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DEFINIÇÃO DE CURRÍCULO: Percurso, carreira * controle do processo educacional * formalização e eficiência do ensino * Forma de controle * Listagens de conteúdos * Experiências de aprendizagem * Planos Pedagógicos / *Metodologias * Processos de avaliação / * Objetivos Currículo prescrito ou pré-ativo currículo visto como um documento, uma produção escrita que antecede o que vai acontecer. TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA (Chevallard) Transformação das disciplinas acadêmicas em matéria escolar Currículo de fato / real ou currículo ativo O trabalho do professor, o que acontece em sala de aula. TEORIAS DO CURRÍCULO (Michael Young) Inspirações teóricas GERENCIAMENTO CIENTÍFICO (Taylor) * Industrialização: sofisticação nos meios de produção, mais eficiência no processo; * Separação de quem planeja e quem executa; * Eficientísta. LIBERALISMO * O aluno vai aprender o que a escola tem para ensinar. O resultado depende do empenho e esforço do aluno; * Responsabiliza o aluno pelo resultado. RECONCEPTUALIZAÇÃO (Teorias Críticas) * Começa-se a desconfiar do poder do currículo na constituição das pessoas; no equacionamento das diferenças sociais; na produção de sociedade igualitária; * Desestabiliza a eficiência do currículo. * Currículo = ferramenta da sociedade capitalista para manter as coisas como estão. HISTÓRIA * Métodos de pesquisa baseados n história para entender como as escolas produzem o currículo; SOCIOLOGIA / TEORIAS DO CONHECIMENTO * Década de 70; Teorias da sociologia para se pensar o currículo; * Final do séc. XX: Teorias do conhecimento * Normativo SEM o Crítico: TECNICISMO (o professor fica reduzido à pensar em atividades e técnicas) * Crítico SEM o Normativo: SE ESVAZIA (o currículo não aponta os caminhos). PAPEL NORMATIVO * Estabelecimento de regras que orientam a elaboração e a prática do ensino; * Axiologia: conjunto de valores. Expectativa do que se tornará o aluno, com base no percurso curricular. PAPEL CRÍTICO * Análise das premissas: apontar os pontos fortes e questionar fracos. * Análise do currículo em ação; * Campo teórico de base: interpretar o que acontece. * Sem orientações e princípios derivados das Teorias do currículo, professores perderiam o sentido da profissão: O professor precisa estar preparado para o trabalho em sala de aula. * O papel de uma teoria do currículo é a análise do conhecimento trabalhado na escola e a proposta das melhores alternativas: Sem ele, o professor não conseguiria fazer uma análise do Projeto Pedagógico . CRÍTICAS À ESCOLA: * 1970 e 1980: A escola capitalista ensinava o lugar da classe trabalhadora; * 1990: a escola subordinava as mulheres e as minorias étinicas; * VIRADA PÓS RESPOSTAS GOVERNAMENTAIS: * Propostas neoliberais; * Adequação da escola à economia; * Vocacionalismo em massa; * Educação tornou-se mercado. Escola como resultado X Educação como transmissão de conhecimento Conhecimento dos poderosos X Conhecimento poderoso TEORIAS DO CURRÍCULO: Não lineares. Podem se misturar e coexistir em um mesmo período TEORIAS TRADICIONAIS (Início do séc XX) TEORIAS CRÍTICAS (entre anos 1970 e 1980) DEWEY: Progressivismo e Democratização da Sociedade * Iconexões entre a experiência da criança e o conhecimento científico * Interesses devem ser fomentados (uma pergunta gera outra) * O conhecimento científico é a base da interpretação * Uma experiência leva a novas experiências * O conhecimento precisa ser psicologizado BOBBITT: Técnico. Preparar as pessoas para a Sociedade * Separar em grandes campos (áreas) de conhecimento * Dividir os campos em atividades mais específicas * Conceber os objetivos educacionais com base na sociedade atual * Selecionar os que servem de base para as atividades *Aquisição de conhecimento para execução de determinadas tarefas. RALPH TYLER: Eficientista. Escola deve ter utilidade p/ a sociedade *Estudar as crianças (entender como se desenvolvem) *Conhecimento acumulado. Sistematizado / cientifico *Análise da sociedade (suas necessidades) *Elaborar e calibrar os objetivos. *Definir os conteúdos a serem ensinados *Instrumentos de avaliação. Comparação com objetivos. CRÍTICAS: *Vocacionismo: não é vista como local de descoberta do mundo; *Saberes restritos às atividades contemporâneas; *Presentismo, sem perspectivas do futuro; *Objetivos demasiadamente técnicos ou inadequados; *Separação de quem planeja e quem executa.. Contexto: * Democratização da sociedade e do acesso à escola; * Crescente fracasso escolar; * Utilidade e validade do conteúdo para alunos mais pobres; * Contexto econômico ruim (inflação, altas taxas, crises econômicas); * Sociedade luta por melhores condições; * Mudanças políticas (pós regime militar - redemocratização). A crítica come no contexto de análise sociológica da escola: O que está acontecendo na escola. Não quem ou quantos forma * Ideologia: Aparelho que prega a ideologia dominante; * Reprodução da desigualdade social. * Resistência: Algumas camadas tentam resistir ao domínio; Contexto: * Industrialização, urbanização e imigração; * Eficientismo em alta; * Crença no Progresso; *Escola: meio para o desenvolvimento de pessoas, para colaborar com o progresso; MICHAEL APPLE: Crítica neomarxista * Conhecimento científico disponibilizado de forma crítica; HENRY GIROUX: Currículo como política cultural * Currículo validando alguns saberes culturais e negando outros. * O professor como autor do currículo, não como agente passivo. * As vozes dos estudantes devem ser ouvidas. PAULO FREIRE: Pedagogia Libertadora * Ler o mundo em que vivem para transformá-lo. MICHAEL YOUNG: Currículo como construção social *Currículo: conjunto de saberes abstratos.(porque esse e não o outro? BASIL BERNSTEIN: Escola como instância de reprodução social * Através dos detalhes, a escola está moldando as camadas populares a fim de atender as classes dominantes. CRÍTICA: * Desconsideram que as camadas populares possuem cultura específica; * Fortalece os saberes das elites; * Conhecimento visto como real e acabado (não há questionamento); * Desconsidera a metodologia e avaliação (são tecnicistas); TEORIAS PÓS-CRÍTICAS (Anos 1990 e 2000) Contexto: * Sociedade multicultural, democrática e economicamente e socialmente desigual; * Movimentos Sociais; * Novas formas de análise social; * Mudança no conceito de Cultura; * Virada Linguística * Instabilidade no campo Cultural Pós Modernismo: * Fim das metanarrativas: Coloca em xeque as certezas absolutas das teorias modernas. O que víamos como verdades, agora são hipóteses; * Tão importante quanto uma teoria científica, é o conhecimento popular, a tradição. * Sintonia entre a tecnologia de ponta o sentimento primitivo; * O homem deixa de ser exclusivamente o “homo faber”, tem outras dimensões; * Aceita a diferença e mistura tudo, a fronteira entre os gêneros se dilui; * Crise das Utopias: rompe com a ideia de busca um futuro necessariamente melhor, para a construção de um mundo melhor. Pós Colonialismo: * Lógica Eurocêntrica: os conceitos sobre os povos recém colonizados é distorcida; * Resistência às perspectivas colonialistas; * Empoderamento dos grupos antes marginalizados e dominados; Estudos culturais: * Defesa dos grupos mais fracos; * As relações de poder interferem no modo como vemos a realidade; * Práticas em sala de aula que valorizam os saberes e culturas de todos os grupos; Multiculturalismo: * Surge nos EUA,grupos negros universid.; * Repensa a escola, a partir de saberes que são produzidos em vários grupos sociais; Estudos Feministas: * Defende a presença da produção feminina nos currículos; * Utilizar o modo da mulher ver o mundo nos estudos; * Questiona a visão hetero, sexista e machista que perpassa para a escola. Pós estruturalismo: * Linguagem como CONSTITUIÇÃO da REALIDADE. * Rompe com a ideia de estereótipos; * Rejeita qualquer classificação, categorização e hierarquização a priori; Conceitos de Influencia: Nova concepção de cultura: * Campo de lutas, para validar significados (troca de valores, exposição, experiências) Nova concepção de Linguagem: Deixa de ser representação para ser CONSTITUIÇÃO de realidade. IDENTIDADE Tudo aquilo que me constitui, que me afirma. DIFERENÇA Tudo o que nós negamos ser. A diferença está contida na identidade, pois ao afirmarmos que somos uma coisa, estamos negando ser outra.
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