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SAO LUCAS MATERIAIS DE CONSTRUCAO LTDA
	
Atividade prática supervisionada apresentada como requisito de avaliação na disciplina Projeto Integrador II, N1, no curso de Ciências Contábeis da Faculdade Anhanguera de Taquara, sob a orientação do Professor Tutor à distância Eionyr Morais Barbosa 
DALMIR DOS SANTOS QUEVEDOS
2018�
RESUMO
Este trabalho consiste na elaboração de um Projeto Integrador, embora seja continuação do trabalho elaborado anteriormente, no qual permite a elaboração posterior de um Plano de Controladoria em uma empresa previamente escolhida, que atua no ramo da construção civil de pequeno porte, São Lucas Materiais de Construção Ltda, localizado em Santo Antônio da Patrulha, RS. Nessa etapa final, será possível identificar o escopo das ações necessárias para melhorar e possibilitar uma gestão do negócio. A partir disso, este projeto tem por objetivo compreender o modelo de gestão e o processo de gestão da empresa em estudo, a importância da auditoria interna e externa nas organizações, e o valor econômico adicionado Eva. A atual conjuntura econômica e social tem reforçado a necessidade de as empresas incorporarem características que lhe permitam mais flexibilidade e adaptação ao ambiente onde atuam. A auditoria é um processo pelo qual uma empresa se submete para avaliar como está a utilização de seus recursos e como melhorá-los. No atual universo corporativo, onde predomina a competitividade e a excelência faz a diferença, o grande desafio dos profissionais de gestão é manter um sistema que seja capaz de fornecer informações úteis, justas e precisas, que facilitem o sempre delicado processo de tomada de decisão.
Palavras-Chave: Modelo de gestão, Organizações, Auditoria;
�
Sumário
51 INTRODUÇÃO	�
62 OBJETIVOS	�
62.2 Objetivos Gerais	�
62.2 Objetivos Específicos	�
72.3 Justificativa	�
73 MODELO DE GESTÃO E O PROCESSO DE GESTÃO	�
73.1 Dados da Empresa Estudada	�
83.2 Histórico/principais aspectos desenvolvimentistas	�
83.3 Descrição dos recursos patrimoniais	�
83.4 Descrição dos recursos materiais	�
93.5 Áreas em que a empresa atua	�
93.6 Organograma	�
93.7 Declarações de Valores e Princípios da empresa	�
103.8 Declaração de Visão da empresa	�
103.9 Declaração de Missão da empresa	�
103.10 Metas e Objetivos da empresa	�
114 A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA INTERNA NAS ORGANIZAÇÕES	�
114.1 Diferenças entre auditoria interna x auditoria externa	�
124.2 Modalidades de Auditoria Interna	�
145. VALOR ECONÔMICO ADICIONADO – EVA	�
145.1 Vantagens do EVA	�
145.2 Como calcular o EVA	�
155.3	Cálculo do EVA	�
165.4 Ações para maximizar o EVA	�
176 . O PLANO DE CONTROLADORIA	�
197. A APLICAÇÃO DA MATRIZ SWOTT	�
198. A APLICAÇÃO DO BALANCED SCORECARD (CONTROLE DE METAS ESTRATÉGICAS)	�
249 CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
2510. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	�
25ANEXO	�
�
�
1 INTRODUÇÃO
O avanço dos fatos contábeis de uma empresa pode dizer claramente se um negócio é viável ou não, uma contabilização de projeção e orçamento são ferramentas importantes a serem utilizadas pela gestão para uma tomada de decisões. 
As demonstrações contábeis, baseadas nas novas Normas Brasileiras de Contabilidade, devem ser complementadas por notas explicativas, quadros analíticos ou outras demonstrações necessárias à plena avaliação da situação e da evolução patrimonial da empresa.
Os gestores das empresas com finalidades lucrativas costumam ter à disposição um montante de recursos investidos em ativos que pode ser proveniente dos acionistas (capital próprio) ou de financiadores externos (capital alheio). Entre os conceitos da literatura sobre finanças que são aplicáveis no contexto mencionado está o EVA (Ecomomic Value Added). Tendo em vista esse objetivo, inicialmente foi efetuada uma revisão da bibliografia abordando os principais conceitos imprescindíveis ao entendimento do assunto. Posteriormente, após comentar sobre a organização estudada, são descritas as etapas seguidas para avaliar o desempenho com base no EVA e as informações gerenciais obtidas.
Planejar-se é um dos passos mais importantes para o empreendedor e pode definir o sucesso de sua empresa ou projeto. Analisar o mercado é uma das etapas para a elaboração do plano de negócios.
2 OBJETIVOS
2.2 Objetivos Gerais
Este trabalho tem como objetivo expor estratégias de como abrir um negócio. A empresa SAO LUCAS MATERIAIS DE CONSTRUCAO LTDA é especilizada em dar suporte a seus clientes para obterem estratégias para gerenciar sua equipe, analisar o mercado concorrente, mercado consumidor, marketing e vendas, projeções e processo de planejamento estratégico.		
A atividade auxilia também na idealização, planejamento e implementação de processos financeiros e operacionais, por meio de um olhar externo e independente, buscando sempre realizar as melhores estratégias que sejam eficazes e exclusivas a cada cliente, estabelecendo assim eficientes resultados em seus projetos companhia.
Atender todas as demandas contábeis exigidas por lei, nos mantendo sempre atualizados. Elaborar relatórios contábeis que ajudem ao empresário a gerir a sua empresa.
2.2 Objetivos Específicos
Caracterizar a empresa, suas necessidades e melhoria para gestão da empresa;
A Consultoria Financeira tem como objetivo específico elaborar soluções financeiras estratégicas e propor alternativas de ajustes e melhorias, visando sempre á maximização do lucro e a proteção dos ativos financeiros da companhia. 
Aprimorar a excelência no atendimento aos clientes e na instrução dos consultores para que sempre estejam atualizados com o mercado atual.
Atingir o maior número de pessoas para oferecer os cursos com a idéia de incluí-las no mercado de trabalho, mas para também incentivar a busca pelo conhecimento como uma forma de elevação intelectual.
�
2.3 Justificativa
A empresa SAO LUCAS MATERIAIS DE CONSTRUCAO LTDA é uma empresa de sucesso. Tendo como meta maximizar os resultados de seus clientes através do provimento de informações precisas que auxiliam nas tomadas de decisões, a empresa atua em diversos nichos ligados à gestão de empresas. que visa analisar a viabilidade econômica de um projeto, visto que o Brasil vive uma grande instabilidade financeira, por isso é necessário analisar meticulosamente cada ponto mercadológico e financeiro de qualquer investimento.Os profissionais contábeis são fundamentais na organização de qualquer empresa, e seu mercado de trabalho passam e passarão por muitas mudanças principalmente no que tange a legislação.
Da contabilidade ao planejamento tributário, da reorganização societária ao apoio na implantação de projetos, o São Lucas Materiais de Construção Ltda insere-se no mercado como empresa de excelência em consultoria corporativa.
3 MODELO DE GESTÃO E O PROCESSO DE GESTÃO
3.1 Dados da Empresa Estudada
Nome fantasia: Madeireira São Lucas
CNPJ: 09.153.048/0001-04. 
Razão Social: São Lucas Materiais de Construção Ltda.
Inscrição Estadual: 114/0079538
Endereço completo: Rua Alcides Cardeal de Souza, 55, Passo dos Ramos – Santo Antônio da Patrulha, RS
CEP: 95500-000.
Número total de colaboradores
5
Número total de colaboradores por seguimento 
Um Gerente
Quatro Vendedores
Dois estoquistas 
Dois caixas
Uma faxineira
Data de fundação
A empresa foi fundada em 2007 e atua no setor da construção civil, no ramo do comércio varejista. 
Número de sócios
De acordo com contrato social, é dois o número de sócios, sendo a participação de 60% e 40% respectivamente.
Valor do capital social
O valor do capital social é de R$ 100.000,00
3.2 Histórico/principais aspectos desenvolvimentistas
A empresa foi fundada em 2007
3.3 Descrição dos recursos patrimoniais
Está localizada numa área estratégica da cidade e ocupa uma área de 1250m2, divididos entre salão, departamento de gerência, depósito, refeitório, sala de arquivos e área de caixas.
3.4 Descrição dosrecursos materiais 
Estoques da empresa: 
-Materiais auxiliares,
-matéria prima,
-produtos em processo e produtos acabados.
3.5 Áreas em que a empresa atua
A empresa atua no varejo da construção civil, com foco principal de serviços de vendas, fornecendo materiais para grandes construtoras, que são os principais clientes de longa data, além da clientela esporádica que consume muitos produtos que, em sua maioria, são exclusivos dessa loja na região.
3.6 Organograma
Figura 1: Organograma da empresa Depósito Flamboyant 
3.7 Declarações de Valores e Princípios da empresa
Ética Profissional e Pessoal;
Responsabilidade;
Dedicação, Comprometimento e Amor a Profissão;
Assiduidade e Pontualidade;
Caráter;
Competência;
Autonomia e Transparência;
Lealdade e Respeito Mútuo.
3.8 Declaração de Visão da empresa
Em nosso contexto, o cliente é a figura mais importante. Nossa visão é ser referência no segmento varejista da construção civil no centro oeste Assim, nos colocamos à sua disposição para ajudá-lo a ter sucesso neste mundo globalizado e altamente competitivo. 
Nossa proposta, deste o inicio, é disponibilizar aos clientes serviços de apoio administrativo e contábeis, sempre amparados pelos fundamentos legais e a ética, buscando atender ás demandas e expectativas do mercado local e regional.
3.9 Declaração de Missão da empresa
A missão da empresa São Lucas Materiais de Construção Ltda., é comercializar produtos da construção civil que atendam às normas técnicas e padrões de qualidade, permitindo-lhes não só se ajustarem às exigências do mercado, como também, atingirem seus objetivos, mas também à preservação do meio ambiente a fim de atender de forma satisfatória clientes, consumidores, colaboradores, fornecedores e sócios.
3.10 Metas e Objetivos da empresa
A empresa define e distribui metas individualmente, ou para equipes;
Relaciona as metas do negócio com as metas individuais, departamentais, ou por projetos;
Faz o acompanhamento contínuo do desempenho da sua equipe, ou de cada profissional de forma independente;
Personaliza a ferramenta de acordo com as necessidades da sua empresa.
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4 A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA INTERNA NAS ORGANIZAÇÕES
A auditoria é o procedimento onde se verifica a precisão das demonstrações contábeis. As organizações se viram obrigadas a aperfeiçoar sua maneira de administrar. A Auditoria Interna tornou-se uma grande ferramenta de gestão, mas para isso é importante conhecer os tipos de ferramentas de gestão, avaliar o uso das informações apresentadas pela auditoria e evidenciar os pontos fortes e fracos da organização.
À medida que a empresa estabelecer suas metas, o gestor deve fazer o planejamento contábil. A eficiência do sistema de informações contábeis de uma empresa é fundamental para a análise das demonstrações contábeis. O uso das ferramentas de gestão nas pequenas e médias empresas vem permitindo que estas tenham um maior desenvolvimento nos negócios, as que não possuem nenhum tipo de controle estão sujeitas a fecharem suas portas em um menor período de tempo.
4.1 Diferenças entre auditoria interna x auditoria externa
A auditoria pode ser vista de duas formas: externa e interna.
Para Castro (2010, p. 382), a auditoria passou a ser vista como uma atividade de assessoramento, “com finalidade de garantir que os controles fossem adequados, corretamente executados e que as informações geradas fossem fidedignas, espelhando a realidade financeira e econômica da entidade”.
O auditor é a pessoa responsável pela execução deste trabalho.
Pode ser tanto um funcionário (auditoria interna) quanto uma pessoa e/ou empresa contratada (auditoria externa).
Apesar de que o objetivo das duas auditorias seja o mesmo, que é detectar erros e verificar os procedimentos e registros contábeis, apresentam diferenças entre si.
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 QUADRO 1: COMPARATIVO AUDITOR INTERNO X AUDITOR EXTERNO
	AUDITOR INTERNO
	AUDITOR EXTERNO
	Executa auditoria contábil e operacional;
	Maior grau de independência;
	É empregado da empresa auditada;
	Não tem vínculo empregatício com a empresa auditada; 
	Os principais objetivos são: Verificar se as normas internas estão sendo seguidas; 
Verificar a necessidade de aprimorar as normas internas vigentes; 
Verificar a necessidade de novas normas internas; Efetuar auditoria das diversas áreas das demonstrações contábeis e em áreas operacionais;
	Executa apenas auditoria contábil;
O principal objetivo é emitir um parecer ou opinião sobre as demonstrações contábeis, no sentido de verificar se estas refletem adequadamente a posição patrimonial e financeira, o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e os fluxos de caixa da empresa examinada. Também, se essas demonstrações foram elaboradas de acordo com os princípios contábeis e se esses princípios foram aplicados com uniformidade em relação ao exercício social anterior;
	Maior volume de testes (tem maior tempo na empresa para executar os serviços de auditoria).
	Menor volume de testes, já que está interessado em erros que individualmente ou cumulativamente possam alterar de maneira substancial as informações das demonstrações contábeis.
Fonte: Almeida (2009, p. 6).
4.2 Modalidades de Auditoria Interna
A Auditoria Interna, planejando adequar a essas novas necessidades desenvolveu Modalidades de Auditorias, que brevemente podemos assim elaborar:
Auditoria Contábil e Financeira: Propõe-se assegurar a autenticidade das demonstrações financeiras da empresa, através da avaliação dos procedimentos e controles contábeis e respectiva aderência aos princípios contábeis geralmente aceitos.
Auditoria Operacional: melhorar a eficiência dos sistemas operacionais, bem como minimizar custos, através da avaliação quanto aderência aos objetivos traçados pela Direção da empresa.
Auditoria Fiscal: assegurar se os controles internos são eficientes para assegurar um bom relacionamento entre fisco e o contribuinte, buscando a maior otimização na aplicação da legislação fiscal, evitando-se possíveis contingências com passivos tributários, trabalhistas e previdenciários. 
Auditoria Gestional: Trata-se da aplicação de procedimentos de auditoria onde o fator sistêmico assume uma importância secundária, ficando concentrada nos resultados obtidos em cada sistema.
Auditoria em Sistemas e Processamento Eletrônico de Dados: Convencionada como auditoria “através de computador”, sua sistemática vem sendo orientada para avaliar a amplitude do controle interno contido no Sistema de PED, aquilatar o grau de segurança quanto à completabilidade confidencialidade, qualidade e eficiência dos dados processados 
Auditoria Trabalhista: Tem por objetivo prevenir irregularidades e possibilidades de desvios, erros e fraudes na área trabalhista, evitando punições do fisco e os problemas gerados por ações propostas tanto na Justiça do Trabalho quanto na Cível.
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5. VALOR ECONÔMICO ADICIONADO – EVA
O poder do conceito do Valor Econômico Agregado (EVA) origina-se da idéia de que não se pode conhecer se uma operação está realmente criando valor, levando-se em conta o custo de oportunidade de todo o capital utilizado. É uma ferramenta de uso recente crescente e de cada vez mais importância dentro das organizações de mercado. Sua premissa principal é se uma empresa cria ou destrói valor para o acionista. 
O Valor Econômico Agregado (EVA) evidencia que não é suficiente apenas a empresa apresentar lucros fantásticos se o capital aplicado para chegar aos resultados for muito maior. Indica a rentabilidade real, ou seja, mostra como o capital é empregado em cada operação (SOMOGGI, 1997).
5.1 Vantagens do EVA
O Valor Econômico Adicionado, ou na sigla em inglês, EVA, tem como importantes vantagens:
Servir como forte argumento para explicar o comportamento nos preços das ações, inclusive prestando como incentivo para gerenciar estreitamente o desempenho de uma carteira de ações.
Entender quais os componentesoperacionais e gerenciais que têm influência direta nos preços das ações e orientar a organização para perseguir as adequações necessárias ao melhor resultado.
Ser utilizado como componente do sistema de avaliação e de remuneração das empresas aos gestores de fundos, carteiras e mercados, podendo atrelar o seu desempenho às variações nos preços das ações.
5.2 Como calcular o EVA
A avaliação da empresa apresenta-se de forma XXXXXXXXXX
Segundo Padoveze (2011), a fórmula usada para o cálculo do EVA seria:
EVA = Lucro Contábil Ajustado ( – ) Custo de Capital x Nível de investimento
De uma forma mais simplificada, poderíamos descrever a fórmula assim:
EVA = LAJIR – (Capital Total x Custo de Capital)
A equação acima pode derivar na seguinte equação:
EVA = (Retorno sobre o Capital – Custo do Capital) x Capital Total
Cálculo do EVA
A respeito do cálculo do EVA, Brigham et al (2001, p. 64) citam que a fórmula básica do EVA é dada por: “EVA = Lucro líquido operacional após impostos, ou NOPAT – Custo de Capital, após impostos, utilizado para manter as operações = EBIT (1 – alíquota de imposto de renda) - (Capital operacional) * (Porcentagem de custo de capital após impostos)”. Referidos autores entendem que o “capital operacional é a quantia de dívidas com juros, ações preferenciais e o capital próprio usado para adquirir ativos líquidos operacionais para a empresa, ou seja, o capital de giro líquido operacional mais fábricas e equipamentos líquidos”. Por sua vez, o valor dos ativos operacionais é igual ao valor do capital utilizado para a compra de ativos operacionais.
Silva (2008, p.149) exemplifica numericamente o cálculo do EVA, conforme evidenciado na tabela 1.
Tabela 1 – Exemplo de Cálculo do EVA
	Demonstrativo do cálculo do EVA
	20x1
	1
	Ativo imobilizado (máquinas, equipamentos, veículos)
	306.030
	2
	Ativo diferido
	22.560
	3
	Investimento operacional em giro
	125.770
	4
	Caixa mínimo de transações
	24.500
	5
	Capital operacional líquido (1+4)
	478.860
	6
	EBITDA
	310.000
	7
	Depreciações
	-28.600
	8
	EBIT (6-7)
	281.400
	9
	Imposto de Renda e Contribuição Social
	-95.676
	10
	NOPAT (Lucro Operacional Líquido após impostos)
	185.724
	11
	Taxa de custo médio ponderado de capital
	16,50%
	12
	Custo de capital (16,5% x $ 478.860)
	-79.012
	13
	EVA (10-12)
	106.712
Fonte: adaptada de Silva (2008).
�
Para exemplificar como o capital é definido no cálculo do EVA, Young e O’Byrne (2003, p.52) apresentam ilustração assemelhada à figura 1, onde demonstram como é o Balanço Patrimonial normal e como deveria ser o Balanço Patrimonial configurado para determinação do EVA do período.
	Balanço normal
	
	
Caixa
	
	
	
	Empréstimos de
	
	Balanço do EVA
	
	Curto prazo
	
	
Caixa
	
	
	
	
	
	Empréstimos de
	Clientes
	
	
	
	curto prazo
	(+)
	Passivos não-onerosos
	
	
	
	Estoques
	De curto prazo
	
	Necessidade de
	
	(+)
	
	
	Capital de Giro
	Empréstimos de
	Despesas Pagas
	
	
	
	longo prazo
	Antecipadamente
	Empréstimos de
	
	
Ativos Fixos
	
	
	Longo prazo
	
	
	
	
Ativos Fixos
	
	
	
	Outros passivos
	
	
Outros passivos
	
	
	De longo prazo
	
	De longo prazo
	
	
	
Patrimônio
	
	
Patrimônio
	
	
	Líquido
	
	Líquido
	
Figura 1 – Balanço Normal versus Balanço do EVA (Fonte: adaptada de Young e O’Byrne, 2003).
Conforme pode ser visualizado na figura 1, à direita tem-se o balanço patrimonial formatado para cálculo do EVA, onde os passivos não-onerosos de curto prazo são subtraídos dos ativos operacionais de curto prazo.
5.4 Ações para maximizar o EVA
Apurado o EVA do período, cabe aos administradores averiguar se o resultado alcançado é adequado ou não e tentar otimizar o desempenho com medidas que possam aumentar a geração de riquezas.
Stewart (2005, p.132) defende que
Apesar de em qualquer empreendimento existirem inúmeras atividades individuais que podem ser feitas para criar valor, em algum momento todas elas deverão fazer parte de uma das três categorias medidas por um aumento no EVA. Este crescerá se a eficiência operacional for melhorada, se novos investimentos criadores de valor forem assumidos e se capital for retirado de atividades não-econômicas. Para ser mais específico, o EVA aumenta quando:
A taxa de retorno auferida sobre a base existente de capital cresce; ou seja, se mais lucros operacionais são gerados, sem qualquer nova adição de fundos ao empreendimento;
Capital adicional é investido em projetos que dão mais retorno do que o custo de obtenção de capital novo;
Capital é liquidado de, ou novos investimentos são cortados em, operações abaixo do padrão nas quais retornos inadequados vêm sendo gerados.
6 . O PLANO DE CONTROLADORIA
Conforme dados fornecidos pelo IBGE, 48,2% das empresas nacionais fecham suas portas depois de três anos de existência.
A controladoria fundamenta-se em uma metodologia de controle. A controladoria monitora as conseqüências dos atos administrativos internos. Uma das formas mais eficazes de análise dos resultados é comparar com os resultados de outras empresas.
O processo começa pela correta estruturação das operações financeiras e contábeis.
A controladoria é mais que uma medida de natureza contábil, já que abrange todo o sistema organizacional da empresa, iniciando com o planejamento e envolvendo todo o controle operacional, reunindo à maior quantidade possível de informações úteis que permitam a melhor tomada de decisões.
Para Wahlmann (2003, p. 11): A Controladoria constitui uma área de Ciências Contábeis composta por um conjunto de conhecimentos interdisciplinares oriundos da Administração de Empresas, Economia, Informática, Estatística e, principalmente da própria Contabilidade.
6.1 O Profissional Controller
O profissional da controladoria deve atuar de modo que os excessos, os desperdícios e os roubos não existam, ou seja, minimizados ao máximo. Esse profissional precisa ter altos conhecimentos em administração e contabilidade. O Controller basicamente analisa e interpreta as informações contábeis de uma empresa. Sua função é reduzir as perdas e maximizar os lucros.
As empresas modernas e que se preocupam com um processo de gestão bem desenvolvido, necessitam de uma estrutura organizacional bem delineada para a sua sobrevivência.  Neste novo cenário surge um órgão interno cuja finalidade é garantir que as informações sejam adequadas ao processo decisório e que esteja sempre pronta a apoiar a diretoria da entidade no processo de gestão. É claro que estamos falando da controladoria.
A controladoria é um papel gerencial que precisa ser desenvolvida por um profissional contábil capacitado e com um conhecimento amplo. 
A busca contínua por atualização e por novas soluções são apenas o começo de um caminho para quem pretende seguir neste mercado.
As funções deste profissional são classificadas da seguinte forma:
As funções deste profissional são classificadas da seguinte forma: Planejamento: determinação de um projeto para alcançar um objetivo.
Organização: estruturar de forma organizada todos os processos e atividades para que o objetivo seja alcançado.
Direção: definir uma divisão eficiente de tarefas, respeitando a gestão.
Controle: mensura a qualidade e a eficiência do trabalho em relação ao objetivo proposto.
Segundo Peres Junior (1995), as principais responsabilidades do Controller são: Organizar adequados sistemas de informações gerenciais que permitam a administração conhecerem os fatos ocorridos e os resultados obtidos com as atividades. Comparar, permanentemente o desempenho esperado com o real. 
Classificar variações de desempenho e estimativa. Orientar e fornecer informações confiáveis para gestores. (PEREZ JUNIOR, 1995)
Para tanto o Controller acaba sendo o responsável pelo projeto, implementação e manutenção de um sistema integrado de informações, que operacionalizao conceito da controladoria como principal instrumento.
O papel de um Controller tem uma parte rotineira e de processos, particularmente em relação às atividades de final de mês e aos reportes estatutários. 
Os Controller muitas vezes se tornam diretores financeiros e até CFOs, dependendo do perfil ou setor da companhia.
�
7. A APLICAÇÃO DA MATRIZ SWOTT
	A Matriz de Swott visa definir estratégias para manter pontos fortes, reduzir a intensidade de pontos fracos, aproveitando oportunidades e protegendo-se de ameaças.
	PONTOS FORTES
	PONTOS FRACOS
	Know-how;
	Baixa qualificação dos colaboradores;
	Qualificação dos colaboradores;
	Alta rotatividade dos colaboradores;
	Atendimento ao cliente;
	Alto custo da folha de pagamento;
	Departamento de TI interno;
	Deficiência na comunicação interna;
	Agilidade;
	Alta inadimplência dos clientes;
	Controle do custo;
	Perda de clientes;
	Gestão das tarefas;
	Concorrência desleal.
	PONTOS FORTES
	PONTOS FRACOS
	Crescimento no mercado
	Desvantagens externas
	Proposta inovadora
	Crise no mercado
	Vantagens externas
	Concorrentes inovadores
	Alto investimento publicitário
	Concorrentes com o mesmo público alvo
	Investir em treinamento
	Número alto do desemprego
8. A APLICAÇÃO DO BALANCED SCORECARD (CONTROLE DE METAS ESTRATÉGICAS)
O conceito de Balanced Scorecard (também conhecido pela sigla BSC) foi lançado por dois renomados professores de Harvard, David Norton e Robert Kaplan.  Um dos pontos chave do Balanced Scorecard foi ampliar as perspectivas de avaliação de desempenho que sempre foram muito focadas em aspectos puramente financeiros. O BSC é uma ferramenta que auxilia as empresas a traduzir a estratégia em objetivos operacionais que direcionam comportamentos e desempenho em uma empresa.
Na aplicação do Balanced Scorecard, precisamos criar um sistema de indicadores interligados olhando para quatro perspectivas do negócio, conforme imagem abaixo:
Cada uma dessas quatro perspectivas deve possuir seus objetivos estratégicos, que são interligados por relações de causa e efeito. 
Exemplo prático de aplicação do Balanced Scorecard
Etapa 1 – Criação do Mapa Estratégico
O primeiro passo na aplicação do Balanced Scorecard é a criação do mapa estratégico, onde se identificam os principais objetivos de cada uma das quatro perspectivas, e em como eles se relacionam para que a visão da empresa em longo prazo seja alcançada.
Aprendizado e Crescimento
Esta perspectiva trata de aspectos humanos dentro da empresa, como o crescimento e a qualificação dos colaboradores.
Processos internos
Tudo que diz respeito a parte operacional do negócio pode ser tratado dentro desta perspectiva do Balanced Scorecard. 
Mercado/Clientes
Aumentar as vendas, fidelizar clientes e reduzir o churn. 
Finanças
Esta perspectiva muitas vezes é um reflexo de todas as demais, e nela costumam estar os principais objetivos do negócio.
Mapa Estratégico do BSC
Etapa 2 – Definição dos objetivos
Após a criação do mapa estratégico, iniciamos a segunda etapa, onde devemos definir os indicadores para cada objetivo. 
Para facilitar, crie uma planilha e liste todos os objetivos indicados no mapa estratégico em uma coluna. Na coluna ao lado, pense em como sua empresa poderá medir cada indicador. 
É comum nesta etapa os gestores voltarem para o mapa estratégico e reverem alguns objetivos, para que possam ser mais bem controlados por outro indicador.
Seguindo com o nosso exemplo da AJM empresa de contabilidade, veja como ficou sua lista de objetivos e indicadores para cada perspectiva.
Etapa 3 – Definição das metas
Para o Balanced Scorecard, cada indicador só faz sentido se puder ser facilmente controlado. Esta é uma das etapas mais importantes da criação do Balanced Scorecard, pois os gestores precisam pensar em como um objetivo pode impactar o outro.
Neste momento, o gestor deve definir a meta de cada indicador e qual sua freqüência de acompanhamento criando uma forma de controlar facilmente estes indicadores, como no exemplo abaixo:
Etapa 4 – Definição das ações
Ao criar seu mapa estratégico, definir seus objetivos, indicadores e metas, os gestores já sabem exatamente o desejam sobre seu negócio.
Esta é a última etapa da criação do Balanced Scorecard, e consiste basicamente na criação de um plano de ação que irá definir COMO cada área de negócio irá contribuir para o crescimento dentro das suas perspectivas.
Acompanhe periodicamente
Com tudo isso pronto, crie uma forma de acompanhamento periódico. Sugerimos o modelo PDCA, onde fica fácil acompanhar com freqüência se as ações estão sendo executadas
O PDCA ajuda os gestores a se anteciparem sobre possíveis problemas, e permite que tomem ações de correção quando algum desvio seja identificado.
A principal vantagem da aplicação do Balanced Scorecard está na tradução do planejamento estratégico aos níveis operacionais, tornando a visão do negócio ainda mais clara.
Portanto, podemos definir o Balanced Scorecard da seguinte maneira: 
Ferramenta destinada ao acompanhamento das decisões estratégicas tomadas pela empresa com base em indicadores previamente estabelecidos e que devem permear ao menos quatro aspectos: financeiros, clientes, processos internos e aprendizagem & crescimento. 
O Balanced Scorecard é um sistema de gestão de desempenho, derivado da visão e estratégia, refletindo os aspectos mais importantes do negócio. 
Segundo Reis (2001), as empresas não conseguem mais obter vantagens competitivas sustentáveis apenas com a rápida alocação de novas tecnologias a ativos físicos e com a excelência da gestão eficaz dos ativos e passivos financeiros. 
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9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao longo de nossos artigos e estudos, concluímos que depois de escolher um produto e estruturar um modelo de negócio, o empreendedor que quer abrir sua empresa precisa passar por uma série de etapas burocráticas até poder trabalhar legalmente. A empresa escolhida para a pesquisa do nosso projeto é uma prestadora de serviço contábil. As empresas de serviços contábeis estão inseridas na área de serviços e devem atuar como fomentadoras do desenvolvimento econômico das empresas. 
A necessidade dos investidores conhecerem o lucro auferido pelo capital aplicado num empreendimento é perfeitamente compreensível, de vez que desejam vislumbrar a adequação de manter ou não esse negócio em seu portfólio.
Quanto ao objetivo do estudo, concluiu-se que o mesmo foi atingido. Ou seja, mostrou-se que o EVA é aplicável ao contexto da empresa pesquisada, com as devidas adaptações ao contexto da organização em tela. Além disso, os resultados apurados evidenciaram que medidas corretivas devem ser encetadas no sentido de alterar a tendência indesejada que foi identificada nos últimos anos da série histórica abrangida.O cargo de Controller se tornou popular entre os profissionais de contabilidade e finanças, já que seu papel tem sido percebido como posição central dentro das organizações. 
Hoje, o conceito de Balanced Scorecard é amplamente usado por diversas empresas e organizações ao redor do mundo com resultados positivos que vêm, a cada dia, trazendo mais adeptos a essa metodologia estratégica. A metodologia da controladoria é baseada no processo de controle. Torna-se evidente que o objeto da controladoria é fazer com que a atividade da empresa seja medida e avaliada.
Conforme exposto, a EVA (Economic Value Added) tem a capacidade de propiciar uma forma de avaliar o desempenho da entidade que leva em consideração a estrutura de capital da empresa e respectivas taxas de remuneração. Com isso, pode ser considerado como um indicador adequado para evidenciar a desempenho dos gestores na utilização do capital disponibilizado pelos investidores e/ou captado junto às instituições bancárias. Além disso, é capaz de proporcionar uma visão abrangente sobre a pertinência dos recursos aplicados em ativos e sobre o impacto das taxasde captação das principais fontes de recursos.
Conclui-se que é de fundamental importância que as empresas possuam um sistema interno, sendo a Controladoria, desde que bem estruturada, a peça chave para orientar os rumos a serem traçados para que a organização atinja sua finalidade social, baseada em sua missão, visão e valores.
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BALANCED SCORECARD INSTITUTE. Disponível em: acesso em: 22. abr. 2008
CHIAVENATO, IDALBERTO. Introdução à teoria geral da administração. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
KEELING, Ralph; BRANCO, Renato Henrique Ferreira. Gestão de Projetos: uma abordagem global. São Paulo: Editora Saraiva, 2012. 
MORETTI, Sérgio; LENZI, Fernando César; ZUCCO, Fabrícia Durieux (Orgs.). Marketing empreendedor: novos rumos para o sucesso nos negócios de micro, pequenas e médias empresas. Curitiba: Intersaberes, 2012.
SILVA, EDNA LUCIA DA. Metodologia da pesquisa e elaboração da dissertação. 4. ed. Florianópolis: UFSC, 2005.
CIÊNCIAS CONTÁBEIS - 8º SEMESTRE
PROJETO INTEGRADOR II
N1
Uniderp- Universidade Anhanguera
Centro de Educação à Distância (CEAD)
PROJETO INTEGRADOR II
N1
8ª Série