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Parte 3 TEORIA NEOCLÁSSICA Idalberto Chiavenato Termo introduzido no Brasil por Chiavenato; Não constitui propriamente uma teoria Grupo de autores pós 1950, não formam uma escola bem definida, mas um movimento heterogêneo que revisitou as Teorias Clássica e Científica. No início da década de 50, a teoria administrativa passou por um período de intensa remodelação. A Segunda Guerra Mundial já havia acabado e o mundo passou a experimentar um notável surto de desenvolvimento industrial e econômico sem precedentes. Em outras palavras, o mundo das organizações ingressou em uma etapa de grandes mudanças e transformações. Com o surgimento da televisão, do motor a jato e o esboço das telecomunicações, o mundo organizacional já não seria mais o mesmo. As repercussões sobre a teoria administrativa não tardaram a acontecer. Apesar da influência das ciências do comportamento sobre a teoria administrativa, os pontos de vista dos autores clássicos nunca deixaram de subsistir. Apesar de todas as críticas aos postulados clássicos e aos enfoques tradicionais da organização, os princípios de Administração, a departamentalização, a racionalização do trabalho, a estrutura linear ou funcional, enfim, a abordagem clássica nunca foi totalmente substituída por outra abordagem. Todas as teorias administrativas posteriores se assentaram na Teoria Clássica, seja como ponto de partida seja como crítica para tentar uma posição diferente. A abordagem neoclássica nada mais é do que a redenção da Teoria Clássica devidamente atualizada e redimensionada aos problemas administrativos atuais e ao tamanho das organizações de hoje. Em outros termos, a Teoria Neoclássica representa a Teoria Clássica colocada em um novo figurino e dentro de um ecletismo que aproveita a contribuição de todas as demais teorias administrativas. TEORIA NEOCLÁSSICA Maior expoente deste período. Considerado o “Pai da Administração Moderna”. Afirmou que a Administração não é de empresas, mas pertinente a qualquer empreendimento humano. Peter Ferdinand Drucker Austríaco radicado nos EUA 1909-2005 TEORIA NEOCLÁSSICA Durante pesquisa na General Motors, Drucker sugeriu a Sloan uma mudança na linha de montagem (+/- 1950). Considerava que a linha se movia no ritmo do operário mais lento, tornando os demais improdutivos e desmotivados. Alfred Sloan Jr Presidente da GM 1875-1966 TEORIA NEOCLÁSSICA Segundo Drucker, a Administração trata de seres humanos, e tem como tarefa capacitar as pessoas a funcionar em conjunto, exaltando suas qualidades e tornando irrelevantes suas fraquezas. A abordagem neoclássica baseia-se nos seguintes fundamentos: 1. A Administração é um processo operacional composto por funções, como: planejamento, organização, direção e controle. 2. Como a Administração envolve uma variedade de situações organizacionais, ela precisa fundamentar-se em princípios básicos que tenham valor preditivo (previsões testáveis – teorias preditivas são altamente valorizadas). 3. A Administração é uma arte que, como a Medicina ou a Engenharia, deve se apoiar em princípios universais. 4. Os princípios de administração, a exemplo dos princípios das ciências lógicas e físicas, são verdadeiros. 5. A cultura e o universo físico e biológico afetam o meio ambiente do administrador. Como ciência ou arte, a teoria da Administração não precisa abarcar todo o conhecimento para poder servir de fundamentação científica aos princípios de Administração. Características da Teoria Neoclássica As principais características da Teoria Neoclássica são as seguintes: 1. Ênfase na prática da administração. 2. Reafirmação dos postulados clássicos. 3. Ênfase nos princípios gerais de administração. 4. Ênfase nos objetivos e nos resultados. 5. Ecletismo nos conceitos. 1. Ênfase na prática da administração A Teoria Neoclássica caracteriza-se por uma forte ênfase nos aspectos práticos da Administração, pelo pragmatismo e pela busca de resultados concretos e palpáveis, muito embora não se tenha descurado dos conceitos teóricos da Administração. Os autores neoclássicos desenvolvem seus conceitos de forma prática e utilizável, visando principalmente à ação administrativa. A teoria somente tem valor quando operacionalizada na prática. Quase todos os neoclássicos referem-se a essa prática da administração ou a essa ação administrativa, enfatizando aspectos instrumentais da administração. A Teoria Neoclássica representa a contribuição do espírito pragmático americano (aquilo que é usual, prático, de costume – ser prático). 2. Reafirmação relativa dos postulados clássicos A Teoria Neoclássica é quase como uma reação à enorme influência das ciências do comportamento no campo da Administração em detrimento dos aspectos econômicos e concretos que envolvem o comportamento das organizações. Os neoclássicos pretendem colocar as coisas em seus devidos lugares. E, para tanto, retomam grande parte do material desenvolvido pela Teoria Clássica, redimensionando-o e reestruturando-o de acordo com as contingências da época atual, dando-lhe uma configuração mais ampla e flexível. A estrutura de organização do tipo linear, funcional e linha-staff, as relações de linha e assessoria, o problema da autoridade e responsabilidade, a departamentalização e toda uma avalanche de conceitos clássicos são realinhados dentro da nova abordagem neoclássica. 3. Ênfase nos princípios gerais de administração Os neoclássicos estabelecem normas de comportamento administrativo. Os princípios de Administração que os clássicos utilizavam como "leis" científicas são retomados pelos neoclássicos como critérios elásticos para a busca de soluções administrativas práticas. O estudo da Administração para alguns autores, como Koontz e O'Donnel The Haiman, baseia-se na apresentação e discussão de princípios gerais de como planejar, organizar, dirigir, controlar. Os administradores são essenciais a toda organização dinâmica e bem-sucedida, pois devem planejar, organizar, dirigir e controlar as operações do negócio. Qualquer que seja a organização - indústria, governo, Igreja, exército, supermercado, banco ou universidade, apesar das diferentes atividades, os problemas de selecionar gerentes e pessoas, de estabelecer planos e diretrizes, avaliar resultados de desempenho e coordenar e controlar operações para alcançar objetivos desejados são comuns a todas as organizações. A importância dos princípios neoclássicos Os princípios neoclássicos têm um papel na Administração equivalente ao das leis nas ciências físicas, pois visam demonstrar uma relação de causa-efeito. Enquanto a lei é uma demonstração de certos fenômenos que ocorrem sob determinadas condições, o princípio é uma proposição geral aplicável a determinados fenômenos para proporcionar guias para a ação. Os princípios não devem ser usados de maneira rígida e absoluta, mas relativa e flexível, porquanto devem ser aplicados a situações diversas, sujeitas a uma multiplicidade de variáveis que independem do controle do administrador. Daí o nome de princípios gerais de Administração, pois devem ser aplicados em aspectos genéricos, com base no bom senso do administrador. Ocasiões acontecem em que a aplicação de um dos princípios pode contrariar a aplicação de um outro. O aspecto mais vantajoso ou mesmo o bom senso deverá ser o critério na escolha do princípio mais adequado a uma situação. 4. Ênfase nos objetivos e nos resultados Toda organização existe, não para si mesma, mas para alcançar objetivos e produzir resultados. É em função dos objetivos e resultados que a organização deve ser dimensionada, estruturada e orientada. Daí a ênfase colocada nos objetivos organizacionais e nos resultados pretendidos, como meio de avaliar o desempenho das organizações. Os objetivos são valores visados ou resultados desejados pela organização. A organização espera alcançá-los por meio de sua operação eficiente. Se essa operação falha, os objetivos ou resultados são alcançados parcialmente ou simplesmente frustrados. São os objetivos que justificam a existência e a operação de uma organização. Um dos melhores produtos da Teoria Neoclássica é a chamada Administração por Objetivos (APO). Enquanto a Administração Científica enfatizava os métodos e a racionalização do trabalho e a Teoria Clássica punha ênfase nos princípios gerais da Administração, a Teoria Neoclássica considera os meios na busca da eficiência, mas enfatiza os fins e os resultados, na busca de eficiência. Há um forte deslocamento para os objetivos e resultados. 5. Ecletismo da Teoria Neoclássica Embora se baseiem na Teoria Clássica, os autores neoclássicos são ecléticos, absorvendo o conteúdo de outras teorias administrativas mais recentes. Devido a esse ecletismo, a Teoria Neoclássica se afigura como uma Teoria Clássica atualizada e dentro do figurino eclético que define a formação do administrador na metade final do século XX. TEORIA NEOCLÁSSICA Conceito de Eficiência para Herrington Emerson Voltada para a melhor maneira pela qual as coisas devem ser feitas ou executadas. Eficiência preocupa-se com os meios, com os métodos e procedimentos. Eficiência: Ênfase nos meios. Fazer corretamente as coisas. Resolver problemas. Salvaguardar recursos. Cumprir tarefas e obrigações. Treinar os subordinados. Manter as máquinas. Freqüentar a igreja. Rezar. Jogar futebol com arte. Eficácia: Ênfase nos resultados. Fazer as coisas certas. Atingir objetivos. Otimizar o uso de recursos. Obter resultados. Dar eficácia aos subordinados. Máquinas em funcionamento. Praticar valores religiosos. Ganhar o céu. Ganhar o jogo. 3. Hierarquia – Princípio Escalar. Outra consequência do princípio da divisão do trabalho é a diversificação funcional dentro da organização. Em toda a organização formal existe uma hierarquia que divide a organização em níveis de autoridade. Quanto maior mais tende ser o número de níveis hierárquicos. Autoridade – os administradores têm autoridade devido às posições que ocupam. È aceita pelos funcionários e flui abaixo por meio de hierarquia verticalizada. Responsabilidade - Enquanto que a autoridade emana do superior para o subordinado, a responsabilidade é a obrigação simultaneamente exigida do subordinado para que este realize tais deveres. O grau de autoridade é proporcional ao grau de responsabilidade assumida pela pessoa. Para os neoclássicos a essência da responsabilidade é a obrigação, ou seja, a obrigação de utilizar a autoridade para exigir que sejam executadas as tarefas. Então, responsabilidade é delegada aos subordinados, embora, na realidade, o que se delega é a autoridade e não somente a responsabilidade. Há controvérsias. A responsabilidade é o outro lado da moeda. Significa o dever de desempenhar a tarefa ou atividade para a qual a pessoa foi designada. O grau de autoridade é proporcional ao grau de responsabilidade assumida pela pessoa. Para os autores neoclássicos, a responsabilidade provém da relação superior-subordinado e do fato de alguém ter autoridade para exigir determinadas tarefas de outras pessoas. Superior Ocupante do cargo Subordinado Responsabilidade Autoridade Delegação – é o processo de transferir autoridade e responsabilidade para posições inferiores na hierarquia. Se delegada a autoridade para níveis mais baixos proporciona maior flexibilidade para satisfazer as necessidades da organização. As técnicas de delegação de autoridade são: Delegar a tarefa inteira: não deve dividir a tarefa entre várias pessoas. Responsabilidade completa aumenta a iniciativa e proporciona ao gerente melhor controle sobre os resultados. Delegar à pessoa certa: conciliar o talento da pessoa com a tarefa para que a delegação seja eficaz. Deve-se identificar os subordinados que são independentes em suas decisões e que assumam responsabilidades. Delegar responsabilidade e autoridade: Apenas tarefas não constitui uma delegação completa. O indivíduo deve ter responsabilidade e autoridade para desempenhar a tarefa de maneira que julgar melhor. Proporcionar informação adequada – 5W1H. O subordinado deve compreender a tarefa e os resultados esperados, as provisões e os recursos necessários e para quem e quando os resultados deverão ser apresentados. Manter retroação – manter linhas abertas de comunicação com o subordinado para responder questões e proporcionar orientação, mas sem exercer controle, fazendo aumentar a autoconfiança. Avaliar e recompensar o desempenho – deve ser avaliado os resultados e não os métodos de execução das tarefas. Se atinge os objetivos - recompensas. Caso contrário deve ser mostrado os erros e conseqüências. 4. Amplitude administrativa Em decorrência do princípio da distribuição de autoridade e responsabilidade, outro aspecto discutido pelos autores neoclássicos é a amplitude administrativa. A amplitude administrativa (ou amplitude de comando ou ainda amplitude de controle) significa o número de subordinados que um administrador pode supervisionar. Quando um administrador tem muitos subordinados, ele tem uma amplitude de comando grande e ampla. Na prática, a amplitude média adotada por uma organização determina a configuração geral de sua estrutura organizacional. Uma amplitude média estreita com um maior número de níveis hierárquicos produz uma estrutura organizacional alta e alongada. Ao contrário, uma amplitude média larga com poucos níveis hierárquicos produz uma estrutura organizacional achatada e dispersada horizontalmente. A tendência atual nas organizações é de achatar e comprimir a estrutura organizacional no sentido de aproximar a base da cúpula e melhorar as comunicações. AMPLITUDE DE CONTROLE ou Amplitude Administrativa Define o número de subordinados que cada gestor poderá supervisionar; Esse número depende de diversos fatores como tecnologia, qualificação do trabalhador, tipo de trabalho, etc. As pequenas amplitudes de controle se caracterizam pela rigidez de comando do gestor (supervisor) sobre seus subordinados. De modo geral, se dá em razão da baixa qualificação do empregado, que necessita maior supervisão. AMPLITUDE DE CONTROLE ou Amplitude Administrativa http://www.youtube.com/watch?v=lM4ANN8dIt4 AMPLITUDE DE CONTROLE ou Amplitude Administrativa Nas grandes há maior delegação de poder aos subordinados, em geral por possuírem maior qualificação e experiência para agir e tomar de cisões. Necessitam, portanto, de pouca supervi são. http://www.youtube.com/watch?v=_CDFAxZfU2g AMPLITUDE DE CONTROLE ou Amplitude Administrativa A tendência nas organizações atuais é a de amplitudes baixas, i.e, estruturas achatadas aproximando a base da cúpula melhorando o fluxo de informações e de decisões. Poucos níveis hierárquicos TEORIA NEOCLÁSSICA Três Funções do Administrador Tornar economicamente produtivos os recursos organizacionais, minimizando riscos e maximizando oportunidades Tornar produtivos os recursos humanos fazendo as pessoas trabalharem juntas. Desempenhar uma função pública: exercer sua função na sociedade, pois constitui o elemento de liderança na comunidade. Centralização e Descentralização A Teoria Clássica de Fayol defendia a organização linear caracterizada pela ênfase dada à centralização da autoridade. A Administração Científica de Taylor defendia a organização funcional caracterizada pela descentralização da autoridade. Para os neoclássicos a centralização e a descentralização referem-se ao nível hierárquico no qual as decisões devem ser tomadas. CENTRALIZAÇÃO X DESCENTRALIZAÇÃO Amplamente discutido pela Teoria Neoclássica. Referem-se ao nível hierárquico no qual as decisões devem ser tomadas. CONCEITO DE CENTRALIZAÇÃO As ordens são emanadas de um só lugar ou de uma só pessoa; Decisões são do tipo top-down; Os níveis intermediário e operacional são meros repetidores de ordens; Os níveis inferiores não possuem autonomia para decisões, tampouco inovação. Fluxo de Decisão Pirâmide Hierárquica CONCEITO DE DESCENTRALIZAÇÃO O processo decisório é delegado aos níveis intermediários e operacional, dentro de suas áreas de atuação; O empowerment é um exemplo de descentralização; Estimula a iniciativa dos participantes nos níveis inferiores; É um meio de treinar e avaliar gestores por dar-lhes espaço para atuar e decidir. Centralização e Descentralização A Centralização enfatiza as relações escalares, isto é, a cadeia de comando. A organização é desenhada dentro da premissa de que o indivíduo no topo possui a mais alta autoridade e que a autoridade dos demais indivíduos é escalada para baixo, de acordo com sua posição relativa no organograma. A cadeia escalar — ou cadeia de comando — está intimamente relacionada à unidade de comando. Com a descentralização, a autoridade de tomar decisões é delegada aos níveis baixos da organização. A tendência moderna é descentralizar para dar melhor utilização dos recursos humanos. O princípio que rege a descentralização é definido como - a autoridade para tomar ou iniciar a ação deve ser delegada tão próximo da cena quanto possível. A descentralização é tanto maior quanto: As decisões importantes são tomadas nos níveis mais baixos da hierarquia. Menor a supervisão sobre as decisões tomadas. A descentralização significa relativa autonomia e independência para tomar decisões. Ocorre quando não há nenhum controle direto sobre a tomada de decisão. Centralização e Descentralização Não se pode dizer que a descentralização é boa ou ruim pois depende de algumas circunstâncias. Há quatro elementos que concorrem para aumentar a descentralização: Complexidade dos problemas organizacionais. Com os avanços crescentes nos mercados mundiais as organizações precisam ser versáteis, rápidas e precisas nas decisões, o que é impossível quando a autoridade é concentrada em um só executivo no topo da organização, enquanto a totalidade das pessoas trabalha dependendo de suas decisões. A descentralização utiliza todos os cérebros e músculos da organização. Delegação de autoridade. A organização, como um organismo vivo, deve estar apta ajustar-se e expandir-se continuamente para sobreviver e crescer. Para não atrofiar essa vitalidade com sobrecarga de trabalho, a delegação de autoridade parece ser a resposta correta para o esforço total da organização. Mudança e incerteza. Quanto maior a necessidade de mudança e de inovação, tanto maior será a necessidade de descentralização. Em tempos de estabilidade. A descentralização, para os neoclássicos, é preferível em épocas de certeza e previsibilidade. Em situações de risco, crise ou dificuldade, a autoridade deve ser centralizada no topo, enquanto durar a emergência, e a descentralização somente voltará quando o perigo for ultrapassado. Essa visão é criticada e hoje é enfatizada em tempos de mudança e de emergências. Organização Centralizada x Descentralizada Organização Centralizada Organização Descentralizada Centralização Vantagens As decisões são tomadas por Administradores que possuem uma visão global da empresa. Tomadores de decisão situados no topo são geralmente mais bem treinados do que os que estão nos níveis mais baixos. As decisões são mais consistentes com os objetivos empresariais globais. Elimina esforços duplicados e reduz Custos operacionais com a descentralização. Certas funções – como compras e tesouraria - promovem maior especialização e aumento de habilidades com a centralização. Desvantagens As decisões são tomadas por Administradores que estão distanciados dos fatos. Tomadores de decisão situados no topo raramente têm contato com as pessoas e situações envolvidas. Administradores nos níveis inferiores estão distanciados dos objetivos globais. As linhas de comunicação mais distanciadas provocam demoras e maior custo operacional. Pelo envolvimento de muitas pessoas, cresce a possibilidade de distorções e erros pessoais no processo. Características da Descentralização O grau de descentralização administrativa depende dos seguintes fatores: tamanho da organização ramo de atividade tendências econômicas e políticas filosofia da alta administração competência dos subordinados e confiança dos superiores nessa competência facilidade de informações que permitam a tomada de decisões Descentralização Vantagens Tomadas de decisão mais próximas da ocorrência dos fatos. Aumenta a eficiência aproveitando melhor o tempo e aptidão dos funcionários. Melhora a qualidade das decisões à medida que seu volume e complexidade se reduzem. Redução de gastos com papelório e coordenação. Possibilidade de maior motivação e participação. Melhor desenvolvimento da capacitação gerencial e profissional Desvantagens Falta de uniformidade nas decisões. Insuficiente aproveitamento dos especialistas. Falta de equipe apropriada ou de funcionários no campo de atividades. Risco de duplicar esforços para executar determinadas atividades. Maior dificuldade coordenação de atividades que envolvem alta interdependência. RESUMO DAS ABORDAGENS DA ADMINISTRAÇÃO A partir de Chiavenato, 2003, 179 Para os Neoclássicos a Administração consiste em orientar, dirigir e controlar os esforços de um grupo de indivíduos para um objetivo comum. Bom administrador é aquele que possibilita ao grupo alcançar seus objetivos com o mínimo dispêndio de recursos e de esforço e com menos atritos com outras atividades úteis. O ser humano necessita cooperar com outras pessoas para atingir seus objetivos. As organização trabalham em sociedade utilizando outras organizações como agentes para a realização de algumas de suas próprias tarefas. Trabalham dentro de uma rede de interdependências que envolve fornecedores de um lado e consumidores de outro. Drucker salienta três aspectos importantes nas organizações, a saber: Administração como técnica social Aspectos Administrativos Comuns às Organizações segundo Drucker (1973) Quanto aos Objetivos As organizações não vivem para si próprias, mas são meios, são órgãos sociais que visam à realização de uma tarefa social. Objetivo da organização está fora dela (contribuição específica para o indivíduo e para a sociedade). Se a organização não definir claramente seus objetivos, não haverá possibilidade de avaliar os resultados ou sua eficiência. Não há um processo científico para estabelecer os objetivos de uma organização. Trata-se de julgamentos de valor. Quanto aos objetivos: Elas são meios para o alcance de objetivos. Todas elas são diferentes em seus objetivos e têm como meta a contribuição específica para o indivíduo e a sociedade. As organizações devem definir com clareza seus objetivos para chegarem aos resultados e eficiência pretendida. 48 Aspectos Administrativos Comuns às Organizações segundo Drucker (1973) Quanto à Administração: Todas as grandes organizações são diferentes em seus objetivos, em seus propósitos, mas são essencialmente semelhantes na área administrativa. Todas organizações têm o mesmo problema de equilibrar os objetivos da instituição com as necessidades e desejos do indivíduo. Todas organizações exigem uma estrutura determinada, de um lado, pelas tarefas e suas demandas e, de outro, por “princípios de Administração” genéricos e adequados à “lógica da situação”. Quanto ao Desempenho Individual: É o campo onde há menor diferença entre as organizações. O desempenho individual é a eficácia do pessoa que trabalha dentro das organizações. São os indivíduos que fazem, decidem e planejam. As organizações, por si só, nada fazem, nada decidem, nada planejam. Devem ser eficientes e eficazes. Quanto à administração: Todas as organizações são diferentes em seus objetivos, mas semelhantes na área administrativa e exigem uma reunião de muitas pessoas que devem atuar em conjunto e se integrar em um empreendimento comum. Todas elas exigem uma estrutura determinada pela tarefa e por suas demandas e também por –princípios de Administração – adequado à “lógica da situação”. Quanto ao desempenho individual (eficácia das pessoas que trabalham dentro de uma organização) As organizações só atuam à medida que os seus administradores agem, e para o bom funcionamento dependem de pessoas eficientes. Todas elas exigem eficiência e eficácia no desempenho. 49 Teoria Neoclássica Para os neoclássicos há cinco perguntas que os altos dirigentes deveriam constantemente fazer a si próprios: 1) Qual é o nosso negócio? 2) Quem é o nosso cliente? 3) O que é que o cliente considera de bom valor? 4) Qual será o nosso negócio no futuro? 5) E qual deveria ser o nosso negócio no futuro? Funções do Administrador Para a Teoria Neoclássica, as funções do administrador correspondem aos elementos da Administração definidos por Fayol (prever, organizar, comandar, coordenar e controlar) com uma nova roupagem. Esses elementos são chamados de processo administrativo. Cada autor neoclássico adota funções administrativas ligeiramente diferentes, porém todos se baseiam no Processo administrativo da Teoria Clássica. Na realidade, as funções do administrador, ou seja, o processo administrativo, é um processo de funções intimamente relacionadas em uma interação dinâmica. As funções administrativas quando consideradas como um todo formam o processo administrativo. Quando consideradas isoladamente, são funções administrativas. Fayol Urwick Gulick Koontz e O'Donnell Newman Dale Prever Investigação Previsão Planejamento Planejamento Planejamento Planejamento Planejamento Organizar Organização Organização Organização Organização Organização Comandar Coordenar Comando Coordenação Administração de Pessoal Direção Coordenação Designação de Pessoal Direção Liderança Direção Controlar Controle Informação Orçamento Controle Controle Controle O processo administrativo segundo clássicos e neoclássicos Funções do Administrador Planejamento Organização Direção Controle Funções do administrador como um processo seqüencial Funções do Administrador Ciclo administrativo Planejamento Organização Controle Direção Funções do administrador como um ciclo administrativo Funções do Administrador Planejamento Organização Controle Direção O processo administrativo: a interação das funções administrativas Quando consideradas em um todo integrado formam o processo administrativo. Quando consideradas isoladamente, constituem funções administrativas. O processo administrativo é cíclico, dinâmico e interativo. O Processo Administrativo Planejamento Organização Direção Controle Definir a missão Formular objetivos Definir os planos para alcançar os objetivos Programar as atividades Dividir o trabalho Designar as atividades Agrupar as atividades em órgãos e cargos Alocar recursos Definir autoridade e responsabilidade Designar as pessoas Coordenar os esforços Comunicar Motivar Liderar Orientar Definir os padrões Monitorar o desempenho Avaliar o desempenho Ação corretiva As quatro funções administrativas Planejamento Formular objetivos e os meios para alcançá-los Controle Monitorar as atividades e corrigir os desvios Direção Designar pessoas, dirigir seus esforços, motivá-las, liderá-las e comunicar Organização Modelar o trabalho, alocar recursos e coordenar atividades Recursos Humanos Financeiros Materiais Tecnológicos Informação Resultados Desempenho Objetivos Produtos Serviços Eficiência Eficácia As premissas do planejamento Presente Futuro Onde estamos agora Situação atual Planejamento Planos Onde pretendemos chegar Objetivos pretendidos A função de planejar Planejar Definir objetivos Verificar onde as coisas estão hoje Desenvolver premissas sobre condições futuras (cenários) Identificar meios para alcançar os objetivos Implementar os planos de ação necessários Organizar Dirigir Controlar O desdobramento dos objetivos Objetivos organizacionais Estabelecimento dos objetivos da organização Políticas Colocação dos objetivos como guias para a ação Diretrizes Linhas mestras e genéricas para a ação Metas Alvos a atingir a curto prazo em cada órgão Programas Atividades necessárias para cada meta Procedimentos Modos de execução de cada programa Métodos Planos de ação para a execução de tarefas Normas Regras para cada procedimento Amplitude Detalhamento Maior Menor Menor Maior Os quatro tipos de planos Tipos de Planos Relacionados com Métodos Relacionados com Dinheiro Relacionados com Tempo Relacionados com Comportamentos Procedimentos Orçamentos Programas ou Programações Regras ou Regulamentos Métodos de trabalho ou de execução. Representados por organogramas. Receita / despesa em um dado espaço de tempo. Correlação entre tempo e atividades (agendas). Representados por cronogramas. Como as pessoas devem se comportar em determinadas situações. Função administrativa de organizar Organização Organização é a função administrativa que consiste no agrupamento das atividades necessárias para realizar o que foi planejado. Pode assumir vários significados: Organização como uma entidade social – constituída por pessoas, dirigida para objetivos, deliberadamente estruturada (divisão do trabalho)). Pode ser visualizada sob dois aspectos: Organização formal Organização informal Organização como função administrativa e parte integrante do processo administrativo - ato de organizar, estruturar e integrar os recursos e os órgãos encarregados de sua administração. Três níveis de organização Abrangência Nível institucional Nível intermediário Nível operacional Conteúdo A empresa como uma Totalidade Cada departamento Isoladamente Cada tarefa ou operação Tipo de desenho Desenho organizacional Desenho departamental Desenho de cargos e tarefas Resultante Tipos de organização Tipos de departamentalização Análise e descrição de cargos A função de organizar Organizar Dividir o trabalho Agrupar as atividades em uma estrutura lógica Designar as pessoas para sua execução Alocar os recursos Coordenar os esforços Dirigir Controlar Planejar Função Administrativa de Direção A função de dirigir Dirigir Dirigir os esforços para um propósito comum Comunicar Liderar Motivar Orientar as pessoas Impulsionar as pessoas Organizar Controlar Planejar Três níveis de direção Níveis de organização Nível institucional Nível intermediário Nível operacional Cargos envolvidos Diretores e altos executivos Gerente e pessoal do meio campo Supervisores e encarregados Níveis de direção Direção Gerência Supervisão Abrangência A empresa ou áreas da empresa Cada departamento ou unidade da empresa Cada grupo de pessoas ou tarefas Função Administrativa de Controle A função de controlar Controlar Definir padrões de desempenho Monitorar o desempenho Comparar o desempenho com os padrões estabelecidos Tomar a ação corretiva para corrigir desvios e assegurar o alcance dos objetivos Planejar Organizar Dirigir Os quatro tipos de padrões Tipos de Padrões Padrões de Quantidade Padrões de Qualidade Padrões de Tempo Padrões de Custo Volume de produção Níveis de estoque Número de horas trabalhadas Volume de vendas Controle de qualidade do produto Controle de qualidade do processo Especificações do produto CQ da matéria-prima Tempo padrão de produção Tempo médio de estocagem Padrões de rendimento Tempo médio de atendimento Custo de produção Custo de estocagem Custo padrão Custo médio de financiamento Formulação de objetivos Estabeleci- mento de padrões Mensuração do desempenho Comparação do desempenho com os padrões Ação corretiva, se necessária Ajustar os padrões Ajustar o desempenho O controle como forma de assegurar o alcance dos objetivos Estabelecimento de padrões ou critérios Ação corretiva Observação do desempenho Comparação do desempenho com o padrão estabelecido As quatro fases do controle Abrangência do Controle Controle Estratégico Tático Operacional Extensão de Tempo Longo Prazo Médio Prazo Curto Prazo Conteúdo Genérico, sintético e abrangente Menos genérico e mais detalhado Detalhado, específico e Analítico Amplitude Macroorientado. Aborda a empresa como uma totalidade Aborda cada unidade da empresa Separadamente Microorientado. Aborda cada tarefa ou operação apenas TEORIA NEOCLÁSSICA Administração por Objetivos – APO de Peter Drucker Tira a ênfase nas atividades, nos meios (eficiência) Passa a dar ênfase no resultado/objetivos (eficácia) Passa a dar importância a “o que” fazer, ao invés de se preocupar em “como” fazer. - Estabelecimento conjunto de objetivos entre executivo e seu superior; - Estabelecimento de objetivos para cada departamento; - Integração dos objetivos departamentais; - Elaboração de planos táticos e operacionais; - Mensuração e controle dos resultados; - Sistema contínuo de avaliação; - Revisão e reciclagem do plano; - Participação atuante da chefia; - Apoio intensivo do staff. TEORIA NEOCLÁSSICA Administração por Objetivos – APO Características Devem traduzir claramente o que deseja a organização Devem agregar todos os órgãos da organização de forma que todos contribuam para atingi-los Devem considerar alternativas Devem ser comunicados aos envolvidos e que se garanta que estes compreenderam Devem ser periodicamente reexaminados e reformulados TEORIA NEOCLÁSSICA Administração por Objetivos – APO Sobre os Objetivos APO - origens A administração por objetivos (APO) ou administração por resultados constitui um modelo bastante difundido e plenamente identificado como o espírito pragmático e democrático da teoria neoclássica. Seu surgimento ocorreu em 1954, quando Peter f. Drucker publicou um livro que caracterizava pela primeira vez a APO sendo assim, considerado o pai da Administração por Objetivos. APO Características É uma técnica de direção de esforços através do planejamento e controle administrativo. Para a organização atingir resultados é preciso definir em que negócio está atuando e aonde pretende chegar. É um sistema dinâmico que integra a necessidade da companhia de alcançar os seus objetivos de lucro e crescimento É um estilo exigente e compensador de administração de empresas. É um método no qual as metas são definidas em conjunto entre administrador e seu superior, as responsabilidades são especificadas para cada posição em função dos resultados esperados, que passam a integrar os padrões de desempenho sob os quais os gerentes são avaliados. Para melhor entendimento vamos estudar as sete principais características, segundo Chiavenato, 2004 APO Características Estabelecimento conjunto de objetivo entre o executivo e o seu superior – A maior parte da APO utiliza o estabelecimento conjunto de objetivos. O Executivo e seu superior participam do processo de estabelecimento e fixação de objetivos. Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou posição - Basicamente a APO está fundamentada no estabelecimento de objetivos por posições de gerência. Os objetivos, em alto nível, podem ser denominado metas, alvos ou finalidades, porém a idéia básica é a mesma: determinar os resultados que o gerente e o subordinado deverão alcançar. Os objetivos devem ser quantificados e os prazos definidos. Interligação entre os vários objetivos departamentais - Correlacionar os objetivos dos vários órgãos ou gerentes envolvidos, mesmo quando os objetivos não estejam apoiados nos mesmos princípios básicos. Essa ligação deve envolver objetivos comerciais com de produção, por exemplo, ou objetivos de um nível com os objetivos dos níveis superiores e inferiores. APO Características Contínua avaliação , revisão e reciclagem dos planos - É necessário uma avaliação contínua dos planos na abordagem da APO, para a correção do rumo para se alcançar o resultado esperado. Na APO há um ciclo que envolve as seguintes etapas: Fixação dos objetivos Globais da empresa Elaboração do Planejamento Estratégico Fixação dos Objetivos Departamentais para o ano Elaboração do plano tático do departamento Desdobramento do Plano Tático em Planos Operacionais Avaliação dos resultados alcançados em comparação com os objetivos departamentais Revisão nos Planos ou nos objetivos Departamentais Avaliação dos recursos alcançados em comparação com os objetivos departamentais 102 APO Características Ênfase na mensuração e no controle como forma de elaborar planos táticos e planos operacionais. Após a definição dos objetivos departamentais, elabora-se os planos táticos e os planos operacionais para alcançá-los. Como a APO enfatiza a quantificação a mensuração e o controle, torna-se necessário mensurar os resultados atingidos e compará-lo com os resultados planejados. Somente os resultados que podem ser mensurados podem ser aplicados a APO. Participação atuante das gerências e dos subordinados: Há uma grande participação do gerente e do subordinado, pois quando o gerente define os objetivos, vende-os aos subordinados, mensura-os e avalia o processo. O processo torna-se muito mais um controle por objetivos do que uma APO. Apoio intensivo do staff – A implantação da APO requer o apoio intenso de um staff previamente treinado e preparado. A abordagem do tipo “faço-o você mesmo” não é aconselhável em APO, pois exige integração e coordenação de esforços, o que pode ser feito pelo staff. 103 O processo participativo e democrático da APO Gerente Subordinado Formulação Conjunta de Objetivos de Desempenho Ação Individual do Gerente: Proporcionar apoio, direção e recursos Ação Individual do Subordinado: Desempenhar as tarefas e alcançar objetivos Avaliação conjunta do alcance dos objetivos e reciclagem do processo de APO O ciclo contínuo da APO Fixação dos Objetivos Globais da empresa Elaboração do Planejamento Estratégico Fixação dos Objetivos Departamentais Avaliação dos Resultados Elaboração do Plano tático do Departamento Revisão dos Planos Desdobramento do Plano Tático em Planos Operacionais Execução dos Planos A importância dos objetivos: Proporcionam uma diretriz ou finalidade comum. Permitem o trabalho em equipe e eliminam tendências egocêntricas. Servem de base para avaliar planos e evitam erros. Melhoram as possibilidades de previsão do futuro. Quando os recursos são escassos, ajudam a orientar e prever sua distribuição criteriosa. Fixação de Objetivos Critérios para escolha dos objetivos: Procurar as atividades que tem maior impacto sobre os resultados; Objetivo deve ser específico, mensurável e basear-se em dados concretos: o que, quanto, quando. Focalizar objetivos na atividade e não na pessoa. Detalhar cada objetivo em metas subsidiárias; Usar linguagem compreensível para os gerentes; Manter-se nos princípios da administração, concentrando-se nos alvos vitais do negócio e não em atividades secundárias; O objetivo deve indicar os resultados a serem atingidos, sem limitar a escolha dos métodos. Indicar o quanto, mas não o como; O objetivo deve ser difícil de ser atingido, requerendo um esforço especial, mas não a ponto de ser impossível; O objetivo deve representar uma tarefa suficiente para todo o exercício fiscal da empresa; O objetivo deve estar ligado ao plano de lucros da empresa, que deve ser, para alguns autores, o objetivo último. Fixação de Objetivos Os objetivos mais comuns são os seguintes: Posição competitiva no mercado Inovação e criatividade nos produtos Produtividade, eficiência e qualidade Aplicação rentável dos recursos físicos e financeiros Taxa de dividendos ou índice de retorno de capital investido - lucro Qualidade da administração e desenvolvimento dos executivos Responsabilidade pública e social da empresa. Satisfação do cliente Competitividade no cenário globalizado. Fixação de Objetivos Hierarquia de objetivos: Objetivos estratégicos: objetivos organizacionais e globais. Objetivos táticos: objetivos departamentais. Objetivos operacionais: objetivos de cada atividade. Fixação de Objetivos A hierarquia de objetivos Retorno sobre o Investimento Empresarial Aumento do Redução do Retorno Investimento Aumento do Redução de Faturamento Custos Utilização Eficiente dos Atuais Recursos Aquisição de Recursos Adicionais Manutenção dos Equipamentos Melhoria dos Equipamentos Aquisição de novos equipamentos Programas de captação de recursos Recrutamento e seleção de novos empregados Objetivos Organizacionais Objetivos Departamentais Objetivos Operacionais Tática: Refere-se a cada departamento ou unidade É um meio para alcançar objetivos departamentais É orientada para o médio ou curto prazo É definida no nível intermediário pelo gerente Estratégia: Envolve a organização como uma totalidade É um meio para alcançar objetivos organizacionais É orientada para o longo prazo É decidida no nível institucional da organização Comparação entre estratégia e tática Estágio da formulação de objetivos organizacionais. Estágio da auditoria externa – o ambiente. Estágio da auditoria interna – a organização. Estágio da formulação estratégica. Estágio de desenvolvimento de planos táticos e operacionalização da estratégia. Planejamento Estratégico O modelo de planejamento estratégico de Steiner As bases do planejamento estratégico Formulação dos Objetivos Organizacionais Análise Interna da Empresa Análise Externa do Ambiente Formulação de Alternativas Estratégicas Pontos fortes e pontos fracos, Recursos disponíveis, Habilidades e competências Condições externas, Oportunidades, ameaças, Desafios e restrições O que temos na empresa? O que há no Ambiente? O que fazer? Análise SWOT Pontos Fortes da Organização Pontos Fracos da Organização (Strenghts) (Weakness) ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ Oportunidades Ambientais Ameaças Ambientais (Opportunities) (Threatness) ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ Matriz de análise interna x análise externa (SWOT) Desenvolvimento de Planos Táticos Planejamento Estratégico Planos Táticos Planos Operacionais Planejamento de Novos Produtos Planejamento e Desenvolvimento Produto/Mercado Planejamento e Desenvolvimento de Recursos Planejamento de Novos Processos Planos Detalhados de Operações Objetivos Departamentais de cada Gerente Esquema típico de planos táticos e operacionais Modelo de APO de Humble Planos Estratégicos da Empresa Avaliação e Controle dos Resultados Resultados de cada Departamento Planos Táticos da Empresa Planos de cada Departamento da Empresa Modelo de APO de Odiorne Subordinado propõe objetivos e medidas para seu trabalho Objetivos da Organização e Medidas de Desempenho Avaliação periódica dos Resultados Acordo comum sobre objetivos do subordinado Retroação de Resultados periódicos sobre Prazos intermediários Revisão da Estrutura da Organização Superior e subordinado estabelecem objetivos Avaliação do Desempenho da Organização Abandono de objetivos Inadequados Novos Dados A estratégia organizacional é uma faca de dois gumes A estratégia fixa a direção e norteia as atividades da organização A estratégia focaliza e integra o conjunto de esforços organizacionais A estratégia define a organização e os seus rumos A estratégia proporciona consistência interna Premissas equivocadas da escola do planejamento estratégico. Os pecados capitais do planejamento estratégico neoclássico segundo Wilson A assessoria geralmente assume o processo e não o dirigente máximo O processo cada vez mais elaborado e complexo acaba dominando a assessoria Os sistemas de planejamento foram concebidos para não produzir resultados devido à sua centralização O planejamento estratégico focaliza mais fusões, aquisições e vendas em detrimento do desenvolvimento do negócio básico da organização O processo de planejamento não desenvolve opções estratégicas, mas um único e exclusivo caminho estratégico O planejamento estratégico deixa em segundo plano os requisitos organizacionais e culturais da empresa A previsão de ponto único é uma base inadequada para o planejamento em uma era de reestruturação e de incerteza Apreciação Crítica da Administração Estratégica e da APO A crítica de Levinson: compara o gerente com cobaia de laboratório, ou acerta o caminho do labirinto e come ou então passa fome. Para ele o processo ideal deve ser acompanhado de contatos diários e deve estar separado da análise salarial. Afirma que a APO e os processos de avaliação de desempenho são autodestrutivos a LP, por serem baseados na recompensa e punição, proporcionando uma escolha de objetivos muito limitada. Diz que os processos podem ser melhorados de forma a incluir avaliação coletiva e dando-se prioridade às metas pessoais dos funcionários. Assim a organização tera elevados padrões éticos e responsabilidade pessoal em alto nível. A crítica de Lodi. A APO exige muito de cada um e que as pessoas devem ser preparadas para receber o método e poder aplicá-lo criteriosamente. Aplicação incompleta e superficial da APO: Os objetivos são definidos superficialmente e não refletem os reais interesses da organização Não houve experiência adequada para a realização do plano estratégico Se os resultados imediatos são inacessíveis, as pessoas ficam impacientes quanto ao projeto todo. Não se toam providencias rápidas para revisão e atualização dos planos deixando a APO desatualizada e fora de foco. Os exageros da APO: Excesso de regulamentos e de papelório – burocratizada Autonomia e imposição - chefes autocratas impondo objetivos exagerados aos subordinados Motivação negativa – imposição gera tensão e angústia nos subordinados – deviam relacionar com o alcance de objetivo s individuais. Apreciação Crítica da Administração Estratégica e da APO Alguns problemas com a APO: Coerção (repressão) sobre os subordinados. Aprovação de objetivos incompatíveis. Papelório em excesso. Focalização sobre resultados mais facilmente mensuráveis do que sobre resultados mais importantes. Perseguição rígida de objetivos que poderiam ser abandonados. Alguns benefícios da APO: Aclaramento de objetivos. Melhoria do planejamento. Padrões claros para controle. Aumento da motivação das pessoas. Avaliação mais objetiva dos resultados. Melhoria do moral. Benefícios e Problemas com a APO Pré-APO: Administração do cotidiano. Visualização para dentro da empresa. Orientação para os produtos. Orientação para a organização. Orientação para as atividades. Administração da rotina. Ênfase no “como”. Foco no dinheiro, máquinas e materiais. Controle centralizado, funcional. Estilo autoritário. Individualismo. Pós-APO: Focalização no futuro. Visualização para fora da empresa. Orientação para as pessoas. Orientação para os clientes. Orientação para os resultados. Criação de inovações. Ênfase no “para que”. Foco nas pessoas, mentalidade e tempo. Iniciativa descentralizada nos subords. Estilo participativo. Trabalho em equipe. A transição do estilo administrativo com a APO Para Chiavenato a APO pode levar a organização a uma eficácia sem precedentes, se as pessoas souberem como utilizá-la e implementá-la. Programas bem-sucedidos incluem os seguintes aspectos: Ênfase na formulação de objetivos consensuais Feedback entre subordinados e superiores quanto ao progresso frente aos objetivos, remoção de obstáculos ou necessidade de revisão dos objetivos. Oportunidades de participação, mesmo quando as decisões finais devam ser tomadas na cúpula da empresa. Resumindo... A APO nas organizações atua analisando o mercado interno, as limitações e possibilidades da organização, visualiza o mercado externo focando os fatores econômicos, sociológicos, tecnológicos e políticos, sua meta é traçar objetivo na entidade através de um processo de entendimento dos objetivos que visa unir administração e colaborador para que possam desempenhar atividades em função destes. É uma forma de descentralizar as decisões buscando a melhor e mais rápida definição de objetivos de forma conjunta priorizando o que levará a instituição ao que foi traçado e seguir na conquista dos resultados desejados. APO foca no processo participativo de planejamento e avaliação onde ocorre a descentralização das decisões que procura fixar o “porque” e “para que” se chegar ao objetivo, totalmente diferente da teoria antes usada que focava em “como” chegar ao objetivo, com essa nova abordagem as definições dos objetivos são tomados de forma conjunta fazendo com que a organização defina suas prioridades e alcance seus resultados desejados dividindo-se em: - Estratégicos: Quando englobam toda a organização de modo que seja executado em longo prazo. - Táticos: Quando são distribuídos para cada departamento da organização que prevê a interação entre departamentos e sua execução em médio prazo. - Operacionais: Quando são focados para cada atividade, exercida pelos funcionários onde se pode tornar detalhado e executado em curto prazo. Resumindo... A APO não é tão utilizada nos dias de hoje, ela é considerada inadequada, tudo porque foi formulada em um período muito diferente dos atuais, cuja tempo se resume em competitividade, alteração tecnológica e exigência de mercado, e também por possuir pontos fracos como levar a instituição ao fracasso por causa da pouca participação dos diretores, com a falta de avaliação adequada de seus objetivos e por falta de comprometimento dos colaboradores. * * * Finalidade da Organização Revisão e Avaliação dos Planos Planejamento Operacional Valores e Princípios da Organização Avaliação das Oportunidades e Ameaças Externas e dos Pontos Fortes e Fracos da Organização Planejamento Estratégico Missão da Empresa Objetivos a Longo Prazo Políticas Básicas Planejamento Tático Programas de Curto Prazo Metas Procedimentos Programas de Médio Prazo Subobjetivos Subpolíticas Premissas Estudos de Planejamento Premissas Organização para Implementar os Planos Planejamento Implementação e Revisão Testes de viabilidade * * * Oportunidades Ameaças Análise Interna: Pontos Fortes Análise Externa Pontos Fracos Enfretamento: área de risco enfrentável Aproveitamento: área de domínio da empresa Melhoria: área de aproveitamento potencial Desativação: área de risco acentuado * * * Planos Táticos Planos Operacionais Planejamento Estratégico Planejamento Financeiro Planejamento da Produção Planejamento de Marketing Planejamento de Recursos Humanos Fluxo de Caixa Plano de Investimentos Plano de Aplicações Plano de Produção Plano de Manutenção Plano de Abastecimento Plano de Vendas Plano de Propaganda Plano de Treinamento Alcance dos Objetivos Departamentais
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