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Resumo Aptidão Física, Saúde e Qualidade de Vida 2018.1

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
 
 
PEDRO FLORES ENDRINGER DE LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APTIDÃO FÍSICA, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À 
SAÚDE EM ADULTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Macaé 
2018 
PEDRO FLORES ENDRINGER DE LIMA 
 
 
 
APTIDÃO FÍSICA, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À 
SAÚDE EM ADULTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professor: Mauricio Ennes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Macaé, 27 de abril de 2018. 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
Atualmente a expectativa de vida dos seres humanos aumentou muito em relação à 
tempos passados. Porém deve-se ter acesso às novas descobertas científicas, 
tecnológicas e da própria alimentação do indivíduo para que essa longevidade seja 
aplicada em sua vida. Outro fator preponderante para a longevidade é a prática de 
atividade física. Está mais do que comprovado que o indivíduo que não é adepto de 
nenhuma atividade física, está muito mais suscetível a doenças de inúmeras 
naturezas. 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
 
A atividade física é qualquer movimento corporal com gasto energético acima dos 
níveis de repouso (Manifesto do Cirurgião Geral dos Estados Unidos em 1996). Tão 
logo vemos que, quaisquer atividades como tomar banho, varrer a casa, subir 
escadas ou lavar o carro podem ser consideras como atividades físicas. O gasto 
calórico pode não ser tão grande como na prática de um esporte, por exemplo, mas 
já ajuda o indivíduo na prevenção de algumas doenças e melhoram a sua qualidade 
de vida. Podemos esclarecer que saúde não é apenas um estado em que o 
indivíduo se encontra sem doenças, e sim uma perfeita harmonia entre um estado 
geral de equilíbrio psicológico, biológico, social, emocional mental e intelectual. 
Resultando em sensação de bem-estar. O conceito de qualidade de vida é 
individual, pois cada indivíduo possui prazeres e vontades diferentes. Mas sabe-se 
que este conceito parte da premissa de que o indivíduo não pode estar em 
desiquilíbrio do seu estado geral em nenhum dos aspectos apontados 
anteriormente. É importante sempre respeitar as individualidades de cada indivíduo 
para se considerar a sua qualidade de vida. Gênero, idade, profissão, hábitos e a 
expectativa do indivíduo fazem com que este conceito seja analisado 
individualmente. 
 
A qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) relaciona-se a fatores internos e 
externos que afetam a percepção, função e a sensação de bem-estar da pessoa. 
Hoje em dia é indispensável a análise dessa qualidade de vida para a prevenção e 
tratamento de doenças. Não são poucos os trabalhos científicos que destacam o 
sedentarismo e o estresse como responsáveis por doenças hipocinéticas e reduções 
na qualidade de vida. A QVRS em pessoas idosas é avaliada geralmente por 
medidas do domínio específico da condição de saúde. Essa condição compreende 
vários aspectos, incluindo o nível de atividades diárias, nível de dor, vitalidade, etc. 
Em um estudo, foi concluído que, no geral, a saúde do indivíduo é um fator que 
razoavelmente demostra a sua qualidade de vida. A relação entre qualidade de vida 
e atividade física foram classificadas por Rejeski et al. como diretas e indiretas. As 
evidências diretas incluem fatores sociais, físicos e emocionais. Nelas observamos 
que as mudanças positivas tendem a acontecer quando os indivíduos passam a 
adotar um estilo de vida mais ativo fisicamente ou quando eles recebem exercício 
físico regular como um dos componentes de seu tratamento. Já nas indiretas 
observamos uma ligação entre atividade física e QVRS, incluindo sensação 
psicológica de bem-estar, função física, cognitiva e social e relatos de sintomas 
físicos. Além de uma melhora na aptidão física, conclui-se uma redução nos níveis 
de ansiedade e de depressão. 
 
O uso da atividade física como método de prevenção de doenças deve-se iniciar nos 
primeiros anos escolares e se prolongar ao longo da vida. O hábito de se exercitar 
deve ser estimulado pela escola e pela família. As escolas devem oferecer 
programas de atividades físicas. A intensidade e duração dessas atividades devem 
ser individuais e progressivas para que na vida adulta o indivíduo já as tenha 
inseridas em sua rotina. Em relação à prevenção secundária, indivíduos com 
doenças cardiovasculares crônicas precisam de atividades rotineiras, com 
supervisão apropriada e incremento progressivo. Para o idoso e pessoas em geral o 
descondicionamento é um fantasma que vai se instalando em suas vidas ao longo 
dos anos, sendo o sedentarismo uma arma mortal silenciosa. 
 
Atividade física e alimentação inteligente são a chave para a perda de peso, 
melhoras das capacidades físicas e controle de doenças. Por essas razões o 
relatório do Cirurgião Geral dos EUA enfatizou a necessidade de se aumentar a 
atividade física dos americanos, tendo considerado a inatividade física como o maior 
fator de risco para a saúde populacional. Sabemos, portanto, que mesmo que a 
associação entre os níveis de aptidão física e saúde não demonstre causalidade, 
existe redução de fatores de risco para doenças em adulto, dentro da estrutura ao 
longo da vida, começando pelo crescimento fetal. Podemos lembrar, contudo, que a 
atividade ou a inatividade física não podem ser abordadas somente pela perspectiva 
biológica ou somente pela perspectiva cultural, sendo resultado de um fenômeno 
biocultural envolvendo diferentes dimensões da existência humana. 
 
Podemos ser ativos fisicamente sem sermos envolvidos com nenhum grupo de 
práticas esportivas ou de treinamentos. Basta estarmos envolvidos em atividades 
diárias de tenham gasto de energia ou demandem níveis razoáveis de atividade 
física. Trabalhos braçais, por exemplo, certamente demandam de grande esforço 
físico e se encaixam perfeitamente nos padrões de atividade física. 
 
O que não podemos esquecer é que junto à atividade física deve-se encontrar a 
sensação de bem-estar. Trabalhadores do sertão nordestino, por exemplo, podem 
ter ótimos níveis de aptidão física sem, contudo, serem saudáveis ou considerarem 
bom o seu nível de QVRS. O trabalho que não resulta em realização pessoal, justa 
remuneração, aumento da auto-estima, não pode ser realizado com prazer e 
automaticamente não contribui para os níveis de saúde esperados. Condições 
outras, como a alimentação, devem ser incorporadas na nossa avaliação. 
 
Apesar de vivermos em uma sociedade industrializada, imaginamos que essa 
sociedade priorize uma escola ativa fisicamente, práticas sociais ativas fisicamente, 
acesso ao conhecimento dos benefícios de fazermos exercícios regulares e acesso 
a programas públicos de atividade física. Porém vivemos em um país em que a 
violência, a falta de infraestrutura e a falta de educação não nos permitem a 
realização das atividades físicas em parques, centros comunitários e até mesmo nas 
ruas e ciclovias. As políticas públicas devem proporcionar programas e lugares para 
as práticas de atividades físicas da sua sociedade. É um direito de todo ser humano. 
Tanto na prática para prevenção ou tratamento de doenças, como na prática pelo 
lazer e bem-estar. 
 
A prática da atividade física desde os primeiros anos escolares ajuda a criança a 
melhor se desenvolver biologicamente, psicologicamente e até financeiramente, se 
formos levar em consideração o esporte de alto rendimento, que cada vez mais 
cedo, busca novos atletas com baixa idade para serem lapidados como futuros 
atletas de ponta. Aos professores não deveria bastar-lhes que o seu aluno realize 
bem as tarefas da Educação Física Escolar. Existe um sinal inconfundível para 
afastar o que tem sido denominado de “ortopedia da aprendizagem”: o prazer do 
aluno quando consegue realizar uma tarefa,apropriando-se do conhecimento, 
implicando em sua corporização prática, que resulta em prazer corporal. As crianças 
e os adolescentes são naturalmente mais fisicamente ativos que os adultos; todavia, 
esta participação diminui quando se inicia a vida adulta. Portanto, a iniciação da 
criança a atividade física é de suma importância para o seu desenvolvimento e no 
que ela se tornará na vida adulta. 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
 
Neste resumo vimos a importância da atividade física correlacionada a qualidade de 
vida do indivíduo. Vimos também o quão é necessária a práticas dessas atividades 
durante a vida escolar para que a criança possa se tornar um adulto mais ativo 
fisicamente, diminuindo os riscos de doenças e obtendo uma melhor qualidade de 
vida. O lazer, prazer e o bem-estar estão sempre relacionados a atividade de física 
quando se quer um aumento na qualidade de vida. Podemos ter a prática de 
atividades físicas no nosso trabalho e temos sim um ganho com isso. Porém o 
estresse, cobrança e longas jornadas de esforço físico descaracterizam essa 
atividade quando se trata de bem-estar, prevenção de doenças e qualidade de vida. 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
 
SOARES DE ARAUJO, Denise; SOARES DE ARAUJO, Claudio Gil. Aptidão física, 
saúde e qualidade devida relacionada à saúde em adultos. Bras Med Esporte: Vol 6, 
Nº 5, p.194 – 202. Set/Out. 2000.

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