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IMPACTOS FORDISMO E TAYLORISMO

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA
NÚCLEO DE TECNOLOGIAS PARA EDUCAÇÃO - UEMAnet
CURSO BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ALINE HENRIQUE SANTANA 
FORDISMO E TAYLORISMO
Os impactos na organização e na vida do trabalhador
São Luís
2018
ALINE HENRIQUE SANTANA 
FORDISMO E TAYLORISMO
Os impactos na organização e na vida do trabalhador
	Atividade apresentada ao curso de Graduação em Administração Pública Bacharelado do Núcleo e Tecnologias da Educação, da Universidade Estadual do Maranhão, como parte dos requisitos para obtenção da nota na disciplina de Teorias da Administração II. 
Professor: Nehemias Pinto Bandeira
Tutora a distância: Luana Amum Barbosa Vieira Góes
São Luis
2018
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA
NÚCLEO DE TECNOLOGIAS PARA A EDUCAÇÃO – UEMANET
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BACHARELADO
DISCIPLINA: TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO II
PROFESSOR: NEHEMIAS PINTO BANDEIRA
DISCENTES: ALINE HENRIQUE SANTANA/LURDIMILIA SANTOS TAVARES
Fordismo e Taylorismo: Os impactos na organização e na vida do trabalhador
Ao se pesquisar a evolução das teorias da administração e o próprio desenvolvimento do processo de produção, é inevitável, não se deparar com dois modelos renomados: O Taylorismo e o Fordismo. O Taylorismo, consolidado pelo engenheiro Frederick Taylor, foi um marco para a Administração Cientifica e ficou conhecida, principalmente, pelo estudo dos tempos e movimentos, a hierarquia, a padronização dos instrumentos e tarefas, o pagamento de acordo com o desempenho, entre outras técnicas. Já o Fordismo, elaborado por Henry Ford, foi consagrado pela mundialmente utilizada linha de montagem. Esses modelos foram fundamentais para o capitalismo e para a produção em massa, mas também trouxeram inúmeros impactos para as organizações e para a vida do trabalhador contemporâneo.
Entre muitos impactos organizacionais advindos desse sistema, alguns receberam um destaque especial como a especialização em que cada funcionário ou área possuem um processo ou atividade bem definido a executar. A especialização deu condições à criação de uma gama de profissionais que hoje parecem tão comuns à sociedade moderna. Como contraponto, essa especialização também reduziu a visão do operário de holística para segmentada.
Outro reflexo dos modelos é a prática da capacitação de funcionários já que a partir do taylorismo, se identificou a necessidade de nivelar os profissionais para ganho de produção e redução de custos. Acreditou-se que uma pessoa comum poderia executar as atividades estabelecidas, desde que fosse devidamente treinada.
Outra mudança que permaneceu a partir do taylorismo foi o sistema de bonificação. Nele, se um trabalhador produzisse mais em menos tempo, era recompensado com gratificações que serviam de estimulo continuo ao aumento da produção. Um sistema que ainda perdura em muitas indústrias atuais.
Um impacto que permanece no mercado industrial e foi trazido pelo fordismo é a utilização da esteira mecânica, que se refletiu no aumento da produtividade. Nela o bem em produção se desloca pela fábrica, passando por cada operário que fará uma atividade definida para a fabricação desse item. O diferencial de hoje é que ela foi modernizada e somada à robotização. Outro destaque é que no fordismo havia produção em larga escala (com estoques) e com muitos funcionários, pois cada um tinha sua função no processo de fabricação realizado a mesma tarefa todos os dias até se aposentar.
Pode-se observar também que o modelo fordista, visando o consumo e a produção em massa, logo obteve resultados surpreendentes à época e como decorrência surgiram empregos com altos salários, estratégia usada a fim de estimular os operários a fazerem parte dos quadros de funcionários das fábricas de Henry Ford. No entanto, no decorrer de sua história, esbarrou-se com uma estagnação no seu modo de fabricar, bem como com uma grande insatisfação sindical, que veio a ocasionar uma forte crise nos anos 70, responsável pela criação de novas formas de produção.
Outra herança desses sistemas foi a divisão das funções de trabalho que também é consequência da especialização. Para haver especialização, era necessário definir o que cada trabalhador iria executar de forma regular. Foi nesse período que se começou a desenhar cargos e tarefas. Também foi nessa época que se consolidou a descentralização da supervisão que antes ficava restrita a uma autoridade centralizadora, surgiu então a supervisão funcional. A divisão de funções hoje é largamente utilizada pela administração.
O fordismo e o taylorismo consolidaram princípios industriais e administrativos válidos até o presente como economicidade e produtividade que parece tão comuns ao mercado contemporâneo. Além disso, o trabalho em cadeia e a repetitividade da tarefa também foram impactos desse sistema para o ambiente fabril. Foram a partir desses sistemas que os gestores passaram a realizar grandes investimentos em maquinário e instalações nas fábricas.
Todas essas mudanças gerenciais trouxeram também transformações para a vida do trabalhador que podem ser vistos pelo ângulo positivo e negativo. Por exemplo, com o crescimento da produtividade e a bonificação, houve uma melhora no padrão de vida da classe operária industrial. Consequentemente, houve aumento no consumo de bens e houve também o fortalecimento dos sindicatos e das negociações coletivas legalizadas.
Outro ganho significativo foi a redução da jornada de trabalho e o descanso semanal remunerado. Essa prática foi implantada devido à crença que o operário também movia o mercado consumidor e o com tempo livre, poderia consumir os bens de consumo produzidos pelo parque fabril.
De outro ponto de vista, também se evidenciaram pontos negativos como a ideia do homem econômico. Essa corrente defendia que o trabalhador seria motivado apenas por questões salariais e materiais, teoria esta derrubada, posteriormente, por Mayo.
Outro ponto desfavorável foi a intensificação da imagem de exploração capitalista. Os operários perceberam que esses modelos faziam o empregado produzir mais e não ganhar proporcionalmente à produção, ou seja, ganhava relativamente menos. Os lucros se concentraram nos donos de fábrica e as desigualdades sociais ganharam mais força.
Outra reprovação aos sistemas se devia ao fato de converter o trabalhador em uma engrenagem da máquina ou da esteira de produção, como alguém sem opinião ou iniciativa, restrito a comandos repetitivos. Repetições que se refletiram, igualmente, em questões de cunho ergonômico. O operário também não conhece o processo inteiro de produção, tendo uma visão mais limitada e dependente do conjunto. A especialização limitou as opções de emprego ao trabalhador, pois ele já não era um generalista. 
Como contraponto a muitos problemas e visando a produtividade, buscou-se estudar a fadiga humana que traria diminuição da produtividade e redução da qualidade nos produtos, assim como ocorrência de acidentes, aumento de doenças e rotatividade de pessoal. Mediante esses estudos, entendeu-se que deveriam ser oferecidas melhores condições de trabalho aos operários. Outro ganho advindo dos modelos fabris.
Apesar de algumas considerações negativas os modelos fordista e taylorista revolucionaram a forma de produção na respectiva época. Embora existissem pontos de críticas e a satisfação não tenha se mantido continuamente, pode-se dizer que os modelos permitiram aos trabalhadores se sentirem mais valorizados que antes e propiciaram um ambiente de trabalho mais agradável. Expressivamente, houve evolução nas relações trabalhistas.
Esses dois modelos fizeram tanto sucesso que várias empresas adotaram as técnicas na época e até hoje continuam utilizando algumas práticas. Percebe-se assim que esses padrões de produção foram essenciais para o desenvolvimento do capitalismo até o período contemporâneo, pois tinham como objetivos a ampliação da produção em um menor espaço de tempo. Os ganhos não se limitaram a classe operária e aosdonos de fábrica, mas à sociedade em geral que passou a contar com produtos mais baratos e de melhor qualidade. E como a sociedade capitalista tem como um de seus alicerces, a produção, houve um crescimento globalizado que se refletiu em outras profissionais que ofereciam seus serviços à classe operária, inclusive os administradores, que consolidaram uma classe que contribuiu para a evolução dos sistemas de gestão e produção. É irrefutável que os dois modelos fizeram tanto sucesso que várias empresas adotaram as técnicas na época, mas até hoje vem sendo desenvolvidas nos dias atuais.
REFERÊNCIAS
Brasil Escola. Taylorismo e Fordismo. Disponível em < https://brasilescola.uol.com.br/geografia/taylorismo-fordismo.htm> Acesso em 28 de maio de 2018.
 	CHIAVENATO, Idalberto, Teoria Geral da Administração. 7ª ed. São Paulo: CAMPUS, 2004.
	MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Introdução à Administração. 4ªed. São Paulo: Atlas,1995
	MAXIMINIANO, Antônio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 6ªed. São Paulo: Atlas, 2004

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