Buscar

QUESTÕES - DIREITO DE FAMILIA - CASAMENTO - TUTELA - CURATELA - REGIME DE BENS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Com a nova alteração da lei de alienação parental, houve implementação das medidas protetivas podem ser aplicadas em sede de alienação parental para proteger a criança e o adolescente.
O casamento religioso para o Direito é uma união estável.
O casamento civil foi instituído no brasil em 1890 por meio de um decreto 181, antes disso só existiam casamento religioso, pois em 1889 o estado passou a ser monarquia. Antes o estado era confessional tinha religião.
Conceito: 
Obs: O Código civil ainda não abarcou o conceito de família por se tratar de uma evolução social.
Legal – De acordo com o Código Civil art. 1.511 e seguintes diz que casamento é a comunhão plena de direitos e deveres entre homens e mulheres. 
Doutrinário/Social – Casamento é a comunhão plena de direitos e deveres entre DUAS PESSOAS.
Em 2011 intensificou uma evolução na mudança do conceito de família, na medida em que o STF em uma decisão em 2011 determinou que a união homoafetiva é equivalente a união estável.
Família deixa de ser a união entre homem e mulher e passa a ser a união entre duas pessoas. 
Em 2013 o CNJ editou uma resolução 175 determinando a obrigação dos cartórios e juízes celebrarem o casamento homoafetivo.
Finalidade – Art. 1.566 
Comunhão plena
Mutua assistência
Respeito entre os cônjuges 
Coabitação (está em desuso) 
Direito a alimentos
A NATUREZA JURÍDICA do Casamento é explicada por 3 TEORIAS:
1) Corrente contratualista
Entende que o casamento possui a natureza jurídica de um contrato, sendo um acordo de vontades com a finalidade de criar, modificar ou extinguir direitos
O casamento reúne todos os aspectos de um contrato:
1 - Autonomia da vontade
2 - Testemunhas
3 - Formalidade
4 - Patrimônio
5 - Capacidade das partes
6 - Estipulação das obrigações
2) Corrente institucionalista
No casamento as partes não podem escolher as cláusulas do “contrato matrimonial”, desta forma o casamento é uma instituição de direitos e não um contrato
Não se pode confundir o casamento com um contrato, porque o contrato via de regra versa sobre direito patrimonial e direito disponível.
O casamento tem como finalidade principal instituir família. Sendo um dos elemento básico do casamente é o afeto por tanto não haveria contrato. 
3) Corrente mista ou eclética | Contrato sui generis
CORRENTE MAJORITARIA
O ato de se casar tem natureza contratual, mas as consequências jurídicas da vida é uma instituição. 
- Quanto à forma o casamento é um contrato.
- Quanto ao conteúdo o casamento é uma instituição.
CARACTERISTICAS ESSENCIAIS DO CASAMENTO
1) Ato solene/ato formal, pois sua forma de realização está prescrita na lei.
2) Consentimento, a vontade deve ser expressa, (NÃO Á VONTADE TACITA ou PRESUMIDA). 
Também deve ser observado se o cônjuge tinha capacidade de consentir.
Deve ser observado a idade núbil (idade que legalmente as pessoas podem casar, “16 anos com autorização dos pais”) dos cônjuges. Se um dos pais não autorizar o adolescente pede a autorização ao juiz para suprir a autorização do que não consentiu. 
OBS: Se ambos os pais negarem, o adolescente pode pedir ao juiz que autorize, e que o MP seja seu assistente. Se o adolescente desenvolver econômica própria não precisa de assistente, por estar automaticamente emancipado. 
OBS: Pode excepcionalmente se casar a pessoa abaixo da idade desde que esteja gravida e tenha autorização dos pais e do JUIZ. (Deve atender o melhor interesse da criança). O juiz poderá condená-lo pelo crime de estupro de vulnerável.
A única forma de um menor de 16 se casar é na hipótese de gravidez, na qual deve solicitar um suprimento judicial. Porém, o inciso faz menção ao menor, sem idade núbil, sem que haja gravidez.
3) Publicidade
O casamento é um ato público. O ato da celebração do casamento é de ordem pública podendo ser assistido por todos da sociedade, sob pena de o casamento sofrer impugnações. (Não deve haver senha para assistir a celebração do casamento).
ESPÉCIES DE CASAMENTO
1) CASAMENTO CIVIL – A autoridade competente é o juiz de Direito ou alguém por ele designado, será celebrado no fórum, nas dependências do poder judiciário ou em qualquer local se a autoridade competente aceitar.
- HABILITAÇÃO PARA O CASAMENTO
A habilitação é previa, é feita antes da celebração. A habilitação é um procedimento administrativo mas não dispensa a oitiva do MP. Porque é realizado no CARTORIO. 
A habilitação pode ser excepcionalmente um procedimento judicial.
Os noivos dão entrada com o requerimento de habilitação no cartório de registro civil de pessoas naturais.
O oficial do cartório remete ao MP. 
O MP vai fazer uma pesquisa para saber se existe algum impedimento, essa pesquisa consiste em oficiar os cartórios onde os noivos nasceram ou onde eles moraram.
O MP emite um parecer e devolve para o cartório de registro civil de pessoas naturais. 
E o cartório publica dizendo que o MP encontrou impedimentos. 
Se um dos cônjuges discorda do MP poderá contestar e requere ao juiz. 
Procedimento de habilitação 
Os noivos dão entrada com o requerimento de habilitação no cartório de registro civil de pessoas naturais.
O oficial do cartório remete ao MP. 
O MP vai fazer uma pesquisa para saber se existe algum impedimento, essa pesquisa consiste em oficiar os cartórios onde os noivos nasceram ou onde eles moraram.
O MP emite um parecer e devolve para o cartório de registro civil de pessoas naturais. 
O oficial de cartório publicara uma proclama dizendo os impedimento ou dizendo que estão habilitados. 
OCORRÊNCIAS NO AMBITO DO CASAMENTO 
1. CASAMENTO POR PROCURAÇÃO (não é espécie de casamento)
O sujeito pode se casar por procuração pública. (A lei diz que procuração particular não serve para casamento).
A procuração pública é feita no cartório no tabelionato de notas, a procuração será lavrada/elaborar, imprimida, assinada pelo sujeito, será carimbado e dado o visto. Ficará registrado que foi emitido a procuração pública. (TEM FÉ DE OFICIO) 
O procuração tem validade por 90 dias.
Ambos podem designar procuradores para se casarem em seu nome.
2. CASAMENTO PUTATIVO
É o casamento que aparentemente reúne todas as características jurídica de um casamento mas padece de um vício de invalidade, ou nulidade ou anulação, e pode ocorrer com os dois cônjuges de boa-fé.
Tem toda a aparência de um casamento, mas juridicamente é um casamento invalido.
Pode ser nulo ou anulável.
Pode haver má-fé de um dos cônjuges, pode haver má-fé de ambos ou pode haver boa-fé de ambos.
Ex: Irmãos que se casam sem saber que são irmãos. (NULO)
O CONJUGE DE MÁ-FÉ PERDE TODOS OS DIREITOS (Ex: Direitos patrimoniais) (EFEITO EXTUNC)
O cônjuge de boa-fé terá todos os direito patrimoniais, direito ao nome e até mesmo a alimentos. 
3. CASAMENTO CONSULAR
É o casamento entre pessoas brasileiras residentes no exterior que querem casar mas querem que o casamento seja regido pela lei brasileira.
Ex: Pessoas que moram em outro pais mas querem que seu casamento seja regido pela lei brasileira. 
O casamento será realizado no consulado, perante a autoridade consular (O cônsul ou alguém por ele designado).
O casamento só será valido depois que for registrado aqui no Brasil.
Os cônjuges terão 180 dias após a chegada dos dois ou de um deles com a intenção de firmar domicilio (Não é visita) no Brasil. 
O cartório será o da comarca onde os cônjuges ou um deles firmar domicilio. (Se não houver cartório no local será remetido para o cartório da capital do Estado).
4. CASAMENTO NUNCULPATIVO 
A habilitação pode ser feita posteriormente, depois da celebração.
É o casamento em que um dos cônjuges se encontra em extremo risco de morte. 
É aquele realizado quando um dos contraentes está em iminente risco de morte e não há tempo para a celebração do matrimônio dentro das conformidades previstas pelo código civil de 2002.
Se o juiz se negar a fazer o casamento e se negar a designar um oficial de cartório, o casamento poderá ser feito por qualquer pessoa desde que na presença de seis testemunhas,que com os nubentes não tenham parentesco em linha reta, ou, na colateral, até segundo grau.
Depois de celebrado os noivos tem o prazo de 10 dias para se dirigir ao cartório para requere a habilitação e DEPOIS o registro.
2) CASAMENTO RELIGIOSO – 
A habilitação pode ser feita posteriormente, depois da celebração.
A autoridade competente será o Pastor/Padre, a autoridade religiosa designa alguém para ir ao cartório para solicitar o livro, o sujeito vai transcrever o casamento (não é registro). (Apenas vai transcrever o ato da celebração), Depois da celebração do casamento religioso os cônjuges deverão ir ao cartório fazer o registro para que tenha efeito civil.
OBS: Se depois do casamento religioso não for feito registro em cartório não haverá casamento para lei. Será considerado casamento inexistente. Não existe efeito civil se não houver registro.
O casamente religioso é apenas a celebração, depois de registrado o casamento religioso será casamento civil. 
- HABILITAÇÃO PARA O CASAMENTO
Pode ser feita depois da celebração.
Ato de requerimento dos noivos para que o cartório declare que eles estão habilitados para casar.
IMPEDIMENTOS – Art.1.521 (Absoluto) (O CASAMENTO SERÁ NULO)
(LEGALMENTE NÃO PODEM CASAR) Questões de conteúdo moral.
Nulidade – EFEITO EX TUNC
Os impedimentos são causas que impossibilitam a realização do casamento por algum motivo.
Os impedimentos são agrupados em três grupos: impedimentos resultantes de parentesco; impedimentos resultante de casamento anterior e impedimentos resultante de crime.
1) Impedimentos resultantes de parentesco
Os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil;
Os afins em linha reta; (sogro, sogra, genro e nora. Portanto, no Brasil é proibido casarem-se sogra com genro.)
O adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante; (O pai adotivo ou mãe adotiva não pode casar com a viúva/viúvo do filho(a) adotivo(a))
Os irmãos unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais até o terceiro grau; (até 3º grau, tratam-se dos tios e sobrinhos) Primos podemos se casar pois são 4º grau.
O adotado com o filho do adotante. (irmãos)
2) Impedimentos resultantes de casamento anterior
As pessoas casadas. (Aplica-se também a união estável)
Pessoas casadas que estiverem separadas de FATO não podem se casar mas podem constituir união estável.
3) Impedimentos resultante de crime
O cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu companheiro.
Os impedimentos podem ser desconhecidos até o momento da celebração do casamento. Caso o juiz ou oficial de registro tiver conhecimento da existência de algum impedimento, será obrigado a declará-lo.
1) Causas suspensivas – Art. 1.523
Podem se casar mas: (LEGALMENTE NÃO DEVEM CASAR)
Se casar deve ser casado no REGIME DE SEPARAÇÃO DE BENS.
Questões de natureza patrimonial 
As causas suspensivas não provocam a nulidade do casamento, apenas são capazes de suspender a realização do mesmo.
Não deverão casar: 
SE CASAR SERÁ NO REGIME DE SEPARAÇÃO DE BENS
O viúvo ou viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros;
A viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução conjugal;
O divorciado, enquanto não houver sido homologada (Quando os cônjuges decidirem a partilha de bens) ou decidida (Quando houver conflito e for decidido pelo juiz) a o partilha dos bens do casal;
O tutor ou curador e os descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as respectivas contas.
INVALIDADE - NULIDADE
Art. 1.548 - NULO - Por infringência de impedimento. (EFEITO EX TUNC)
O casamento NULO não é inexistente pois houve o registro.
Casamento inexistente é o quando for celebrado mas não houver registro. 
Art. 1.550 - ANULAVEL. É anulável o casamento: (Vide Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
I - de quem não completou a idade mínima para casar; (com menos de 16 anos)
Para validade do casamento é necessária a autorização judicial em decorrência de gravidez.
Prazo decadencial para anulação: de 180 dias 
Início do prazo:
1) Se a ação for proposta pelo representante legal o prazo se inicia com o casamento;
2) Se a ação for proposta pelo próprio menor o prazo só se inicia quando este completar a idade núbil (impedimento da decadência).
Hipóteses de convalidação do casamento:
1. Art. 1551 do CC: se do casamento resultou gravidez - trata-se de proteção da criança que nascerá em uma família constituída pelo casamento;
2. Art. 1553 do CC: Se o casamento for confirmado pelo menor ao completar 16 anos desde que assistido por seus representantes.
Obs: Os prazos para anulação se iniciam com o casamento e não com o conhecimento deste por aquele que pode anulá-lo. Trata-se de opção do CC pela preservação do casamento e pela segurança jurídica quando se trata de direito de família.
II - do menor em idade núbil, quando não autorizado por seu representante legal; (entre 16 e 18 anos).
Prazo decadencial para anulação:  de 180 dias (art. 1.555)
Início do prazo:
1. Para o menor, quando completar 18 anos (impedimento da decadência);
2. Pelos representantes legais, a partir do casamento;
3. Pelos herdeiros necessários do menor, o prazo se inicia com a morte deste (art. 1.555).
Hipóteses de convalidação do casamento:
1. Em razão de gravidez - art. 1.551 do CC
2. Art. 1.555, §2º: Se os representantes que não autorizaram o casamento estiverem presentes à celebração ou tiverem manifestado sua aprovação.  Exemplo: auxilio nos preparativos do casamento. A convalidação evita um comportamento contraditório que afrontaria a boa-fé (“venire contra factum proprium”);
III - por vício da vontade, nos termos dos arts. 1.556 a 1.558;
O art. 1.550 remete aos artigos 1.556 e 1.558 que cuidam do erro e da coação.
Erro essencial quanto à pessoa do cônjuge. Art. 1.556/ 1.557 - “Error in persona”.
Prazo decadencial para anulação:  de 3 anos (art. 1.560, III)
Início do prazo: data da celebração do casamento
Causa de convalidação do casamento: A pratica de relação sexual após o descobrimento do fato que autoriza a anulação sana o vício (art. 1.559 do CC).
Coação
Prazo decadencial para anulação: de 4 anos (art. 1.560, IV)
Início do prazo: data da celebração do casamento
Causa de convalidação do casamento: Se cessada a violência, o cônjuge coato mantém relação sexual (coabitação), o vício está sanado.
IV - do incapaz de consentir ou manifestar, de modo inequívoco, o consentimento;
Prazo decadencial para anulação: de 180 dias (art. 1.560, I)
Início do prazo: data da celebração do casamento
V - realizado pelo mandatário, sem que ele ou o outro contraente soubesse da revogação do mandato, e não sobrevindo coabitação entre os cônjuges;
Prazo decadencial para anulação: de 180 dias (artigo 1560, §2º)
Início do prazo: momento em que o mandante tiver conhecimento da celebração.
Obs: É a única hipótese em que o prazo se inicia com a ciência do casamento porque imagina-se que em pouco tempo o cônjuge terá ciência da ocorrência.
Causa de convalidação do casamento: O vício estará convalidado se houver coabitação entre os cônjuges (artigo 1550, V).
VI - por incompetência da autoridade celebrante.
Trata-se de casamento celebrado por quem é autoridade, mas está fora de sua circunscrição, é a incompetência ratione loci, em razão do lugar. 
Ex: Juiz de paz de Recife celebra casamento em Belém do São Francisco. 
Prazo: Decadencial de 2 anos contado da celebração do casamento. 
Obs: O artigo 1554 determina que subsiste o casamento celebrado por aquele que não é autoridade, mas exerce publicamente as funções de juiz de casamento e registra o ato junto ao registro civil, é a hipótese de teoria da aparência que preserva atos viciados para prestigiar a boa-fé daqueles queos celebraram.
§ 1o. Equipara-se à revogação a invalidade do mandato judicialmente decretada.
§ 2o A pessoa com deficiência mental ou intelectual em idade núbia poderá contrair matrimônio, expressando sua vontade diretamente ou por meio de seu responsável ou curador. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência).
DISSOLUÇÃO DO CASAMENTO
1) Divorcio judicial
Litigioso
Quando não tem acordo.
O QUE VAI SER DISCULTIDO
1. Divorcio em si
2. Guarda
3. Alimentos
4. Partilha de bens
Quando juiz receber a petição de divórcio, vai marcar uma audiência de conciliação.
PERGUNTAS
1. O divórcio litigioso no curso do processo pode ser convertido em consensual?
Sim, na primeira audiência de conciliação o casal pode qualquer das partes se mudarem de ideia podem pedir ao juiz que o divórcio litigioso seja convertido em consensual.
O processo de divórcio litigioso poderá ser resolvido na primeira audiência desde que haja consenso.
2. No divórcio litigioso pode fazer o divórcio e ficar pendente as outras questões quanto a partilha de bens, guarda e etc.?
Sim, juiz pode decidir ou homologar o divórcio e depois resolver as outras questões referentes a partilha de bens, guarda, alimento e etc.
2) Divorcio consensual 
Ação pode ser de início consensual entre as partes, ou se tornar consensual no curso do processo. 
Procedimento
1. O advogado vai entrar com a petição, a conciliação vai ser representada na petição, a petição conterá a assinatura dos conjugues e o assinatura do advogado. 
2. A petição pode conter que as partes renunciam entre si o prazo recurso, (assim não será necessário esperar o transito em julgado, dessa forma quando o juiz homologar, já poderá ser remetido para o cartório civil de registro de pessoas civis naturais para ser averbado.) 
3. Quando o juiz receber processo vai remeter para o MP oitiva obrigatória (ações de família são consideradas ações de Estado).
4. MP vai olhar se eventualmente existe alguma lesão de interesse, o MP devolve para o juiz e o mesmo vai homologar.
2) Divorcio extrajudiciário ou administrativo
1. Deve ser consensual.
2. Só poderão ser divorciado pelo divorcio extrajudicial os conjugues que não tiverem filhos menores. (Os direitos dos filhos são indisponíveis)
Os bens também poderão ser partilhados no divórcio extrajudicial mas se o casal tiver litigio poderão fazer o divórcio extrajudicial e depois discutirem a partilha de bens em juízo.
Os cônjuges se dirigem ao cartório para requererem o divórcio sem envolver o poder judiciário.
Procedimento
O casal procura o advogado que irá advogar como assistente (não será defensor). 
O advogado vai elaborar uma minuto (rascunho) do divórcio extrajudiciário o advogado vai combinar com o oficial do cartório para marcar a data, no dia o advogado leva o casal e entrega a minuta para o oficial do cartório. 
A minuta será transformada em escritura de divórcio extrajudiciário, será impressa e assinada pelo casal. 
O oficial emitira um tarje de 80 reais o casal pagará no banco, o oficial só vai carimbar quando o casal trouxer o comprovante de pagamento.
O oficial vai pegar essa escrituro e averbar (emendar a certidão de casamento) na certidão de casamento.
3) NULIDADE E ANULAÇÃO (JÁ ESTUDADO)
Deve arguir algum vicio, logo esse casamento não é válido. 
4) Morte
O casamento valido só se dissolve com a morte de um dos cônjuges.
5) Separação judicial
A separação judicial em si não dissolve o casamento apenas põe fim as obrigações matrimoniais. (Somente o divórcio põe fim ao casamento).
A separação judicial é um instituto autônomo, não vinculado ao divórcio, e ela ainda existe nosso ordenamento jurídico.
PERGUNTAS
1. Qual o estado civil de uma pessoa que entrou com uma ação de separação judicial e o juiz deu a sentença (decisório ou homologatória)?
Separado Judicialmente. A certidão conterá expressamente que o sujeito está separado judicialmente.
2. O casamento valido se dissolve pelo morte, pelo divórcio, por nulidade por anulação por separação judicial.
Certo ou errado?
ERRADO
O casamento válido só se dissolve pela morte de um dos cônjuges ou pelo divórcio. 
TUTELA
Conceito:
Proteção para pessoa menor desprovida de poder familiar.
Onde existir poder familiar não será cabível a ação de tutela mas sim ação de destituição de poder familiar ou ação de interdição para só depois entrar com a ação de tutela.
Se os pais sumirem e ninguém souber de seu paradeiro, também não será possível a tutela mas sim a ação de guarda. Nesse caso para entrar com a ação de tutela primeiro deve entrar com uma ação de declaratória ausência. Se a ação declaratória de ausência for julgada procedente poderá ser pedido a tutela provisória.
Princípios associados a tutela
1. Proteção integral - Art. 227 da CF.
2. Melhor interesse da criança e do adolescente. 
3. Dignidade da pessoa humana. (Cláusula aberta) [associado ao mínimo existencial (moradia alimento, saúde, lar familiar, respeito e etc).]
MODALIDADE DE TUTELAS
1. Testamentaria: Os pais deixam um testamento nomeando tutor para seus filhos quando estes morrerem. 
Procedimento
No prazo de 10 dias da abertura da sucessão o tutor designado deve ir ao juiz para confirmar. 
Se o tutor designado no testamento se NEGAR serão designado os tutores legítimos (PARENTES, ascendente colaterais.)
2. Tutela documental:
Qualquer documento que não seja o testamento.
1. Escritura pública
2. Escritura particular
3. Declaração pública
Ex: Os pais podem nomear tutor por meio de uma declaração pública, ou escritura particular, ou escritura pública. (Somente os pais tem competência para nomear tutor para seu filho e que os mesmos tenha poder familiar)
PERGUNTA
1. O tutor uma vez nomeador tem poder familiar?
Não, apenas autoridade de tutor. 
Tutela dativa ou judicial
Neste casos não foi feita nomeação testamentária, nem documental, e não existem tutores legítimos.
O juiz nomeara qualquer pessoa como tutor, desde que essa pessoa atenda aos critérios legais (idoneidade, não tenha impedimentos e tenha aptidão).
PERGUNTA
1. O que diferencia a tutela da adoção?
A adoção é uma constituição de paternidade e filiação.
Tutela é apenas proteção, designação de um tutor para proteger uma criança desprovida de poder familiar necessitando de proteção.
PRO TUTOR
O juiz pode nomear um pro tutor. O Pro tutor poderá receber uma remuneração simbólica / modica / pequena determinada pelo juiz.
Somente haverá pro tutor quando o tutelado tiver um patrimônio significativo.
PERGUNTAS
1. Qual sua função do pro tutor? 
Fiscalizar o tutor
O pro tutor tem responsabilidade ele respondendo?
Responde solidariamente com o tutor com relação aos danos causado ao menos em decorrência da tutela.
O tutor tem remuneração?
Não o tutor não tem remuneração o tutor assume todas as função dos pais, assumindo todas as obrigações do pai. Mas não tem poder familiar.
Se o menor tiver patrimônio considerável, a maioria das despesas decorrente da tutela serão custeadas com o patrimônio do menor.
QUAIS AS INCUMBENCIAS DO TUTOR
Educação, sustento, saúde, orientação, cuidado, proteção, vestimenta, alimentos enfim todas as obrigações que um pai tem.
O tutor não poderá aplicar qualquer tipo de castigo ao seu tutelado, somente por meio de autorização do juiz o tutor poderá aplicar medidas corretivas ao tutelado.
TERMO DE COMPROMISSO E PRESTAÇÃO DE CONTAS
A prestação de contar deve ser feita a cada dois anos.
A prestação de contas é um relatório apresentado na forma contábil e encaminhado para o juízo periodicamente pelo advogado ou defensor público que representa o tutor e o tutelado, contendo a descrição dos ganhos financeiros e despesas administradas pelo tutor em prol do tutelado. 
Na sentença de nomeação do tutor também está indicada a periodicidade de apresentação deste procedimento, que via de regra é anual, porém pode ser semestral, trimestral, etc, conforme a necessidade e a critério do juízo. 
A prestação de contas também é obrigatória quando houver a substituição do tutorou quando o tutelado completar a maioridade civil, ocasião em que a tutela será extinta. 
PERIODO DE OBRIGATORIEDADE LEGAL DA TUTELA
O tutor ficará por 2 anos, o juiz poderá aumentar.
O tutor ao final de dois anos mediante apresenta a prestação de contas não ficará livre, somente mediante aprovação do juiz. 
PERGUNTA
1. Se o tutor ou curador não administrar corretamente os bens ou o pecúlio previdenciário do tutelado ou interditado?
Caso haja irregularidades na prestação de contas ou suspeita de que o dinheiro ou recursos esteja sendo usado para outros fins que não o bem estar e os cuidados com o tutelado ou curatelado, o tutor ou curador poderá responder a processo judicial nas Varas Cíveis ou, em caso de negligência e/ou maus tratos, responder a processo criminal. 
Qualquer pessoa pode realizar uma denúncia ao Ministério Público em caso de suspeita de irregularidades. 
COMPETÊNCIAS DO TUTOR
1. Independente de autorização judicial (Art. 1.748 C.C)
O tutor não precisa de autorização para os atos de representação. (Ex: matricular o tutelado em uma escola, ou leva-lo para o hospital para fazer exames.)
Art. 1.747. Compete mais ao tutor:
I - Representar o menor, até os dezesseis anos, nos atos da vida civil, e assisti-lo, após essa idade, nos atos em que for parte;
II - Receber as rendas e pensões do menor, e as quantias a ele devidas;
III - Fazer-lhe as despesas de subsistência e educação, bem como as de administração, conservação e melhoramentos de seus bens;
IV - Alienar os bens do menor destinados a venda;
V - Promover-lhe, mediante preço conveniente, o arrendamento de bens de raiz.
2. Só com autorização judicial (Art. 1708 C.C)
 Art. 1.748. Compete também ao tutor, com autorização do juiz:
I - Pagar as dívidas do menor;
II - Aceitar por ele heranças, legados ou doações, ainda que com encargos;
III - Transigir;
IV - Vender-lhe os bens móveis, cuja conservação não convier, e os imóveis nos casos em que for permitido;
V - Propor em juízo as ações, ou nelas assistir o menor, e promover todas as diligências a bem deste, assim como defendê-lo nos pleitos contra ele movidos.
Parágrafo único. No caso de falta de autorização, a eficácia de ato do tutor depende da aprovação ulterior do juiz.
3. Condutas vedadas
Art. 1.749. Ainda com a autorização judicial, não pode o tutor, sob pena de nulidade:
I - adquirir por si, ou por interposta pessoa, mediante contrato particular, bens móveis ou imóveis pertencentes ao menor;
II - dispor dos bens do menor a título gratuito;
III - constituir-se cessionário de crédito ou de direito, contra o menor.
QUANTO AOS BENS DO TUTELADO
O tutor não pode sacar grandes quantias de dinheiro (somente com a autorização do juiz), somente poderá sacar poucas quantias que sejam necessárias despesas cotidianas. 
Se o tutelado tiver dinheiro em conta, o tutor deve fazer aplicação. 
Ex: Poupança
Se o tutelado tiver ouro, ou pedras preciosas, deve vender e ser convertido em dinheiro e aplicado.
Ex: Poupança
EXTINÇÃO DA TUTELA
Extingue-se a tutela com a maioridade do tutelado, com a emancipação ou se houver poder familiar.
MORTE DO TUTOR
Havendo a morte do tutor os seus herdeiros não são obrigados a assumirem a tutela. Mas são obrigados a apresentarem a prestação de contas dos bens do tutelado.
CESSAÇÃO DAS FUNÇÕES DO TUTOR
As funções do tutor é cessada com o fim do termo de 2 anos. Se o juiz assim decidir poderá prorrogar o termo.
Também haverá cessação quando o juiz remover o tutor.
PERIODO DE OBRIGATORIEDADE LEGAL DA TUTELA
O tutor ficará por 2 anos, o juiz poderá aumentar.
O tutor ao final de dois anos mediante apresenta a prestação de contas não ficará livre, somente mediante aprovação do juiz. 
CAUSAS DE DESTITUIÇÃO DO TUTOR
1. Prevaricação
O tutor não é funcionário público mas tem status de servidor público. O tutor exercer função inerente a funcionário público. Por esse motivo poderá ser destituído da tutela por prevaricação.
2. Negligência
Se o tutor agir com negligencia também será removido.
CURATELA - AÇÃO DE INTERDIÇÃO
Conceito: Proteção de pessoa maior, em regra incapaz, ou deficiente.
Não se exige a curatela para emissão de documentos públicos.
EX: CPF, RG.
NATUREZA JURIDICA – É UMA MEDIDA:
1. Publicista
2. Assistencialista
3. Supletiva, medida suplementar
Medida 
4. Temporária
PESSOAS LEGITIMAS PARA PROPOR A AÇÃO
1. Cônjuge ou companheiro 
2. Pais (ascendentes)
3. Descendentes 
NÃO HAVENDO NENHUM DESSES CITADOS ANTES O JUIZ NOMEARÁ O CURADO POR MEIO DA;
4. Curatela dativa 
PESSOAS SUJEITAS DE CURATELA – PODEM SER INTERDITADOS
1. Causa transitória
2. Ébrios 
3. Viciados 
4. Pródigos
PESSOA COM DEFICIÊNCIA – (inclusão pela lei 13.146/2015)
As pessoas com deficiência são consideradas relativamente incapazes.
No Brasil apenas os menores de 16 anos são absolutamente incapazes.
CURATELA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
1. Proteção
2. Medidas proporcionais
3. Medida transitória
4. Patrimonial e negocial
5. Extraordinária
Não se exige a curatela para emissão de documentos públicos.
EFEITOS DA SENTENÇA DE CURATELA 
A sentença de interdição tem natureza constitutiva, com efeitos ‘ex nunc’, que estabelece uma nova situação jurídica em que se reconhece, a partir de então [a partir de então, repita-se], a incapacidade de uma pessoa para a prática dos atos da vida civil, nomeando-se um curador para gerir os bens da pessoa interditada
TOMADA DE DECIÇÃO APOIADA (Art. 1.783-A CC.)
A pessoa com deficiência pode requerer ao juiz que atribua para ele dois assistentes, duas pessoas de confiança dele deficiente para ajudá-lo nas tomadas de decisões. (Tem a mesma função de curador, e deverão prestar conta). 
CURATELA COMPARTILHADA
Art. 1.775-A C.C. Na nomeação de curador para a pessoa com deficiência, o juiz poderá estabelecer curatela compartilhada a mais de uma pessoa.
ABRANGENCIA DA CURATELA
Abrange apenas as questões de interesse patrimonial e negocial, os interesses de seus filhos e do patrimônio de seus filhos.
Em regra o curador do incapaz é também o tutor dos filhos do curatelado.
A CURATELA DO PRÓDIGO SERÁ LIMITADA
O pródigo não poderá transigir, hipotecar, prestar fiança ou aval, alienar bens.
O pródigo poderá praticar todos os atos da vida civil, salvo aqueles relacionados aos assuntos patrimoniais.
CURATELA DO NASCITURO – CURATELA ESPECIAL
PERGUNTA
1. Em que situação é aplicada a curatela do nascituro?
Nos casos em que a mãe for interditada e o pai for falecido, declarado ausente ou desconhecido.
2. Quando o filho nascer continua o curado especial?
Não, com o nascimento se a mãe continuar interditada e o pai estiver declarado ausente a curatela passara a ser tutela.
3. O fato de ser a mãe interditada isso por si só justifica a atribuição de curatela ao nascituro?
Não, a mãe deve ser interditada e o pai declarado ausente. 
Aplica-se subsidiariamente a curatela as regras da tutela.
PRESTAÇÃO DE CONTRA DO CURATOR 
O curador é obrigado a prestar conta da curatela.
A prestação de contar deve ser feita a cada dois anos.
Exceção: Cônjuge ou companheiro que o regime de bens for universal, mas se o juiz exigir, este deverá presta as contas.
REGIME DE BENS 
O Código Civil prevê o regime de bens apenas para o casamento. (Não prevê expressamente o regime de bens para a união estável)
Só versa lei que na união estável aplica-se o regime de comunhão de bens, se os conviventes não tiverem feito um contrato sobre o regime de bens.
Na união estável as partes podem escolher qualquer regime de bens.
Se os cônjuges no momento da habilitação para o casamento 
ALTERAÇÃO DO REGIME DE BENS – AÇÃO DE ALTERAÇÃO DE REGIME DE BENS.
Só pode se alterado com autorização do juiz. Depois de analisar o pedido o juiz vai homologar.
QUAL A FORMA PARA SE PACTUAR O REGIME DE BENS
1. COMUNHÃO PARCIAL 
Por escritura pública ou por termo.
O cartório designado para fazer a escritura pública dos bens será o cartório de registro de imóveis (trata-se de patrimônio).
2. OS OUTROS REGIME DE BENSSempre será feito por escritura pública.
VEDAÇÃO QUANTO A DISPOSIÇÃO DE BENS
PERGUNTA
1. O cônjuge pode dispor de um bem sem autorização do outro?
Em regra não. Somente no regime da separação de bens o cônjuge pode dispor dos bens sem autorização do outro.
Nos casos do regime de comunhão de bens, se um dos cônjuges tiver um bem que é seja somente dele e queira dispor, mas o outro cônjuge não autorize, o cônjuge que queira dispor do bem que seja somente seu, deve pedir que o juiz supra tal autorização já que a negativa foi injusta.
Nos casos de negativa injusta o cônjuge pedira que o juiz supra a negativa.
Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta:
I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis;
II - pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos;
III - prestar fiança ou aval;
IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar futura meação.
Parágrafo único. São válidas as doações nupciais feitas aos filhos quando casarem ou estabelecerem economia separada.
Do Regime de Bens entre os Cônjuges
Art. 1.648. Cabe ao juiz, nos casos do artigo antecedente, suprir a outorga, quando um dos cônjuges a denegue sem motivo justo, ou lhe seja impossível concedê-la.
Se o cônjuge fizer o procedimento sem autorização do outro, poderá ter o procedimento anulado, o cônjuge que não autorizar pode entrar com uma ação anulatória.
PERGUNTA
O que é colação de bens?
Trazer um bem que já saiu do patrimônio na fase de sucessões esse bem volta a colação. O bem volta simbolicamente para que a partilha seja feita. 
PACTO ANTINUPCIAL 
PERGUNTAS
O QUE É?
Contrato entre os noivos antes do casamento sobre o regime de bens. (Pode ser escolhido qualquer regime)
QUAL SERIA A POSSIBILIDADE DE UM PACTO ANTINUPCIONAL SER INVALIDO?
Se for feito em contradição com algum dispositivo de lei. 
O pacto antinupcial do menor que for se casar precisa de autorização dos pais. 
A eficácia do pacto antinupcial depende do casamento. Se não houver o casamento o pacto antinupcial deixe de ser eficaz.
Para que o pacto antinupcial tenha eficácia contra terceiro precisa ser feito por escritura pública.
ESPECIES DE REGIME DE BENS
1. Regime da comunhão parcial de bens
REGRA GERAL
Comunicam-se os bens adquiridos onerosamente na constância do casamento ou da união estável.
COMUNICABILIDADE
Comunicam-se os bens adquiridos com esforço comum, bens adquiridos onerosamente.
Art. 1.660. Entram na comunhão:
I - os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos cônjuges;
II - os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou despesa anterior;
III - os bens adquiridos por doação, herança ou legado, em favor de ambos os cônjuges;
IV - as benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge;
V - os frutos dos bens comuns, ou dos particulares de cada cônjuge, percebidos na constância do casamento, ou pendentes ao tempo de cessar a comunhão.
Obs: Os frutos dos bens incomuns são comunicáveis.
INCOMUNICABILIDADE
São incomunicáveis os bens não adquiridos onerosamente.
Art. 1.668. São excluídos da comunhão:
I - os bens doados ou herdados com a cláusula de incomunicabilidade e os sub-rogados em seu lugar;
II - os bens gravados de fideicomisso e o direito do herdeiro fideicomissário, antes de realizada a condição suspensiva;
III - as dívidas anteriores ao casamento, salvo se provierem de despesas com seus aprestos, ou reverterem em proveito comum;
IV - as doações antenupciais feitas por um dos cônjuges ao outro com a cláusula de incomunicabilidade;
V - Os bens referidos nos incisos V a VII do art. 1.659.
Art. 1.659. Excluem-se da comunhão:
I - os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar;
II - os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub-rogação dos bens particulares;
III - as obrigações anteriores ao casamento;
IV - as obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal;
V - os bens de uso pessoal, os livros e instrumentos de profissão;
VI - os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge;
VII - as pensões, meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes.
PRESUNÇÃO DE COMUNICABILIDADE
Os bens moveis sem registro são presumidamente comunicáveis.
FRUTOS
São comunicáveis os frutos dos bens comuns e incomuns.
Ex: Aluguel
COMUNHÃO UNIVERSAL DE BENS
REGRA GERAL: Comunicam-se os bens presentes e futuros.
INCOMUNICABILIDADE:
PERGUNTA
1. QUAL É A REGRA GERAL PARA COMUNHÃO UNIVERSAL DE BENS? 
Comunicam-se todos os bens
EXPLIQUE SE A EXCEÇÕES
Art. 1.668. São excluídos da comunhão:
I - os bens doados ou herdados com a cláusula de incomunicabilidade e os sub-rogados em seu lugar;
II - os bens gravados de fideicomisso e o direito do herdeiro fideicomissário, antes de realizada a condição suspensiva;
III - as dívidas anteriores ao casamento, salvo se provierem de despesas com seus aprestos, ou reverterem em proveito comum;
IV - as doações antenupciais feitas por um dos cônjuges ao outro com a cláusula de incomunicabilidade;
V - Os bens referidos nos incisos V a VII do art. 1.659.
FRUTOS
Os frutos serão sempre comunicáveis.
RESPONSABILIDADE QUANTO AOS CREDORES
Extinta a comunhão (com o divórcio, ou a morte de um dos cônjuges, por exemplo), e efetuada a divisão do ativo e do passivo, cessa a responsabilidade de cada cônjuge para com os credores do outro, na forma do que dispõe o art. 1.667, do Código Civil.
PARTICIPAÇÃO FINAL NOS AQUESTOS (REGIME MISTO)
REGRA GERAL: Na constância do casamento não há bens comuns (Regra do regime de separação de bens), com a dissolução do casamento os aquestos serão dividido meio a meio. (Aplica-se a meação) (Regra do regime de comunhão parcial)
Aquestos são os bens adquiridos onerosamente na constância do casamento.
Na constância do casamento não existem bens comuns.
PERGUNTA
NESSE REGIME O CONJUGE PRECISA DA AUTORIZAÇÃO PARA DISPOR DE BENS?
Sim, o cônjuge só não precisa de autorização do outro para dispor de bens no regime de separação de bens.
COLAÇÃO
O que acontece se o cônjuge dispor de um bem sem autorização do outro, e houver a dissolução do casamento?
Esse bem volta a colação, volta ao monte e vai se verificar se ou não aquesto.
REGRA GERAL: 
SEPARAÇÃO ORBIGATORIA (SEPARAÇÃO LEGAL)
SÓ PODE SE CASAR NO REGIME DE SEPARAÇÃO DE BENS:
1. As pessoas enquadradas nas causas suspensivas Art.1.723 só podem se casar no regime de separação de bens.
2. Pessoas que dependem de autorização judicial para casar. 
2.1. Pessoas abaixo da idade núbil
2.2. Maior de 16 e menor de 18 anos, que não tenham autorização dos pais.
3. Maiores de 70 anos
USUFRUTO E ADMINISTRAÇÃO DOS BENS DOS FILHOS	
Conceito de usufruto: Direito de usar e colher frutos. (Ex: aluguel).
Tanto o pai como a mãe, em igualdade de condições, são os administradores legais dos bens dos filhos menores do exercício do poder familiar.
Compete aos pais, e na falta de um deles ao outro, representar os filhos menores de dezesseis anos, bem como assisti-los até completarem a maioridade ou serem emancipados.
Os pais devem decidir em comum as questões relativas aos filhos e a seus bens; havendo divergência, poderá qualquer deles recorrer ao juiz para a solução necessária.
Impedimentos
Não podem os pais alienar, ou gravar ônus real de imóveis dos filhos, nem contrair, em nome deles, obrigações que ultrapassem os limites da simples administração, salvo por necessidade ou evidente interesse da prole, mediante prévia autorização do juiz.
Nulidade
Podem pleitear a declaração de nulidade dos atos previstos:
1. Os filhos;
2. Os herdeiros;
3. O representante legal.
Sempre que o exercício do poder familiar colidir o interesse dos pais com o dos filhos, a requerimento deste ou do Ministério Público o juizdará curador especial.
EXCLUSÃO
Excluem-se do usufruto e da administração dos pais:
O filho pode conceder o pai de ser administrado.
1. Os bens adquiridos pelo filho havido fora do casamento, antes do reconhecimento;
2. Os valores auferidos pelo filho maior de dezesseis anos, no exercício de atividade profissional e os bens com tais recursos adquiridos;
3. Os bens deixados ou doados ao filho, sob a condição de não serem usufruídos, ou administrados pelos pais;
4. Os bens que aos filhos couberem na herança, quando os pais forem excluídos da sucessão.
5. O filho poderá ir em juízo pedir a exclusão do pai como usufrutuário e administrador de seus bens desde que esse esteja dilapidando o patrimônio da criança ou adolescente.
ALIMENTOS:
LEI – 8.971/1994 – O homem poderá pedir alimento contra a mulher.
C.C – Art. 1694 e SS – Alimentos
LEI – 5.478/68 – Deu ao companheiro separado o direito de ser inventariante, e pedir alimentos.
LEI – 11.804/2008 – Alimentos gravídicos. A mulher gravida pode pedir alimentos para o suposto pai.
NA AÇÃO DE ALIMENTO A OITIVA DO MP É OBRIGATORIA
CONCEITUAÇÃO E PRINCIPIOS: 
Alimentos: Tudo que a pessoa precisa para viver. (Princípio da dignidade da pessoa humana e o mínimo existencial)
Princípios: 
Características dos alimentos: 
1. Imprescritível / Imprescritibilidade – Pode ser reclamado a qualquer tempo.
2. Intransmissível
3. Personalíssimo
4. Irrenunciável (Relativa, limitada) O menor não pode renunciar, maiores poderão renunciar.
5. Impenhorável – Em regra a verba alimentar é impenhorável
6. Irrepetivel - A prestação alimentícia não será restituída
7. Periódica – A prestação alimentar é periódica / mensal
8. Incompensável – Presentes dados não serão contados como prestação alimentar
PARÂMETRO DE FIXAÇÃO DE ALIMENTOS
NECESSIDADE: De quem pede.
POSSIBILIDADE: De quem vai pagar.
NATUREZA DA OBRIGAÇÃO 
A obrigação alimentar é SUBSIDIARIA – SUMULA (STJ 596 / 2016)
ESPECIES
ALIMENTOS PROVISORIOS/PROVISIONAIS
Provisórios são aqueles fixados antes da sentença na ação de alimentos que segue o rito especial previsto na Lei de Alimentos. (JÁ SABE QUEM É O PAI)
Provisionais são aqueles fixados contra um suposto pai.
Qual o recurso é cabível contra os alimentos provisórios?
Agravo de instrumento
ALIMENTOS DEFINITIVOS
São aqueles fixados por sentença ou por acordo entre as partes, após a sua decisão ou homologação transitar em julgado.
ALIMENTOS GRAVIDICOS
São os valores suficientes para cobrir as despesas do período de gravidez e que sejam dela decorrentes, da concepção ao parto, inclusive alimentação especial, assistência médica e psicológica, exames complementares, internações, parto, medicamentos e demais prescrições preventivas e terapêuticas 
PRESCRIÇÃO BIENAL 
O direito de pedir alimentos é imprescritível pode ser exercido a qualquer tempo mas a dívida alimentar prescreve a cada dois anos.
SÓ HAVERÁ DIVIDA QUANDO TIVER ALGUMA DECISÃO JUDICIAL SE NÃO HOUVER DECISÃO JUDICIAL HAVERÁ OBRIGAÇÃO.
PERGUNTAS
Questiona-se: os alimentos uma vez fixados judicialmente estão sujeitos à prescrição de 2 anos para fins de cobrança? 
Sim, no entanto deve-se observar que a prescrição não corre entre pais e filhos enquanto durar o poder familiar, que só se extingue, nesse caso, aos 18 anos ou com a emancipação. Assim o prazo se inicia com a chegada da maioridade, já que antes disto a prescrição estava impedida de correr.
           Dessa forma, se um filho demorou para ajuizar ação de alimentos contra seu pai, esta ação não estará prescrita quando for ajuizada. Porém, a partir da sentença transitada em julgado, ele deverá cobrar as pensões devidas mensalmente no prazo de 2 anos a partir do vencimento de cada parcela. Lembrem-se, esse prazo de ajuizamento inicia com a maioridade ou emancipação e finda com o decurso dos dois anos, ou seja, estará prescrita e execução de alimentos se o filho ajuizar após os 20 anos (com início aos 18 anos) ou após os 18 anos (emancipou-se com 16 anos). 
Qual a diferença entre prescrição e decadência?
Na decadência se extingue a pretensão, 
na prescrição se extingue o direito; 
na decadência os prazos são fixados por lei, 
na prescrição pode ser estabelecido por lei ou vontade das partes; 
na decadência pode ser suspensa, impedida ou interrompida; 
na prescrição corre contra todos, não admitindo as causas de interrupção, suspensão ou impedimento. 
ATUALIZAÇÃO DAS PESTRAÇÕES ALIMENTAR
Percentual ou índices oficiais 
CESSAÇÃO DA OBRIGAÇÃO ALIMENTAR
A primeira delas é a morte do credor ou do devedor de alimentos, embora o art. 1. 700 do CC determine que a obrigação alimentar transmite-se aos herdeiros do devedor, na forma do art. 1.694, que alude às condições em que é possível o pedido de alimentos e os requisitos orientadores de seu deferimento.
A maioridade não é um critério determinante para cessar a obrigação de alimentos entre pais e filhos, sobretudo em decorrência da continuidade dos estudos.
O que cessa com a maioridade é o poder familiar e consequentemente o dever de sustento, que não se confunde com o dever prestar alimentos por força da relação de parentesco, que por sua vez não cessa com a maioridade.
EFEITOS DA SENTENÇA – DEVOLUTIO 
RETROAGE A DATA DA CITAÇÃO
AÇÃO DE EXONERAÇÃO E REVISÃO
A prestação alimentar só deixa de existir por meio de decisão judicial
EXECUÇÃO DE ALIMENTOS 
Para o cumprimento da sentença sob pena de prisão, o executado deve ser intimado pessoalmente para, no prazo de três dias: pagar, provar que já pagou ou justificar a impossibilidade absoluta de efetuar o pagamento (CPC 528).
1. Prisão do devedor 
A Execução pelo rito de prisão irá cobrar as três últimas parcelas anteriores ao ajuizamento da execução e as que vencerem no curso do processo (art. 528, §7º, do CPC), inclusive com entendimento jurisprudencial na Súmula nº 309 do Superior Tribunal de Justiça.
O devedor nesse caso será citado para pagamento do débito em 3 dias, sob pena de prisão. Ou poderá apresentar justificativa para o não pagamento. O juiz analisará as justificativas e deverá decidir pela prisão ou não do devedor.
2. Penhora
A execução pelo rito de penhora das outras parcelas - além das três que serão cobradas pelo rito prisão (se houver), nesse procedimento - será permitida a penhora de bens do devedor para satisfação do crédito do credor. O devedor será citado para pagamento em 15 dias.
3. Negativação do nome – SPC, SERASA
4. Desconto em folha
Ainda que tenha o demandado bens para garantir a execução, é possível o pagamento mediante desconto em folha (CPC 529).
Além das parcelas mensais pode ser abatido dos ganhos do alimentante, o débito executado, de forma parcelada, contanto que não ultrapasse 50% de seus ganhos líquidos (CPC 529 § 3º). Apesar de o salário ser impenhorável (CPC 833 IV), a restrição não existe em se tratando de dívida alimentar (CPC 833 § 2.º).
Os alimentos provisório poderão ser executados
EXECUÇÃO DE TITULO EXTRAJUDICIAL
São títulos executivos extrajudiciais: a escritura pública, o documento particular assinado pelo devedor e duas testemunhas, e a transação referendada pelo Ministério Público, Defensoria Pública, pelos advogados das partes ou pelo mediador ou conciliador credenciado pelo tribunal (CPC 784 II a IV).
Prevista em tais documentos obrigação alimentar, para que seja buscada a execução, quer pelo rito da prisão, quer pelo da expropriação, não é necessária homologação judicial, mas o credor precisa promover uma ação judicial.

Continue navegando