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Questões Avaliação e Curriculo 1 e 3

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Avaliação 3
Podemos perceber, ao longo dos nossos estudos, que currículo e avaliação estão interligados e influenciam-se mutuamente. Descreva em um pequeno texto, como esta influência acontece, quais os efeitos da avaliação no currículo e do currículo na avaliação. Não esqueça de colocar os dois tipos de avaliação: a interna ou escolar e a avaliação externa e de ilustrar com exemplos. Bom trabalho!
A avaliação é um instrumento ou procedimento de verificação de aprendizagens, que tem a função de apresentar os resultados do processo de ensino. “avaliar é o ato de diagnosticar uma experiência, tendo em vista reorientá-la para produzir o melhor resultado possível”, a avaliação se relaciona ao planejamento curricular com o objetivo de avaliar se e como as escolhas realizadas são as mais apropriadas para a situação e o contexto. Assim, é uma atividade aliada e valiosa para o aprimoramento do trabalho escolar. O planejamento escolar, referente ao currículo, deve prever formas de realização de avaliações periódicas e contínuas, contribuindo para que todo o trabalho seja revisto e redimensionado, sempre que houver necessidade. Depois de selecionados os objetivos educacionais, eles tomam as ações de planejar e de avaliar como etapas do processo educacional e do próprio currículo. 
 O objetivo é verificar e informar a eficácia do currículo, sendo demonstrada atravéz da avaliação de amostras de resultados de estudantes, ou pela análise de comportamentos, em situações do cotidiano. também podendo ser feito como relatórios, trabalhos e provas, de preferencia as do tipo testes (provas objetivas). Todas as decisões relativas à avaliação devem ser sistematicamente planejadas, de modo que até os registros de resultados tenham um significado claro e compreensível. A relação entre currículo e avaliação no trabalho escolar se refere aos aspectos ligados à elaboração e execução de Projetos Político-Pedagógicos (PPP), com o intuito de garantir condições de acesso igualitárias e de qualidade para todos os cidadãos na educação escolar. 
A avaliação interna ou escolar é realizada pelas escolas atravéz de provas objetivas (testes) para verificar a aprendizagem dos estudantes.
Avaliações externas são realizadas periodicamente pelo Ministério da Educação (MEC) a fim de garantir a existencia de padronização curricular das escolas.
Avaliação e Curriculo 1
Estudamos as teorias de currículo e, assim, podemos dividi-la em três grupos: as teorias tradicionais, as teorias críticas e as teorias pós-modernas. Agora, escreva um pequeno texto explicando cada uma delas, seus principais autores e teorias. É fundamental que você explique como uma teoria se contrapõe a outra. Bom trabalho!
As teorias tradicionais de currículo reúnem produções que tratam especificamente sobre o tema. Tanto a eficientista quanto a progressivista que criticavam o currículo clássico humanista, uma forma de educação vinculada às elites. O currículo humanista era baseado nas chamadas “artes liberais”, esse currículo era centrado em sete áreas de
estudo, divididas em dois grupos: Trivium (gramática, retórica e dialética) e Quadrivium (astronomia, geometria, música e aritmética). Bobbit, em 1918, intitulado “The Curriculum” (“O Currículo”), a proposta de Bobbit centrava-se em um modelo educacional voltado para o desenvolvimento de habilidades básicas, como queria que o sistema educacional fosse tão eficiente quanto uma empresa privada, definia que seu funcionamento fosse baseado em objetivos claros; ler, escrever e contar, e de habilidades que favorecessem a inserção no mercado de trabalho.
Dewey, que também havia lançado um livro, em 1902, intitulado “The Childand The Curriculum” (A criança e o currículo), tendo como preocupação central a construção da democracia, a escola deveria ser um local de vivência prática dos valores democráticos. a ideia de uma escola como espaço de experimentação e vivência era bem menos atraente do que a ideia de uma escola que preparasse para a vida adulta e a formação para os princípios democráticos e republicanos eram considerados mais característicos de uma educação para a elite do que de uma escolarização das massas.
O livro “Basic Principles of Curriculum and Instruction” (Princípios básicos de currículo e ensino), escrito por Tyler em 1949, foi uma influência em vários países do mundo, Tyler tentou mesclar as propostas do Eficientismo e do Progressivismo. Seu modelo de currículo tinha quatro questões básicas; Que objetivos educacionais deve a escola procurar atingir?, Que experiências educacionais podem ser oferecidas que tenham probabilidade de alcançar esses propósitos?, Como organizar essas experiências educacionais? e Como podemos ter certeza de que esses objetivos estão sendo alcançados? e também dos conhecimentos sobre a vida contemporânea e a formação para o trabalho, incorporando no currículo conhecimentos relativos aos estudantes, com base na psicologia, e conhecimentos das diferentes disciplinas, orientados por especialistas e acadêmicos dos diferentes ramos do conhecimento. estudiosos da teoria curricular crítica realizaram um contínuo esforço de identificar e analisar como se constituem e se estruturam as relações de poder na educação,
no currículo e nas práticas escolares, sobretudo, nas questões referentes à dimensão cultural, à seleção, organização e distribuição de conhecimentos.o currículo éluta pela transformação ou pela manutenção das relações de poder. um campo cultural de construção e produção de significações e de significados,dois movimentos importantes.
 A Nova Sociologia da Educação (NSE), surgida na Inglaterra, e o Movimento de Reconceptualização do Currículo, nos Estados Unidos, muitas vezes chamado de Sociologia Crítica do Currículo.
Michael Young, “Knowledge and Control” (Conhecimento e Controle), em 1971, marca o início da NSE. A NSE procurou demonstrar como as escolas reproduziam formas de exclusão presentes em outras instituições sociais, como no mundo do trabalho, buscou desnaturalizar as práticas escolares, demonstrando seu caráter arbitrário, contextual e ideológico. O currículo passou a ser entendido como uma construção social, que materializa lutas e conflitos em torno dos conhecimentos considerados adequados a serem ensinados.
Movimento de Reconceptualização do Currículo a relação direta existente entre ideologia e a construção/distribuição do conhecimento. principais referências a filosofia marxista, a teoria crítica da Escola de Frankfurt, a fenomenologia e a hermenêutica, tomadas como ferramentas para o questionamento da escola capitalista, enfatizava o papel das estruturas políticas e econômicas na reprodução cultural e social, tendo a educação e o currículo
usados para colocar em ação a reprodução.
Michael Apple em seu livro aponta os vínculos entre conhecimento e poder,Apple aponta que essa conexão não se dá mecânica e automaticamente, mas, sim, por meio de uma ação humana. Assim valores, práticas, comportamentos e, principalmente, conhecimentos recebem um juízo de valor (bom ou ruim).
Henry Giroux; suas contribuições ao pensamento crítico estão localizadas na política cultural, para ele "ao se concentrarem em critérios de eficiência e racionalidade burocrática, deixavam de levar em consideração o caráter histórico, ético e político das ações humanas e sociais”, bem como o caráter histórico, ético e político do conhecimento. Desconsiderando essas dimensões, a educação e o currículo contribuiriam para a reprodução das desigualdades e injustiças sociais.
“A Pedagogia do Oprimido”, livro escrito no final da década de 1960, por Paulo Freire, enfatizou os problemas do analfabetismo de pessoas adultas, por conta de suas condições sociais, cujo “destino” seria o trabalho, quase sempre braçal e desqualificado.
No Brasil, a partir da década de 1980. A Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos ou Pedagogia Histórico-Crítica foi desenvolvida pelos trabalhos de Dermeval Saviani e de José Carlos Libâneo. A educação crítica deveria ser feita a partir do diálogo entre professores e estudantes,valorizando-se os interesses de alunos, sem deixar de contemplar o conhecimento e a cultura historicamente acumulados.
A NSE se preocupou em compreender o que acontecia entre um ponto e outro. Diferentemente da sociologia tradicional, a NSE passou a questionar a natureza do conhecimento escolar e o papel do currículo na produção do fracasso
Pós-Modernidade desconfia da noção de progresso, presente no pensamento moderno, e
questiona o privilégio conferido ao humanismo, como forma de interpretação do mundo. Em se tratando do currículo, o Pós-Modernismo radicaliza o pensamento crítico, em relação ao tratamento dado ao conhecimento hegemônico. A contemporaneidade é marcadamente descentrada e dispersa, as identidades são transitórias e múltiplas, e o currículo pós-moderno é incompatível com o modelo curricular existente, seja na vertente crítico-social ou na vertente popular. O Pós-Modernismo se define a partir da ideia de mudança de uma época, enquanto o Pós-Estruturalismo teoriza sobre as chamadas estruturas de linguagem e o processo de significação.
O campo do Pós-Estruturalismo são a Linguística, a Teoria Literária, a Filosofia, a Antropologia e a Psicanálise.

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