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Modos de transposição dos PCNs às práticas de sala de aula: progressão curricular e projetos

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Modos de transposição dos PCNs às práticas de sala de aula: progressão curricular e projetos
Roxane Rojo
Introdução
“A elaboração e a publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental representam (...) um avanço considerável nas políticas educacionais brasileiras em geral e, em particular, no que se refere aos PCNs de Língua Portuguesa, nas políticas linguísticas contra o iletrismo e em favor da cidadania crítica e consciente.” (p. 27)
PCN  guia
PCNs apresentam qualidade inovadora, porém também requerem esforço para a transposição didática.
Modos de transposição dos PCNs às práticas de sala de aula
Quatro níveis de concretização/transposição didática dos parâmetros:
Construção dialogada
Diálogo dos PCNs com as propostas (estadual e municipal)
Elaboração do projeto educativo (escolar)
Realização (sala de aula)
A organização da progressão curricular
Dois eixos de práticas de linguagens: práticas de uso da linguagem e práticas de reflexão sobre a língua
Eixo do uso da linguagem  eminentemente enunciativo: “o texto é visto como unidade de ensino e os gêneros textuais como objetos de ensino.” (p.30)
Eixo da reflexão sobre a língua e a linguagem  variação linguística, organização estrutural dos enunciados, processos de construção da significação, léxico, redes semânticas e modos de organização dos discursos.
Grau de complexidade do objeto
Exigência da tarefa
Projeto educativo da escola
Objetivos do ensino
Possibilidades de aprendizagem
Necessidades de aprendizagem
Grau de autonomia do sujeito
Critérios de organização de progressões didáticas e de currículos  exige de órgãos educacionais estatais uma efetiva reorganização da formação inicial e continuada dos professores devido ao enfoque linguístico-enunciativo.
Principais problemas e procedimentos envolvidos na formação de professores
Compreensão da teoria da enunciação e da teoria dos gêneros do discurso;
Discriminação destas teorias em relação a teorias textuais e cognitivas;
Ausência e necessidade de textos científicos;
Conteúdos indicados para as práticas do eixo da reflexão sobre a língua e a linguagem;
Rediscussão do ensino da gramática em geral;
Processo acurado de descrição dos gêneros discursivos.
A organização da progressão curricular
Critérios de organização de progressões curriculares
Necessário para a determinação do grau de complexidade do objeto de ensino-aprendizagem;
Necessidade de revisão teórica;
A organização da progressão curricular
Projeto educativo da escola e seus objetivos de ensino
Formação do professor
Base sócio-histórica vygotskiana para a formação do professor em uma teoria de ensino-aprendizagem
A partir dessa perspectiva a aprendizagem se dá por mediação simbólica no processo de interação, então necessita-se:
Reflexão sobre os processos interativos e mediação simbólica
A organização da progressão curricular
Adoção do livro didático por diversos fatores  necessidade de materiais didáticos que viabilizem a realização do currículo em sala de aula
Seleção e organização de objetivos e conteúdos de ensino compõem um mesmo conjunto de desafios para os autores do material elaborado.
PCNs  gêneros discursivos ou textuais
Dois agrupamentos de gêneros textuais:
Dolz e Schneuwly (1996): capacidades de linguagem exigidas
PCNs: circulação textual
A realização do currículo em sala de aula e o livro didático
“O projeto é definido como a organização didática que “tem um objetivo compartilhado por todos os envolvidos, que se expressa em um produto final em função do qual todos trabalham e que terá, necessariamente, destinação, divulgação e circulação social” na escola ou fora dela “ (p. 36) *(PCN, p. 87)
“Já os módulos didáticos são definidos como “sequências de atividades exercícios, organizados de maneira gradual para permitir que os alunos possam, progressivamente, apropriar-se das características discursivas e linguísticas dos gêneros estudados” (idem, p. 88).” (p.36)
Sequências didáticas: “um material pensado para “um conjunto de aulas, organizadas de maneira sistemática em torno de uma atividade de linguagem (seminário, debate público, leitura para os outros, peça teatral), no quadro de um projeto de classe” (Dolz e Schneuwly, 1998, p. 93).” (p. 36)
As sequências didáticas parecem se adaptar ao formato dos livros didáticos no Brasil, porém os livros poderiam pensados de forma a serem melhor aproveitados.
Organizações didáticas especiais: projetos, módulos e sequências didáticas
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