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Cálculos Trabalhistas JUS21 DÉCIMO TERCEIRO


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Cálculos Trabalhistas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
✓ Décimo terceiro salário 
Art. 7º da CF/88 
São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição 
social: 
(...) 
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; 
 
Base de cálculo: Remuneração 
Lei 4090 de 1962- Gratificação de Natal para os Trabalhadores 
Art. 1º - No mês de dezembro de cada ano, a todo empregado será paga, pelo 
empregador, uma gratificação salarial, independentemente da remuneração a que 
fizer jus. 
 § 1º - A gratificação corresponderá a 1/12 avos da remuneração devida em 
dezembro, por mês de serviço, do ano correspondente. 
 § 2º - A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho será havida como 
mês integral para os efeitos do parágrafo anterior. 
 
§ 3º - A gratificação será proporcional: 
 
 I - na extinção dos contratos a prazo, entre estes incluídos os de safra, ainda 
que a relação de emprego haja findado antes de dezembro; e 
 
 II - na cessação da relação de emprego resultante da aposentadoria do 
trabalhador, ainda que verificada antes de dezembro. 
 
 Art. 2º - As faltas legais e justificadas ao serviço não serão deduzidas para os 
fins previstos no § 1º do art. 1º desta Lei. 
 
 
 
 Art. 3º - Ocorrendo rescisão, sem justa causa, do contrato de trabalho, o 
empregado receberá a gratificação devida nos termos dos parágrafos 1º e 2º do art. 
1º desta Lei, calculada sobre a remuneração do mês da rescisão. 
Súmula nº 14 do TST 
CULPA RECÍPROCA 
Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho (art. 484 da CLT), 
o empregado tem direito a 50% (cinquenta por cento) do valor do aviso prévio, do 
décimo terceiro salário e das férias proporcionais. 
Súmula nº 45 do TST 
SERVIÇO SUPLEMENTAR 
A remuneração do serviço suplementar, habitualmente prestado, integra o cálculo da 
gratificação natalina prevista na Lei nº 4.090, de 13.07.1962. 
 
Súmula nº 46 do TST 
ACIDENTE DE TRABALHO 
As faltas ou ausências decorrentes de acidente do trabalho não são consideradas 
para os efeitos de duração de férias e cálculo da gratificação natalina. 
 
Súmula nº 50 do TST 
GRATIFICAÇÃO NATALINA 
A gratificação natalina, instituída pela Lei nº 4.090, de 13.07.1962, é devida pela 
empresa cessionária ao servidor público cedido enquanto durar a cessão. 
Súmula nº 148 do TST 
GRATIFICAÇÃO NATALINA 
É computável a gratificação de Natal para efeito de cálculo de indenização. 
Súmula nº 157 do TST 
GRATIFICAÇÃO 
A gratificação instituída pela Lei nº 4.090, de 13.07.1962, é devida na resilição 
contratual de iniciativa do empregado 
 
 
 
Súmula nº 242 do TST 
INDENIZAÇÃO ADICIONAL. VALOR 
A indenização adicional, prevista no art. 9º da Lei nº 6.708, de 30.10.1979 e no art. 
9º da Lei nº 7.238, de 28.10.1984, corresponde ao salário mensal, no valor devido na 
data da comunicação do despedimento, integrado pelos adicionais legais ou 
convencionados, ligados à unidade de tempo mês, não sendo computável a 
gratificação natalina. 
Súmula nº 253 do TST 
GRATIFICAÇÃO SEMESTRAL. REPERCUSSÕES 
A gratificação semestral não repercute no cálculo das horas extras, das férias e do 
aviso prévio, ainda que indenizados. Repercute, contudo, pelo seu duodécimo na 
indenização por antiguidade e na gratificação natalina. 
OJ- SDI 1-181. COMISSÕES. CORREÇÃO MONETÁRIA. CÁLCULO 
 
O valor das comissões deve ser corrigido monetariamente para em seguida obter-se 
a média para efeito de cálculo de férias, 13º salário e verbas rescisórias. 
OJ- SDI 1-394. REPOUSO SEMANAL REMUNERADO - RSR. INTEGRAÇÃO DAS 
HORAS EXTRAS. NÃO REPERCUSSÃO NO CÁLCULO DAS FÉRIAS, DO 
DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO, DO AVISO PRÉVIO E DOS DEPÓSITOS DO 
FGTS. 
A majoração do valor do repouso semanal remunerado, em razão da integração das 
horas extras habitualmente prestadas, não repercute no cálculo das férias, da 
gratificação natalina, do aviso prévio e do FGTS, sob pena de caracterização de “bis 
in idem”. 
 
Como calcular: 
Integral – Remuneração integral 
 
Proporcional – A cada fração de 15 dias ou mais dentro do mês conta 1/12 
Assim: 
 
 
 
Empregado admitido 20 de março de 2017 e demitido em 10 de setembro de 
2017 
Conta: 
5/12 avos 
Março e setembro não contam porque a fração é menor que 15 dias 
Aplicando a fórmula 
 
Remuneração: 12 x avos trabalhados 
 
Remuneração: R$ 1.375,00 
 
1.375,00 
______ = 114,5833 x 5 = 572,916 ou seja: R$ 572,92 
12 
 
 
Férias 
Art. 7º da CF/88 
São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social: 
(...) 
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais 
do que o salário normal; 
Art. 129 CLT 
Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem 
prejuízo da remuneração 
 
 
 
 
Art. 130 CLT 
Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o 
empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: 
 
I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) 
vezes; 
 
II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) 
faltas; 
III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) 
faltas; 
 
IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e 
duas) faltas. 
 
§ 1º - É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao 
serviço. 
 
§ 2º - O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de 
serviço. 
Art. 131 CLT 
Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo anterior, a ausência 
do empregado: 
I - nos casos referidos no art. 473; 
Il - durante o licenciamento compulsório da empregada por motivo de maternidade 
ou aborto, observados os requisitos para percepção do salário-maternidade custeado 
pela Previdência Social; 
III - por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo Instituto 
Nacional do Seguro Social - INSS, excetuada a hipótese do inciso IV do art. 
133; 
 
 
 
IV - justificada pela empresa, entendendo-se como tal a que não tiver determinado o 
desconto do correspondente salário; 
 
V - durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo ou de 
prisão preventiva, quando for impronunciado ou absolvido; e 
 
VI - nos dias em que não tenha havido serviço, salvo na hipótese do inciso III do art. 
133. 
Art. 132 CLT 
O tempo de trabalho anterior à apresentação do empregado para serviço militar 
obrigatório será computado no período aquisitivo, desde que ele compareça ao 
estabelecimento dentro de 90 (noventa) dias da data em que se verificar a respectiva 
baixa. 
Art. 133 CLT 
 Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo: 
 
I - deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subseqüentes 
à sua saída; 
 
II - permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 
(trinta) dias; 
 III - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta) dias, emvirtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa; e 
IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de 
auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos. 
 § 1º - A interrupção da prestação de serviços deverá ser anotada na Carteira de 
Trabalho e Previdência Social. 
 § 2º - Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, após 
o implemento de qualquer das condições previstas neste artigo, retornar ao 
serviço. 
 
 
 
 
§ 3º - Para os fins previstos no inciso lIl deste artigo a empresa comunicará ao órgão 
local do Ministério do Trabalho, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, as 
datas de início e fim da paralisação total ou parcial dos serviços da empresa, e, em 
igual prazo, comunicará, nos mesmos termos, ao sindicato representativo da 
categoria profissional, bem como afixará aviso nos respectivos locais de trabalho. 
 
§ 4º VETADO 
Art. 134 CLT 
As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) 
meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. § 
1o Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas 
em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias 
corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. 
 
§ 2o (Revogado). 
 
§ 3o É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou 
dia de repouso semanal remunerado. 
Art. 135 CLT 
A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com 
antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação o interessado dará 
recibo. 
 
§ 1º - O empregado não poderá entrar no gozo das férias sem que apresente ao 
empregador sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, para que nela seja 
anotada a respectiva concessão. 
 
§ 2º - A concessão das férias será, igualmente, anotada no livro ou nas fichas de 
registro dos empregados. 
 Art. 136 CLT 
 
 
 
A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do 
empregador. 
 
§ 1º - Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou 
empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se 
disto não resultar prejuízo para o serviço. 
 
§ 2º - O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer 
coincidir suas férias com as férias escolares. 
 
Art. 137 CLT 
 Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o 
empregador pagará em dobro a respectiva remuneração. 
 
§ 1º - Vencido o mencionado prazo sem que o empregador tenha concedido as férias, 
o empregado poderá ajuizar reclamação pedindo a fixação, por sentença, da época 
de gozo das mesmas. 
 
§ 2º - A sentença cominará pena diária de 5% (cinco por cento) do salário mínimo da 
região, devida ao empregado até que seja cumprida. 
 
§ 3º - Cópia da decisão judicial transitada em julgado será remetida ao órgão local 
do Ministério do Trabalho, para fins de aplicação da multa de caráter administrativo. 
 Art. 139 CLT 
 Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os empregados de uma empresa ou 
de determinados estabelecimentos ou setores da empresa. 
 § 1º - As férias poderão ser gozadas em 2 (dois) períodos anuais desde que 
nenhum deles seja inferior a 10 (dez) dias corridos. 
 
 
 
 
 §2º - Para os fins previstos neste artigo, o empregador comunicará ao órgão local 
do Ministério do Trabalho, com a antecedência mínima de 15 (quinze) dias, as datas 
de início e fim das férias, precisando quais os estabelecimentos ou setores 
abrangidos pela medida. 
 
 §3º - Em igual prazo, o empregador enviará cópia da aludida comunicação aos 
sindicatos representativos da respectiva categoria profissional, e providenciará a 
afixação de aviso nos locais de trabalho. 
Art. 140 CLT 
 Os empregados contratados há menos de 12 (doze) meses gozarão, na 
oportunidade, férias proporcionais, iniciando-se, então, novo período aquisitivo. 
Art. 141 CLT 
Quando o número de empregados contemplados com as férias coletivas for superior 
a 300 (trezentos), a empresa poderá promover, mediante carimbo, anotações de que 
trata o art. 135, § 1º. 
 
§ 1º - O carimbo, cujo modelo será aprovado pelo Ministério do Trabalho, dispensará 
a referência ao período aquisitivo a que correspondem, para cada empregado, as 
férias concedidas 
Art. 142 CLT 
 O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida na 
data da sua concessão. 
 
§ 1º - Quando o salário for pago por hora com jornadas variáveis, apurar-se-á a média 
do período aquisitivo, aplicando-se o valor do salário na data da concessão das 
férias. 
 
 § 2º - Quando o salário for pago por tarefa tomar-se-á por base a media da produção 
no período aquisitivo do direito a férias, aplicando-se o valor da remuneração da 
tarefa na data da concessão das férias. . § 3º - Quando o salário for pago por 
percentagem, comissão ou viagem, apurar-se-á a média percebida pelo empregado 
nos 12 (doze) meses que precederem à concessão das férias. 
 
 
 
 
§ 4º - A parte do salário paga em utilidades será computada de acordo com a 
anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social. 
 
§ 5º - Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso serão 
computados no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias. 
 
§ 6º - Se, no momento das férias, o empregado não estiver percebendo o mesmo 
adicional do período aquisitivo, ou quando o valor deste não tiver sido uniforme será 
computada a média duodecimal recebida naquele período, após a atualização das 
importâncias pagas, mediante incidência dos percentuais dos reajustamentos 
salariais supervenientes. 
Art. 143 CLT 
 É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver 
direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias 
correspondentes. 
 
§ 1º - O abono de férias deverá ser requerido até 15 (quinze) dias antes do término 
do período aquisitivo. 
 
§ 2º - Tratando-se de férias coletivas, a conversão a que se refere este artigo deverá 
ser objeto de acordo coletivo entre o empregador e o sindicato representativo da 
respectiva categoria profissional, independendo de requerimento individual a 
concessão do abono. 
§ 3o REVOGADO ( pela Lei 13.467/2017) Art. 144. CLT 
 O abono de férias de que trata o artigo anterior, bem como o concedido em virtude 
de cláusula do contrato de trabalho, do regulamento da empresa, de convenção ou 
acordo coletivo, desde que não excedente de vinte dias do salário, não integrarão a 
remuneração do empregado para os efeitos da legislação do trabalho. 
Art. 145 CLT 
O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 
143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período. 
 
 
 
Parágrafo único - O empregado dará quitação do pagamento, com indicação do início 
e do termo das férias. 
Súmula nº 7 do TST 
 
FÉRIAS 
A indenização pelo não-deferimento das férias no tempo oportuno será calculada 
com base na remuneração devida ao empregado na época da reclamação ou, se for 
o caso, na da extinção do contrato. 
 
Súmula nº 10 do TST 
 
PROFESSOR. DISPENSA SEM JUSTA CAUSA. TÉRMINO DO ANO LETIVO OU 
NO CURSO DE FÉRIAS ESCOLARES. AVISO PRÉVIO 
O direito aos salários do períodode férias escolares assegurado aos professores (art. 
322, caput e § 3º, da CLT) não exclui o direito ao aviso prévio, na hipótese de dispe 
 
Súmula nº 14 do TST 
 
CULPA RECÍPROCA 
Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho (art. 484 da CLT), 
o empregado tem direito a 50% (cinquenta por cento) do valor do aviso prévio, do 
décimo terceiro salário e das férias proporcionais.nsa sem justa causa ao término do 
ano letivo ou no curso das férias escolares 
 
Súmula nº 46 do TST 
 
ACIDENTE DE TRABALHO 
As faltas ou ausências decorrentes de acidente do trabalho não são consideradas 
para os efeitos de duração de férias e cálculo da gratificação natalina. 
 
 
 
 
 Súmula nº 81 do TST 
 
FÉRIAS 
Os dias de férias gozados após o período legal de concessão deverão ser 
remunerados em dobro. 
 
 Súmula nº 89 do TST 
 
 
 
 
 
FALTA AO SERVIÇO 
Se as faltas já são justificadas pela lei, consideram-se como ausências legais e não 
serão descontadas para o cálculo do período de férias. 
 
 Súmula nº 149 do TST 
 
TAREFEIRO. FÉRIAS 
A remuneração das férias do tarefeiro deve ser calculada com base na média da 
produção do período aquisitivo, aplicando-se-lhe a tarifa da data da concessão 
 
Súmula nº 159 do TST 
 
SUBSTITUIÇÃO DE CARÁTER NÃO EVENTUAL E VACÂNCIA DO CARGO 
I - Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual, 
inclusive nas férias, o empregado substituto fará jus ao salário contratual do 
substituído. II - Vago o cargo em definitivo, o empregado que passa a ocupá-lo não 
tem direito a salário igual ao do antecessor. 
 
Súmula nº 171 do TST 
 
FÉRIAS PROPORCIONAIS. CONTRATO DE TRABALHO. EXTINÇÃO 
Salvo na hipótese de dispensa do empregado por justa causa, a extinção do contrato 
de trabalho sujeita o empregador ao pagamento da remuneração das férias proporcio 
 
Súmula nº 253 do TST 
 
GRATIFICAÇÃO SEMESTRAL. REPERCUSSÕES 
A gratificação semestral não repercute no cálculo das horas extras, das férias e do 
aviso prévio, ainda que indenizados. Repercute, contudo, pelo seu duodécimo na 
indenização por antiguidade e na gratificação natalina.nais, ainda que incompleto o 
período aquisitivo de 12 (doze) meses (art. 147 da CLT). 
 
Súmula nº 261 do TST 
 
FÉRIAS PROPORCIONAIS. PEDIDO DE DEMISSÃO. CONTRATO VIGENTE HÁ 
MENOS DE UM ANO 
O empregado que se demite antes de complementar 12 (doze) meses de serviço tem 
direito a férias proporcionais. 
 
 
 
 
 
Súmula nº 328 do TST 
 
FÉRIAS. TERÇO CONSTITUCIONAL 
O pagamento das férias, integrais ou proporcionais, gozadas ou não, na vigência da 
CF/1988, sujeita-se ao acréscimo do terço previsto no respectivo art. 7º, XVII. 
 
Súmula nº 354 do TST 
 
GORJETAS. NATUREZA JURÍDICA. REPERCUSSÕES 
As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas 
espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não 
servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, 
horas extras e repouso semanal remunerado. 
 
Súmula nº 450 do TST 
 
 
FÉRIAS. GOZO NA ÉPOCA PRÓPRIA. PAGAMENTO FORA DO PRAZO. DOBRA 
DEVIDA. ARTS. 137 E 145 DA CLT. 
É devido o pagamento em dobro da remuneração de férias, incluído o terço 
constitucional, com base no art. 137 da CLT, quando, ainda que gozadas na época 
própria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo 
diploma legal. 
 
OJ- SDI 1-181. COMISSÕES. CORREÇÃO MONETÁRIA. CÁLCULO 
 
O valor das comissões deve ser corrigido monetariamente para em seguida obter-se 
a média para efeito de cálculo de férias, 13º salário e verbas rescisórias. 
 
OJ-SDI 1-195. FÉRIAS INDENIZADAS. FGTS. NÃO INCIDÊNCIA 
Não incide a contribuição para o FGTS sobre as férias indenizadas. 
 
OJ- SDI 394. REPOUSO SEMANAL REMUNERADO - RSR. INTEGRAÇÃO DAS 
HORAS EXTRAS. NÃO REPERCUSSÃO NO CÁLCULO DAS FÉRIAS, DO 
DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO, DO AVISO PRÉVIO E DOS DEPÓSITOS DO 
FGTS. 
A majoração do valor do repouso semanal remunerado, em razão da integração das 
horas extras habitualmente prestadas, não repercute no cálculo das férias, da 
gratificação natalina, do aviso prévio e do FGTS, sob pena de caracterização de “bis 
in idem”. Precedente normativo do 
 
 
 
 
 
TST -Nº 100 FÉRIAS. INÍCIO DO PERÍODO DE GOZO 
 O início das férias, coletivas ou individuais, não poderá coincidir com sábado, 
domingo, feriado ou dia de compensação de repouso semanal. 
 
 
 Precedente normativo do TST Nº 116 FÉRIAS. CANCELAMENTO OU 
ADIANTAMENTO 
Comunicado ao empregado o período do gozo de férias individuais ou coletivas, o 
empregador somente poderá cancelar ou modificar o início previsto se ocorrer 
necessidade imperiosa e, ainda assim, mediante o ressarcimento, ao empregado, 
dos prejuízos financeiros por este comprovados. 
 
Como calcular: 
 
Integral – Remuneração integral acrescido de 1/3 
 
Proporcional – A cada fração de 15 dias da data da admissão para o mês 
subsequente conta 1/12 
Assim: 
 
Empregado admitido 20 de março de 2017 e demitido em 10 de setembro de 2017 
 
Conta: 
6/12 avos 
Setembro conta porquê 20 de agosto para 10 de setembro tem mais de 15 dias 
Aplicando a fórmula 
 
Remuneração:12 x avos trabalhados 
 
 
 
 
Remuneração: R$ 1.375,00 
 
1.375,00 
______ = 114,5833 x 6 = 687,499 ou seja: R$ 687,50 
12 
Acresce 1/3 sobre o valor encontrado: 
 
687,50 : 3 = 229,17 
687,50 + 229,17 = 916,66, ou seja, 916,67

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