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Protocolo restauração de amalgama

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DENTÍSTICA RESTAURADORA
Aluna: Marianne Carvalho	
Dente: 37
Procedimento: Classe II (MO)
Planejamento do procedimento clínico
- Preparo do meio bucal: 
 	- Inicialmente, o paciente deve bochechar clorexidina a 0,12%;
- Em seguida, realizar evidenciação de biofilme com fucsina e profilaxia com pasta profilática, taça de borracha e escova de Robinson;
- Checar os pontos de contato, com fio dental;
- Verificar os pontos oclusais para delimitar a extensão do preparo de modo que não fique ponto de contato na interface dente/restauração;
Anestesia (Bloqueio do nervo alveolar inferior posterior):
- Anestésico: Articaína 4%;
- Primeiro secar bem o local a ser anestesiado e aplicar anestésico tópico por 1 minuto na região;
- A agulha deve ser longa;
Isolamento do campo operatório:
- Checar os contatos interproximais dos dentes com fio dental;
- No dique de borracha, marcar um quadrado de borracha traçando duas linhas, uma vertical e outra horizontal, dividindo a borracha em quadrantes. A marcação é feita a partir do centro, 3 cm para cada lado nos segmento horizontais; nos segmentos verticais, 4 cm no superior e 3 cm no inferior;
- Fazer o teste dos grampos 200 a 205, nos molares, e com os grampos 206 a 209, para pre – molares e caninos;
- Montar o lençol no arco e marcar os dentes. 
- Perfurar o lençol utilizando o perfurador de borracha, de acordo com o tamanho do dente. O primeiro e maior furo, e para dentes que receberão o grampo; O segundo furo, para molares; O terceiro furo, para pre – molares e caninos; O quarto furo, para incisivos superiores; O quinto furo, para incisivos inferiores;
- Passar creme de barbear na parte interna do lençol de borracha, na face que irá entrar em contato com o paciente, para que a borracha deslize suavemente entre os dentes;
- Com a Pinça Palmer, prender o grampo ao dente escolhido; 
- Amarrar um fio dental ao grampo de um tamanho suficiente para poder puxar caso haja algum acidente, para que o paciente não venha a deglutir o grampo;
- Levar à boca do paciente todo o conjunto de arco, borracha e grampo, liberando a asa do grampo do lençol de borracha com o auxilio da espátula para silicato n. 1;
- Passar a borracha pelos dentes que serão isolados usando a espátula para silicato n. 1 para ajudar na invaginação da borracha;
- Confeccionar as amarrias nos dentes para evitar a infiltração no isolamento, utilizando o fio dental;
Preparo cavitário:
- Deve-se retirar todo o tecido cariado com auxilio de curetas e baixa rotação;
- O preparo deve ser executado utilizando-se broca 1090, 329, 330, ou 245, dependendo da extensão da lesão de cárie, em alta rotação e sobre refrigeração. A broca é posicionada paralela ao longo eixo do dente na região cariado;
- Deve-se retirar todo o esmalte fragilizado e sem suporte de dentina. As paredes do preparo cavitário devem ser convergentes para a oclusal mantendo assim a retenção do amálgama;
- Retenção: realizar uma canaleta, com a broca de ½ ou ¼, na axio – vestibular e axio – lingual sem ultrapassar o angulo axial. Sua profundidade deverá ser de no máximo 1 mm e feita em dentina a no mínimo 0,5 mm da junção amelo-dentinária;
Proteção do complexo dentina-polpa:
 - Lavar com clorexidina a 2% e secar com papel absorvente;
 - Aplicar duas camadas de verniz cavitário (aplicar a primeira camada, secar com jato de ar por 30 segundos. Repetir a ação);
 - Caso necessário será feita a regularização das paredes de fundo com CIV para melhorar a conformação da cavidade;
Sistema de matriz:
- Utilizar matriz individual para proteger o dente vizinho, durante a remoção da carie/preparo, usando cunhas de madeira para melhor fixacao; 
	- Para a restauração, envolver o dente em questão, com a matriz individual e só retira-la apos a cristalização do amalgama;
Seleção do material restaurador / cor:
- Amálgama
Colocação do material restaurador:
-Inserir o amálgama na cavidade com o auxílio de um porta amálgama.;
- Iniciar a condensação na canaleta com um condensador de diâmetro pequeno. Após a condensação poderá ser feita na cavidade com um condensador de tamanho compatível;
- Fazer condensação geométrica;
- Delimitar o contorno da restauração e o posicionamento das cúspides a serem esculpidas com o auxilio de uma sonda exploradora que também é usada para se obter o contorno da crista; 
- Delimitar sulco principal com espátula número 21; 
- Brunir com o auxílio de um brunidor (brunimento pré-escultura);
- Realizar escultura com Hollemback 3S;
- Remover excessos com discoide, sempre no sentido do centro da restauração para as bordas; 
- Realiza-se o brunimento pós-escultura;
Remoção dos acessórios e isolamento do campo operatório:
- Com uma tesoura, corta-se as amarrias, utilizando a sonda exploradora n.05 para o auxilio da retirada;
- Seccionar as porções interdentais e retirar com a Pinça Palmer os grampos; 
- Retirar lençol de borracha e jogar um pouco de água na gengiva do paciente;
- Massagear levemente a gengiva para que a circulação retome o seu normal;
Checagem da oclusão:
- A checagem deve ser feita com papel carbono, removendo os contatos prematuros;
- Pedir para o paciente fazer os movimentos bordejantes da mandíbula;
Acabamento e polimento:
- Realizado no mínimo após 48 horas após a restauração;
- Utilizar brocas multilaminadas em baixa rotação movimentadas de margem da restauração para o centro; 
- Utilizar pontas siliconadas em ordem decrescente de abrasividade;
 	- Escova de Robinson ou taça de borracha com pastas abrasivas devem ser usadas;
 -Usar pasta a base de óxido de zinco e álcool;

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