou a ser aceito pela igreja, até o dia em que a rainha Victória necessitou em 1853. Depois disso, desenvolveu-se spray carbólico para esterilização do ar e ressaltou-se a necessidade de higienização de mãos.
-Porro: primeira cesárea com histerectomia subtotal. Mais tarde Ferdinand Kehrer consegue fazer uma cesariana em retirar o útero depois.
 -Joseph Leopold: percussão do tórax.
-Edward Jenner: vacinação contra varíola.
-Rene Laennec: criação do estetoscópio e primeira demonstração pública de cirurgia com anestesia.
-Bernard: funda a fisiologia experimental e sistematiza experiências.
-Jacob Nuffer: um castrador de porcos, que fez na sua esposa, o que não era permitido em 1500, por meio de uma solicitação às autoridades civis, logo, executando sozinho a cesárea de uma mulher viva pela primeira vez.
-Freud: traz algo totalmente novo à sociedade, porque a autoconsciência/psicanálise não era discutida, de modo que foi um cientista imprescindível para a medicina, fomentando a autonomia do paciente e a revisão de condutas médicas.
-Rudolph Virchow: Patologia Celular
-Gregor Mendel: desenvolve a Genética por meio de leis científicas e essenciais para futuras pesquisas e curas. 
-Florence Nightingale: enfermagem. 
-Stephanie Starnier: pediatria. 
-Wells e Morton: analgésico inalatório. 
-Karl Landsteiner e Wiener: citrato de sódio, descoberta do Rh, fim da hemorragia nas cirurgias.
-Wilhelm Konrad Röntgen: primeira radiografia.
-Marie Curie: radioterapia.
-Alexander Fleming: descobriu a existência da Penicilina.
-Ehrlich: quimioterapia.
-Jean Dausset: sistema HLA. 
É interessante notar que com tanta fragmentação médica, o profissional generalista sumiria, fomentando um grande problema hoje no Brasil e no mundo, visto que a Atenção Básica é a mais carente de médicos e mais necessitada pela população.
Houve a partir dessa época, maior interação entre hospitalização e docência, um modelo para todas as faculdades de medicina, abandono da teologia na ciência biológica, obrigatoriedade do diploma em medicina, surgimento de programa de residência medica em paris, das escolas de Salermo, de universidades e da primeira Santa Casa de Lisboa surge em 1498, recebendo doações e fazendo o papel da igreja de cuidar dos pobres. 
Há a criação da Irmandade da Misericórdia, que vai ensinar, perdoar as injurias, suportar a deficiência dos outros, visitar prisioneiros, tratar doentes, vestir os nus, alimentar os famintos, dar de beber aos sedentos, abrigar pobres e viajantes e sepultar mortos. Assim, ela levou um papel humano para a sociedade daquela época, pregando um trabalho essencial, a Atenção Básica, até hoje em todos os países.
O Utilitarismo foi algo importante, uma vez que entra em conflito de ideias humanas e cientificas por afirmar que cada um deve fazer o acarreta em felicidade, contudo, se assim fosse, qualquer cirurgia ou procedimento poderia ser feito a qualquer momento, ou seja, vai de encontro ao Código de Ética Médica vigente, especificamente nos princípios de Beneficência e de Não-Maleficência. 
A Revolução Cientifica, a Industrial e a Sanitária foram marcos especiais para a área de saúde, proporcionando novas metodologias, técnicas, ideias e tecnologias. A incorporação tecnológica passou a produzir, em graus variáveis, efeitos colaterais, como interferência na relação médico-paciente, novos riscos; iatrogenia; níveis exagerados de especialização; institucionalização dos cuidados de saúde; aumento nos custos dos serviços; distorção na alocação de recursos no sistema de saúde etc.
Surge a Organização Mundial de Saúde para dar um conceito geral do que é a saúde e como lidar com ela, bem como projetá-la para a sociedade e impô-la como um direito de todo cidadão. Junto a ela, a Alma-Ata é uma declaração sobre Cuidados Primários de Saúde, alegando que saúde não é ausência de doença, também é qualidade de vida.
4. Medicina Brasileira
De 1500 a 1900, endemias como sarampo, sífilis, febre amarela, verminoses, tétano e malária estiveram presentes no país, o qual possui pouquíssimos barbeiros, curandeiros e charlatões para cuidar da saúde da população, sendo que a medicina indígena era mística e os portugueses demoraram a trazer profissionais da área, ou melhor, os jesuítas, como destaquepara o mestre João, quem era físico e cirúrgico.
Em 1798, Augusto Comte contagia o mundo com o Positivismo, que exalta a experimentação em detrimento da metafísica, havendo apenas três modos de pensar: o teológico, o metafísico e o positivo sendo eles destrinchados em, respectivamente: inteligência humana, a perfeição de ideias e a transição até elas. Assim, Comte consegue dividir as ciências, sistematizando a educação e as áreas profissionais.
O primeiro marco histórico é a Santa Casa de Misericórdia, criada por Brás Cubas e que trouxe uma medicina atrelada à caridade, porém, como tinha relações politicas com o Estado, o tratamento era diferenciado com base nas classes socioeconômicas. 
Em 1808, aparece a primeira Escola de Cirurgia no hospital real da Bahia, a qual se oficializa, junto com outras academias, com a declaração de independência de Dom Pedro I. A partir de 1854, começou-se a pensar no currículo do médico, de modo que se encaixam anfiteatros, disciplinas e diretores na estrutura da Academia de Medicina. 
No final do século XIX, destacam-se muitos cientistas ou colaboradores na medicina.
Em 1899, a peste negra chega ao Brasil através do porto de Santos e foi investigada e solucionada por Oswaldo Cruz, que importa soro da Europa para depois fabricá-lo no país e provoca a desratização para o fim dessa epidemia, bem como em 1903, faz a campanha de vacina para a febre amarela, descobrindo os mosquitos como transmissores e implanta a vacina da varíola, contudo de forma obrigatória, o que assusta a população, sucedendo a Revolta da Vacina e então, fim de sua imposição e consequente contaminação de muitos pela doença. Importante destacar posteriormente a criação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que desenvolve pesquisas, fabricação de vacinas, medicamentos, reagentes e kits de diagnóstico. Também presta serviços hospitalares e ambulatoriais, além de possuir atividades de ensino.
Também aparecem figuras como Vital Brasil e Adolfo Lutz, que instala o laboratório de bacteriologia no país.
No combate da malária, indicado por Oswaldo, aparece Carlos Chagas, quem descreve todo o ciclo da schistosoma cruzi e os sintomas. 
Com o governo de Vargas, de 1930 até 1945, a industrialização, a urbanização e a previdência social tornam-se presentes na realidade brasileira, de modo que surge em 1940, a residência médica e em 1951, o Conselho Federal de Medicina.
A Ditadura Militar diminuiu o acesso à saúde e a promoção de médicos, na medida em que os privilégios não eram democráticos e que muitos estudantes eram presos. Ocorre a Reforma Universitária que oficializou a separação entre o chamado currículo básico e o profissionalizante, modificando-se a dinâmica interna dos currículos e favorecendo a lógica dos complexos médicos industriais. Na década de 1970, movimentos que se indispuseram com a lógica imposta aos cursos e com a prática estimulada na área da saúde unificaram-se e passaram a ser intitulado Movimento Sanitário. Assim, na saúde regia disputas e conflitos entre vertentes opostas. 
Em 1986, é feita a 8ª Conferência Nacional de Saúde, acarretando a formulação de princípios da reforma sanitária e a democratização da saúde. Dois anos depois, a Constituição da República traz a saúde como direito de todos e dever do Estado, fomentando a criação do Sistema Único de Saúde.
4.1Entidades de Saúde
Sistema Único de Saúde: formado pelos princípios de Integralidade, Universalidade e Equidade.
Atenção Básica à Saúde: Trata-se do primeiro nível de atenção à saúde, segundo o modelo adotado pelo SUS. É, preferencialmente, a “porta de entrada” do sistema de saúde. A população tem acesso a especialidades básicas, que são: clínica médica (clínica geral), pediatria, obstetrícia e ginecologia. Estudos demonstram que a atenção básica é capaz de resolver cerca de 80% das necessidades e problemas de saúde.
Unidades Básicas de Saúde: é instalada perto de onde as pessoas moram, trabalham, estudam e vivem e, com isso, desempenha um papel central na garantia de acesso à população a uma atenção à saúde de qualidade, disponibilizando serviços de tecnologia leve (relação paciente-médico) e leve-duras (conhecimento científico).
Programa de Saúde da Família: estratégia prioritária adotada pelo Ministério da Saúde para a organização da atenção básica, no âmbito do SUS, dispondo de recursos específicos para seu custeio. É responsável pela atenção básica em saúde de uma área determinada e cada equipe é composta por: médico, enfermeiro e auxiliar de enfermagem. 
Conselho Federal de Medicina: os conselhos são instâncias colegiadas (membros têm poderes iguais) e têm uma função deliberativa. Eles são fóruns que garantem a participação da população na fiscalização e formulação de estratégias da aplicação pública dos recursos de saúde. Os conselhos são formados por representantes dos usuários do SUS, dos prestadores de serviços, dos gestores e dos profissionais de saúde. O CFM funciona desse modo. Logo, o Conselho Regional de Medicina será parte do trabalho indireto do CFM, na medida em que um só conselho não consegue dar atenção a todos os municípios brasileiros.
Diretrizes Curriculares Nacionais de Medicina: são regras que definem o caminho que o aluno de medicina deve percorrer para se tornar o médico que a saúde precisa, assim a metodologia da faculdade tem que conter todas as diretrizes para ser eficaz e de qualidade.
Código de Ética Médica: ética provém da palavra “ethos” que significa “moradia”, assim, os médicos devem tem uma conduta similar ao que é pregado nesse código, que é um conjuntos de regras legalizadas, ou seja, caso ocorra infração de alguma delas, o indivíduo é penalizado. Ética é uma analise maniqueísta da moral, a qual são regras não legalizadas, porém feitas pela população naturalmente, devido à cultura, meio que ela vive. Seus princípios são: Beneficência (fazer todo o bem possível ao paciente), Não-Maleficência (reduzir os prejuízos ao paciente), Justiça (o resultado de pesquisas e recursos adquiridos pelo Estado devem ser disponíveis a todos os cidadãos) e Autonomia (respeita-se a opinião do paciente sobre procedimentos médicos). Esse código protege não só o médico, como também o paciente. O mais novo reforça a autonomia do paciente e produz regras para reprodução assistida e a manipulação genética. Também prevê a extensão de seu alcance aos médicos em cargos de gestão, pesquisa e ensino.
Código de Ética do Estudante de Medicina: parecido com o acima, mas veiculado ao estudante de medicina, na medida em que a estrutura, o método e os docentes da faculdade devem ser regulamentados em prol da eficácia do ensino do estudante durante todo o percurso do curso, inclusive no internato, no qual os professores/tutores também deverão seguir esse código que protege a eles e os estudantes. 
Conferência de Alma-Ata: feita no Cazaquistão, debateu e elencou requisitos nos Cuidados da Atenção Primária de Saúde com representante do mundo todo, de modo que suas expressões devem ser seguidas mundialmente em prol de não só a cura de doenças, mas também da qualidade de vida afim de que a saúde plena seja efetuada pelos profissionais da área e alcançada pela população, permitindo-a uma vida social e econômica produtiva. 
Associação de Médicos Brasileiros: defende a dignidade profissional do médico e a assistência de qualidade à saúde da população brasileira, busca aprimoramento científico e valorização do médico, produz as Diretrizes Médicas baseadas em evidências científicas com o intuito de padronizar condutas e auxiliar o médico na decisão clínica de diagnóstico e tratamento, contribui no Programa de Educação Médica Continuada (EMC), o qual atualiza e democratiza o conhecimento científico, participa de assuntos políticos, produz a cada dois anos a revista Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), na qual artigos inerentes à prática médica são disponibilizados.
Comissão Interinstitucional Nacional de Avaliação do Ensino Médico: através de um provão é possível avaliar o ensino médiconas faculdades, ou seja, avalia-se todo o tipo de tecnologia e recursos de uma instituição, incluindo docentes, gestão e etc.
Organização Mundial de Saúde: se encarrega de liderar questões e parcerias para o desenvolvimento da saúde, de estimular a pesquisa científica, de estabelecer normas na área, de prestar apoio técnico e de monitorar a situação da saúde no mundo. Além disso, patrocina programas para prevenir e tratar a malária e a tuberculose, supervisiona a implementação do Regulamento Sanitário Internacional, realiza campanhas de saúde, promove pesquisas sobre doenças de variadas categorias em diversos países e publica periódicos para o desenvolvimento da área. Ou seja, para a OMS, saúde inclui qualidade de vida.
Programa Mais Médicos: é parte de um amplo esforço do Governo Federal, com apoio de estados e municípios, para a melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Além de levar mais médicos (1º Eixo: Provimento Emergencial) para regiões onde há escassez ou ausência desses profissionais, o programa prevê, ainda, mais investimentos (3º Eixo: Infraestrutura) para construção, reforma e ampliação de Unidades Básicas de Saúde (UBS), além de novas vagas de graduação e residência médica (2º Eixo: Educação) para qualificar a formação desses profissionais.
Núcleos de Atenção à Família (NASF): configuram-se como equipes multiprofissionais que atuam de forma integrada com as equipes de Saúde da Família (eSF), as equipes de atenção básica para populações específicas (consultórios na rua, equipes ribeirinhas e fluviais).
Fundo Nacional de Saúde: questões econômicas são administradas nele. Influenciado por Emenda 29ª, na qual ainda definem-se os gastos mínimos em saúde.
Comissão Intergestores Tripartite (CIT): Integrada por representantes dos estados, municípios, do Distrito Federal e da União, a comissão é um foro de articulação e pactuação na esfera federal. Na comissão, são definidas diretrizes, estratégias, programas, projetos e alocação de recursos do SUS.
 Comissão Intergestores Bipartite (CIB): Um dos fóruns fundamentais para o processo de descentralização das ações de saúde. Ela é responsável por organizar a atenção à saúde no estado, além de definir estratégias, programas, projetos e alocação de recursos do SUS, no âmbito estadual. Vale observar que, antes de levar um tema para ser discutido na Bipartite, o assunto deve ter sido debatido entre os municípios em outras de suas instâncias representativas. As decisões somente são encaminhadas para a CIT se envolver questões contrárias aos pactos e políticas do SUS ou aquelas que envolvem a União.
Conselho Municipal de Saúde: Constituído por usuários, trabalhadores de saúde e representantes do governo e prestadores de serviço, tem a função deliberativa, consultiva e fiscalizadora das ações e serviços de saúde do município.
Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems): é composto por secretários municipais de saúde. Os municípios são no SUS como os principais responsáveis pelo atendimento à saúde de sua população. O Conasems tem a função de formular e propor políticas, promover o intercâmbio de experiências, apoiar os municípios e representá-los na CIT.
Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass): composto por secretários de saúde dos estados, o Conass representa os gestores estaduais junto à CIT, onde pode formular e propor políticas. O conselho também serve aos secretários estaduais como um fórum de debate, intercâmbio, trocas de experiências e a discussão para a implementação das políticas e diretrizes constitucionais.
Conselhos Gestores de Unidades de Saúde: podem ser criados por lei municipal. O conselho fica vinculado ao SUS e tem a finalidade de planejar, acompanhar, fiscalizar, avaliar a execução de políticas públicas, serviços e ações de saúde em cada unidade de saúde.
Fundação Nacional de Saúde (Funasa): promove ações e serviços de saneamento para a população brasileira, além de ser responsável pela promoção e proteção à saúde dos povos indígenas.
Estratégia de Saúde da Família: visa à reorganização da atenção básica no País, de acordo com os preceitos do SUS, e é tida pelo Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar a resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade.
Conselho de Saúde Suplementar (Consu): órgão deliberativo que tem por finalidade atuar na definição, regulamentação e controle das ações relacionadas com a prestação de serviços da saúde suplementar como os Planos de Saúde, que como o Estado não cobre a saúde de todos, disponibiliza uma equipe privada para fazer o serviço. Contudo, não é totalmente eficaz, uma vez que pacientes que requisitam um tratamento que dure mais de dois anos, como pessoas com câncer, contaminadas com drogas, com problemas psiquiátricos e etc terão o procedimento limitado.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA): normatiza, controla e fiscaliza produtos, substâncias e serviços de interesse para a saúde.
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS): sua finalidade é defender o interesse público na assistência suplementar à saúde (planos de saúde). Ela regula os operadores do setor.
5. Modelos de Ensino Médico
5.1Flexneriano
Abraham Flexner era um educador estadunidense e vivia numa época em que a ciência ressaia sobre a religião, de modo que a divisão das ciências era feita junto com a evolução de tecnologias. Primeiramente, ele vai em 150 escolas médicas e a partir dessa análise, descobre que a minoria tinha boas condições estruturais e metodológicas. Assim, desenvolve o seu relatório, em 1910, no qual estabelece regras para o ensino médico, alegando que os estudantes deveriam ter direito a um anfiteatro de anatomia, a laboratórios, a matérias específicas e segregadas sistematicamente, promovia pesquisas, obrigou as escolas médicas a possuírem um teste de conhecimento para adesão de alunos novos, afim de que se testasse o saber químico, físico e biológico dos novos universitários. Enfim, para Flexner, o estudante só aprende fazendo. Além disso, é importante saber que ele não suportava as escolas comerciais, as quais eram criadas para o lucro, contudo, infelizmente, isso ainda prevalece. 
O modelo Tradicional das universidades médicas brasileiras se baseia em Flexner, na medida em que a construção de sabedoria e conhecimento se aplica dentro das instituições e há a valorização da medicina como ciência apenas, ou seja, aqui não há o corpo como parte do humano, sendo ele apenas objeto de estudo. Logo, os médicos formados por esse método são mecânicos e técnicos em demasia, o que reflete na reclamação tão grande de profissionais humanizados.
Porém, é válido ressaltar que Flexner foi imprescindível na educação médica, assim como é o ensino Tradicional, assim, o que o atrapalha é a necessidade de ser mais íntegro.
5.2 Bertrand Dawson
Ele elaborou outro relatório, em 1920, que criticava em vários aspectos o Relatório Flexner e propunha uma reorganização dos serviços de saúde, a partir de profissionais generalistas que seriam responsáveis por implementar ações tanto curativas quanto preventivas, com serviços organizados local e regionalmente, por níveis de atenção. Dawson acreditava que o Estado deveria organizar um sistema de saúde para toda a população. Para tal fazia-se necessário que este sistema tivesse ao mesmo tempo qualidade e economicidade, necessitando, pois, adotar algumas racionalidades. Ele vai falar sobre centros de saúde, primários e secundários, bem como propõe a medicina integral com relações de vinculo com o paciente.
É nele que a OMS e o SUS se baseiam para realizar ações e propostas.
Em suma, enquanto Flexner prega a especialização médica e as pesquisas, Dawson quer profissionaisgeneralistas e ações humanas na saúde.
Baseado em Dawson, surge o novo modelo de ensino, o Aprendizado Baseado em Problemas, o qual desde o primeiro semestre insere alunos de medicina na comunidade afim de que se desperte e consolide a humanização na profissão dele. Nesse método, não há professores e sim, tutores, os quais observam, analisam, qualificam dão nota aos alunos pela participação destes nas tutorias (simulação de casos clínicos), nas de laboratório anatômico e histológico, nas de campo e nas de habilidades médicas, de comunicação e gerais, além de pelas provas escritas. Assim, há a nota formativa, que avalia a participação, a conduta e a colaboração em grupo, sendo a que pesa mais e a nota cognitiva, que avalia o conhecimento por meio de provas escritas. 
Dessa forma, o aluno é impulsionado a falar, a se comprometer com a aula, deixando de ser um indivíduo passivo, como no método Tradicional, para ser ativo, bem como faz a adesão de uma conduta médica correta com base no Código de Ética Médica durante o curso e de proximidade com o que as Diretrizes Curriculares, o SUS e OMS requerem para os profissionais de saúde, ou seja, os formandos se aproximam muito mais de uma medicina comunitária do que no outro método, uma vez que têm contato com a sociedade carente não apenas no internato e que os trabalhos em grupo são constantes, promovendo maior conciliação e entendimento entre os estudantes e futuros profissionais. 
Porém, um dos problemas que vão de encontro ao que é proposto mundialmente é a aquisição de conhecimento, já que não há professores para ensinar, ou seja, há o medo de que a parte cientifica da medicina não seja passada completamente aos estudantes, que têm que se tornarem autodidatas durante o curso, o que é muito bom para a carreira médica, uma vez que esta sempre sendo atualizada e estudada, porém, pode não ser tão eficaz quanto o conhecimento passado por um professor.
O ABP tem origem canadense e no Brasil, apenas a Faculdade de Medicina de Marília, em São Paulo, possui profissionais formados, os quais têm sido expostos como mais humanos do que os formados pelo método Tradicional. Assim, espera-se que esse novo modelo forme médicos necessários para a Atenção Primária de Saúde, ou seja, mais generalistas. Em si, no ABP, o aluno aprende a aprender, aprende fazendo e discute sobre todos os aspectos que tangem a vida de um ser humano.
6. Relação Médico-Paciente
Modelo Sacerdotal: é o mais tradicional, pois se baseia na tradição hipocrática. Neste modelo o médico assume uma postura paternalista com relação ao paciente, baseando-se em uma relação de dominação por parte do médico e de submissão por parte do paciente, que perde a sua autonomia. Em função deste modelo e de uma compreensão equivocada da origem da palavra "paciente" este termo passou a ser utilizado com conotação de passividade.
Modelo Engenheiro: coloca todo o poder de decisão no paciente. O médico assume o papel de repassador de informações e executor de ações propostas pelo paciente, se caracteriza mais pela atitude de acomodação do médico que pela dominação ou imposição do paciente. O paciente é visto como um cliente que demanda uma prestação de serviços médicos.
Modelo Colegial: não diferencia os papéis do médico e do paciente no contexto da sua relação, de modo que ambos exercem tomam a decisão. A maior restrição a este modelo é a perda da finalidade da relação médico-paciente, equiparando-a a uma simples relação entre indivíduos iguais.
Modelo Contratualista: estabelece que o médico preserve a sua autoridade, enquanto detentor de conhecimentos e habilidades específicas, assumindo a responsabilidade pela tomada de decisões técnicas. O paciente também participa ativamente no processo de tomada de decisões, exercendo seu poder de acordo com o estilo de vida e valores morais e pessoais. O processo ocorre em um clima de efetiva troca de informações e a tomada de decisão pode ser de médio ou alto envolvimento, tendo por base o compromisso estabelecido entre as partes envolvidas.
Lorena Moreira Fagundes de Azevedo.

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