Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE QUÍMICA ANALÍTICA EXPERIMENTAL II COMPLEXOMETRIA: ANÁLISE DO LEITE DE MAGNÉSIA Clarissa Nogueira Barcellos Bernardes Professora Roseli Martins de Souza JUNHO 2018 OBJETIVO O hidróxido de magnésio, ou mais popularmente conhecido como leite de magnésia, pode ter sua quantificação realizada pela complexação com EDTA. Portanto realizaremos a análise do leite de magnésia por volumetria de complexação com EDTA e assim saberemos a porcentagem (% p/v) do hidróxido de magnésia. RESULTADOS E DISCUSSÃO 2.1 Dados EDTA 0,01M; CaCO3 1,0090 g.L-1 Data de preparo: 05/06/2018 Leite de magnésia Phillips (Hidróxido de magnésio 1200mg suspensão) F: 01/2017 V:01/2019 Reações REAÇÃO DE PADRONIZAÇÃO DO EDTA CaInd + EDTA CaEDTA + Ind- APLICAÇÃO ANALÍTICA MgInd + EDTA MgEDTA + Ind- Materiais Utilizados Erlenmeyer; Pipeta volumétrica de vidro; Pera; Becker; Proveta volumétrica; Bureta e suporte; Balança analítica; Espátula; HCl concentrado; Solução tampão pH 10; Leite de magnésia; EDTA; Água destilada; NET (indicador); Carbonato de cálcio (CaCO3). Resultados obtidos AMOSTRA RESULTADO 1 9,70mL MÉDIA DA TURMA RESULTADO - 9,63mL Tabela 1: Resultados obtidos na padronização da solução de EDTA. AMOSTRA RESULTADO 1 0,0390g 2 0,0580g Tabela 2: Resultados obtidos através da pesagem de leite de magnésia. AMOSTRA RESULTADO 1 4,80mL 2 7,20mL Tabela 3: Resultados obtidos através das titulações do leite de magnésia. OBS: Neste caso não se obteve média entre os valores, pois são valores distintos por terem pesos distintos. Será feita uma média dos dois valores finais. Os valores da turma não serão destacados porque não haverá teste de Grubbs. PESQUISA O Leite de magnésia é bastamente utilizado para problemas estomacais, pode também ser indicado como agente laxante para prisão de ventre, e para alívio de azia, má digestão e excesso de acidez do estômago, como antiácido. Pode ser utilizado diluído ou não, dependendo de sua função desejada. De acordo com a ANVISA, o teor mínimo permitido é de 7,0% p/p e teor máximo permitido é de 8,5% p/p. CÁLCULOS Densidade d = m v Cálculo do Erro Valor teórico – Valor obtido Valor teórico Molaridade Concentração e Volume BASE DOS CÁLCULOS Primeiro temos que padronizar o EDTA, da seguinte forma: No ponto de equilíbrio temos 1 mol de EDTA = 1 mol de CaCO3 tendo uma estequiometria (1:1). Portanto usaremos a fórmula: MEDTA . VEDTA = MCaCO3 . VCaCO3 M . 9,63 = 101,0009 . 10 MEDTA = 104,8815 M PADRONIZADO Desta forma temos que calcular o volume de leite de magnésia através do cálculo de densidade de cada amostra. Dada densidade = 1,042. Amostra 1: 1,042 = 0,0390 V V1 = 0,0374 mL Amostra 2: 1,042 = 0,0580 V V2 = 0,05566 mL No ponto de equilíbrio temos 1 mol de Mg(OH)2 = 1 mol de EDTA. Portanto usaremos a fórmula: MMg(OH)2 . VMg(OH)2 = MEDTA . VEDTA Com o EDTA padronizado podemos agora realizar esse cálculo da seguinte forma: Amostra 1 Amostra 2 MMg(OH)2 . 0,0374 = 104,8815 . 4,80 MMg(OH)2 . 0,05566 = 104,8815 . 7,20 MMg(OH)2 = 13,4617 mol/L MMg(OH)2 = 13,5671 mol/L Em seguida temos que multiplicar esses valores pela MM do hidróxido de magnésio que é igual a 58, em seguida dividindo por 10. Amostra 1 MMg(OH)2 = 13,4617 mol/L . 58 = 780,7789 / 10 = 78,07mg Amostra 2 MMg(OH)2 = 13,5671 mol/L . 58 = 786,8938 / 10 = 78,68mg Fazendo uma média dos dois valores podemos encontrar um valor igual a 78,4mg ou em porcentagem 7,84%. 78,4 . 15 = 1179 Portanto em 15mL temos 1176mg. CÁLCULO DE ERRO 8,0 – 7,84 = 2% 8,0 INFERIR O ERRO Um erro de 2% é um erro aceitável para a química analítica, podendo ser de aliquotagem como também na fabricação do produto. E o valor de 7,84% está dentro do permitido pela ANVISA, sendo assim aprovado. CONCLUSÃO Conclui-se que devido aos valores estipulados pelo órgão ANVISA, um valor de 7,84% está dentro do intervalo de segurança estipulado por eles. No rótulo diz que a cada 15ml temos 1200mg, nesse teste encontramos então 1176 mg em 15mL, portanto está aprovado. REFERÊNCIA ANVISA. D.o.u de 01/02/2006.: Consulta Pública nº 8, de 31 de janeiro de 2006.. BR, Disponível em: <http://www4.anvisa.gov.br/base/visadoc/CP/CP[16127-1-0].PDF>. Acesso em: 19 jun. 2017.
Compartilhar