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Aula 05
Curso: Direito Processual do Trabalho p/ TRT-BA - Analista Jud. (Área Jud. e Oficial de
Justiça)
Professor: Bruno Klippel
Teoria e questões de Processo do Trabalho para ANALISTA 
JUDICIÁRIO ÁREA JUDICIÁRIA E OFICIAL DE JUSTIÇA ± 
TRT/BA 5ª REGIÃO Prof. Bruno Klippel ± Aula 05 
 
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AULA 05: AUDIÊNCIA, DAS PROVAS, SENTENÇA, 
COISA JULGADA, RITOS SUMÁRIO E 
SUMARÍSSIMO. 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Apresentação: 01 
2. Matéria objeto da aula ± Teoria: 02 
3. Questões comentadas sobre o tema: 41 
4. Lista das questões apresentadas: 104 
5. Gabaritos: 129 
6. Considerações finais: 130 
 
1. APRESENTAÇÃO: 
 
Prezados Alunos, 
 
Iniciamos nossa aula 05 sobre AUDIÊNCIA, DAS PROVAS, SENTENÇA, 
COISA JULGADA, RITOS SUMÁRIO E SUMARÍSSIMO. 
 
Qualquer dúvida, é só entrar em contato comigo pelo email 
brunoklippel@estrategiaconcursos.com.br ! 
 
Forte abraço! Bons estudos! 
 
Bruno Klippel 
Vitória/ES 
 
 
 
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2. MATÉRIA OBJETO DA AULA ± TEORIA: 
 
1. Audiência; 
 
Pode-se afirmar, sem medo de errar, que a audiência trabalhista é tida como o 
principal ato do procedimento em 1º grau de jurisdição, já que a maioria dos 
atos processuais tende a ser realizado naquele momento, tais como: tentativas 
de conciliação, defesa do réu, instrução, razões finais e a própria sentença. 
 
1.1. Características; 
 
Podem ser destacadas as seguintes características das audiências trabalhistas: 
x Trata-se de ato público, segundo dispõe o art. 93, IX da CRFB/88, que 
trata do princípio da publicidade processual. A audiência será realizada a 
portas fechadas quando houver interesse público ou para defesa da 
intimidade de uma das partes, por exemplo, quando o reclamante é 
portador de doença grave e busca, em virtude daquela, a sua 
reintegração. 
x São realizadas em dias úteis, na sede do juízo, entre 8 e 18h, não 
podendo ultrapassar 5 horas seguidas: tais regras estão dispostas nos 
artigos 813 a 817 da CLT, que trazem, por óbvio, exceções, tais como a 
prevista no art. 813 da CLT sobre a designação de outro local para a 
realização do ato, bem como a possibilidade de se ultrapassar o limite de 
5 (cinco) horas para a audiência. Sobre o tema, importante frisar que o 
limite acima é para cada audiência, e não para todos os atos designados 
para o dia. 
x Tolerância que as partes deverão ter em relação ao Juiz: sobre o 
tema, há um aparente conflito entre o art. 815 da CLT, que fala que as 
partes poderão retirar-se o Magistrado não comparecer ao local em até 15 
(quinze) minutos após a hora marcada para o ato, e o art. 7º, XX da Lei 
nº 8906/94, que afirma a possibilidade do Advogado retirar-se, nas 
mesmas condições, após 30 (trinta) minutos. Nessa situação, que 
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dispositivo legal aplicar? Entende-se que a CLT deve ser aplicada, por 
conter norma específica sobre direito processual do trabalho. 
! Ocorre que tal norma não pode ser utilizada caso o 
Magistrado esteja no local em que será realizada a audiência, 
praticando outro ato processual. Pode ocorrer de uma 
audiência trabalhista atrasar em decorrência de outra, na qual 
foram ouvidas diversas testemunhas. Mesmo que a audiência 
atrase mais de 15 (quinze) minutos, não poderá a parte se 
retirar, sob alegação de aplicação do art. 815 da CLT, pois 
nesse caso o Magistrado está na sede do juízo realizando outro 
ato processual. 
x Audiência una: o art. 849 da CLT prevê a audiência una para todos os 
procedimentos trabalhistas (ordinário, sumário e sumaríssimo), de 
maneira a imprimir maior celeridade aos feitos. Trata-se de mais uma 
técnica utilizada pelo legislador trabalhista, que preferiu não dividir os 
atos em duas audiências, como ocorre no rito ordinário do CPC, no qual se 
tem a audiência preliminar e a audiência de instrução e julgamento. O 
dispositivo celelista mencionado também dispõe que havendo força maior, 
poderá o Juiz fracionar o ato, o que geralmente ocorre quando alguma 
testemunha falta ou é designada perícia técnica. Nessas situações, o 
fracionamento é imperioso, não sendo possível a continuidade dos atos 
processuais. 
 
 
1.2. Fases da audiência; 
 
Apregoar as partes significa, em termos simples, chamá-las para que venham 
participar do ato processual. Assim, as partes ± reclamante e reclamado ± são 
chamados por seus nomes a fim de que venham a sentar-se à mesa da sala de 
audiência para aquele importante ato processual. 
Feito o pregão das partes, se ambas estiverem presentes, será iniciada a 
audiência, com a primeira tentativa de conciliação. Se ausente reclamante, o 
processo será arquivado. Se ausente o reclamado, será julgado à revelia. Se 
ambos faltarem, o processo será arquivado. A questão que sempre é discutida 
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toca ao atraso das partes. Caso alguma delas venha a se atrasar, como deve 
agir o Magistrado trabalhista? 
Em relação ao tema, três são correntes doutrinárias: 1. Aplica por analogia o art. 
815 da CLT, que prevê o atraso de 15 minutos para o Juiz; 2. Aplica o princípio 
da razoabilidade e diz que o Juiz deve aguardar alguns minutos; 3. Radical, 
afirma que não há previsão legal para o atraso das partes, devendo-se aplicar 
desde logo as conseqüências legais ± arquivamento e revelia ± respectivamente 
para o reclamante e reclamado. 
Apesar de ser bastante radical e, portanto, receber duras criticas da doutrina, o 
TST vem adotando a 3ª corrente, tendo inclusive editado a Orientação 
Jurisprudenciais nº 245 da SBDI-1, que afirma a inexistência de previsão legal 
sobre a tolerância em relação ao atraso das partes. 
! Entende-se que essa deve ser a resposta a ser utilizada nos 
concursos públicos, por ser mais segura, apesar de na prática 
observa-se uma certa tolerância, o que vai ao encontro do 
princípio da razoabilidade. 
Sobre o comparecimento das partes, dispõe o art. 843 da CLT, que deverão 
apresentar-se pessoalmente, sendo que as pessoas jurídicas deverão fazer-se 
representar por gerente ou proposto. Nas ações plúrimas ou nas ações de 
cumprimento, os reclamantes, por serem em número considerável, poderão ser 
representados por comissão de trabalhadores ou pelo Sindicato. 
Presentes as partes, segue-se para a primeira tentativa de conciliação, que em 
tese mostra-se como obrigatória, por meio da qual o Juiz tentará convencer as 
partes sobre os benefícios de uma solução conciliatória, conforme lhe impõe o 
art. 125 do CPC. Se as partes chegarem a um acordo, sendo o mesmo 
homologado, a demanda será extinta com resolução do mérito, nos termos do 
art. 269, III do CPC. 
! Atenção, pois a Súmula 418 do TST prevê a faculdade do 
Magistrado em homologar acordo apresentado pelas partes, já 
que pode aquele entender que é maléfica ao empregado ± a 
quem a lei deve sempre proteger ± razão pela qual será o 
pedido de homologação indeferido. 
Emnão havendo acordo, passarão as partes à próxima fase da audiência, 
destinada a apresentação da defesa pelo reclamado, nos moldes estudados 
anteriormente, que podem ser resumidas da seguinte maneira: a defesa do 
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reclamado será apresentada oralmente, no prazo de 20 (vinte) minutos, 
podendo englobar a contestação, as exceções (suspeição, impedimento e 
incompetência) e a reconvenção. 
Se a defesa consistir na alegação de fatos extintivos, impeditivos e 
modificativos, isto é, se for formulada defesa indireta de mérito, o autor 
apresentará manifestação oral, que será reduzida à termo na ata de audiência, 
passando-se a instrução processual. 
Na fase instrutória, poderão ser ouvidas as partes, ou seja, tomados os seus 
depoimentos pessoais, assim como ouvidas as testemunhas, que segundo será 
ainda estudado, comparecem independentemente de intimação. 
! Vale a pena gravar que não há previsão legal para o depósito 
de rol prévio de testemunhas e intimação para audiência, pois 
segundo o art. 825 da CLT, as testemunhas comparecem 
independentemente de intimação. 
! Ainda sobre a prova testemunhal, sempre lembrar que no rito 
ordinário e sumário são em número máximo de 3 (três) para 
cada parte, no sumaríssimo no máximo 2 (duas) para cada 
parte e no inquérito para apuração de falta grave, podem ser 
ouvidas até 6 (seis) testemunhas para cada parte. 
Ainda sobre a fase instrutória, nesse momento poderá o Magistrado deferir 
prova pericial, sendo que por aplicação do princípio da celeridade, já deverá no 
mesmo ato definir o objeto da perícia, designar o perito, fixar prazo para a 
entrega do laudo, bem como dos quesitos pelas partes, da forma a acelerar a 
realização do ato. 
Finda a instrução, seguir-se-á, conforme dispõe o art. 850 da CLT, às razões 
finais, em regra orais, pelo prazo de 10 (dez) minutos para cada parte, sendo 
que ao final dessas será realizada nova tentativa de conciliação que, sendo 
frustrada, levará ao próximo ato: a sentença. 
! Ao término da audiência deve ser buscada nova tentativa de 
conciliação, já que em tese a probabilidade de acordo nesse 
momento é maior se comparado ao início do ato. 
Apesar de não ser comum, pode o Magistrado proferir sentença oral, ao cabo da 
audiência, sendo que no rito ordinário o relatório não está dispensado, 
diferentemente do que ocorre no sumaríssimo, ainda a ser estudado, ao 
havendo prazo para que o Juiz profira a decisão. 
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1.3. Ausência das partes à audiência; 
 
As conseqüências processuais são diferentes para a ausência das partes ± 
reclamante e reclamado ± sendo mais severas para o segundo, em razão do 
princípio da proteção, aplicável à todas as fases do procedimento trabalhista. 
Se as partes são diferentes, devem ser tratadas de maneira diferente, aplicando-
se conseqüências processuais menos severas para reclamante, em regra o 
empregado, em detrimento do empregador. 
 
1.3.1. Reclamante; 
 
O tema é tratado no art. 844 da CLT, que traz a conseqüência do não 
comparecimento do reclamante à audiência: arquivamento do feito. O 
arquivamento do processo é a denominação usual em processo do trabalho para 
extinção sem resolução do mérito. O processo trabalhista somente não será 
arquivado se presente a hipótese descrita no art. 843, §2º da CLT, que prevê a 
presença de outro empregado ou de membro do sindicato à audiência para 
justificar a ausência do reclamante. Apenas nessa hipótese, a audiência será 
suspensa, designando-se nova data, uma vez haver justificativa plausível para o 
fracionamento do ato. 
O arquivamento do processo por ausência do reclamante acarretará a 
condenação daquele ao pagamento das custas processuais, nessa hipótese, 
calculadas em 2% (dois por cento) do valor atribuído a causa. Se houve pedido 
de justiça gratuita, o Magistrado isentará do pagamento da quantia. 
A regra é totalmente favorável à aplicação do princípio da proteção, uma vez 
que arquivando-se o processo, poderá o autor intentar novamente a ação, não 
havendo qualquer prejuízo. Ademais, mesmo arquivado, a prescrição restará 
interrompida, nos termos da Súmula n. 268 do TST. 
 
1.3.2. Reclamado; 
 
A questão igualmente está prevista no art. 844 da CLT, porém, mostra-se 
absolutamente mais severa para o reclamado, já que a ausência acarretará a 
revelia, com a presunção de veracidade dos fatos afirmados, conforme já 
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estudado. Percebe-se que a revelia surge da impossibilidade de apresentação de 
defesa posterior, já que aquele ato deveria ser realizado em audiência, sob pena 
de preclusão. 
Salienta-se que a revelia surgirá mesmo que presente o Advogado da 
reclamada, munido de defesa, documentos e procuração, se ausente um 
representante da empresa (gerente, sócio ou preposto), uma vez que o art. 23 
do Código de Ética da Advocacia veda o exercício, ao mesmo tempo, das funções 
de Advogado e preposto. Presente apenas o Advogado, a empresa será revel. 
 
1.3.3. Ausência à audiência em prosseguimento; 
 
A ausência do reclamante que acarreta o arquivamento do processo, segundo 
disposição sumulada do TST, é a que ocorre na audiência inaugural (ou una), 
uma vez que aquela conseqüência não surgirá se ausente o reclamante em 
audiência em prosseguimento, isto é, naquela designada para a instrução 
processual, após a defesa do reclamado. 
Exemplificando, o reclamado apresentou defesa em audiência e o Juiz verificou a 
necessidade de prova pericial. Diante disso, designou nova audiência, para data 
posterior a entrega do laudo pericial, de forma a serem ouvidas as partes e 
testemunhas. A ausência nessa segunda audiência (em prosseguimento), nos 
ditames da Súmula n. 9 do TST, não gera arquivamento, e sim, confissão da 
parte, se intimada para comparecer e prestar depoimento pessoal (Sumula n. 74 
TST) e perda das demais provas, tais como as testemunhas que poderia ouvir 
naquele momento. 
 
2. Instrução; 
 
Inicia-se o estudo da fase instrutória do processo do trabalho, que também se 
desenvolve durante a audiência una, mas que pode acarretar a suspensão do ato 
e o necessário fracionamento do mesmo, gerando num mesmo processo a 
ocorrência de duas, três ou mais audiências. Podem ser conceituadas as provas 
como os mecanismos processuais aptos à demonstração da verdade dos fatos 
articulados pelas partes, de maneira a atingir-se a verdade real. 
 
2.1. Princípios; 
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A respeito da prova e de sua produção, destacam-se os seguintes princípios, 
basilares em direito processual do trabalho: 
x Isonomia processual: A previsão contida no art. 5º, caput da 
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, de inegável 
aplicação tambémno campo processual, juntamente com as disposições 
do art. 125 do CPC, que conferem ao Juiz o dever de tratar as partes 
igualmente, informam que o Juiz, ao definir as provas a serem 
produzidas, deve valer-se daquele postulado e permitir a participação dos 
litigantes, sem qualquer discriminação, na produção das provas. Mesmo 
que uma das partes não tenha, por exemplo, requerido a produção de 
prova pericial, ao deferi-la, deverá o Magistrado possibilitar a sua 
participação. 
x Contraditório e ampla defesa: Sabe-se que o contraditório é traduzido 
na expressão informação + possibilidade de reação, o que significa dizer 
que o Magistrado trabalhista deve sempre possibilitar o conhecimento, por 
uma parte, das provas produzidas pela outra, de maneira que tenha 
ciência daquilo que é levado ao processo pelo opositor, podendo valer-se 
dos meios de impugnação existentes. Mesmo inexistindo previsão para a 
interposição de recursos em face de decisões interlocutórias, salvo as 
hipóteses da Súmula n. 214 do TST, ao opoente poderá manifestar-se em 
petição dirigida ao próprio juiz, sobre a prova produzida pela outra parte, 
exercendo assim o contraditório. Já a ampla defesa estará assegurada se 
o Juiz possibilitar às partes a produção de todos os meios de prova 
admitidos em juízo, ainda que não previstos na CLT e CPC, conforme 
previsão do art. 332 do CPC. 
x Livre convencimento motivado do juiz: O sistema processual 
brasileira trabalha sob a ótica do livre convencimento motivado do Juiz, 
conforme art. 93, IX da CRFB/88 e art. 131 do CPC, não se aplicando o 
sistema de prova legal, segundo o qual cada meio de prova possuía uma 
força, havendo provas mais fortes e outras menos fortes. Em nosso 
sistema, todos os meios de prova possuem a mesma força probante, 
devendo o Magistrado analisá-las e concluir pela procedência ou 
improcedência dos pedidos do autor, utilizando-se de seu livre 
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convencimento. Contudo, deverá expor na decisão os motivos que lhe 
convenceram, já que há a necessidade de motivação do decisum. 
x Licitude das provas: A CRFB/88 destaca em seu art. 5º, LVI a 
inadmissibilidade das provas produzidas por meios ilícitos. Além disso, o 
art. 322 do CPC prevê a possibilidade de utilização de todos os meios 
legais de provas. Certamente a inserção do dispositivo legal na 
Constituição Federal deu-se em virtude da mudança de sistema ocorrida 
em nosso país ± autoritário para democrático ± buscando-se no momento 
atual banir totalmente as práticas correntes em períodos anteriores, 
SULQFLSDOPHQWH� D� WRUWXUD�� TXH� OHYDYD� DV� ³FRQILVV}HV´� WDQWDV� YH]HV�
encontradas na historio de nosso país. Porém, a restrição imposta não se 
mostrou absoluta, principalmente com o amadurecimento da 
jurisprudência e a dificuldade de produção de provas em algumas 
situações nocivas à sociedade. Assim, chegou-se ao estágio de 
desenvolvimento que nos permite afirmar que as provas ilícitas podem ser 
utilizadas excepcionalmente, desde que não haja possibilidade de 
qualquer outro meio e que o direito a ser protegido seja mais importante 
do que a privacidade e dignidade daquele que a lei visava proteger. 
Assim, utilizando-se dos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, o 
Magistrado, no caso concreto, poderá fundamentar sua decisão em uma 
prova ilícita, sem que tal fato acarrete nulidade processual. 
! A análise deve ser realizada no caso concreto, utilizando-se 
dos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, já que 
estamos diante de uma proibição, mesmo que relativa, imposta 
pela CRFB//88. 
x Busca pela verdade real: Não se pode mais afirmar que o processo civil 
(também o processo do trabalho) se vale da verdade formal, enquanto o 
processo penal se vale da verdade real, uma vez que a doutrina e 
jurisprudência atualmente são unânimes em afirmar que o processo, seja 
civil, trabalhista, penal, etc., é um instrumento do Estado para o 
descobrimento da verdade, daquilo que realmente ocorreu no mundo dos 
fatos. Assim, não se pode mais aceitar a postura passiva dos Magistrados, 
que por muitos anos décadas apenas aguardaram as provas serem 
trazidas pelas partes. A mudança de paradigma em relação ao tema fez 
com que o Juiz passasse a desempenhar uma função ainda mais ativa, 
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também no tocante a produção das provas, em especial, através dos seus 
poderes instrutórios, previstos no art. 130 do CPC, que permite a ele 
produzir a prova que entender necessária ao descobrimento da verdade. 
Assim deve ser vista a atuação jurisdicional, sempre buscando a verdade 
real. 
x Necessidade da prova: Os meios de prova somente serão produzidos 
tendo por base a existência de fatos controvertidos e, excepcionalmente, 
para demonstração do direito, conforme previsão do art. 337 do CPC. Se o 
fato não é controvertido, é porque foi confessado pela outra parte, é 
notório ou sobre o mesmo existe presunção de veracidade, hipóteses nas 
quais não há necessidade de prova, segundo art. 334 do CPC. Em relação 
à prova do direito, poderá ser requerida pelo Magistrado quando a parte 
alegar em seu favor a aplicação de legislação estadual, municipal, 
estrangeira ou consuetudinária, de acordo com o art. 337 do CPC. Ainda 
relação ao tema, destaca-se o ônus que as partes possuem de provar as 
suas alegações, sob pena de seus fundamentos não serem aceitos, 
carreando decisão desfavorável. Trata-se do ônus da prova, a ser melhor 
estudado em tópicos seguintes. 
x Imediatidade: Tal princípio informa que as provas serão produzidas 
diretamente pelo Juiz, ou seja, o contato deste com aquelas se faz de 
maneira imediata, para que o resultado não sofra qualquer interferência 
das partes. A regra serve paras provas orais, como o interrogatório, o 
depoimento pessoal e a prova testemunhal, já que as provas documental 
e pericial são produzidas em momentos distintos, sem a participação do 
Magistrado, cabendo-lhe analisá-las e concluir pela procedência ou não 
das informações ali contidas. A inspeção judicial, apesar de não ser 
comum na prática, também pode ser encarada como um meio de prova 
imediato, já que realizada diretamente pelo Magistrado. 
x Oralidade: O princípio da oralidade, de inegável importância no processo 
do trabalho, já estudado em sua inteireza em tópico específico, também 
está diretamente ligado à produção de provas, já que a fase instrutória se 
desenvolve basicamente em audiência, sendo que os atos naquela 
oportunidade são todos orais, tais como o deferimento de prova pericial, a 
descrição de seu objeto e outros aspectos relevantes para o exame 
técnico, assim como a oitiva das partes e testemunhas. O princípio em 
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análise possui inegável importância para a celeridade e efetividade 
processuais. 
 
2.2. Objeto de prova; 
 
Como regra geral, a prova incide sobre os fatos que são narrados pelas partes. 
Assim, em demanda visando ao reconhecimento do vínculo de emprego, deverão 
ser provadas asubordinação, a onerosidade, a habitualidade e a pessoalidade, 
requisitos dispostos no art. 3º da CLT. Se não restar provado qualquer dos 
requisitos, a pretensão será julgada improcedente. Contudo, não são todos os 
fatos que devem ser provados, já que alguns são de antemão excluídos pelo 
legislador, nos termos do art. 334 do CPC, tais como os fatos: notórios, 
afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária, admitidos 
no processo como incontroversos e em cujo favor milita presunção de 
existência ou de veracidade. 
No tocante ao direito, em regra, não há necessidade de prová-lo, e sim, alegar 
que houve violação ao mesmo e que, portanto, devem ser produzidos os efeitos 
que dele decorrem. Exclui-se a necessidade de sua prova pois o juiz conhece o 
direito, ou seja, iura novit curia. A regra somente é aplicável ao direito federal, 
sendo que as partes podem alegar outras normas, de caráter estadual, 
municipal, estrangeiro ou mesmo consuetudinárias (decorrentes do costume). 
Nessas situações, prescreve o art. 337 do CPC que o Juiz poderá exigir da parte 
a prova do direito, isto é, de que a lei existe, que aquele é o seu teor e que está 
em vigor. 
No processo do trabalho existem diversas normas que podem ser aplicadas aos 
contratos de trabalho e, portanto, serem analisadas pelo Magistrado em um 
demanda, que não são de conhecimento público ou, mesmo sendo, não possui o 
Juiz a obrigação de conhecê-los, razão pela qual pode ser aplicado o art. 337 do 
CPC. São eles: acordos e convenções coletivas de trabalho, tratados e 
convenções internacionais, regulamentos de empresa, planos e carreiras, dentre 
outros. 
 
2.3. Meios da prova; 
2. 3.1. Prova testemunhal; 
 
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Sabe-se, na prática, que a prova testemunhal é uma das mais importantes no 
processo do trabalho, uma vez que o empregado, na maioria das vezes, não 
dispõe de documentos que comprovem todas as suas alegações, sendo que tais 
podem ser comprovados por outros empregados, que presenciavam os fatos, 
como ocorre em relação ao dano moral decorrência de humilhação, dentre 
outros. 
A prova testemunha é capaz de comprovar a veracidade dos fatos aduzidos pelo 
autor, salvo, conforme art. 400 do CPC, já estiverem comprovados pela 
ocorrência de confissão real da parte ou só poderem ser provados por prova 
pericial, como ocorre com a insalubridade e periculosidade, que dependem 
daquela espécie de prova técnica. 
Importante ressaltar que o art. 401 do CPC traz uma restrição à utilização da 
prova testemunha, ao afirmar que aquele, sendo exclusiva, não prova os 
negócios jurídicos de valor superior a 10 (dez) salários mínimos, situação em 
que é necessário alguma prova documental. Assim, na esfera cível, não é 
possível provar a existência de uma dívida de R$10.000,00 (dez mil reais) tão 
somente por prova testemunhal, já que a quantia é superior a 10 (dez) salários 
mínimos. Ocorre que doutrina e jurisprudência majoritárias afirmam a não 
aplicação do dispositivo na seara do processo do trabalho, pois certamente traria 
restrição muito forte à prova do empregado, retirando-lhe, muitas vezes, a 
possibilidade de comprovar a violação ao direito. 
! Assim, pode ser comprovada a realização de horas extras, por 
exemplo, que geram o dever de indenizar de R$50.000,00 
(cinqüenta mil reais) apenas por prova testemunhal, já que 
afastada está a restrição imposta pelo art. 401 do CPC. 
Ainda em relação ao tema prova testemunhal, mostra-se sempre necessário 
falar sobre os limites impostos ao número de testemunhas nos diversos ritos 
trabalhistas, já que essa matéria é frequentemente cobrada nos exames. O 
quadro abaixo resume a questão: 
 
 
PROCEDIMENTO 
 
Ordinário 
 
Sumário 
 
Sumaríssimo 
Inquérito 
para 
apuração 
de falta 
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grave 
NÚMERO DE 
TESTEMUNHAS 
 
3 
 
3 
 
2 
 
6 
 
O limite imposto pela lei deve ser assim entendido: 
x No pólo ativo: sendo facultativa a formação do pólo ativo, o número 
máximo de testemunhas é para todos os litigantes, isto é, se a ação foi 
ajuizada por 3 (três) reclamantes, o número máximo de testemunhas 
para todos, no rito ordinário, será de 3 (três), ou seja, todos aproveitarão 
as mesma testemunhas, já que optaram por ajuizar a demanda 
conjuntamente. 
x No pólo passivo: sendo a formação do pólo passivo dependente 
exclusivamente da vontade do autor, não podem os réus serem 
prejudicados pela aglutinação, no pólo passivo, de diversos litigantes, 
razão pela qual o número máximo de testemunhas, conforme tabela 
acima, é para cada litigantes. Assim, se dois os reclamados, cada um 
poderá valer-se de 3 (três) testemunhas no rito ordinário, no total de 6 
(seis). 
! Importante sempre lembrar que o procedimento trabalhista 
que possui previsão de maior número de testemunhas é o 
inquérito para apuração de falta grave, sendo possível arrolar 
até 6 (seis) para cada pólo. Tal fato se dá em virtude do objeto 
da referida ação, que busca desconstituir a estabilidade 
provisória de alguns trabalhadores, como o dirigente sindical, 
por exemplo. 
Situação atinente à prova testemunhal frequentemente cobrada em provas de 
concursos está relacionada à ocorrência ou não de suspeição quando a 
testemunha está litigando ou já litigou contra o empregador. Assim, se João é 
WHVWHPXQKD�HP�SURFHVVR�PRYLGR�SRU�-RVp�HP�IDFH�GD�HPSUHVD�³$OID´��VHUi�-RmR�
suspeito se também estiver movendo ação em face da mesma empresa? E se já 
tiver ajuizada demanda anteriormente? 
Ao analisar a situação, o TST levou em consideração diversas premissas: 
x A prova testemunhal é uma das mais importantes no processo do trabalho 
sob a ótica do empregado; 
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x Na maioria das vezes o empregado dispõe de poucos empregados ou ex-
empregados que tem conhecimento dos fatos e que podem ser 
testemunhas; 
x Não se pode presumir que a testemunha será suspeita apenas por ter 
movido ação em face da mesma empresa, isto é, presume-se que aquele 
contará a verdade e não o contrário. 
Com base nessas premissas, o TST editou a Súmula n. 357, cuja redação 
destaca a ausência de suspeição da testemunha nas situações versadas. Caberá, 
SRU�yEYLR��DR�-XL]�GR�7UDEDOKR�YHULILFDU�TXH�QmR�H[LVWH�XPD�³WURFD�GH� IDYRUHV´�
entre reclamante e testemunha. Se chegar a essa conclusão, poderá dispensar a 
testemunha ou ouvi-la como informante. 
Ainda em relação à produção da prova testemunhal, tem-se a dúvida sobre a 
testemunha menor de 18 (dezoito) anos. Apesar da dúvida doutrinária e 
jurisprudencial, bem como a existência de diversas correntes, a melhor análise 
da questão resume-se a dizer que o menos de 18 (dezoito) anos será ouvido 
como informante, não prestando o compromisso de dizer a verdade, já que não 
pode ser sujeito do crime de falso testemunho, por não possuir idade penal. 
Aspecto de relevo e que não pode ser esquecido em relação a produção da prova 
testemunhal diz respeitoà possibilidade das partes contraditarem as 
testemunhas, conforme art. 414, §1º do CPC, isto e, de afirmarem e 
demonstrarem em juízo que aquela é suspeito, impedida ou incapaz de depor. O 
ato de contraditar deve ser realizado em período bastante específico, sob pena 
de preclusão. Tal período se dá entre a qualificação da testemunha e o 
compromisso de dizer a verdade, ou seja, é nesse meio-tempo que a parte 
contrária deverá contraditar. Disso resulta que tomado o compromisso da 
testemunha, preclusa estará a possibilidade da contradita. 
Último ponto relacionado à produção da prova testemunhal, deixado para esse 
momento em virtude de sua importância, é a inexistência de rol prévio de 
testemunhas, para que sejam intimadas, como ocorre no processo civil, quando 
as partes arrolam as testemunhas antes da audiência de instrução e julgamento 
para que sejam tempestivamente intimadas a comparecer àquele ato 
processual. 
No processo do trabalho não existe tal sistemática, ou seja, não é feita a 
intimação prévia das testemunhas, haja vista que o art. 825 da CLT prevê o 
comparecimento das testemunhas independentemente de intimação. Assim, 
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deverão as partes conversar com as possíveis testemunhas, convidando-as a 
comparecer ao ato. Caso não compareçam, poderão as partes requerer a 
intimação para a próxima audiência, sob pena de condução coercitiva e aplicação 
de multa. No rito ordinário, para que o Magistrado determine a intimação da 
testemunha faltante, basta a afirmação na audiência de que a testemunha, 
apesar de convidada, não compareceu. 
! Não há necessidade, tampouco previsão legal, para a inserção 
de rol de testemunhas na petição inicial e pedido de intimação 
para comparecimento à audiência, já que o art. 825 da CLT 
prevê o comparecimento das testemunhas independentemente 
de intimação. 
Já no rito sumaríssimo, surge uma norma específica, inserta no art. 852-H, §3º 
CLT, que informa que as testemunhas, até o limite de 2 (duas), somente serão 
intimadas se a parte comprovar que as convidou. Assim, não basta apenas a 
afirmação, sendo necessária a comprovação do fato, que pode se dar por A.R 
(aviso de recebimento dos correios), declaração assinada pela testemunha ou 
mesmo por meio de outra testemunha que tenha presenciado o convite. 
! Se a parte não provar na audiência que foi formulado convite 
para a testemunha comparecer à audiência, o Juiz poderá 
indeferir a produção daquela prova. Por óbvio, tendo em vista 
os seus poderes instrutórios, poderá deferir a intimação, 
conforme art. 130 do CPC. 
 
2.3.2. Prova documental; 
 
Trata-se de meio de comprovação material da existência e veracidade dos fatos 
afirmados em juízo, consistindo em contratos, declarações, fotografias, 
gravações e quaisquer outros meios de prova de existência material. 
Os documentos podem ser levados ao processo em sua forma original ou em 
cópias autenticadas, não sendo mais necessária que a autenticação seja feita em 
cartório, já que o art. 830 da CLT, alterado em 2009 para tornar-se igual ao art. 
365, IV do CPC, permite que os aqueles sejam juntados em cópias simples, 
declaradas autênticas pelo Advogado, sob sua responsabilidade pessoal (civil, 
administrativa e criminal). 
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Caso a parte contrária impugne o conteúdo do documento, o Juiz intimará a 
parte que o apresentou para juntar aos autos os originais ou as cópias 
autênticas, de forma a verificar-se a ocorrência ou não de fraude. 
A prova documental é, em regra, apresentada na petição inicial e na defesa do 
réu, sendo esses os momentos adequados à sua produção, uma vez que o 
princípio da eventualidade é aplicável ao processo do trabalho. A regra geral 
acima descrita encontra-se previstas em dispositivos da CLT e do CPC, tais como 
artigos 787 e 845 da CLT e artigos 283 e 396 do CPC. 
Contudo, a regra comporta exceção, como aquela prevista no art. 397 do CPC, 
que faz menção aos documentos novos, utilizados para provar fatos que 
ocorreram depois do ajuizamento da ação e apresentação da defesa. A 
apresentação de tais documentos em momento posterior ao ajuizamento ou 
defesa do réu somente é possível mediante justificativa plausível no sentido de 
demonstrar a impossibilidade de juntada anterior. 
! O conceito de justa causa, que aduz a acontecimento 
imprevisível, é sempre utilizado em relação ao tema. Os 
documentos novos, ou seja, que inexistiam na época da inicial 
e defesa, obviamente podem ser juntados no curso do 
processo, pois surgiram quando já ultrapassados os momentos 
adequados para a sua juntada. 
Destaque de revelo merece a Súmula nº 8 do TST, que trata do tema juntada de 
documentos na esfera recursal. O requerimento de juntada de documentos em 
recurso, apesar de excepcional, é processualmente possível, desde que 
atendidas as prescrições da referida súmula, que trata o assunto com absoluta 
excepcionalidade. Nos termos do verbete consolidado: ³$� MXQWDGD� GH�
documentos na fase recursal só se justifica quando provado o justo impedimento 
SDUD� VXD� RSRUWXQD� DSUHVHQWDomR� RX� VH� UHIHULU� D� IDWR� SRVWHULRU� j� VHQWHQoD´� 
Portanto, duas são as situações que permitem a juntada de documentos nos 
recursos trabalhistas: 
x Demonstração de que apesar dos documentos existirem quando a 
demanda tramitava em primeiro grau, era impossível a sua juntada 
naquele momento; 
x Os documentos referem-se a fatos que surgiram depois da sentença e 
que, por isso, não foram juntados aos autos em primeiro grau, já que 
irrelevantes, naquele momento, para o julgamento de mérito. 
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Duas situações merecem estudo mais detalhado. Tratam-se de dois documentos 
amplamente utilizados nas demandas trabalhistas: CTPS (Carteira de Trabalho e 
Previdência Social) e cartões de registro de ponto do empregado. 
x CTPS: na carteira de trabalho do empregado são anotados importantes 
dados sobre o seu contrato de trabalho. Conforme art. 29 da CLT, nela 
serão expostos os dados do empregador, data de admissão, salário e 
forma de pagamento dos salários , bem como condições especiais de 
trabalho, caso hajam. Por ser que, para fraudar direitos trabalhistas e 
reduzir o pagamento de FGTS e INSS, o empregador anote na CTPS um 
salário menor do que o realmente pago, efetuando o pagamento daqueles 
haveres com base no salário anotado. Aquela anotação não gera uma 
presunção jure et de júris, ou seja, absoluta, e sim, presunção juris 
tantum, isto é, relativa, podendo-se provar que aquela anotação não 
coincide com a verdade. Caso o empregado prove que recebia salário 
superior ao anotado na CTPS, além da condenação da empresa ao 
pagamento das diferenças de FGTS, INSS e qualquer outra verba 
incidente sobre o salário, haverá a condenação a retificação daquele 
documento. Trata-se de incidência do princípio da primazia da realidade. 
x Cartões de ponto: Dispõe o art. 74, §2º da CLT que os estabelecimentos 
com mais de 10 (dez) empregados deverão possuirsistema de registro de 
freqüência dos empregados, que anotará os horários de entrada e saída, 
bem como de intervalos, de forma a que se possa posteriormente verificar 
se as normas sobre limite de jornada de trabalho e intervalos estão sendo 
cumpridas, já que se tratam de normas de ordem pública, relacionadas à 
saúde e segurança do trabalhador. Da mesma forma que a CTPS, os 
cartões de ponto também podem ser fraudados, ou seja, podem conter 
informações inverídicas, que não condizem com a realidade do contrato de 
trabalho. Aquelas informações também geram presunção apenas relativa. 
Duas situações muito comuns em demandas trabalhistas merecem ser 
estudadas: 
o Pedido de pagamento de horas extraordinárias e não juntada 
dos cartões de ponto pelo reclamado: nessa situação, se a 
ausência dos cartões de ponto não for justificada, será presumida a 
jornada de trabalho descrita na petição inicial, já que os cartões 
seriam a prova mais importante do reclamado para demonstrar que 
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o obreiro trabalhou dentro dos limites impostos para a jornada de 
trabalho. A presunção é relativa, podendo haver prova em 
contrário. Esse entendimento só pode se aplicar quando: 
ƒ A empresa possuir mais de 10 (dez) empregados, ou seja, 11 
(onze), pois somente nessa situação há a obrigatoriedade de 
criação de sistema de registro e controle de jornada; 
ƒ Não houver justificativa para a ausência dos cartões de ponto 
ou quando aquela for considerada insubsistente pelo 
Magistrado; 
ƒ A jornada descrita na inicial não for irreal, absurda, já que a 
ausência dos cartões de ponto não pode criar uma presunção 
de veracidade sobre algo que se sabe não ser crível, ou seja, 
viável para a normalidade, como por exemplo, jornada de 20 
(vinte) horas diárias, etc. 
o Pedido de pagamento de horas extraordinárias e juntada dos 
FDUW}HV� GH� SRQWR� SHOR� UHFODPDGR� FRP� ³KRUiULR� EULWkQLFR´��
pode ser que o reclamado junte aos autos os cartões de ponto, mas 
esses contenham horários de entrada e saída sempre iguais, sem 
qualquer atraso ou adiantamento durante o vínculo de emprego. 
Tais cartões são considerados pela Súmula nº 338 do TST como 
imprestáveis à comprovação da jornada, uma vez que é impossível 
um funcionário iniciar e terminar a jornada sempre no mesmo 
instante, por exemplo, ingressando sempre as 8h e saindo as 17h. 
Presume-se que um dia ele pode chegar as 7:58h e sair as 17:03, 
entrar as 8:03h e sair as 16:59h, etc. 
 
2.3.3. Prova pericial; 
 
A prova pericial é deferida quando há necessidade de conhecimentos técnicos 
sobre determinado fato controvertido dos autos, que não pode ser provado, por 
exemplo, por testemunhas ou documentos. Nessa hipótese, o Magistrado se vale 
de um expert, ou seja, de um profissional habilitado em determinado ramo da 
ciência, como um médico, administrador, contador, dentista, engenheiro, dentro 
outros, que analisará um bem móvel ou imóvel, uma pessoa, um escrito, um 
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local, dentre tantos outros objetos que podem ser periciados. Dependendo do 
objeto a ser periciado, o exame receberá uma denominação específica, a saber: 
x Exame: pessoas e coisas; 
x Vistoria: bens imóveis; 
x Avaliação: atribuição de valor a determinado bem; 
! A perícia será admissível quando o fato controvertido 
demandar conhecimentos técnicos que o Magistrado não 
possua, razão pela qual a análise será realizada por técnico 
especializado. 
Há situações em que o exame pericial é indispensável, outras nas quais é 
aconselhável. Como exemplos da primeira situação ± indispensabilidade ± 
destaque para o art. 195, §2º da CLT, que trata da análise sobre insalubridade e 
periculosidade. Como exemplo de situações em que a perícia é aconselhável, 
tem-se as demandas em que se busca indenização por acidente de trabalho, 
ocasião em que geralmente é discutida a incapacidade para o trabalho; e 
pedidos de equiparação salarial, em que é necessária a prova das atribuições e a 
semelhança delas para com o paradigma. 
Mesmo nas situações em que a perícia é considerada obrigatória, indispensável, 
há possibilidade do Magistrado, no caso concreto, levando em consideração 
pormenores da causa, substituí-la por documentos, se considerar que esses 
comprovam o fato controvertido sem deixar qualquer dúvida. Também há que se 
destacar a utilização de perícia emprestada, que é aquela realizada em outra 
demanda mas que pode ser aproveitada na presente, em decorrência da 
similitude existente. 
! Por vezes a perícia não pode mais ser realizada, sendo 
substituída por outros meios de prova, como pode ocorrer na 
mudança do local de trabalho ou dos equipamentos nele 
existentes, em demanda em que se requer o reconhecimento 
de insalubridade. A perícia não serve para atestar a ocorrência 
dos agentes insalubres, pois a modificação do ambiente de 
trabalho impede a análise pericial, já que diferente daquele em 
que laborava o reclamante. Nessa situação, dispensa-se a 
perícia e busca-se a prova do direito através dos demais meios 
de prova admitidos pelas normas de processo. Esse é o 
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entendimento da OJ nº 278 da SDI-1 do TST, que trata do 
adicional de insalubridade. 
O procedimento da prova pericial geralmente é simples, mas pode conter 
algumas peculiaridades, que serão analisadas a partir de agora. Geralmente, 
após receber a defesa do réu em audiência, o Juiz, percebendo que há 
necessidade da prova pericial, defere a realização daquela, designa o perito, 
declara o objeto do exame a ser feito e consigna prazo para a entrega do laudo. 
Aquele perito designado pelo Juiz pode declinar do ofício, justificando a recusa, 
bem como pode ser substituído no curso do exame, caso não conduza o mesmo 
dentro dos deveres impostos pelo art. 146 do CPC, havendo a substituição 
descrita no art. 147 daquele mesmo código. 
Ademais, após concluído o exame e entregue o laudo, podem as partes requerer 
a complementação, caso o expert não tenha respondido aos quesitos 
(perguntas) apresentadas pelas partes, ou tenha se olvidado de uma alguma 
informação relevante. Além disso, as partes podem requerer e o Juiz determinar 
de ofício, que o perito preste esclarecimentos em audiência. Pode ainda, mesmo 
com a entrega do laudo pericial, ser requerida e realizada uma segunda perícia e 
quantas outras se mostrarem necessárias, sobre o mesmo objeto. Tal 
possibilidade encontra respaldo no art. 130 do CPC, relacionado aos poderes 
instrutórios do Juiz. 
! Os poderes instrutórios do Juiz consistem na possibilidade do 
Magistrado deferir ou indeferir as provas requeridas pelas 
partes ou determinar a sua realização de ofício, ou seja, sem 
pedido, de forma a encontrar a verdade real. O deferimento e o 
indeferimento devem ser fundamentados, conforme art. 93, IX 
da CRFB/88, por se tratarem de decisões interlocutórias, que 
na justiça do trabalho, em regra, são irrecorríveis (art. 893, 
§1º da CLT e Súmula nº 214 do TST). 
Aspectoextremamente importante sobre a realização da perícia e que é 
diferente em relação ao processo civil, toca ao pagamento de honorários 
periciais prévios. O que em regra é possível no processo civil, não pode ocorrer 
no processo do trabalho, já que o ajuizamento de demanda trabalhista é 
gratuito, sendo as custas pagas pelo perdedor apenas ao final, com o trânsito 
em julgado. Assim, na seara processual do trabalho, a cobrança de honorários 
periciais prévios é ilegal, segundo a OJ nº 98 da SBDI-2 do TST, que aduz à 
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possibilidade de ser impetrado mandado de segurança contra a decisão do Juiz 
que estipular o pagamento daquela espécie de honorários. 
! Os honorários periciais prévios são ilegais, já que a 
gratuidade é a regra geral para o ajuizamento de demandas 
trabalhistas. 
! Da decisão que determinar o pagamento daqueles honorários 
prévios, caberá mandado de segurança, da competência do 
TRT, caso a autoridade coatora seja o Juiz do Trabalho. 
! Apesar da previsão contida na OJ nº 98 da SBDI-2 do TST, na 
prática é comum o pagamento de honorários periciais prévios, 
uma vez que dificilmente um perito aceitará trabalhar para 
receber apenas após o trânsito em julgado. 
As informações acima são aplicáveis as demandas em que se discute a 
existência ou o reconhecimento de relação de emprego. Com o advento da 
Emenda Constitucional nº 45/04, a competência da Justiça do Trabalho foi 
ampliada, abarcando também as demandas envolvendo relação de trabalho, 
fazendo com que o TST adaptasse alguns entendimentos acerca da questão. Por 
meio da Instrução Normativa (IN) nº 27/2005, aquele tribunal passou a 
entender que, nas demandas envolvendo relação de trabalho, a cobrança de 
honorários periciais prévios é possível, fixando-se a faculdade do Juiz determinar 
o pagamento, devendo o Magistrado analisar a possibilidade financeira do 
reclamante, de forma a não impedir o acesso à prova pericial, talvez 
indispensável à comprovação dos fatos constitutivos de seu direito. 
! Por tratar-se de faculdade das partes, os honorários do 
assistente técnico serão pagas exclusivamente pela parte 
contratante, conforme Súmula nº 341 do TST. 
Ainda sobre honorários periciais, o art. 790-B da CLT destaca que ³D�
responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte 
sucumbente na pretensão objeto da perícia, salvo se beneficiária de justiça 
JUDWXLWD´�� o que significa dizer que, pode ser que o reclamante vença 
parcialmente a demanda (sentença de parcial procedência), mas tenha o pedido 
fundado na prova pericial julgado improcedente. Nessa hipótese, por ter sido 
perdedor na perícia (sucumbente no objeto da perícia), deverá arcar com o valor 
a ser arbitrado pelo Juiz como honorários periciais. 
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! Não é o perdedor da demanda, ou seja, aquele que foi 
condenado, que arcará com os honorários periciais, e sim, 
aquele que não teve reconhecido o direito fundado no exame 
pericial. 
Se aquele que for sucumbente no objeto da perícia estiver assistido pelo 
benefício da justiça gratuita, conforme referido no art. 790-B da CLT, o 
pagamento dos honorários periciais será de responsabilidade da União, conforme 
disciplinado pela OJ nº 387 da SBDI-1 do TST, a seguir transcrita: 
 
³A União é responsável pelo pagamento dos honorários de perito 
quando a parte sucumbente no objeto da perícia for 
beneficiária da assistência judiciária gratuita, observado o 
procedimento disposto nos arts. 1º, 2º e 5º da Resolução n.º 
35/2007 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho ± &6-7´� 
 
2.3.4. Depoimento pessoal das partes; 
 
O depoimento pessoal das partes será requerido com o intuito de esclarecer 
determinados fatos controvertidos, buscando-se a elucidação dos mesmos e, por 
conseqüência, o julgamento do litígio. Esclarece-se que a legislação trabalhista 
confunde por vezes o depoimento pessoal e o interrogatório. Contudo, nítida é a 
distinção, pelos seguintes fundamentos: 
x O depoimento é requerido pela parte contrária, enquanto o interrogatório 
é determinado pelo Juiz, de ofício, ou seja, sem requerimento da parte; 
x O depoimento é colhido na audiência de instrução e julgamento, uma 
única vez, ao passo que o interrogatório pode ser colhido diversas vezes 
durante o curso do processo, em qualquer momento processual; 
Tais diferenças encontram-se dispostas nos artigos 342 e 343 do CPC, bem 
como nos artigos 819 e 848 da CLT, sendo que esse último código por vezes 
confunde os conceitos, como já dito anteriormente. 
Na prática trabalhista, tomando-se por base o art. 848 da CLT, o Juiz, de ofício, 
interrogará as partes sobre os fatos relevantes e controvertidos da causa, 
tentando extrair a verdade dos fatos através da confissão dos litigantes. 
! Como dito, o depoimento pessoal é colhido mediante pedido 
da parte contrária, que pode ser indeferido pelo Magistrado, 
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sem que tal fato constitua cerceamento do direito de defesa, 
como já decidido diversas vezes pelo TST. 
Ainda sobre o tema, importante se mostra tecer alguns comentários sobre o 
procedimento de colheita do depoimento, assim como as conseqüências da 
ausência da parte na audiência em que iria depor. 
Estando presente a parte, será tomado o seu depoimento, podendo haver 
confissão sobre os fatos, gerando a presunção absoluta de veracidade daqueles. 
Contudo, pode ser que a parte, apesar de intimada a comparecer na audiência 
para depor, venha a faltar àquele ato, gerando para si uma conseqüência 
negativa, prevista na Súmula nº 74 do TST, que é a presunção relativa de 
veracidade dos fatos. Por ser relativa a presunção, poderá ser desconstituída 
pela análise das outras provas existentes nos autos, bem como por aquelas 
determinadas de ofício pelo Magistrado, ao agir por meio de seus poderes 
instrutórios, segundo dispõe o inciso III da referida súmula. 
! Mostra-se importante salientar que a confissão só surge 
quando a parte é expressamente intimada para comparecer à 
audiência para depor, não se podendo presumir verdadeiros os 
fatos caso não haja aquela cominação no mandado de 
intimação. 
Por fim, podem confessar os capazes, os prepostos e os advogados com poderes 
específicos para tanto, não sendo aceita a confissão extrajudicial nos domínios 
do processo do trabalho, com prejudicial ao empregado, por presumir-se objeto 
de coação ou outro defeito do ato jurídico. 
! Afirmou-se anteriormente, quando do estudo da ação 
trabalhista, que o reclamante pode ser substituído por outro 
empregado, da mesma profissão, ou pelo Sindicato, para evitar 
o arquivamento da demanda, conforme art. 843, §2º da CLT. 
Tal empregado não possui poderes para confessar, podendo 
apenas comparecer e evitar que a reclamação trabalhista seja 
arquivada. 
 
2.4. Ônus da prova; 
 
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Ônus significa carga, peso, responsabilidade, encargo, e é dentro desses 
conceitos que serão analisadas as regras sobre ônus da prova, dispostas no art. 
818 da CLT e 333 do CPC. 
Em uma demanda, diversos são os fatos e alegações levadas aos autos pelo 
autor e réu, sendo que os fatos, regra geral, precisam ser provados para que 
possam embasar uma sentença favorável, salvo as exceções do art. 334 do CPC. 
Aquela parte que leva aos autos um fato ou alegação possui o ônus da prová-lo, 
isto é, possui o encargo de prová-lo se quiser ver sua pretensão reconhecida em 
juízo. Caso consiga comprovar aquele fato, estará livre desse encargo (peso), o 
que certamente acarretará uma sentença favorável. Caso não consiga provar tal 
fato, a improcedência certamente será o seu destino. 
Na CLT, o art. 818 afirma, com a simplicidade que é peculiar ao processo do 
trabalho, que a prova das alegações incumbe a quem as fizer, o que significa 
dizer que se afirmo um fato, devo prová-lo. 
! A simplicidade do art. 818 da CLT é criticada pela doutrina e 
jurisprudência, que permitem a aplicação supletiva do art. 333 
do CPC, que afirma ser ônus do autor a prova do fato 
constitutivo, e do réu a prova dos fatos extintivos, impeditivos 
e modificativos. 
Assim, de forma a exemplificar nosso estudo, alguns exemplos de fatos que 
precisam ser provados são elencados: 
x Salário-família: cabe ao empregado provar a filiação para receber o 
benefício; 
x Equiparação salarial: cabe ao empregado provar o fato modificativo, 
extintivo ou impeditivo daquele pedido. 
x Reconhecimento de vínculo de emprego: duas são as situações que 
podem surgir, alterando as normas sobre distribuição do ônus da prova: 
o Se o empregador negar a prestação dos serviços, será do 
empregado o ônus da comprovar o preenchimento dos requisitos do 
art. 3º da CLT, a saber: pessoalidade, subordinação, onerosidade, 
habitualidade, alteridade e trabalho realizado por pessoa física. 
o Se o empregador reconhecer o trabalho a outro título, como 
por exemplo, trabalhador autônomo, será do empregador o ônus da 
comprovar a ausência dos requisitos do art. 3º da CLT. 
 
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2.4.1. Inversão do ônus da prova; 
 
As regras sobre distribuição do ônus da prova, conforme sustentado, encontram 
previsão no art. 818 da CLT e 333 do CPC, não havendo regra genérica sobre a 
alteração daqueles comandos, mesmo que a prova de determinado fato mostre-
se difícil para o empregado. 
Contudo, considerando-se a hipossuficiência do empregado, bem como a 
dificuldade em conseguir as provas de suas alegações, a doutrina e 
jurisprudência vem reconhecendo aos poucos a possibilidade de inversão 
daquelas regras, ou seja, a alteração dos comandos sobre distribuição do ônus 
da prova, de forma a facilitar a defesa dos interesses da parte mais fraca em 
juízo. 
! A inversão do ônus da prova mostra-se como uma direito 
básico do consumidor, previsto no art. 6º, VIII do CDC, sendo 
suas premissas utilizadas para praticar a mesma conduta na 
seara trabalhista. A hipossuficiência é a premissa mais 
importante daquele dispositivo legal. 
A inversão do ônus da prova pode ser requerida pelo reclamante na petição 
inicial, mas também pode ser determinada de ofício pelo Magistrado, uma vez 
que a verdade real deve ser buscada a todo curso pelo condutor do processo e a 
inversão é uma das técnicas mais efetivas para a consecução daquele mister. O 
momento adequado para deferir-se a inversão do ônus da prova é a audiência, 
já que a defesa do réu é apresentada naquele ato, estando presentes as partes, 
que podem auxiliar o Magistrado na definição acerca da distribuição do ônus. 
! Já foi analisada no tópico sobre prova documental a 
possibilidade de inversão do ônus da prova em relação aos 
cartões de ponto, quando apresentados com horário britânico, 
conforme Súmula nº 338 do TST. 
 
2.5. Análise da prova ± livre convencimento motivado do julgador; 
 
O princípio do livre convencimento motivado do julgador, previsto no art. 131 do 
CPC, destaca a liberdade do Magistrado para analisar as provas colhidas durante 
a instrução processual e que fazem parte do conjunto probatório. Esse pode ser 
composto de documentos, confissão das partes, perícia e provas testemunhais. 
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Todas as provas produzidas e constantes nos autos, independentemente de 
serem documental, pericial ou testemunhal, possuam a mesma força probante, 
pois o nosso sistema está baseado no livre convencimento do julgador, tendo 
sido ultrapassado o antigo sistema de prova legal. 
! No sistema de prova legal, cada meio de prova (testemunhal, 
documentos, etc) possuía um valor, havendo ao término do 
processo, a somatória das provas produzidas pelas partes para 
saber quem era o vencedor. 
Já no sistema do livre convencimento motivado do julgador, as provas possuem 
a mesma força probante, o que representa dizer que a prova testemunhal pode 
ser levada em consideração mesmo se em contradição com a perícia realizada, 
já que não existe prova mais forte ou mais fraca. 
Claro que o princípio em estudo ± livre convencimento motivado do juiz ± pelo 
próprio nome, demonstra que o Magistrado é livre para avaliar as provas e 
julgar dentro do seu censo de justiça, mas desde que motive, fundamente a 
decisão, o que significa dizer que deverá explicar os motivos que o levaram a 
decidir daquela maneira. Tal necessidade encontra amparo no art. 93, IX da 
CRFB/88. 
 
3. Sentença; 
 
O conceito de sentença foi alterado em 2005 por meio da Lei nº .11.232, que 
instituiu o sistema de cumprimento de sentença, também denominado de 
sincretismo processual¸ sendo que naquele oportunidade houve a alteração do 
art. 162, §1º do CPC. Comparando a redação antiga e a atual, tem-se que: 
x Redação anterior a Lei nº 11.232/05: Sentença é o ato pelo qual o 
juiz põe termo ao processo, decidindo ou não o mérito da causa. 
x Redação atual, alterada pela Lei nº 11.232/05: Sentença é o ato do 
juiz que implica alguma das situações previstas nos arts. 267 e 269 desta 
Lei. 
A mudança foi pensada pelo legislador para adequar o conceito de tal importante 
ato ao sistema de cumprimento de sentença, no qual o antigo processo de 
execução passa a fazer parte do processo de conhecimento, sendo tão somente 
uma fase daquele, ou seja, não há mais a cisão antes existente, de forma a que 
o início do módulo de cumprimento de sentença passou a ser mais simples, com 
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menor formalidade, trazendo benefícios, sobretudo, no tocante à celeridade 
processual. 
! Pela redação antiga, o conceito estava vinculado à 
conseqüência que aquele ato gerava no processo, que era o 
término do mesmo no primeiro grau de jurisdição. 
! O novo conceito de sentença leva em consideração, pela 
leitura do §1ºdo art. 162 do CPC, o conteúdo daquele ato, que 
deve ser um doselencados nos arts. 267 e 269 do CPC que, 
respectivamente, aludem às hipóteses de extinção do processo 
sem e com resolução do mérito. 
O novo conceito de sentença pode gerar certa confusão, já que o conteúdo do 
ato não basta para qualificá-lo como sentença, uma vez que existem decisões 
interlocutórias cujo conteúdo encontra-se nos arts. 267 e 269 do CPC, como 
pode ser facilmente verificado na exclusão de um litisconsorte por decisão 
interlocutória. 
Assim, mesmo com a atual redação do Código de Processo Civil, o entendimento 
majoritário é no sentido de avaliar também a conseqüência que aquele ato 
processual traz para relação processual para qualificá-lo como sentença ou 
decisão interlocutória. Assim, tem-se que: 
x Se o ato judicial determinar a extinção de todo o procedimento, será 
sentença; 
x Se o ato judicial determinar a extinção de apenas parte do procedimento, 
será decisão interlocutória; 
! Se o ato judicial concluir pela ilegitimidade dos dois réus, será 
sentença, pois não haverá mais nenhum ato a ser realizado, 
pois findo totalmente o procedimento. 
! Se o ato judicial concluir pela ilegitimidade de um dos réus, 
permanecendo os demais, será decisão interlocutória, já que o 
procedimento continuará em face dos demais réus, que 
permanecem nos autos. 
Os exemplos acima demonstram claramente que não é o conteúdo que define se 
o ato é sentença ou interlocutória, e sim, a conseqüência que o mesmo traz para 
o processo. 
 
3.1. Classificação; 
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Diversas são as classificações, que ora levam em consideração o mérito de 
demanda, ora o conteúdo, razão pela qual se divide o estudo a partir de agora, 
de forma a facilitar a compreensão de tão importante tema: 
 
x Em relação ao mérito da demanda, as sentenças são classificadas em 
definitivas e terminavas, sendo que as primeiras caracterizam-se pelo 
julgamento de mérito, isto é, são definitivas as sentenças proferidas com 
base no art. 269 do CPC, hipóteses em que o Poder Judiciário analise o(s) 
pedido(s) formulado(s) pelo autor. Nas terminativas, ocorre alguma das 
hipóteses do art. 267 do CPC, sendo que o mérito não é julgado, isto é, o 
processo é extinto sem resolução do pedido formulado pelo autor. 
 
x Em relação ao conteúdo da sentença, essa pode ser condenatória, 
constitutiva, declaratória, mandamental ou executiva lato sensu. Vejamos 
as características de cada uma: 
o Condenatória: a grande maioria das sentenças trabalhistas possui 
caráter condenatório, uma vez que impõe como obrigação o 
pagamento de alguma quantia ao reclamante. Mas a obrigação de 
pagar não é a única que pode ser imposta por meio de sentença 
condenatória, já que esse pode fixar uma obrigação de fazer, não 
fazer ou de entrega de coisa. 
 
o Constitutiva: essa espécie de sentença é caracteriza pela criação, 
modificação ou extinção de uma relação jurídica. Não se impõe uma 
obrigação, como na sentença condenatória. Um exemplo clássico de 
sentença constitutiva é aquela que reconhece o direito à rescisão 
indireta e extingue o vínculo de emprego antes existente. Trata-se 
de sentença também denominada desconstitutiva, por extinguir o 
vínculo jurídico havido entre as partes. 
 
o Declaratória: também denominada meramente declaratória, pois 
toda sentença declara antes de condenar ou de constituir algo. 
Nessa espécie de sentença, há apenas a declaração de que existe 
uma relação jurídica, por exemplo, ou que determinado documento 
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é verdadeiro/falso, que a assinatura partiu das mãos do réu, dentre 
outras situações. Funda-se no art. 4º do CPC. 
 
o Mandamental: caracteriza-se pela expedição de ordem 
(mandamento) voltado ao réu, para que pratique determinada 
conduta ou abstenha-se da prática. Exemplo comum é o mandado 
de segurança, no qual expede-se ordem à autoridade coatora para 
que cesse a atividade ilegal violadora de direito líquido e certo do 
impetrante. 
 
o Executiva lato sensu: as sentenças ditas executivas lato sensu 
contém um comando executivo que, por isso, dispensa futuro 
processo de execução, uma vez que a efetivação da decisão é feita 
através de comandos existentes no próprio ato judicial, como 
ocorre com as sentença que impõem obrigação de fazer, não fazer 
e entrega de coisa, disciplinadas pelos arts. 461 e 461-A do CPC. O 
§5º do art. 461 do CPC elenca diversas medidas que podem ser 
impostos pelo Magistrado para a efetivação da decisão, sendo muito 
comum a imposição de multa, busca e apreensão, desfazimento de 
obras, dentre outros. 
 
3.2. Requisitos formais; 
 
Diversos aspectos formais devem ser lembrados para que a sentença seja válida 
e produza os seus efeitos. O primeiro deles toca aos requisitos de forma, 
previstos nos arts. 832 da CLT e 458 do CPC. 
Segundo o dispositivo celetista, caso a 2ª tentativa de conciliação seja 
infrutífera, deverá o Magistrado proferir sentença, que conterá, 
obrigatoriamente: 
x Nome das partes: indispensável para aferir-se os limites subjetivos da 
coisa julgada; 
x O resumo do pedido e da defesa: importante para que a sentença 
demonstre os fundamentos elencados pelas partes; 
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x A apreciação das provas: necessária para demonstrar o livre 
convencimento motivado do Magistrado, de forma a avaliar-se a 
ocorrência de erro no julgamento, a ser destacado em futuro recurso; 
x Os fundamentos da decisão: conforme art .131 do CPC, o livre 
convencimento do Julgador deve ser motivado, o que significa dizer que, 
ao decidir, deverá expor os motivos que levaram ao convencimento 
acerca da questão; 
x A conclusão: trata-se do dispositivo da sentença, que concluirá pela 
procedência (aceitação de todos os pedidos formulados pelo autor), 
parcial procedência (aceitação de parte dos pedidos) ou improcedência 
(negação de todos os pedidos formulados pelo autor), nos termos do art. 
269 do CPC. 
! A conclusão pode ser ainda pela extinção do processo sem 
resolução do mérito, nas hipóteses do art. 267 do CPC, ocasião 
em que os pedidos formulados pelo autor não serão analisados 
pelo Poder Judiciário. 
O art. 458 do CPC elenca três partes da sentença, com denominações diversas 
mas que, em síntese, expõem as mesmas idéias dispostas acima: 
x Relatório: trata-se de um resumo dos principais acontecimentos do 
processo, incluindo um resumo do pedido do autor e seus fundamentos, 
bem como a tese de defesa do réu, as provas que foram produzidas, 
dentre outros aspectos relevantes do procedimento. 
x Fundamentação: é a análise dos fundamentos expostos pela partes, 
com a explicitação do entendimento do Magistrado acerca dos pontos 
controvertidos. 
x Dispositivo: trata-se da conclusão, que conforme exposto acima, pode 
ser de procedência, parcial procedência ou improcedência, bem como de 
extinção do processo sem resolução do mérito. 
Importante que se diga que a sentença deve sempre mencionar o valor das 
custas a serem pagas pelo vencido, conformeart. 789, §1º da CLT, sendo que 
essas deverão ser pagas no prazo do recurso, caso esse venha a ser interposto. 
O pagamento daquele valor, bem como do depósito recursal, constituem o 
preparo, pressuposto de admissibilidade recursal. 
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Além disso, o art. 832 da CLT sofreu alterações por meio da Lei nº 11.457/2007, 
que modificou o §4º e incluiu os §§ 5º, 6º e 7º, trazendo as seguintes 
informações, sendo indispensável afirmar-se, à luz do dispositivo legal, que: 
x A sentença, seja de mérito ou homologatória de acordo, deve sempre 
especificar se as verbas são salariais ou indenizatórias, de maneira a 
aferir-se a incidência de contribuição previdenciária, imposto de renda, 
etc. 
x Havendo parcela indenizatória, a União será intimada, podendo interpor 
recurso caso discorde da especificação daquela. 
x Havendo acordo após o trânsito em julgado da decisão, nos termos do 
§6º, tal fato não prejudicará créditos da União. 
! Atenção para o disposto na OJ nº 376 da SBDI-1 do TST, que 
afirma ser proporcional o valor devido à União à titulo de 
contribuição previdenciária quando realizado acordo após o 
trânsito em julgado. Assim, leva-se em consideração o valor do 
acordo e não aquele imposto pela condenação. 
 
3.3. Princípio da congruência; 
 
O princípio em estudo também é denominado princípio da correlação, pois trata 
de uma vinculação que deve existir entre os pedidos que foram formulados pelo 
autor e a sentença a ser proferida pelo Juiz. Ao julgar, o Magistrado deve ater-se 
ao que foi pedido pelo autor e a quantidade solicitada pelo mesmo, não sendo 
lícito decidir fora dos limites impostos pela petição inicial. Tal vinculação ao que 
foi pedido está previsto nos arts. 128 e 460 do CPC. 
Assim, se o autor foi ao Poder Judiciário para requerer danos materiais, não 
pode o Magistrado deferir danos morais. Se o autor fixou os danos materiais em 
R$10.000,00 (dez mil reais), não pode o Juiz condenar o réu ao pagamento de 
quantia superior. Por fim, se foram formulados os pedidos de danos materiais e 
morais, ambos devem ser analisados, mesmo que para serem indeferidos, mas 
não pode haver omissão no julgamento dos referidos pedidos. 
! O princípio da congruência não restará violado se o 
Magistrado deferir quantia inferior a que foi pedida, e sim, se 
deixar de julgar algum pedido, ou seja, de incorrer em 
omissão. 
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A violação ao princípio em estudo pode acarretar três espécies de vícios, a 
saber: 
x Decisão extra petita; trata-se de sentença que deferiu pedido que não 
havia sido formulado pelo autor. 
x Decisão ultra petita; trata-se de sentença que deferiu o pedido que foi 
formulado, mas em quantidade superior àquela solicitada pelo autor. 
x Decisão citra petita ou infra petita; trata-se de típico caso de omissão, 
em que o Magistrado deixa de analisar algum pedido que foi formulado 
pela parte autora. 
O direito do trabalho possui importante situação em que se discutiu a violação 
ou não ao princípio em apreço, sendo que o TST editou a Súmula nº 396 acerca 
da matéria. O verbete sumulado afirma que não há nulidade na decisão que 
determina o pagamento de salários, quando o pedido é de reintegração ao 
trabalho, haja vista a incidência do princípio da proteção. A redação do inciso II 
da súmula referida afirma que ³1mR�Ki�QXOLGDGH�SRU�MXOJDPHQWR��H[WUD�SHWLWD��GD�
decisão que deferir salário quando o pedido for de reintegração, dados os termos 
GR�DUW������GD�&/7´� 
 
4. Coisa julgada ± conceito e limites; 
 
Uma das principais características da jurisdição, poder-dever-função do Estado, 
é a imutabilidade, consagrada como direito elementar, defendido pelo art. 5ª, 
XXXVI da CRFB/88 que afirma a regra de que ³D� OHL� QmR� SUHMXGLFDUi� R� GLUHLWR�
DGTXLULGR��R�DWR�MXUtGLFR�SHUIHLWR�H�D�FRLVD�MXOJDGD´� Assim, o Estado analisa uma 
situação conflituosa entre as partes, afirmando a existência ou não do direito 
vindicado pelo autor. Ao decidir o conflito, poderá o Magistrado equivocar-se, 
razão pela qual foram previstos os diversos recursos disponíveis em nosso 
sistema processual. Ocorre que mesmo que a parte prejudicada interponha 
todos os recursos possíveis, haverá um dia em que aquela decisão se tornará 
imutável, indiscutível, por não haver mais meio de alterá-la, já que esgotados os 
recursos. Nesse momento haverá o trânsito em julgado da decisão, com a 
conseqüente formação da coisa julgada, fenômeno previsto no art. 467 do CPC e 
que torna aquele ato jurisdicional imutável, garantindo a todos a necessária 
segurança jurídica. 
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! A partir do momento em que é formada a coisa julgada, o 
dispositivo da decisão, por exemplo, que condenou João a 
pagar R$10.000,00 a José, em decorrência de determinado 
acidente de trânsito, torna-se indiscutível, impedindo que José 
venha, a qualquer tempo, buscar a rediscussão da matéria, 
insistindo na tese de que não foi culpado e que, portanto, não 
deveria ser condenado. 
Ocorre que, conforme dito acima, somente o dispositivo da decisão é 
considerado imutável, o que significa dizer que, conforme previsão contida no 
art. 469 do CPC, o relatório e os fundamentos lançados pelo Juiz na sentença, 
não são acobertados por aquela característica, podendo ser rediscutidos em 
outra demanda. O inciso II do referido artigo afirma que ³D�YHUGDGH�GRV�IDWRV��
HVWDEHOHFLGD� FRPR� IXQGDPHQWR� GD� VHQWHQoD´�não faz coisa julgada. De acordo 
com o inciso III, a questão prejudicial incidente também não é acobertada pela 
coisa julgada, salvo se houver o ajuizamento de ação declaratória incidental, 
consoante os arts. 5º e 470 do CPC. 
Partindo-se dessas premissas, somente o objeto de demanda, ou seja, os 
pedidos, julgados no dispositivo da sentença, é que fazem coisa julgada, 
demonstrando que tal imutabilidade está limitada ao objeto que foi levado ao 
Poder Judiciário pelo autor ou réu (reconvenção, por exemplo). A esse limite dá-
se o nome de limites objetivos da coisa julgada. 
! Os limites objetivos da coisa julgada dizem respeito aos 
pedidos que foram julgados pelo Poder Judiciário. 
Além dos limites objetivos, destacam-se igualmente os limites subjetivos da 
coisa julgada, que envolve as partes litigantes, ou seja, os efeitos emanados 
das decisões proferidas em uma demanda atingem apenas aqueles que 
participaram ou puderam participar do contraditório. Por isso que se afirma que 
a decisão no processo individual produz efeitos inter partes, não atingindo 
terceiros estranhos a lide. Exceção existe no art. 103 do CDC, que alude às 
demandas coletivas, em que são atingidas pessoas que não foram partes no 
processo. 
 
4.1. Espécies; 
 
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A depender da espécie de sentença ± terminativaou definitiva ± isto é, que 
extingue o processo sem resolução do mérito e com resolução do mérito, 
respectivamente, a coisa julgada será apenas formal ou formal e material ao 
mesmo tempo. 
 
4.1.1. Formal; 
 
Sendo proferida uma decisão judicial e não havendo impugnação por recurso, 
incidirá sobre ela a imutabilidade, impedindo a prática de qualquer outro ato 
naquele procedimento que vise alterar o comando sentencial. Essa 
impossibilidade de alterar-se a decisão e realizarem-se novos atos processuais é 
denominada de coisa julgada formal, existentes em toda espécie de sentença, 
seja terminativa ou definitiva. 
Assim, a sentença que extingue o processo sem resolução de mérito ± 
terminativa ± acarretará a formação apenas da coisa julgada formal, ao passo 
que na sentença definitiva, além da formal, também será observada a coisa 
julgada material, a ser estudada no tópico seguinte. 
! A coisa julgada formal possui efeitos inter processuais, ou 
seja, produz efeitos apenas dentro da relação processual na 
qual se formou, não impedindo o ajuizamento de outras ações, 
com as exceções do art. 268 do CPC. 
Portanto, regra geral, sendo extinta uma demanda sem resolução do mérito, 
essa mesma ação poderá ser reproposta, sendo inviável apenas a prática de atos 
no mesmo processo, o que demonstra que os efeitos da coisa julgada formal não 
são extraprocessuais, e sim, como já dito, interprocessuais. 
 
4.1.2. Material; 
 
Descrita no art. 467 do CPC, como a ³������ HILFiFLD� TXH� WRUQD� LPXWiYHO� H�
LQGLVFXWtYHO�D�VHQWHQoD��QmR�PDLV�VXMHLWD�D�UHFXUVR�RUGLQiULR�RX�H[WUDRUGLQiULR´��
a coisa julgada material diferencia-se da coisa julgada formal por possuir efeitos 
extra processuais, ou seja, por impedir a rediscussão daquilo que foi decidido no 
mesmo processo ou em qualquer outro. 
O Poder Judiciário ao extinguir o processo com resolução, diz o direito, 
afirmando se o autor possui direito ou não ao que foi pleiteado. Tal decisão, por 
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exemplo, de condenar o réu ao pagamento de R$10.000,00 a título de danos 
morais, após o trânsito em julgado, não pode mais ser discutida em qualquer 
processo ± naquele em que se formou a coisa julgada ou qualquer outro ± em 
qualquer tempo, uma vez que já houve manifestação judicial acerca da questão, 
que se tornou imutável e indiscutível. 
! A coisa julgada material é típica das sentenças que extinguem 
o processo com resolução do mérito, ao passo que a coisa 
julgada formal surge tanto naquele tipo de sentença, quanto 
naquelas que extinguem a demanda sem resolução do mérito. 
Por fim, vale a pena lembrar que o art. 5º, XXXVI da CRFB/88 protege o 
instituto ao afirmar que ³D�OHL�QmR�SUHMXGLFDUi�R�GLUHLWR�DGTXLULGR��R�DWR�MXUtGLFR�
SHUIHLWR� H� D� FRLVD� MXOJDGD´�� Além disso, segundo dispõe o art. 485 do CPC, a 
ação rescisória somente pode ser proposta para desconstituir a coisa julgada 
material que se formou com um dos vícios descritos nos incisos daquele 
dispositivo, sendo necessário, portanto, uma sentença definitiva (art. 269 do 
CPC) para que a ação rescisória seja admitida. 
 
5. Rito Sumário; 
 
O rito sumário, também denominado de alçada, encontra-se previsto na Lei n. 
5584/70, em seu art. 2º, que traz o cabimento para as demandas até 2 (dois) 
salários mínimos. Na prática mostra-se como procedimento raramente utilizado, 
mas que pode ser objeto de questionamento em eventual concurso público. 
Nesse procedimento, destacam-se as seguintes regras: 
x Será cabível quando o objeto do litígio for de até 2 (dois) salários mínimos 
(Súmula n. 356 do TST); 
x Não há necessidade de expor o resumo dos depoimentos, bastante a 
conclusão em relação à matéria de fato, de maneira que a ata seja 
bastante simplificada e a audiência possa transcorrer mais rapidamente; 
x Em regra, não é cabível recurso em face da sentença proferida nesse rito, 
salvo se houver violação à Constituição Federal. Nesse ponto reside a 
dúvida sobre o recurso cabível: 
o Recurso Ordinário: corrente minoritária defende a tese do 
cabimento do recurso ordinário, já que o mesmo é interposto de 
sentenças, a teor do art. 895 da CLT. 
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o Recurso Extraordinário: corrente majoritária destaca o cabimento 
do recurso extraordinário, a teor do art. 102, III da CRFB/88, por 
ter sido proferida sentença de única instância com violação do texto 
constitucional. Assim, a Súmula nº 640 do STF. 
 
6. Rito Sumaríssimo; 
 
O procedimento sumaríssimo foi inserido pelo legislador por meio da Lei nº 
9957/2000, visando imprimir maior celeridade aos processos mais simples de 
serem solucionados, que são, presumidamente, aqueles cujo valor não se 
mostra exacerbado. 
Ao criar o novo procedimento, já que antes vigoraram apenas as normas 
atinentes ao rito ordinário (CLT) e sumário (Lei 5584/70), o legislador criou uma 
série de peculiaridades, a seguir estudadas e que são extremamente cobradas 
em provas de concursos. 
 
6.1. Especificidades; 
6.1.1. Competência; 
 
A primeira regra específica no tocante ao procedimento sumaríssimo é a sua 
competência, descrita no art. 852-A da CLT, que faz alusão às demandas 
trabalhistas de valor não excedente a 40 (quarenta) salários mínimos quando do 
ajuizamento. Assim, se o valor da causa for de até aquele valor, a demanda será 
processada perante o procedimento em estudo, não havendo possibilidade de 
HVFROKD�� Mi� TXH� R� OHJLVODGRU� XWLOL]RX� H[SUHVVmR� QHVVH� VHQWLGR� �³ILFDP�
submetidas). Sobre o tema, devem ser destacados 3 (três) aspectos: 
x Ações plúrimas: sendo a ação plúrima em seu pólo ativo, isto é, 
havendo mais de um autor, a soma das pretensões deverá ser inferior ou 
igual a 40 (quarenta) salários mínimos, para adequar-se ao rito, ou seja, 
não há que se levar em consideração a pretensão de cada litigante, e sim, 
a sua soma. 
x Dissídios coletivos: tratando-se de dissídio coletivo, não há que se 
pensar em procedimento sumaríssimo, uma vez que esse tipo de 
demanda possui rito próprio, previsto na CLT e nos Regimentos Internos 
dos Tribunais, a ser analisado em capítulo próprio da presente obra. 
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x Revogação do rito sumário (Lei n. 5584/70): questão bastante 
polêmica na doutrina e jurisprudência toca à saber se o rito sumário, 
previsto na Lei n. 5584/70 para as demandas de valor até 2 (dois) 
salários mínimos, foi revogada ou não pelo novo rito, ou seja, se teria sido 
absorvido ou não pelo rito sumaríssimo, já que esse trata das demandas 
até 40 (quarenta) salários mínimos. A corrente majoritária afirma não ter 
havido revogação do rito sumário, por inexistir qualquer previsão legal de 
revogação expressa e por entender-se que os procedimentos não se 
excluem, podendo ser aplicados perfeitamente. 
! Essa matéria não é unânime. Adota-se apenas a posição mais 
segura para as questões de concursos públicos, uma vez que 
esse é o entendimento que vem sendo considerado correto 
pelas bancas de concurso. 
Ainda em relação àcompetência para a apreciação das demandas trabalhistas 
perante o rito sumaríssimo, importante destacar a exclusão realizada pelo 
parágrafo único do art. 852-A da CLT, que diz não ser lícito utilizar-se do 
referido procedimento quando for parte a Administração Pública direta, 
autárquica e fundacional. A exclusão claramente refere-se aos entes da 
administração pública que atuam sob o regime de direito público, razão pela 
qual pode-se ajuizar demanda pelo rito sumaríssimo em face das empresas 
públicas e sociedades de economia mista. 
! Lembrar sempre que as empresas públicas e as sociedades de 
economia mista possuem personalidade jurídica de direito 
privado, isto é, são tratadas pela lei como empresas privadas, 
apesar de possuírem parte ou integralidade do capital público. 
 
6.1.2. Petição inicial; 
 
Algumas das mais importantes alterações empreendidas pela Lei nº 9957/2000 
diz respeito à petição inicial. A primeira relaciona-se aos pedidos, que não 
podem ser genéricos. Ao redigir a petição inicial no rito sumaríssimo, deve o 
autor formular pedido certo e determinado. Não há possibilidade, como se dá no 
rito ordinário, de afirmar-se serem devidas parcelas de 13º salário, férias 
proporcionais acrescidas de 1/3, além de horas extraordinárias, sem indicar os 
valores referentes àquelas. 
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Ao se pleitear perante o rito sumaríssimo as parcelas acima referidas, o 
reclamante deve afirmar quais são os valores relacionados ao 13º salário (p.ex., 
R$200,00), férias proporcionais acrescidas de 1/3 (p.ex., R$400,00), dentre 
outros. 
A impossibilidade do autor formular pedido genérico decorre de técnica utilizada 
em prol da celeridade, que consiste na inexistência da fase de liquidação, 
devendo a sentença ser, desde logo, líquida. 
Na prática, os Advogados apresentam uma tabela discriminando os valores 
devidos pelo reclamado, especificando as parcelas, de forma a cumprir o art. 
852-B, I da CLT. 
Também mostra-se imprescindível afirmar que a petição inicial deve indicar 
corretamente o endereço do reclamado, uma vez que não é possível a 
notificação daquele por edital, sendo tal modalidade vedada pelo art. 852-B, II 
da CLT. 
Nas duas situações apresentadas ± pedido e indicação do endereço ± o 
descumprimento das normas enseja o arquivamento da reclamação trabalhista, 
ou seja, a extinção do processo sem resolução do mérito, nos termos do 
parágrafo §1ª do art. 852-B da CLT. Assim, nos termos da lei, não cabe 
determinação de emenda da petição inicial, sendo o arquivamento o único 
destino da petição inicial. 
! Apesar dos princípios da celeridade e economia conduzirem o 
aplicador do direito à necessidade de tentar sempre a emenda 
da petição inicial, nesse ponto, pelo menos para os concursos 
públicos, a resposta correta não é a emenda, e sim, o 
arquivamento, ou seja, a extinção do processo sem resolução 
do mérito, inclusive com a condenação do autor ao pagamento 
das custas processuais, salvo se for beneficiário da justiça 
gratuita (Lei n. 5584/70). 
 
6.1.3. Audiência; 
 
A respeito da audiência no procedimento sumaríssimo, alguns aspectos devem 
ser relevados, tais como: 
x Realização da audiência no prazo máximo de 15 (quinze) dias, a contar do 
ajuizamento da demanda ± art. 852-B, III da CLT. 
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x Audiência una, sendo impossível, regra geral, o seu fracionamento, de 
forma a proporcionar o julgamento da demanda na própria audiência. 
Além disso, os incidentes (incompetência relativa, impugnação ao valor da 
causa, etc.) devem ser julgados imediatamente, sem suspensão da 
audiência ± art. 852-C da CLT. 
x Ausência de momentos obrigatórios de conciliação, diferentemente do que 
se vê no rito ordinário, quando são dois os momentos obrigatórios (início 
da audiência ± art. 846 CLT e após as razões finais ± art. 850 CLT). Nesse 
rito, as tentativas de conciliação devem ser buscadas pelo Magistrado 
durante todo o processo, de acordo com o art. 852-E da CLT. 
x Manifestação imediata sobre os documentos juntadas pela parte contrária, 
sem suspensão da audiência, garantindo-se, mesmo que de forma célere, 
o contraditório, assim como dispõe o art. 852-H, §1º da CLT. 
 
6.1.4. Provas; 
 
'RLV�VmR�RV�SRQWRV�TXH�PHUHFHP�GHVWDTXH�HP�UHODomR�DR�WHPD�³SURYDV´�QR�ULWR�
sumaríssimo. O primeiro, já analisado quando do estudo da fase instrutória 
(provas no processo do trabalho), relaciona-se à produção da prova 
testemunhal, pois nesse rito é possível arrolar-se apenas 2 (duas) testemunhas 
para cada pólo, em vez de 3 (três), como se tem no rito ordinário. O art. 852-H, 
§2º da CLT afirma a redução acima descrita, além de trazer a norma do §3º, 
cuja redação é a seguinte: ³6y� VHUi� GHIHULGD� LQWLPDomR� GH� WHVWHPXQKD� TXH��
comprovadamente convidada, deixar de comparecer. Não comparecendo a 
testemunha intimada, o juiz poderá determinar sua imediata condução 
coercLWLYD´� A prova do convite geralmente é realizada pelo Aviso de 
Recebimento (A.R) dos correios, mas pode ser comprovado por qualquer outro 
meio de prova, inclusive, testemunhal. 
! Há necessidade de provar-se o convite feito à testemunha 
para comparecer à audiência, sob pena do pedido de intimação 
ser indeferido. O convite não precisa ser obrigatoriamente por 
escrito, podendo ser provado pela parte através das outras 
testemunhas. 
A segundo restrição que o rito sumaríssimo impõe às partes está relacionado à 
produção de prova pericial. Uma primeira e importante observação é a seguinte: 
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não há proibição de requerer-se e produzir-se prova pericial no rito 
sumaríssimo. O legislador tão somente afirmou no art. 852-H, §4º da CLT que 
tal meio de prova somente será deferida se indispensável à prova do fato ou for 
imposta por lei, devendo o Juiz fixar desde logo o objeto da perícia, designar o 
perito e fixar o prazo de entrega do laudo. Entregue o laudo, as partes serão 
intimadas para, querendo, impugná-lo no prazo comum de 5 (cinco) dias, a teor 
do §6º do art. 852-H da CLT. 
 
6.1.5. Sentença; 
 
Em relação à sentença no rito sumaríssimo, pouco se tem a dizer, já que a base 
continua a ser aquela estudada no rito ordinário. Apensas serão destacadas as 
peculiaridades do rito. Ao criar o procedimento em estudo, o legislador reservou 
o art. 852-I da CLT para o tema sentença, simplificando-a sobremaneira, 
especialmente pelos seguintes motivos: 
x Dentre os requisitos da sentença (art. 458 do CPC), dispensa-se o 
relatório, podendo o Juiz do Trabalho fazer menção apenas aos 
acontecimentos mais importantes do processo, conforme caput do art. 
852-I da CLT; 
x Ao proferir a sentença, o Juiz deverá atender aos fins sociais da lei e ao 
bem comum, mostrando-se justa e equânime; 
x A sentença deve ser líquida, pois inexiste procedimento de liquidação de 
sentença nesse rito trabalhista, já que o ideal do legislador foi imprimir 
celeridade aos feitos; 
x Por fim, sendo a sentença proferida em audiência,nesse mesmo ato serão 
intimadas as partes, evitando-se perda de tempo com intimações 
posteriores, pela imprensa. 
! À sentença líquida, liga-se o pedido certo e determinado que 
deve ser formulado pelo autor na petição inicial, sob pena de 
indeferimento. 
 
3.1.6. Recursos; 
 
As regras diferenciadas existem em relação ao recurso ordinário e ao recurso de 
revista, devendo ser estudados separadamente: 
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Em forma bastante sintética, tem-se que: 
x Recurso ordinário ± Art. 895, §§1º e 2º da CLT: será distribuído 
imediatamente após a sua chegada ao TRT, devendo o relator liberá-lo 
para julgamento no prazo máximo de 10 dias. Não haverá revisor e, na 
necessidade de intervenção do MPT, este apresentará parecer oral. O 
acórdão consistirá apenas na certidão do julgamento, sendo necessária 
apenas a indicação do processo, da parte dispositiva e das razões de 
decidir do voto prevalente. Caso seja confirmado pelos próprios 
fundamentos, a certidão de julgamento valerá como acórdão. Por fim, os 
TRT´s poderão constituir órgãos específicos para o julgamento de tais 
recursos, imprimindo aos feitos a maior celeridade possível. 
x Recurso de revista ± Art. 896, §6º da CLT: Somente será cabível o 
recurso de revista quando a decisão do TRT afrontar entendimento 
consolidado em Súmula do TST ou violar a Constituição Federal. 
! Destaque para a Súmula nº 442 do TST, que diz não caber sob 
fundamento de violação à Orientação Jurisprudencial. 
 
 
 
3. QUESTÕES COMENTADAS SOBRE O TEMA: 
 
AUDIÊNCIAS: 
 
1 - Q302232 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / 
Audiências; ) 
Em se tratando de dissídio individual, a norma processual trabalhista 
prevê, como regra, a realização de audiência UNA, ou seja, em um 
determinado ato processual será realizada a tentativa de conciliação, a 
instrução processual e o julgamento. Nesse sentido, 
a) terminada a defesa, seguir-se-á a instrução do processo, sendo 
ouvidas as testemunhas, os peritos e os técnicos, se houver, e após será 
efetuado o interrogatório dos litigantes. 
b) caso o reclamante não compareça na audiência inaugural, mesmo 
presente seu advogado, deverá necessariamente ser adiada a sessão. 
c) é facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou 
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qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, mas cujas 
declarações não obrigarão o proponente. 
d) aberta a audiência, o Juiz proporá a conciliação, sendo que se não 
houver acordo, o reclamado poderá apresentar defesa oral no tempo 
máximo de 10 (dez) minutos. 
e) deverão estar presentes o reclamante e o reclamado na audiência de 
julgamento, independentemente do comparecimento de seus 
representantes. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³(´�A informação contida na letra 
³(´��GH�TXH�DV�SDUWHV�GHYHP�FRPSDUHFHU�j�DXGLrQFLD�LQGHSHQGHQWHPHQWH�
de seus representantes, encontra-se no art. 843 da CLT, assim redigido: 
 
³Na audiência de julgamento deverão estar presentes o 
reclamante e o reclamado, independentemente do 
comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de 
Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os 
empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua 
categoria´. 
 
Percebam que as exceções encontram-se nas ações plúrimas e nas ações 
de cumprimento, pois nessas o número de autores, em especial, poderia 
impedir ou atrapalhar a própria realização da audiência. Imagine uma 
ação ajuizada por 100 reclamantes. Seria impossível a presença e 
participação de todos na mesma audiência. Vejamos as demais 
alternativas: 
 
/HWUD� ³$´�� HUUDGD�� SRLV� R� DUW�� ���� GD� &/7� GL]� TXH� R� LQWHUURJDWyULR� VHUi�
realizada e, em seguida, serão ouvidas as testemunhas, peritos e 
assistentes. 
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/HWUD�³%´��HUUDGD��SRLV�D�DXVrQFLD�GR�UHFODPDQWH��PHVPR�SUHVHQWH�R�VHX�
Advogado, importará no arquivamento no processo, conforme art. 844 da 
CLT. 
/HWUD�³&´��HUUDGR��SRLV�DV�LQIRUPDo}HV�SUHVWDGRV�SHOR�SUHSRVWR�YLQFXODP�D�
parte, conforme art. 843, §1º da CLT. 
/HWUD�³'´��HUUDGR��SRLV�R�DUW������GD�&/7�SUHYr�D�DSUHVHQWDomR�GD�GHIHVD�
no prazo de até 20 minutos. 
 
2 - Q299670 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / 
Audiências; ) 
Sobre as audiências trabalhistas, com base nas normas aplicáveis, é 
correto afirmar: 
a) A ausência injustificada do reclamante ou de seu advogado à audiência 
importa em revelia, além de confissão quanto à matéria de fato. 
b) O reclamante e o reclamado, deverão estar presentes pessoalmente, 
independentemente do comparecimento de seus advogados, não podendo 
ser substituídos ou representados neste ato processual. 
c) As partes e testemunhas serão inquiridas pelo juiz, não podendo ser 
reinquiridas a requerimento das partes ou advogados. 
d) O juiz, à hora marcada, declarará aberta a audiência, sendo feita pelo 
chefe de secretaria ou escrivão a chamada das partes, havendo uma 
tolerância de até 15 minutos após a hora marcada. 
e) Estas serão públicas e realizar-se-ão em dias úteis, entre 8 e 18 horas, 
não podendo ultrapassar 5 horas seguidas, salvo quando houver matéria 
urgente. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³(´�A informação trazida pela FCC na 
DOWHUQDWLYD�³(´��FRQVLGHUDGD�FRUUHWD��p�FySLD�ILHO�GR�DUW������GD�&/7��TXH�
deve ser memorizado pelo candidato, pois muitas vezes cobrado nos 
concursos trabalhistas: 
 
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³$V�DXGLrQFLDV�GRV�yUJmRV�GD�-XVWLoD�GR�7UDEDOKR�VHUmR�S~EOLFDV�H�
realizar-se-ão na sede do Juízo ou Tribunal em dias úteis 
previamente fixados, entre 8 (oito) e 18 (dezoito) horas, não 
podendo ultrapassar 5 (cinco) horas seguidas, salvo quando 
KRXYHU�PDWpULD�XUJHQWH´. 
 
Vejamos as demais assertivas, que estão todas erradas: 
/HWUD� ³$´�� HUUDGR�� SRLV� R� DUW�� ���� GD� &/7� GL]� TXH� D� DXVrQFLD� GR�
reclamante importa em arquivamento. Na verdade, a revelia surge pela 
ausência injustificada do reclamado. 
/HWUD� ³%´�� HUUDGR�� SRLV� R� DUW�� ���� GD� &/7� SUHYr� D� SRVVLELOLGDGH� GH�
representação das partes, ora por empregados da mesma categoria ou 
sindicato ou por preposto. 
/HWUD� ³&´��HUUDGR��SRLV� DV� WHVWHPXQKDV�H�SDUWHV�SRGHP�VHU� UHLQTXLULGDV�
conforme o art. 820 da CLT. 
/HWUD�³'´��HUUDGR��SRLV�D�2-�Qž�����GD�6',-1 do TST não prevê tolerância 
para o atraso das partes. 
 
3 - Q208227 ( Prova: FCC - 2005 - OAB-SP - Exame de Ordem - 2 - 
Primeira Fase / Direito Processual do Trabalho / Audiências; ) 
Na reclamação ajuizada pelo trabalhador, para a cobrança de direito 
irrenunciável,correspondente a salário mínimo não pago, ausentes ambas 
as partes à única audiência designada, 
a) deve designar-se nova audiência, com condução coercitiva das partes. 
b) o reclamado é considerado revel. 
c) o processo é arquivado. 
d) encerra-se a instrução, julgando o feito no estado em que se encontra. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³C´� O Art. 844 da CLT prevê o 
arquivamento do processo quando ausente o reclamante e a revelia 
quando ausente o reclamado. Havendo ausência de ambas as partes, o 
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entendimento é de que o feito será arquivado. Transcreve-se o artigo 
mencionado para ciência: 
 
³Art. 844 - O não-comparecimento do reclamante à audiência 
importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento 
do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à 
matéria de fato.Parágrafo único - Ocorrendo, entretanto, motivo 
relevante, poderá o presidente suspender o julgamento, 
designando nova audiência´. 
 
As demais alternativas tratam do mesmo assunto, razão pela qual 
não precisam ser analisadas em separado. 
 
4 ± Q292822 ( Prova: FCC ± 2013 ± TRT ± 1ª REGIÃO (RJ) ± Analista 
Judiciário ± Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / 
Audiências; ) 
Hércules após quatro anos de contrato de trabalho com a empresa Alfa 
Beta Engenharia foi dispensado sem receber saldo salarial e verbas da 
rescisão. Ajuizou reclamação trabalhista, sendo designada audiência UNA 
(conciliação, instrução e julgamento) após dois meses da distribuição da 
ação. Ocorre que Hércules sofreu acidente na véspera da audiência, 
ficando hospitalizado e, portanto, impossibilitado de se locomover até a 
Vara do Trabalho. Com base nas normas previstas em lei trabalhista, 
nessa situação, 
a) o advogado de Hércules fará toda a sua assistência em audiência, 
inclusive com poderes para depor pelo reclamante e realizar demais atos 
processuais. 
b) o reclamante Hércules poderá fazer-se representar na audiência por 
outro empregado que pertença a mesma profissão ou pelo Sindicato 
Profissional. 
c) o processo será arquivado ante a ausência do reclamante, que poderá 
ajuizar novamente a demanda quando estiver em condições plenas de 
saúde. 
d) a lei processual trabalhista não prevê a hipótese de substituição de 
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empregado reclamante ausente, razão pela qual fica a critério do Juiz 
adiar a audiência ou arquivar o processo. 
e) a esposa, companheira ou algum parente até o terceiro grau poderão 
representar o trabalhador ausente com amplos poderes para inclusive 
prestar depoimento pelo reclamante. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³B´� Na hipótese da questão, há uma 
justificativa plausível para a ausência do reclamante a audiência, razão 
pela qual autoriza a CLT que o mesmo seja substituído por outro 
empregado da mesma categoria ou pelo sindicato, de forma a evitar o 
arquivamento do processo. A representação serve apenas para evitar o 
arquivamento do feito, não sendo realizados atos processuais. Vejamos a 
redação do art. 843, §2º da CLT: 
 
³6H�SRU�GRHQoD�RX�TXDOTXHU�RXWUR�PRWLYR�SRGHURVR��GHYLGDPHQWH�
comprovado, não for possível ao empregado comparecer 
pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro empregado 
TXH�SHUWHQoD�j�PHVPD�SURILVVmR��RX�SHOR�VHX�VLQGLFDWR´� 
 
Vejamos as demais alternativas: 
/HWUD�³$´��HUUDGR��SRLV�D�SUHVHQoD�GR�SDUWH�p�LQGLVSHQViYHO��QmR�SRGHQGR�
ser suprida pela presença do Advogado, conforme art. 843 da CLT. 
/HWUD�³&´��HUUDGR��SRLV�R�PRWLYR�GD�DXVrQFLD�p�UHOHYDQWH��QmR�KDYHQGR�R�
arquivamento do processo, o que somente ocorre na hipótese de ausência 
injustificada, o que não ocorreu na situação em análise. 
/HWUD�³'´��HUUDGR��SRLV�R�DUW�������†�ž�GD�&/7�SUHYr�D�VXEVWLWXLomR�� 
/HWUD� ³(´�� HUUDGR�� SRLV� VRPHQWH� RXWUR� HPSUHJDGR� GD� FDWHJRULD� RX� R�
sindicato é que podem representar o obreiro, não possuindo amplos 
poderes, e sim, apenas para evitar o arquivamento. 
 
5 - Q292823 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista 
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Judiciário - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / 
Audiências; ) 
A empresa Deuses do Olimpo Produções S/A foi citada para responder 
reclamatória trabalhista que tramita pelo procedimento ordinário e 
comparecer à audiência UNA (conciliação, instrução e julgamento), 
designada trinta dias após a sua notificação. Entretanto, o representante 
legal da empresa reclamada, por mero esquecimento, não compareceu à 
audiência designada. O reclamante compareceu à audiência sem a 
presença de seu advogado. O advogado da reclamada, presente em 
audiência, pretendeu apresentar defesa oral. Nessa situação, com 
fundamento na lei e em jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do 
Trabalho ± TST, o Juiz deverá 
a) arquivar a reclamatória diante da ausência de uma das partes e do 
advogado do reclamante, tendo em vista que este não pode atuar 
pessoalmente na Justiça do Trabalho. 
b) adiar a audiência para outra data possibilitando o comparecimento do 
advogado do reclamante e do representante legal da reclamada. 
c) permitir ao patrono da empresa a apresentação de defesa oral e adiar 
a audiência para que o advogado do reclamante tome ciência da defesa e 
apresente réplica nos autos. 
d) aplicar a revelia e consequente confissão quanto à matéria de fato à 
reclamada ausente não permitindo que seu advogado apresente defesa 
oral diante do motivo da ausência não ser relevante e prosseguir com o 
processo sem adiar a audiência. 
e) autorizar que o patrono da reclamada apresente defesa por escrito em 
15 dias diretamente no protocolo da Secretaria da Vara e adiar a 
audiência para nova data. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³D´� A questão, apesar de 
relativamente grande, é de fácil desate. Perceba que o reclamante estava 
presente mas seu Advogado ausente, o que não gera o arquivamento do 
feito, pois a parte estava presente. Em relação ao reclamado, o Advogado 
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estava presente mas o representante da empresa não. Nessa situação, 
aplica-se a Súmula nº 122 do TST, assim redigida: 
 
³$� UHFODPDGD�� DXVHQWH� j� DXGLrQFLD� HP� TXH� GHYHULD� DSUHVHQWDU�
defesa, é revel, ainda que presente seu advogado munido de 
procuração, podendo ser ilidida a revelia mediante a 
apresentação de atestado médico, que deverá declarar, 
expressa- mente, a impossibilidade de locomoção do empregador 
RX�GR�VHX�SUHSRVWR�QR�GLD�GD�DXGLrQFLD´� 
 
Extrai-se da Súmula e da situação posta pela FCC, que mesmo presente o 
Advogado do reclamado, haverá a aplicação da revelia, conforme art. 844 
da CLT, pois o motivo da ausência do reclamado não foi justo ± mero 
esquecimento ± não cabendoao seu Advogado a apresentação de defesa, 
FRQIRUPH�GLWR�QD�OHWUD�³'´��9HMDPRV�DV�GHPDLV�DVVHUWLYDV� 
 
/HWUD�³$´��HUUDGR��SRLV�R�UHFODPDQWH�HVWDYD�SUHVHQWH��QmR�SRGHQGR�KDYHU�
o arquivamento, pois essa consequência decorre da ausência daquele, 
conforme art. 844 da CLT. 
/HWUD�³%´��HUUDGR��SRLV�QmR�Ki�R�DGLDPHQWR��SRLV�D�DXVrQFLD�GR�$GYRJDGR�
do reclamante não traz consequências, já que no processo do trabalho 
impera o jus postulandi, ou seja, a desnecessidade de Advogado. Já em 
relação ao representante da reclamada, não haverá o adiamento, pois a 
ausência foi injustificada (esquecimento). 
/HWUD� ³&´�� HUUDGR�� SRLs a Súmula nº 122 do TST diz que o reclamando 
será revel, não se falando em apresentação de defesa. 
/HWUD� ³(´�� HUUDGR�� SRLV� R� UHFODPDGR� VHUi� FRQVLGHUDGR� UHYHO� H� SRU� QmR�
haver previsão de defesa escrita no processo do trabalho (art. 847 da 
CLT). 
 
6 - Q280535 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do 
Trabalho / Direito Processual do Trabalho / Audiências; ) 
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Em relação à audiência, considere: 
 
I. Aberta a audiência, o juiz proporá a conciliação. 
II. A audiência de julgamento será contínua, devendo ser concluída no 
mesmo dia. 
III. A ausência do reclamante, quando adiada a instrução após contestada 
a ação em audiência, não importa arquivamento do processo. 
IV. Pessoa jurídica de direito público não se sujeita à revelia. 
V. A reclamada, ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é 
revel, ainda que presente seu advogado munido de procuração, podendo 
ser ilidida a revelia mediante a apresentação de atestado médico, que 
deverá declarar, expressamente, a impossibilidade de locomoção do 
empregador ou do seu preposto no dia da audiência. 
É entendimento pacificado pelo TST, o que se afirma APENAS em 
a) III e IV. 
b) II, IV e V. 
c) I. 
d) II e III. 
e) I, III e V. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³(´� Estão corretas as assertivas I, 
III e V, de acordo com a jurisprudência do TST e a legislação aplicável. 
Vejamos: 
 
I. A informação está correta, pois de acordo com o art. 846 da CLT, 
que diz que o Juiz proporá a conciliação aberta a audiência. 
II. Errada, pois a audiência de julgamento pode ser fracionada, caso 
haja necessidade, como, por exemplo, alguma testemunha faltar 
ao ato e tiver que ser intimada. 
III. Perfeito, pois a Súmula nº 9 do TST traz tal informação: se 
houver a apresentação de defesa e a audiência for adiada, não 
haverá arquivamento do processo, pois nasceu para o 
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reclamado, com a apresentação da defesa, o direito ao 
julgamento de mérito. 
IV. Errado, pois a OJ nº 152 da SDI-1 do TST diz que o art. 844 da 
CLT, que trata da revelia, é aplicável às pessoas jurídicas de 
direito público. 
V. Perfeito, pois em total conformidade com a Súmula nº 122 do 
TST, que possui idêntica redação. 
 
7 - Q289161 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do 
Trabalho / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; 
Audiências; Procedimento ordinário e sumaríssimo; ) 
De acordo com o entendimento pacífico da jurisprudência do TST, 
a) inexiste previsão legal tolerando atraso no horário de comparecimento 
da parte à audiência. 
b) pessoa jurídica de direito público não sujeita-se à revelia. 
c) a reclamada, ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é 
revel, salvo se presente seu advogado munido de procuração específica. 
d) diante da gravidade do ato, a revelia da reclamada não pode ser 
ilidida. 
e) a revelia produz confissão na ação rescisória. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³$´� A informação acerca da 
inexistência de previsão legal para o atraso das partes à audiência está 
em total consonância com a OJ nº 245 da SDI-1 do TST, a seguir 
transcrita: 
 
³,QH[LVWH� SUHYLVmR� OHJDO� WROHUDQGR� DWUDVR� QR� KRUiULR� GH�
comparecimento da parte na DXGLrQFLD´� 
 
Havendo atraso, aplicar-se-ão as consequências do art. 844 da CLT, ou 
seja, arquivamento no atraso do reclamante e revelia, na hipótese do 
reclamado. Vejamos as demais assertivas: 
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/HWUD� ³%´�� HUUDGR�� SRLV� D� 2-� Qž� ���� GD� 6',-1 do TST diz aplicar-se a 
revelia aos entes públicos. 
/HWUD� ³&´�� HUUDGR�� SRLV� YLROD� D� 6~PXOD� Qž� ���� GR� 767�� GL]� TXH� KDYHU�
revelia da mesma forma. 
/HWUD� ³'´�� HUUDGR�� SRLV� D� SUySULD� 6~PXOD� Qž� ���� GR� 767� GL]� TXH� R�
atestado médico, que demonstre a impossibilidade de locomoção, é capaz 
de ilidir a revelia, ou seja, evitar a aplicação dos seus efeitos. 
/HWUD�³(´��HUUDGR��SRLV�D�6XPXOD�Qž�����GR�767�GL]�TXH�QmR�Ki�FRQILVVmR�
na ação rescisória, ou seja, tal efeito da revelia não é verificado. 
 
8 - Q263459 ( Prova: FCC - 2012 - TST - Analista Judiciário - Área 
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Audiências; ) 
Conforme previsão legal e jurisprudência sumulada do TST, em relação às 
audiências trabalhistas é correto afirmar: 
a) A ausência do reclamante, quando adiada a instrução após contestada 
a ação em audiência, importa arquivamento do processo. 
b) Exceto quanto à reclamação de empregado doméstico, ou contra micro 
ou pequeno empresário, o preposto em audiência deve ser 
necessariamente empregado do reclamado. 
c) Não se aplica a confissão à parte que, expressamente intimada com 
aquela cominação, não comparecer à audiência em prosseguimento, na 
qual deveria depor desde que esteja presente o seu advogado. 
d) Aberta a audiência, o reclamado terá vinte minutos para aduzir sua 
defesa oral ou apresentá-la por escrito e, em seguida, o juiz proporá a 
conciliação. 
e) Terminada a defesa, seguir-se-á a instrução do processo, devendo o 
juiz, exofficio, interrogar os litigantes, sob pena de nulidade, sendo que 
findo o interrogatório não poderão os litigantes retirar-se, até o término 
da instrução com a oitiva de testemunhas. 
 
COMENTÁRIOS: 
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A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³B´�A informação acerca da 
necessidade do preposto ser empregado, salvo em reclamação proposta 
em face de empregador doméstico e micro ou pequeno empresário, está 
em conformidade com a Súmula nº 377 do TST, que será transcrita a 
seguir: 
 
³([FHWR�TXDQWR�j�UHFODPDomR�GH�HPSUHJDGR�GRPpVWLFR��RX�FRQWUD�
micro ou pequeno empresário, o preposto deve ser 
necessariamente empregado do reclama- do. Inteligência do art. 
843, § 1º, da CLT e do art. 54 da Lei Complementar nº 123, de 
���GH�GH]HPEUR�GH�����´� 
 
Vejamos as demais assertivas: 
/HWUD� ³$´�� HUUDGR�� SRLV� FRQWUDULD� D� 6~PXOD� Qž� �� GR� 767�� TXH� QHVVD�
hipótese diz inexistir arquivamento do feito, pois a defesa já foi 
apresentada. 
 
/HWUD�³&´��HUUDGR��SRLV� FRQWUDULD�R�HQWHQGLPHQWR�SUHYLVWR�QR� LQFLVR� ,� GD�
Súmula nº 74 do TST. 
/HWUD� ³'´�� HUUDGR�� SRLV� R� DUW�� ���� GD� &/7� QmR� SUHYr� D� SRVVLELOLGDGH� GD�
defesa ser apresentada por escrito, e sim, apenas no prazo de 20 
minutos, ou seja, oralmente. 
/HWUD�³(´��HUUDGR��SRLV�YLROD�R�DUW������GD�&/7��TXH�VHUi� WUDQVFULWR�SDUD�
comparação: 
³Art. 848 - Terminada a defesa, seguir-se-á a instrução do 
processo, podendo o presidente, exofficio ou a requerimento de 
qualquer juiz temporário, interrogar os litigantes. § 1º - Findo o 
interrogatório, poderá qualquer dos litigantes retirar-se, 
prosseguindo a instrução com o seu representante.§ 2º - Serão, 
a seguir, ouvidas as testemunhas, os peritos e os técnicos, se 
houver´. 
 
9 - Q262175 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do 
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Trabalho - Tipo 1 / Direito Processual do Trabalho / Partes e 
Procuradores; Audiências; ) 
É INCORRETO afirmar que 
a) o preposto deve ser necessariamente empregado. 
b) nas ações plúrimas, os empregados poderão fazer- se representar pelo 
sindicato da categoria profissional correspondente. 
c) o não comparecimento do reclamante à audiência importa o 
arquivamento da reclamação. 
d) aberta a audiência, o juiz proporá a conciliação. 
e) a vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente 
a ela se aplica, não afetando o exercício, pelo magistrado, do poder/dever 
de conduzir o processo. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa IN&255(7$� e� $� /(75$� ³A´� Realmente é incorreto 
afirmar que o preposto deve ser necessariamente empregado, pois 
existem situações excepcionais, presentes na Súmula nº 377 do TST, que 
trata da matéria. O entendimento sumulado do TST diz que, em se 
tratando de empregador doméstico e micro e pequeno empresário, não há 
necessidade do preposto ser empregado, podendo ser qualquer pessoa 
com conhecimento dos fatos, já que as suas declarações vincularam o 
reclamado. Vejamos: 
 
³([FHWR�TXDQWR�j�UHFODPDomR�GH�HPSUHJDGR�GRPpVWLFR��RX�FRQWUD�
micro ou pequeno empresário, o preposto deve ser 
necessariamente empregado do reclamado. Inteligência do art. 
843, § 1º, da CLT e do art. 54 da Lei Complementar nº 123, de 
���GH�GH]HPEUR�GH�����´� 
 
Vejamos as demais assertivas da FCC: 
/HWUD� ³%´�� FRUUHWD�� SRLV� GH� DFRUGR� FRP�R� DUW�� ���� GD�&/7�� TXH� SUHYr�D�
possibilidade de substituição pelo Sindicato da categoria. 
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/HWUD�³&´��FRUUHWD��HP�FRQIRUPLGDGH�FRP�R�DUW������GD�&/7��TXe prevê o 
arquivamento do feito na ausência injustificado do reclamante. 
/HWUD� ³'´�� FRUUHWD�� Mi� TXH� R� DUW�� ���� GD� &/7� SUHYr� D� �� WHQWDWLYD� GH�
conciliação sendo realizada no início da audiência. 
/HWUD� ³(´�� FRUUHWD�� � HP�FRQIRUPLGDGH� FRP�D�6~PXOD�Qž����� ,,,� Go TST, 
que trata dos poderes instrutórios do Juiz. 
 
10 - Q249307 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Juiz do 
Trabalho - Tipo 5 / Direito Processual do Trabalho / Audiências; ) 
O Processo do Trabalho apresenta como traços identificadores a 
oralidade, a concentração dos atos processuais e o aspecto conciliatório. 
Em relação às propostas de conciliação no Processo do Trabalho, é correto 
afirmar que 
a) devem ser realizadas em dois momentos: após a abertura da 
audiência, mas antes da apresentação da defesa; terminada a instrução 
processual, após as razões finais, caso as partes queiram aduzi-las. 
b) somente podem ser realizadas após a oitiva das partes e quando do 
encerramento da instrução processual, antes das razões finais. 
c) estão vinculadas ao valor atribuído à causa, sendo portanto 
obrigatórias apenas nas ações de alçada e de rito sumaríssimo. 
d) devem ser realizadas após a apresentação da defesa e renovadas após 
as razões finais, caso as partes queiram aduzi-las. 
e) não há obrigatoriedade na sua realização, constituindo-se assim em 
faculdade do Juiz na direção do processo. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³A´� Os dois momentos obrigatórios 
de tentativa de conciliação são: 
a. No início da audiência, após o pregão das partes e antes da 
apresentação da defesa pelo reclamado, conforme art. 846 da CLT. 
b. Após as razões finais, conforme art. 850 da CLT. 
Esses dois momentos de conciliação foram tratados corretamente pelo 
DOWHUQDWLYD� ³$´�� &RQWXGR�� FXLGDGR� FRP� D� LQIRUPDomR� Ge que as partes 
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podem aduzir ou não as razões finais. Realmente não há obrigação 
daqueles apresentarem as razoes finais. O art. 850 da CLT diz que as 
partes podem aduzir razões finais em prazo de 10 minutos para cada. 
Realmente não há obrigatoriedade. Se forem apresentadas, a 2ª 
tentativa de conciliação será feita. Caso as partes não queiram apresentar 
as razões finais, a tentativa de conciliação será feita da mesma forma. 
Essa é a idéia correta. Como todas as demais alternativas tratam do 
mesmo tema, não há necessidade de análise em separado. 
 
11 - Q113389 ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / 
Audiências; ) 
A ausência do reclamante, quando adiada a instrução após 
contestada a ação em audiência, 
a) importará no arquivamento da reclamação, sendo que o reclamante 
poderá ajuizar nova ação postulando verbas que não foram anteriormente 
postuladas. 
b) importará no arquivamento da reclamação, sendo que o reclamante 
poderá ajuizar nova ação postulando as mesmas verbas anteriormente 
postuladas. 
c) importará no arquivamento da reclamação, sendo que o reclamante 
poderá pedir o desarquivamento do processo e continuar com a 
reclamação. 
d) não importa no arquivamento do processo tendo em vista que a ação 
já tinha sido contestada. 
e) importará no reconhecimento da revelia, além de confissão quanto à 
matéria de fato. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³D´� A questão sobre a conseqüência 
da ausência do reclamante à audiência, após contestada a ação, é 
bastante comum nos concursos trabalhistas. A solução da mesma é 
simples, de acordo com a Súmula nº 9 do TST, que será descrita a seguir: 
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³$� DXVrQFLD� GR� UHFODPDQWH�� TXDQGR� DGLDGD� D� LQVWUXomR� DSyV�
contestada a ação em audiência, não importa arquivamento do 
SURFHVVR´� 
 
Se já houve a apresentação de defesa na primeira audiência e o 
reclamante falta à audiência em prosseguimento, não haverá 
arquivamento do processo, pois a partir do momento em que o réu 
apresenta a sua defesa, nasce para o mesmo o direito ao julgamento de 
mérito, não cabendo falar em extinção do feito sem resolução do mérito 
(arquivamento). A regra pode ser assim resumida: 
 
Primeira audiência Audiência em prosseguimentoReclamado não apresenta defesa Ausência do reclamante gera o 
arquivamento. 
Reclamado apresenta defesa Ausência do reclamante não gera o 
arquivamento. 
 
 
Não se pode falar, de forma alguma, em revelia, pois essa é a 
conseqüência da ausência injustificada do reclamado, conforme art. 844 
da CLT. Como todas as assertivas tratam do mesmo tema, não 
serão analisadas em separado. 
 
12 - Q113390 ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / 
Audiências; ) 
Maria ajuizou reclamação trabalhista em face da empresa DEDE. João, 
proprietário da empresa, cientificado da respectiva reclamação, contratou 
advogado na véspera da data designada para a realização da audiência, 
em que será obedecido o procedimento ordinário. O advogado advertiu 
João de que teria que apresentar defesa oral em razão da proximidade da 
contratação. Neste caso, de acordo com a CLT, o advogado 
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a) não poderá apresentar defesa oral em razão do procedimento ordinário 
da respectiva reclamação trabalhista. 
b) poderá apresentar defesa oral e terá o prazo de 20 minutos para 
aduzir sua defesa. 
c) poderá apresentar defesa oral e terá o prazo de 10 minutos para 
aduzir sua defesa. 
d) não poderá apresentar defesa oral por expressa disposição legal, 
independentemente do procedimento adotado pela ação reclamatória. 
e) poderá apresentar defesa oral e terá o prazo de 30 minutos para 
aduzir sua defesa. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³B´� A primeira regra que deve ser 
lembrada é quanto à forma de apresentação da defesa no processo do 
trabalho, nos moldes do art. 847 da CLT: oral, em 20 minutos. O 
Advogado contratado pelo reclamando poderá apresentar defesa oral, que 
é a regra prevista na CLT, valendo-se do prazo máximo de 20 minutos 
para apresentação de toda a defesa, incluindo exceções e reconvenção, se 
for o caso. Transcreve-se o dispositivo mencionado por sua importância: 
 
³1mR� KDYHQGR� DFRUGR�� R� UHFODPDGR� WHUi� YLQWH� PLQXWRV� SDUD�
aduzir sua defesa, após a leitura da reclamação, quando esta não 
IRU�GLVSHQVDGD�SRU�DPEDV�DV�SDUWHV´� 
 
Em hipótese alguma a questão poderia afirmar que o reclamado não pode 
apresentar defesa oral ou que está obrigado a apresentá-la por escrito. 
Essas assertivas estão sempre erradas, conforme a sistemática adotada 
pela CLT. Como todas as assertivas tratam do mesmo tema, já 
foram respondidas e, por isso, não serão analisadas em separado. 
 
PROVAS: 
 
1 - Q302229 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista 
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Judiciário - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / 
Provas; ) 
Em todo processo judicial, o conjunto probatório é fundamental para a 
solução do litígio. A Consolidação das Leis do Trabalho possui regras 
específicas sobre as provas judiciais, sendo assim, 
a) as testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao 
serviço, ocasionadas pelo seu comparecimento para depor, quando 
devidamente arroladas ou convocadas. 
b) as testemunhas comparecerão à audiência independentemente de 
notificação ou intimação, sendo que as que não comparecerem não serão 
ouvidas, ainda que seja requerido pela parte a intimação das ausentes. 
c) o juiz nomeará perito em caso de haver matéria técnica, não sendo 
facultado às partes indicação de assistentes técnicos em razão da 
celeridade processual que deve ser aplicada ao Processo do Trabalho. 
d) apenas a testemunha que for parente até o segundo grau civil ou amigo 
íntimo de qualquer das partes, não prestará compromisso, e seu 
depoimento valerá como simples informação. 
e) o documento oferecido para prova só será aceito se estiver no original 
ou em certidão autêntica, não podendo ser declarado autêntico pelo próprio 
advogado, diante da sua parcialidade. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³A´� A impossibilidade da 
testemunha sofrer desconto em seu salário, encontra-se previsto no art. 
822 da CLT, assim redigido: 
 
³$V� WHVWHPXQKDV� QmR� SRGHUmR� VRIUHU� TXDOTXHU� GHVFRQWR� SHODV�
faltas ao serviço, ocasionadas pelo seu comparecimento para 
depor, quando devLGDPHQWH�DUURODGDV�RX�FRQYRFDGDV´� 
 
 
As demais assertivas estão erradas, pelos seguintes motivos: 
 
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Teoria e questões de Processo do Trabalho para ANALISTA 
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/HWUD� ³%´�� HUUDGD�� SRLV� FRQWUDULD� R� DUW�� ���� GD� &/7�� TXH� GL]� TXH� DV�
testemunhas serão intimadas caso não compareçam à audiência. 
/HWUD�³&´��HUUDGD��SRLV�VH�aplicam as disposições do CPC no que concerne 
à apresentação de assistente técnico, conforme art. 421, §1º, I do CPC, 
bem como Súmula nº 341 do TST. 
/HWUD�³'´��HUUDGR��SRLV�R�DUW������GD�&/7�GL]�DWp�WHUFHLUR�JUDX�FLYLO� 
/HWUD� ³(´�� HUUDGR�� Mi� TXH� R� DUW�� ���� GD� &/7� SUHYr� D� SRVVLELOLGDGH� GR�
Advogado declarar os documentos autênticos. 
 
2 - Q292945 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista 
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / 
Procedimento ordinário e sumaríssimo; Provas; ) 
O Processo Judiciário do Trabalho elenca o depoimento de testemunhas 
como uma das modalidades de prova. Assim, conforme previsão da 
Consolidação das Leis do Trabalho, nos dissídios individuais de 
Procedimento Ordinário, de Procedimento Sumaríssimo e no Inquérito para 
Apuração de Falta Grave, a quantidade máxima de testemunhas que cada 
parte poderá indicar é de, respectivamente, 
a) três, duas e seis. 
b) três, três e cinco. 
c) duas, três e seis. 
d) cinco, duas e cinco. 
e) três, duas e quatro. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³A´� Uma das questões mais simples 
sobre provas é essa, relacionada ao número de testemunhas que podem 
ser arroladas no processo do trabalho, que varia de acordo com o 
procedimento adotado. No rito ordinário, cada testemunha poderá indicar 
até 3 testemunhas (art. 821 da CLT), no rito sumaríssimo esse número é 
reduzido para 2 (art. 852-H, §2º da CLT) e no inquérito para apuração de 
falta grave cada parte pode valer-se de até 6 testemunhas (art. 821 da 
CLT). 
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As demais alternativas não precisam ser analisadas em separado, 
por tratarem do mesmo assunto. 
 
3 - Q280518 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do 
Trabalho / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
Sobre ônus da prova no processo do trabalho, é INCORRETO afirmar: 
a) É do empregador o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo ou 
extintivo da equiparação salarial. 
b) Presume-se recebida a notificação 48 (quarenta e oito) horas depois de 
sua postagem. O seu não recebimento ou a entrega após o decurso desse 
prazo constitui ônus de prova do reclamante. 
c)O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a 
prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio 
da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao 
empregado. 
d) Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída 
uniformes são inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da 
prova, relativo às horas extras, que passa a ser do empregador, 
prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa IN&255(7$�e�$�/(75$�³B´� A informação acerca do ônus 
da prova do não recebimento da notificação ou o seu recebimento tardio, 
conforme Súmula nº 16 do TST, é do destinatário (reclamado) e não do 
reclamante, como dito pela FCC. Transcreve-se a Súmula referida: 
 
³3UHVXPH-se recebida a notificação 48 (quarenta e oito) horas 
depois de sua postagem. O seu não-recebimento ou a entrega 
após o decurso desse prazo constitui ônus de prova do 
GHVWLQDWiULR´� 
 
Vejamos as demais assertivas, todas corretas: 
 
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/HWUD�³$´��FRUUHWR��HP�FRQIRUPLGDGH�FRP�R�LQFLVR�9,,,�GD�6~PXOD�Qž���GR�
TST. 
/HWUD�³&´��FRUUHWR��GH�DFRUGR�FRP�D�UHGDomR�GD�6~PXOD�Qž�����GR�767� 
/HWUD�³'´��FRUUHWR��QRV�WHUPRV�GR�LQFLVR�,,,�GD�6~PXOD�Qž�����GR�767� 
 
4 - Q289149 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do 
Trabalho / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
A inspeção judicial 
a) somente será realizada de ofício. 
b) somente será realizada a requerimento da parte. 
c) pode ser realizada em qualquer fase do processo. 
d) pode ser realizada em relação a coisas, mas não em relação a pessoas. 
e) é realizada por peritos nomeados pelo juiz. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e�$� /(75$� ³C´� A inspeção judicial, conforme 
art. 440 do CPC, de aplicação subsidiária ao Processo do Trabalho, prevê 
a possibilidade de realização da inspeção judicial como meio de prova, em 
qualquer fase do processo, de ofício ou a requerimento das partes. 
Transcreveremos todos os dispositivos do CPC que tratam do assunto, por 
serem poucos e por responderem todas as assertivas dispostas acima 
pela FCC: 
 
³Art. 440. O juiz, de ofício ou a requerimento da parte, pode, em 
qualquer fase do processo, inspecionar pessoas ou coisas, a fim 
de se esclarecer sobre fato, que interesse à decisão da causa. 
Art. 441. Ao realizar a inspeção direta, o juiz poderá ser assistido 
de um ou mais peritos. 
Art. 442. O juiz irá ao local, onde se encontre a pessoa ou coisa, 
quando: 
I - julgar necessário para a melhor verificação ou interpretação 
dos fatos que deva observar; 
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II - a coisa não puder ser apresentada em juízo, sem 
consideráveis despesas ou graves dificuldades; 
Ill - determinar a reconstituição dos fatos. 
Parágrafo único. As partes têm sempre direito a assistir à 
inspeção, prestando esclarecimentos e fazendo observações que 
reputem de interesse para a causa. 
Art. 443. Concluída a diligência, o juiz mandará lavrar auto 
circunstanciado, mencionando nele tudo quanto for útil ao 
julgamento da causa. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 
1º.10.1973) 
Parágrafo único. O auto poderá ser instruído com desenho, 
gráfico ou fotografia´. 
 
As demais alternativas não precisam ser analisadas em separado, 
pois já foram respondidas pelos dispositivos acima. 
 
5 - Q289151 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do 
Trabalho / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
Em relação à prova pericial no processo do trabalho, com base nos 
dispositivos da CLT e na jurisprudência pacífica do TST, é correto afirmar: 
a) A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte 
sucumbente no processo. 
b) Os benefícios da justiça gratuita não abrangem os honorários periciais. 
c) A indicação do perito assistente é faculdade da parte, a qual deve 
responder pelos respectivos honorários, ainda que vencedora no objeto da 
perícia. 
d) A atualização monetária dos honorários periciais é a mesma aplicada 
aos débitos trabalhistas. 
e) A exigência de depósito prévio para custeio dos honorários periciais é 
compatível com o processo do trabalho. 
 
 
 
COMENTÁRIOS: 
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A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³C´� A indicação de assistente 
técnico, nos termos do art. 826 da CLT, é faculdade das partes: 
 
³e� facultado a cada uma das partes apresentar um perito ou 
WpFQLFR´� 
 
Se a indicação de assistente técnica é faculdade das partes, os honorários 
cobrados pelos mesmos devem ser pagos pela parte contratante, 
independentemente do resultado da perícia ou do processo, isto é, 
mesmo que venha a vencer o processo ou o resultado da perícia seja 
favorável, será responsável pelo pagamento dos honorários a parte 
contratante, conforme Súmula nº 341 do TST: 
 
³$� LQGLFDomR� GR� SHULWR� DVVLVWHQWH� p� IDFXOGDGH� GD� SDUWH�� D� TXDO�
deve responder pelos respectivos honorários, ainda que 
YHQFHGRUD�QR�REMHWR�GD�SHUtFLD´� 
 
As demais alternativas estão incorretas, conforme análise abaixo: 
 
/HWUD� ³$´�� QRV� WHUPRV� GR� DUW�� ���-B da CLT, a responsabilidade pelo 
pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão 
objeto da perícia, ou seja, daquele que perdeu a perícia e não o processo. 
/HWUD�³%´��QRV�WHUPRV�GD�2-�Qž�����GD�6',-1 do TST, os agraciados com 
a justiça gratuita não pagam os honorários periciais, que serão 
suportados pela União. 
/HWUD�³'´��QRV�WHUPRV�GD�2-�Qž�����GD�6',-1 do TST: 
 
³Diferentemente da correção aplicada aos débitos trabalhistas, 
que têm caráter alimentar, a atualização monetária dos 
honorários periciais é fixada pelo art. 1º da Lei nº 6.899/1981, 
aplicável a débitos resultantes de decisões judiciais´� 
 
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/HWUD� ³(´�� FRQIRUPH� 2-� Qž� ��� GD� 6',-2 do TST, os honorários periciais 
prévios são incompatíveis com o processo do trabalho. 
 
6 - Q289159 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do 
Trabalho / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
Conforme a jurisprudência pacífica do TST sobre ônus da prova, 
a) o ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negado o 
despedimento, é do empregado. 
b) a não apresentação injustificada dos controles de frequência pelo 
empregador que tem mais de dez empregados gera presunção absoluta de 
veracidade da jornada alegada na inicial. 
c) a presunção de veracidade da jornada de trabalho, salvo se prevista em 
instrumento normativo, pode ser elidida por prova em contrário. 
d) os controles de jornada com horários invariáveis são imprestáveis como 
meio de prova, devendo, porém, o empregado alegar a nulidade dos 
mesmos, sob pena de serem os mesmos considerados válidos.e) a presunção de veracidade da jornada de trabalho, ainda que prevista 
em instrumento normativo, pode ser elidida por prova em contrário. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³(´� A prova da jornada de trabalho 
é um tema muitas vezes explorado pelas bancas de concursos. Em 
relação ao tema, destaca-se a Súmula nº 338 do TST, que responde ao 
questionamento, em especial o seu inciso II, que diz que a jornada 
prevista em negociação coletiva cria uma presunção de veracidade, mas 
que, por ser relativa, pode ser desconstituída. Transcrevemos a súmula 
inteira, para conhecimento: 
 
³,� - É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) 
empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 
74, § 2º, da CLT. A não-apresentação in-justificada dos controles 
de frequência gera presunção relativa de veracidade da jornada 
de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em contrário. (ex-
Súmula nº 338 ± alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003) 
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II - A presunção de veracidade da jornada de trabalho, 
ainda que prevista em instrumento normativo, pode ser 
elidida por prova em contrário. (ex-OJ nº 234 da SBDI-1 - 
inserida em 20.06.2001) 
III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e 
saída uniformes são inválidos como meio de prova, invertendo-se 
o ônus da prova, relativo às horas extras, que passa a ser do 
empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele não se 
desincumbir. (ex-OJ nº 306 da SBDI-1- '-������������´� 
 
Vejamos as demais assertivas, todas incorretas: 
 
/HWUD�³$´��HUUDGD��SRLV�FRQWUDULD�D�6~PXOD�Qž�����GR�767��TXH�GL]�VHU�GR�
empregador o ônus da prova. 
/HWUD�³%´��HUUDGD��SRLV�R�LQFLVR�,�GD�6~PXOD�Qž�����GR�767��WUDWD�GH�XPD�
presunção relativa de veracidade. 
/HWUD� ³&´�� HUUDGD�� SRLV� FRQWUDULD� R� LQFLVR� ,,� GD� 6~PXOD� Qž� ���� GR� 767��
pois mesmo prevista em negociação coletiva, pode haver prova em 
contrário. 
/HWUD�³'´��HUUDGD��SRLV�YLROD�R�LQFLVR�,,,�GD�6~PXOD�Qž�����GR�767��TXH�GL]�
que os cartões de ponto com horários inflexíveis não servem como meio 
de prova. 
 
7 - Q289160 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do 
Trabalho / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
Em relação à prova testemunhal, é INCORRETO afirmar: 
a) Toda testemunha, antes de prestar o compromisso legal, será 
qualificada, ficando sujeita, em caso de falsidade, às penas da lei. 
b) Os depoimentos das testemunhas serão transcritos em sua 
integralidade, não podendo ser feito resumo dos mesmos. 
c) A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou 
inimigo de qualquer das partes, não prestará compromisso, e seu 
depoimento valerá como simples informação. 
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d) As testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao 
serviço, ocasionadas pelo seu comparecimento para depor, quando 
devidamente arroladas ou convocadas. 
e) As testemunhas serão inquiridas pelo juiz, podendo ser reinquiridas, por 
seu intermédio, a requerimento das partes, seus representantes ou 
advogados. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa INCORRETA É A /(75$� ³B´� A informação contida na 
DVVHUWLYD� ³%´�� TXH� QmR� RV� GHSRLPHQWRV� QmR� SRGHP� VHU� UHVXPLGRV�� HVWi�
em confronto com o art. 828, § único da CLT, assim redigido: 
 
³2V�GHSRLPHQWRV�GDV�WHVWHPXQKDV�VHUmR�UHVXPLGRV��SRU�RFDVLmR�
da audiência, pelo secretário da Junta ou funcionário para esse 
fim designado, devendo a súmula ser assinada pelo Presidente do 
7ULEXQDO�H�SHORV�GHSRHQWHV´� 
 
Letra ³$´��FRUUHWD��HP�FRQVRQkQFLD�FRP�R�DUW������GD�&/7� 
Letra ³&´��FRUUHWD��HP�FRQIRUPLGDGH�FRP�R�DUW������GD�&/7� 
Letra ³'´��correta, de acordo com o art. 822 da CLT. 
Letra ³(´��FRUUHWD��SRLV�FRQIRUPH�$UW������GD�&/7� 
 
8 - Q262172 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do 
Trabalho - Tipo 1 / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
Sobre a prova testemunhal no processo do trabalho, é correto afirmar: 
a) O depoimento das testemunhas que não souberem falar a língua 
nacional será feito por meio de intérprete nomeado pelo juiz. Pessoa surda-
muda não pode ser testemunha 
b) As testemunhas serão inquiridas pelo juiz ou pelas partes, seus 
representantes ou advogados. 
c) O número máximo de testemunhas para cada parte varia conforme o 
rito processual: três testemunhas no rito ordinário, duas testemunhas no 
rito sumaríssimo, uma testemunha no rito sumário e seis testemunhas no 
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inquérito para apuração de falta grave. 
d) A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou 
inimigo de qualquer das partes, não prestará compromisso, e seu 
depoimento valerá como simples informação. 
e) Somente serão ouvidas pelo juiz as testemunhas indicadas pela parte 
em rol específico, e devidamente intimadas para a audiência. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³D´� A existência de parentesco, 
amizade ou inimizade entre a testemunha e qualquer das partes, leva à 
oitiva da primeira apenas como informante, conforme art. 829 da CLT, 
abaixo transcrita: 
 
³$� WHVWHPXQKD� TXH� IRU� SDUHQWH� DWp� R� WHUFHLUR� JUDX� FLYLO�� DPLJR�
íntimo ou inimigo de qualquer das partes, não prestará 
compromisso, e seu depoimento valerá como simples 
LQIRUPDomR´� 
 
Vejamos as demais assertivas: 
/HWUD� ³$´�� HUUDGD�� SRLV� FRQIRUPH� R� DUW�� ���� GD� &/7�� R� VXUGR-mudo 
também prestará depoimento por meio de intérprete nomeado pelo Juiz. 
/HWUD�³%´��HUUDGD��SRLV�R�DUW������GD�&/7�GL]�TXH�VHUmR�LQTXLULGDV�SHOR�-XLz 
e não pelas partes. Podem ser formuladas perguntas pelas partes e 
Advogados, mas sempre por meio do Juiz. 
/HWUD� ³&´��HUUDGD��SRLV�QR� ULWR� VXPiULR��SRU�DXVrQFLD�GH�QRUPD�SUySULD��
aplica-se o art. 821 da CLT que fala de 3 testemunhas para cada parte, 
igual ao rito ordinário. 
/HWUD� ³(´�� HUUDGD�� SRLV� R� DUW�� ���� GD� &/7� GL]� TXH� LQH[LVWLUi� LQWLPDomR�
prévia. 
 
 
 
 
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9 - Q248773 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Juiz do 
Trabalho - Prova TIPO 4 / Direito Processual do Trabalho / Procedimento 
ordinário e sumaríssimo; Provas; ) 
Quanto à prova testemunhal no processo do trabalho, é correto afirmar 
que se diferenciam o rito ordinário e o rito sumaríssimo porque 
a) no rito sumaríssimo não há que se falar em condução coercitiva de 
testemunha. 
b) em ambos os ritos a limitação do número de testemunhas dá-se em 
função da matéria debatida, até o limite máximo de três para cada parte. 
c) no rito sumaríssimo só será deferida intimação de testemunha que, 
comprovadamente convidada, deixar de comparecer. 
d) no rito ordinário limita-se a três testemunhas para cada fato e no rito 
sumaríssimo limita-se a duaspara cada parte. 
e) no rito ordinário limita-se a duas testemunhas para cada fato e no rito 
sumaríssimo limita-se a duas para cada parte. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³C´� No rito sumaríssimo temos uma 
norma específica sobre a intimação das testemunhas, que o torna nesse 
ponto diferente do rito ordinário. Tal regra diz que somente haverá 
intimação da testemunha se a parte demonstrar que, apesar de 
convidada, a mesma não compareceu. A prova do convite somente ocorre 
no rito sumaríssimo, não podendo ser exigida no rito ordinário. 
Transcreve-se o art. 852-H, §3º da CLT: 
 
³6y� VHUi� GHIHULGD� LQWLPDomR� GH� WHVWHPXQKD� TXH��
comprovadamente convidada, deixar de comparecer. Não 
comparecendo a testemunha intimada, o juiz poderá determinar 
VXD�LPHGLDWD�FRQGXomR�FRHUFLWLYD´� 
 
As demais assertivas estão erradas, pelos seguintes motivos: 
 
 
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/HWUD� ³$´�� HUUDGD�� SRLV� R� †�ž� GR� DUW�� ���-H da CLT diz que haverá a 
condução coercitiva caso a testemunha, intimada, não compareça ao ato. 
/HWUD�³%´��HUUDGR��SRLV�LQGHSHQGHQWHPHQWH�GD�PDWpULD��QR�ULWR�RUGLQiULR�R�
número máximo de testemunhas por parte é 3 (art. 821 da CLT) e no 
sumaríssimo é de 2 (art. 852-H, §2º da CLT). 
/HWUD�³'´��HUUDGR��SRLV�D�OLPLWDomR�GH�WHVWHPXQKDV�p�SRU�SDUWH�H�QmR�SRU�
fato, como afirmado. 
/HWUD�³(´��HUUDGR��SRLV�QmR�Ki�OLPLWDomR�SRU�IDWR�GDV�WHVWHPXQKDV��H�VLP��
por parte. 
 
10 - Q241034 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / 
Provas; ) 
O número máximo de testemunhas admitido em lei para cada uma das 
partes nos dissídios individuais trabalhistas nos procedimentos ordinário, 
sumaríssimo e inquérito para apuração de falta grave, respectivamente, é 
de 
a) duas, três e quatro. 
b) três, duas e seis. 
c) três, três e três. 
d) cinco, três e seis. 
e) cinco, três e cinco. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³B´� Novamente uma questão muitas 
vezes cobrada pela FCC, em relação ao número de testemunhas por 
parte, a depender do rito (procedimento) adotado. As regras são: 
 
x Rito Ordinário: 3 testemunhas para cada parte ± Art. 821 da CLT; 
x Ação de inquérito para apuração de falta grave: 6 testemunhas para 
cada parte ± Art. 821 da CLT; 
x Rito sumaríssimo: 2 testemunhas para cada parte ± Art. 852-H, §2º 
da CLT. 
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As demais alternativas não precisam ser analisadas em separado, 
pois tratam do mesmo tema. 
 
11 - Q213042 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Audiências; 
Provas; ) 
Carlos, analista judiciário do TRT, é arrolado como testemunha do autor em 
uma ação reclamatória trabalhista em que deverá depor em horário normal 
de seu expediente. Nesta situação, Carlos deverá 
a) ser conduzido por oficial de justiça à audiência marcada. 
b) comparecer espontaneamente à audiência designada. 
c) ser ouvido na sua própria repartição. 
d) prestar seu depoimento por escrito para posterior juntada aos autos. 
e) ser requisitado ao chefe da repartição para comparecer à audiência 
marcada. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³(´� O art. 823 da CLT prevê que: 
 
³6H�D�WHVWHPXQKD�IRU�IXQFLRQiULR�FLYLO�RX�PLOLWDU��H�WLYHU�GH�GHSRU�
em hora de serviço, será requisitada ao chefe da repartição para 
FRPSDUHFHU�j�DXGLrQFLD�PDUFDGD´� 
 
Trata-se da situação mencionada pela banca examinadora: Carlos é 
funcionário civil, tendo que depor na hora do serviço. Nessa hipótese, 
será requisitado ao chefe da repartição para que possa comparecer à 
audiência e depor. 
Como as demais alternativas tratam exatamente do mesmo tema, 
não precisam ser analisadas em separado, pois já excluídas 
automaticamente pela resposta correta, 
 
 
12 - Q214472 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Analista 
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Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Provas; 
) Em relação à prova testemunhal no processo do trabalho, é correto 
afirmar que 
a) no caso de inquérito para apuração de falta grave, cada uma das partes 
não poderá indicar mais de três testemunhas. 
b) no procedimento sumaríssimo, só será deferida intimação de 
testemunha que, comprovadamente convidada, deixar de comparecer. 
c) a testemunha que for parente até o quarto grau civil, não prestará 
compromisso, e seu depoimento valerá como simples informação. 
d) a testemunha que não souber falar a língua nacional não será ouvida, 
devendo ser substituída por outra testemunha. 
e) a testemunha poderá sofrer desconto salarial proporcional ao tempo do 
seu depoimento quando for arrolada pela parte, mas não poderá sofrer 
qualquer desconto quando foi convocada pelo juiz. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³B´� 1RYDPHQWH�R� WHPD�³LQWLPDomR�
GH� WHVWHPXQKDV� QR� ULWR� VXPDUtVVLPR´� p� REMHWR� GH� DQiOLVH� SRU� EDQFD�
examinadora em questões de processo do trabalho. A sistemática a ser 
adotada nesse procedimento encontra-se nos parágrafos 2º e 3º do art. 
852-H da CLT, abaixo transcritos: 
 
³§ 2º As testemunhas, até o máximo de duas para cada parte, 
comparecerão à audiência de instrução e julgamento 
independentemente de intimação. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 
12.1.2000) 
§ 3º Só será deferida intimação de testemunha que, 
comprovadamente convidada, deixar de comparecer. Não 
comparecendo a testemunha intimada, o juiz poderá determinar 
sua imediata condução coercitiva´. 
 
Percebam que a regra continua a ser que as testemunhas comparecem 
independentemente de intimação, mas podem vir a ser intimadas pelo 
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Juízo caso a parte prova que as convidou. Somente com a prova do 
convite é que haverá a intimação judicial. 
 
As demais assertivas estão erradas pelos seguintes motivos: 
/HWUD� ³$´: no inquérito para apuração de falta grave, cada parte pode 
arrolar até 6 testemunhas, nos termos do art. 821 da CLT. 
/HWUD� ³C´: o art. 829 da CLT diz até o terceiro grau civil e não quarto, 
como afirmado pela banca. 
/HWUD�³D´: o art. 819 da CLT diz que o depoimento será prestado por meio 
de intérprete. 
/HWUD�³E´: o art. 822 da CLT diz da impossibilidade da testemunha sofrer 
desconto. 
 
13 - Q201713 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / 
Provas; ) Com relação às provas no Direito Processual do Trabalho, 
considere: 
 
I. A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em confronto com a 
confissão ficta, não implicando cerceamento de defesa o indeferimento de 
provas posteriores. 
II. A prova do contratode trabalho pode ser realizada por qualquer meio 
admitido em direito, sendo relativa a veracidade das anotações lançadas na 
CTPS do empregado. 
III. É ônus do empregador que conta com mais de 10 empregados o 
registro da jornada de trabalho na forma da lei. 
IV. No tocante as testemunhas, em regra, a incapacidade e o impedimento 
são de ordem subjetiva e a suspeição de ordem objetiva, sendo suspeita a 
testemunha que for cônjuge do reclamante. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I e II. 
b) I, II e III. 
c) II e III. 
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d) II, III e IV. 
e) III e IV. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³B´� Somente os incisos I, II e III 
estão corretos, de acordo com a análise seguinte: 
 
I. Correta, já que de acordo com a Súmula nº 74, II do TST abaixo 
transcrito: 
³$� SURYD� SUp-constituída nos autos pode ser levada em conta 
para confronto com a confissão ficta (art. 400, I, CPC), não 
implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas 
SRVWHULRUHV´�� 
II. Correta, já que a Súmula nº 12 do TST trata da presunção de 
veracidade das informações constantes da CTPS. Vejamos: 
³$V� DQRWDo}HV� DSRVWDV� SHOR� HPSUHJDGRU� QD� FDUWHLUD� SURILVVLRQDO�
do empregado não geram presunção "juris et de jure", mas 
apenas "juris tantum". 
III. Correta, pois essa é a redação do inciso I da Súmula nº 338 do 
TST: 
 ?�� ƀŶƵƐ� ĚŽ� ĞŵƉƌĞŐĂĚŽƌ� ƋƵĞ� ĐŽŶƚĂ� ĐŽŵ� ŵĂŝƐ� ĚĞ� ? ?� ?ĚĞnj ?�
empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 
74, § 2º, da CLT. A não-apresentação in-justificada dos controles 
de frequência gera presunção relativa de veracidade da jornada 
de ƚƌĂďĂůŚŽ ?�Ă�ƋƵĂů�ƉŽĚĞ�ƐĞƌ�ĞůŝĚŝĚĂ�ƉŽƌ�ƉƌŽǀĂ�Ğŵ�ĐŽŶƚƌĄƌŝŽ ? ? 
IV. Errada, pois o impedimento é de ordem objetiva e a suspeição 
de ordem subjetiva. No parentesco, tem-se o impedimento, 
conforme art. 405 do CPC. 
 
 
14 - Q202045 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Técnico 
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) Considere as seguintes assertivas a respeito das provas: 
I. As anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do 
empregado não geram presunção juris et de jure, mas apenas juris 
tantum. 
II. Presume-se recebida a notificação quarenta e oito horas depois de sua 
postagem. O seu não recebimento ou a entrega após o decurso desse 
prazo constitui ônus de prova do destinatário. 
III. Não torna suspeita a testemunha o simples fato de estar litigando ou 
de ter litigado contra o mesmo empregador. 
IV. A prova documental poderá, em regra, ser produzida em qualquer 
oportunidade, inclusive na fase recursal. A juntada de documentos com o 
recurso é perfeitamente possível não importando se referente a fato 
anterior ou posterior à sentença. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I e II. 
b) I, II e III. 
c) I e III. 
d) II, III e IV. 
e) II e IV. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³B´� Estão corretas as assertivas I, II 
e III, nos termos da análise abaixo realizada. 
 
I. Correta, pois em conformidade com a Súmula nº 12 do TST, que 
diz que as anotações na CTPS geram presunção relativa, de 
acordo com transcrição abaixo: 
As anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do 
empregado não geram presunção "juris et de jure", mas apenas 
"juris tantum". 
 
II. Correta, pois essa é a redação da Súmula nº 16 do TST, 
conforme transcrição abaixo: 
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³3UHVXPH-se recebida a notificação 48 (quarenta e oito) horas 
depois de sua postagem. O seu não-recebimento ou a entrega 
após o decurso desse prazo constitui ônus de prova do 
GHVWLQDWiULR´� 
 
III. Correta, já que de acordo com a Súmula nº 357 do TST, abaixo 
transcrita: 
³1mR� WRUQD� VXVSHLWD� D� WHVWHPXQKD� R� VLPSOHV fato de estar 
OLWLJDQGR�RX�GH�WHU�OLWLJDGR�FRQWUD�R�PHVPR�HPSUHJDGRU´� 
 
IV. Incorreta, pois contraria o entendimento externado na Súmula 
nº 8 do TST, abaixo transcrita: 
³$�MXQWDGD�GH�GRFXPHQWRV�QD�IDVH�UHFXUVDO�Vy�VH�MXVWLILFD�TXDQGR�
provado o justo impedimento para sua oportuna apresentação ou 
VH�UHIHULU�D�IDWR�SRVWHULRU�j�VHQWHQoD´� 
 
15 - Q86130 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
A empresa X possui 3 empregados; a Empresa Y possui 7 empregados e a 
empresa Z possui 10 empregados. Em reclamação trabalhista relativa ao 
pagamento de horas extras laboradas, NÃO terá o ônus de provar as horas 
trabalhadas com a apresentação do controle de frequência 
a) a empresa Z, somente. 
b) a empresa X, somente. 
c) as empresas X e Y, somente. 
d) as empresas Y e Z, somente. 
e) as empresas X, Y e Z. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³(´� As empresas Z, Y e Z não 
precisam provas as horas trabalhadas pelo reclamante por meio de 
controle de freqüência, já que o art. 74 da CLT diz que as empresas 
com mais de 10 empregados (ou seja, a partir de 11) precisam ter 
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registro de controle. Essa informação também consta na Súmula nº 
338, I do TST, abaixo transcrita: 
 
³e� {QXV� GR� HPSUHJDGRU� TXH� FRQWD� FRP� PDLV� GH� ��� �GH]��
empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 
74, § 2º, da CLT. A não-apresentação injustificada dos controles 
de frequência gera presunção relativa de veracidade da jornada 
GH�WUDEDOKR��D�TXDO�SRGH�VHU�HOLGLGD�SRU�SURYD�HP�FRQWUiULR´� 
 
As demais assertivas não precisam ser analisadas, pois tratam do 
mesmo tema. 
 
16 - Q85310 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
Em determinada reclamação trabalhista Janaina, advogada da reclamante, 
anexou à petição inicial cópia simples, extraída da internet, de Convenção 
Coletiva de Trabalho da Categoria. Este documento, de acordo com 
Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho, 
a) não possui valor probante, uma vez que as Convenções Coletivas de 
Trabalho devem ser anexadas aos autos obrigatoriamente por meio de 
cópias com carimbo do órgão representativo da categoria em questão. 
b) não possui valor probante, pois os instrumentos normativos que 
acompanham a reclamação ou a contestação devem ser obrigatoriamente 
cópias autenticadas em razão da relevância jurídica. 
c) possui valor probante incontestável, tratando-se de documento comum 
a ambas as partes e de fácil acesso. 
d) não possui valor probante, uma vez que foi extraído da internet e não 
de órgãos oficiais. 
e) possui valor probante, desde que não haja impugnação do seu 
conteúdo, eis que se trata de documento comum a ambas as partes.COMENTÁRIOS: 
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A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³(´� O documento juntado aos autos 
pela parte ± convenção coletiva de trabalho ± é considerado como 
comum às partes, sendo válido como meio de prova, mesmo que 
juntado aos autos em cópias simples. A OJ nº 36 da SDI-1 do TST diz 
que: 
 
³2�LQVWUXPHQWR�QRUPDWLYR�HP�FySLD�QmR�DXWHQWLFDGD�SRVVXL�YDORU�
probante, desde que não haja impugnação ao seu conteúdo, eis 
TXH�VH�WUDWD�GH�GRFXPHQWR�FRPXP�jV�SDUWHV´� 
 
Percebam que a regra possui exceção, que é a possibilidade da parte 
contrária impugnar a autenticidade, o que também está descrito no art. 
830 da CLT, que trata do tema. 
As demais alternativas, que tratam do mesmo assunto, não 
precisam ser analisadas em separado. 
 
17 - Q79978 ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados / Direito Processual do 
Trabalho / Provas; ) 
Joana e Márcia são testemunhas na reclamação trabalhista proposta por 
Gabriela contra sua ex-empregadora, a empresa CHÁ. Somente 
considerando que Joana já litigou contra a mesma empregadora em 
reclamação trabalhista transitada em julgado e que Márcia ainda está 
litigando contra a empresa CHÁ, 
a) Joana e Márcia não são consideradas suspeitas. 
b) Joana e Márcia são consideradas suspeitas. 
c) apenas Joana é considerada suspeita. 
d) apenas Márcia é considerada suspeita. 
e) Joana e Márcia estão impedidas de testemunhar. 
 
 
 
COMENTÁRIOS: 
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A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³A´� A resposta à pergunta é 
facilmente encontrada na Súmula nº 357 do TST, que trata da ausência 
de suspeição para servir como testemunha daquele que litigou ou esta 
litigando em face do mesmo empregador. Vejamos: 
 
³1mR� WRUQD� VXVSHLWD� D� WHVWHPXQKD� R� VLPSOHV� IDto de estar 
OLWLJDQGR�RX�GH�WHU�OLWLJDGR�FRQWUD�R�PHVPR�HPSUHJDGRU´� 
 
Vejam que as testemunhas não são suspeitas, nos termos do 
entendimento acima. 
 
18 - Q79392 ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / 
Provas; ) 
Fátima ajuizou reclamação trabalhista em face da sua ex-empregadora, a 
empresa K. Ela pretende levar na audiência de instrução três testemunhas: 
Marta, Mariana e Kátia. Considerando que Marta já foi condenada por crime 
de falso testemunho com sentença transitada em julgado; que Mariana é 
sobrinha de Fátima; e que Kátia é amiga íntima de Fátima, o impedimento 
para testemunhar recai sobre 
a) Mariana e Marta. 
b) Marta, Mariana e Kátia. 
c) Marta e Kátia. 
d) Mariana. 
e) Kátia. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³(´� Em primeiro lugar vamos 
transcrever o art. 405 do CPC, que trata dos incapazes, impedidos e 
suspeitos para depor como testemunhas: 
 
³$UW�������3RGHP�GHSRU�FRPR�WHVWHPXQKDV�WRGDV�DV�SHVVRDV��H[FHWR�DV�
incapazes, impedidas ou suspeitas. 
§ 1o São incapazes: 
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I - o interdito por demência; 
II - o que, acometido por enfermidade, ou debilidade mental, ao tempo 
em que ocorreram os fatos, não podia discerni-los; ou, ao tempo em 
que deve depor, não está habilitado a transmitir as 
percepções; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) 
III - o menor de 16 (dezesseis) anos; 
 IV - o cego e o surdo, quando a ciência do fato depender dos sentidos 
que Ihes faltam. (Incluído pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) 
§ 2o São impedidos: 
I - o cônjuge, bem como o ascendente e o descendente em qualquer 
grau, ou colateral, até o terceiro grau, de alguma das partes, por 
consangüinidade ou afinidade, salvo se o exigir o interesse público, ou, 
tratando-se de causa relativa ao estado da pessoa, não se puder 
obter de outro modo a prova, que o juiz repute necessária ao 
julgamento do mérito; 
II - o que é parte na causa; (Incluído pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) 
III - o que intervém em nome de uma parte, como o tutor na causa do 
menor, o representante legal da pessoa jurídica, o juiz, o advogado e 
outros, que assistam ou tenham assistido as partes. (Incluído pela Lei 
nº 5.925, de 1º.10.1973) 
§ 3o São suspeitos: 
I - o condenado por crime de falso testemunho, havendo transitado em 
julgado a sentença; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) 
II - o que, por seus costumes, não for digno de fé; 
III - o inimigo capital da parte, ou o seu amigo íntimo; 
IV - o que tiver interesse no litígio. 
§ 4o Sendo estritamente necessário, o juiz ouvirá testemunhas 
impedidas ou suspeitas; mas os seus depoimentos serão prestados 
independentemente de compromisso (art. 415) e o juiz Ihes atribuirá o 
YDORU�TXH�SRVVDP�PHUHFHU´� 
 
A pergunta da banca examinadora é específica em relação ao 
impedimento. A testemunha que é condenada por falso testemunho, 
com trânsito em julgado, é suspeita, assim como aquele é amiga íntima. 
Já a sobrinha, diante do laço de parentesco, é impedida a depor como 
testemunha. Assim, somente Mariana, diante do parentesco, é que 
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possui impedimento para depor na qualidade de testemunha, podendo ser 
ouvida como informante do Juízo, nos termos do §4º do art. 405 do CPC. 
 
19 - Q78870 ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
A empresa X possui atualmente sete empregados, uma vez que dispensou 
Maria no semestre passado e João pediu demissão. João ajuizou 
reclamação trabalhista em face de sua ex-empregadora requerendo, dentre 
outras verbas, horas extras realizadas e aviso prévio. Neste caso, em 
regra, o ônus da prova das horas extras e do aviso prévio é 
a) da empresa X e de João, respectivamente. 
b) de João. 
c) da empresa X. 
d) de João e da empresa X, respectivamente. 
e) de ambas as partes indistintamente. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³D´� Em primeiro lugar, destaque 
para o art. 818 da CLT, que trata do ônus da prova no processo do 
trabalho: 
 
³$�SURYD�GDV�DOHJDo}HV�LQFXPEH�j�SDUWH�TXH�DV�IL]HU´� 
 
Além disso, é sempre importante (e fundamental para esse pergunta), 
lembrar do art. 74, §2 da CLT, que diz que o empregador com mais de 10 
empregados deve manter registro de freqüência, de forma a ser apuradas 
eventuais horas extras realizadas, regra que se completa com a Súmula 
nº 338, I do TST: 
 
$UW������†�ž�GD�&/7�� ³3DUD�RV�HVWDEHOHFLPHQWRV�GH�PDLV�GH�GH]�
trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e 
de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme 
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instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, 
devendo haver pré-DVVLQDODomR�GR�SHUtRGR�GH�UHSRXVR´� 
 
6~PXOD�Qž������,�GR�767��³e�{QXV�GR�HPSUHJDGRU�TXH�FRQWD�FRP�
mais de 10 (dez) empregados o registro da jornada de trabalho 
na forma do art. 74, § 2º, da CLT. A não-apresentação 
injustificada dos controles de frequência gera presunção relativa 
de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por 
SURYD�HP�FRQWUiULR´� 
 
Relendo o problema, percebe-se que a empresa possui menos de 10 
empregados (e não mais de 10, como dito no dispositivo legal), o que faz 
com que a prova das horas extras seja do reclamante, João, portanto. Já 
em relação ao aviso prévio pedido pelo empregado, presume-se, nos 
termos da Súmula nº 212 do TST, que o empregador é que concede 
(despede), razão pela qual cabe ao empregador a prova da concessão do 
DYLVR�� (VVDV� LQIRUPDo}HV� QRV� OHYDP� D� DVVLQDODU� D� DOWHUQDWLYD� ³'´� FRPR�
correta. 
 
20 - Q53317 ( Prova: FCC - 2006 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
Ao contestar uma reclamação trabalhista em que o reclamante postula 
verbas rescisórias decorrentes da despedida injusta, a empresa alegou 
justa causa para a rescisão do contrato de trabalho. Nesse caso, o ônus da 
prova incumbe 
a) ao empregador, por se tratar de fato extintivo do direito do autor. 
b) ao empregador, por se tratar de fato impeditivo do direito do autor. 
c) ao empregador, por se tratar de fato modificativo do direito do autor. 
d) ao empregado, por se tratar de fato constitutivo do seu direito. 
e) à parte a quem o juiz atribuir o encargo. 
 
 
COMENTÁRIOS: 
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A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³B´� Ao alegar a existência de justa 
causa como tese de defesa, atraindo para si o ônus da prova, uma vez 
que não se presume a justa causa do trabalhador, nos termos da Súmula 
nº 212 do TST, que pode aqui ser aplicada, já que aduz ao princípio da 
continuidade do vínculo de emprego. A existência de justa causa é um 
fato impeditivo do direito do autor, o que faz com que o ônus da prova 
seja do reclamado, conforme Art. 333 do CPC, abaixo transcrito: 
 
³$UW�������2�{QXV�GD�SURYD�LQFXPEH� 
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito; 
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo 
ou extintivo do direito do autor. 
Parágrafo único. É nula a convenção que distribui de maneira 
diversa o ônus da prova quando: 
I - recair sobre direito indisponível da parte; 
II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do 
GLUHLWR´� 
 
As demais assertivas não precisam ser analisadas, por tratam do 
mesmo assunto. 
 
21 - Q25102 ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista 
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Provas; 
) Considere as assertivas abaixo a respeito das provas: 
I. O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a 
prestação de serviços e o despedimento, é do empregado. 
II. Em regra, a prova da jornada extraordinária é do empregado por tratar-
se de fato constitutivo do seu direito. 
III. É do empregador o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo ou 
extintivo da equiparação salarial. 
IV. O termo inicial do direito ao salário-família coincide com a prova da 
filiação e, em regra, se feita em juízo, corresponde à data do ajuizamento 
do pedido. 
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Está correto o que consta APENAS em 
a) II, III e IV. 
b) I, II e III. 
c) III e IV. 
d) I e IV. 
e) I e III. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³A´� Estão corretas as assertivas II, 
III e IV, pela análise a seguir realizada: 
 
I. Errada, pois a informação contradiz o entendimento consolidado 
na Súmula nº 212 do TST, a seguir transcrita, que afirma ser do 
empregador o ônus da prova: 
 
³2� {QXV� GH� SURYDU� R� WpUPLQR� GR� FRQWUDWR� GH� WUDEDOKR�� TXDQGR�
negados a prestação de serviço e o despedimento, é do 
empregador, pois o princípio da continuidade da relação de 
HPSUHJR�FRQVWLWXL�SUHVXQomR�IDYRUiYHO�DR�HPSUHJDGR´� 
 
II. Correta, pois o art. 818 da CLT diz que cabe à parte que alegar o 
fato, o ônus da prová-lo. No caso, se o empregado alega que 
trabalhou em jornada extraordinária, cabe ao mesmo a prova, a 
não ser que seja aplicada a Súmula nº 338 do TST, que trata das 
empresas com mais de 10 empregados, que devem possuir 
registro de ponto, bem como a juntada de cartões de ponto com 
horários uniformes, em que há a inversão do ônus da prova. 
 
III. Correta, em decorrência do entendimento da Súmula nº 6, VIII 
do TST, abaixo transcrita: 
 
 
 
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³É do empregador o ônus da prova do fato impeditivo, 
modificativo ou extintivo da equiparação salarial´ 
. 
IV. Correta, pois de acordo com o entendimento consolidado na 
Súmula nº 254 do TST: 
 
³2�WHUPR�LQLFLDO�GR�GLUHLWR�DR�VDOiULR-família coincide com a prova 
da filiação. Se feita em juízo, corresponde à data de ajuizamento 
do pedido, salvo se comprovado que anteriormente o 
HPSUHJDGRU�VH�UHFXVDUD�D�UHFHEHU�D�UHVSHFWLYD�FHUWLGmR´� 
 
22 - Q24102 ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Analista 
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Provas; 
) A respeito da prova testemunhal, é correto afirmar: 
a) Quando se tratar de ação proposta contra vários empregadores, cada 
reclamado poderá ouvir até 3 (três) testemunhas. 
b) Nos dissídios individuais plúrimos, cada um dos reclamantes que 
propuser a ação conjuntamente poderá ouvir até 3 (três) testemunhas. 
c) Se cada uma das partes já tiver ouvido 3 (três) testemunhas, o juiz não 
pode determinar a oitiva de outras testemunhas referidas. 
d) O juiz não pode indeferir inquirição de testemunhas sobre fatos que 
considerar já provados pela prova testemunhal. 
e) Se a testemunha não souber falar a língua nacional, será obrigatória a 
convocação de tradutor público juramentado. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³A´� O art. 821 da CLT diz que cada 
parte terá, no rito ordinário, direito à oitiva de até 3 testemunhas. 
Contudo, essa regra tem que ser cuidadosamente analisada na hipótese 
de litisconsórcio ± ativo e passivo ± pois o tratamento é diferente. 
Vejamos: 
a. Litisconsórcio ativo: os autores possuem, no máximo, 3 
testemunhas, independentemente da quantidade, pois o 
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litisconsórcio é facultativo. Assim, se o ação for ajuizada por 1 ou 
10 trabalhadores, o número máximo será o mesmo, qual seja, 3 !! 
b.Litisconsórcio passivo: nessa espécie de litisconsórcio, cada 
reclamado possui até 3 testemunhas no rito ordinário. Assim, se 
forem 2 empresas reclamadas, serão ouvidas até 6 testemunhas. 
 
Vejam que essa informação FRQVWD� QD� DOWHUQDWLYD� ³$´�� UD]mR� SHOD� TXDO�
está correta. Vejamos as demais, todos incorretas: 
 
/HWUD�³%´��SHOR�TXH�Mi�IRL�GLWR��QR�OLWLVFRQVyUFLR�DWLYR�R�Q~PHUR�Pi[LPR�GH�
testemunhas é para todos os autores. 
/HWUD�³&´��R�DUW�������,�GR�&3&�GL]�TXH�R�-XL]��GH�RItFLR��SRGHUi�GHWHUPLQDU�
a intimação de testemunhas referidas. 
/HWUD�³'´����DUW�������,�GR�&3&�GL]�TXH�R�-XL]�SRGHUi�LQGHIHULU�D�LQWLPDomR�
das testemunhas já os fatos já estiverem provados por documentos. 
/HWUD� ³(´�� R� DUW�� ���� GD� &/7� GL]� TXH� VHUi� QRPHDGR� LQWpUSUHWH� H� QmR�
tradutor público juramentado. 
 
 
23 - Q23050 ( Prova: FCC - 2009 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
Segundo as regras de distribuição do ônus da prova no processo do 
trabalho, será de responsabilidade 
a) do trabalhador a prova do fato impeditivo de seu direito. 
b) do trabalhador a prova da identidade de funções, no pedido de 
equiparação salarial, quando a defesa demonstra que os comparandos 
exerciam cargos diferentes. 
c) do empregador, qualquer que seja o tema, já que ele é hipersuficiente 
na relação contratual. 
d) nunca do empregado, porque é hipossuficiente na relação de direito 
material. 
e) do empregador a prova dos fatos constitutivos do direito alegado na 
inicial. 
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COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³B´� Constata-se que para que seja 
possível a equiparação salarial, conforme art. 461 da CLT, é 
imprescindível, além de outros, a prova do requisito ³LGHQWLGDGH� GH�
IXQo}HV´��RX�VHMD��UHDOL]DomR�GH�PHVPDV�WDUHIDV��SRXFR�LPSRUWDQGR�VH�R�
cargo tem ou não a mesma denominação. Trata-se de fato constitutivo do 
direito do autor. Se o mesmo alega que exercia as mesmas funções em 
relação ao paradigma, deverá provar tal fato. Mesmo que o empregador 
afirme que exerciam cargos diferentes, como a prova é do exercício das 
mesmas funções, pois esse é o requisito a ser preenchido, continua a 
caber ao reclamante/empregado a prova do fato. Com base nessa 
informação, constata-VH� TXH� D� DVVHUWLYD� ³%´� p� D� FRUUHWD�� � 9HMDPRV� DV�
demais, todas incorretas: 
 
/HWUD� ³$´�� HUUDGD�� SRLV� R� IDWR� LPSHGLWLYR� GR� GLUHLWR� LQFXPEH� DR� UpX��
conforme art. 333 do CPC, já que é um fato alegado pelo mesmo, de 
acordo com o art. 818 da CLT. Aquele que alega, deve provar ! 
/HWUD�³&´��HUUDGD��SRLV�D�KLSRVVXILFLrQFLD�QmR�JHUD�D�LQYHUVmR�GR�{QXV�GD�
prova automático e genérico, como dito na assertiva. 
/HWUD� ³'´�� HUUDGD�� SRLV� R� HPSUHJDGR� SRVVXL� R� {QXV� GD� SURYDU� RV� IDWRV�
constitutivos do seu direito. 
/HWUD�³(´: errada, pois os fatos constitutivos do direito incumbem ao autor 
e não ao reclamado. 
 
24 - Q15550 ( Prova: FCC - 2009 - TRT - 7ª Região (CE) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / 
Audiências; Provas; ) Observe as assertivas abaixo a respeito da prova 
testemunhal. 
 
I. As testemunhas comparecerão à audiência independentemente de 
notificação ou intimação, e as que não comparecerem serão intimadas ex 
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oficio ou a requerimento da parte, ficando sujeitas à condução coercitiva se 
não atenderem a intimação sem justo motivo. 
II. As testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao 
serviço ocasionadas pelo seu comparecimento para depor, quando 
devidamente arroladas ou convocadas. 
III. A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou 
inimigo de qualquer das partes não prestará compromisso, e seu 
depoimento valerá como simples informação. 
IV. Cada uma das partes não poderá indicar mais de duas testemunhas, 
salvo quando se tratar de inquérito, fase em que esse número poderá ser 
elevado a três. 
De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, é correto o que se 
afirma APENAS em: 
a) I, II e III. 
b) II e III. 
c) I e IV. 
d) II e IV. 
e) II, III e IV. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³A´� As assertivas corretas são 
aquelas contidas em I, II e III, pela análise que se realiza abaixo: 
 
I. Correta, pois em total conformidade com o art. 825 da CLT, 
VHQGR�TXH�D�EDQFD�H[DPLQDGRUD�SUDWLFDPHQWH�³FRSLRX�H�FRORX´�R�
dispositivo. 
II. Correta, pois essa é a regra do art. 822 da CLT, assim redigido: 
 
³$V� WHVWHPXQKDV� QmR� SRGHUmR� VRIUHU� TXDOTXHU� GHVFRQWR� SHODV�
faltas ao serviço, ocasionadas pelo seu comparecimento para 
GHSRU��TXDQGR�GHYLGDPHQWH�DUURODGDV�RX�FRQYRFDGDV´� 
 
III. Correta, em total sintonia com o art. 829 da CLT, assim redigido: 
 
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³$� WHVWHPXQKD� TXH� IRU� SDUHQWH� DWp� R� WHUFHLUR� JUDX� FLYLO�� DPLJR�
íntimo ou inimigo de qualquer das partes, não prestará 
compromisso, e seu depoimento valerá como simples 
LQIRUPDomR´� 
 
IV. Incorreta, pois viola o art. 821 da CLT, que diz que as 
testemunhas podem indicar até 3 testemunhas, salvo no 
inquérito, pois esse número sobe para 6 testemunhas. Vejamos: 
 
³&DGD� XPD� GDV� SDUWHV� QmR� SRGHUi� LQGLFDU� PDLV� GH� �� �WUrV��
testemunhas, salvo quando se tratar de inquérito, caso em que 
HVVH�Q~PHUR�SRGHUi�VHU�HOHYDGR�D����VHLV�´� 
 
25 - Q15156 ( Prova: FCC - 2009 - TRT - 15ª Região - Analista Judiciário - 
Área Judiciária - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / 
Provas; ) 
A prova pré-constituída nos autos 
a) não pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta uma 
vez que processualmente foram produzidas antes da ocorrência da 
confissão. 
b) pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta, não 
implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores. 
c) pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta e o 
indeferimento de provas posteriores implica cerceamento de defesa. 
d) não pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta uma 
vez que esta confissão gera presunção absoluta da verdade dos fatos 
confessos. 
e) não pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta em 
razão do princípio da verdade real aplicado no processo do trabalho. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³B´� Mais uma vez a resposta está 
no entendimento sedimentado pelo TST em sua Súmula nº 74, que é 
transcrita a seguir, em especial, o seu inciso II: 
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³I - Aplica-se a confissão à parte que, expressamente intimada 
com aquela cominação, não comparecer à audiência em 
prosseguimento, na qual deveria depor. (ex-Súmula nº 74 - RA69/1978, DJ 26.09.1978) 
II - A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em 
conta para confronto com a confissão ficta (art. 400, I, 
CPC), não implicando cerceamento de defesa o 
indeferimento de provas posteriores. (ex-OJ nº 184 da 
SBDI-1 - inserida em 08.11.2000) 
III- A vedação à produção de prova posterior pela parte confessa 
somente a ela se aplica, não afetando o exercício, pelo 
magistrado, do poder/dever de conduzir o processo´. 
 
Vejam que mesmo havendo confissão ficta, pode a prova documental, 
que já está juntada aos autos, ser utilizada para o convencimento do 
Magistrado, podendo o mesmo indeferir as provas posteriores e julgar 
com aquelas que estão nos autos. 
As demais assertivas estão relacionadas à utilização ou não da prova 
documental pré-constituída para formação do convencimento, o que já foi 
analisado com a transcrição, em especial, do inciso II da Súmula nº 74 do 
TST, razão pela qual não há necessidade de estudo em separado. 
 
26 - Q12509 ( Prova: FCC - 2009 - TRT - 15ª Região - Analista Judiciário - 
Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
Considere as seguintes assertivas a respeito das provas: 
 
I. A indicação do perito assistente é faculdade da parte, a qual deverá 
responder pelos respectivos honorários, ainda que vencedora no objeto da 
perícia. 
II. Não torna suspeita a testemunha o simples fato de estar litigando ou de 
ter litigado contra o mesmo empregador. 
III. Está impedido de depor a testemunha que for parente por afinidade em 
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terceiro grau do reclamante. 
IV. Em regra, o ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando 
negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregado. 
 
Está correto o que se afirma SOMENTE em 
a) I e II. 
b) I, III e IV. 
c) II e III. 
d) I, II e III. 
e) I, II e IV. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³D´� As alternativas corretas são as 
de número I, II e III, sendo que apenas a IV está incorreta. Vejamos 
através da análise abaixo realizada: 
 
I. Correta, pois em conformidade com a Súmula nº 341 do TST, 
abaixo transcrita: 
³A indicação do perito assistente é faculdade da parte, a qual 
deve responder pelos respectivos honorários, ainda que 
vencedora no objeto da perícia´. 
 
II. Correta, já que a matéria está sedimentada na Súmula nº 357 
do TST, a seguir transcrita: 
³1mR� WRUQD� VXVSHLWD� D� WHVWHPXQKD� R� VLPSOHV� IDWR� GH� HVWDU�
OLWLJDQGR�RX�GH�WHU�OLWLJDGR�FRQWUD�R�PHVPR�HPSUHJDGRU´� 
 
III. Correta, de acordo com o art. 829 da CLT, que não distingue 
parentesco por laços de sangue ou por afinidade: 
 
³$� WHVWHPXQKD� TXH� IRU� SDUHQWH� DWp� R� WHUFHLUR� JUDX� FLYLO�� DPLJR�
íntimo ou inimigo de qualquer das partes, não prestará 
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compromisso, e seu depoimento valerá como simples 
LQIRUPDomR´� 
 
IV. Incorreta, pois o ônus da prova é do empregador, nos termos da 
Súmula nº 212 do TST, assim redigida: 
 
O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando 
negados a prestação de serviço e o despedimento, é do 
empregador, pois o princípio da continuidade da relação de 
emprego constitui presunção favorável ao empregado. 
 
SENTENÇA E COISA JULGADA: 
 
1 - Q299000 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho / 
Direito Processual do Trabalho / Sentença, Coisa Julgada e Liquidação de 
Sentença; ) 
Em relação à liquidação de sentença no processo do trabalho, é INCORRETO 
afirmar: 
a) Os juros de mora e a correção monetária incluem-se na liquidação, desde que 
requeridos na petição inicial e constantes da condenação. 
b) A liquidação pode ser feita por artigos, por cálculos ou por arbitramento. 
c) A liquidação abrangerá também o cálculo das contribuições previdenciárias 
devidas. 
d) Na liquidação não se poderá inovar ou modificar a sentença liquidanda, nem 
discutir matéria pertinente à causa principal. 
e) A instauração da liquidação por artigos depende da iniciativa do credor, 
facultando-se ao juiz, no entanto, determinar a sua intimação para que apresente 
os seus artigos de liquidação. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativaIN&255(7$�e�$�/(75$�³A´� A afirmação contida na letra 
³$´�HVWi�HP�GHVFRQIRUPLGDGH�FRP�D�6~PXOD�Qž�����GR�767��PXLWDV�YH]HV�
cobradas em concursos da FCC, que traz os juros de mora e a correção 
monetária como possíveis de serem inseridos nos cálculos de liquidação, 
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mesmo que ausente o pedido ou a condenação. Nos termos da Súmula nº 
211 do TST, temos: 
 
³2V� MXURV� GH� PRUD� H� D� FRUUHomR� PRQHWiULD� LQFOXHP-se na 
OLTXLGDomR��DLQGD�TXH�RPLVVR�R�SHGLGR�LQLFLDO�RX�D�FRQGHQDomR´� 
 
As demais assertivas estão corretas. Vejamos: 
/HWUD�³%´��FRUUHWD, pois tais espécies de liquidação estão previstas no art. 
879 da CLT. 
/HWUD� ³&´�� FRUUHWD�� SRLV� WDO� LQIRUPDomR� FRQVWD� QR� †�ž-A do art. 879 da 
CLT. 
/HWUD�³'´��FRUUHWD��SRLV�HP�FRQIRUPLGDGH�FRP�R�†�ž�GR�DUW������GD�&/7� 
/HWUD� ³(´��FRUUHWD��SRLV�D� OLTXLGDomR�por artigos é a única que não pode 
ser iniciada de ofício pelo Magistrado, devendo o credor apresentar os 
fatos novos e as provas dos mesmos por petição, podendo ser intimado 
para apresenta-los. Contudo, se não apresentar, não será a sentença 
liquidada. 
 
2 - Q280537 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do Trabalho / 
Direito Processual do Trabalho / Sentença, Coisa Julgada e Liquidação de 
Sentença; ) 
A correção monetária no processo do trabalho 
a) é devida nas condenações por dano moral, a partir da data da decisão de 
arbitramento ou de alteração do valor. 
b) será devida, na execução da sentença, a partir da data da apresentação dos 
cálculos pelo exequente. 
c) não estão sujeitos à correção monetária os débitos trabalhistas das entidades 
submetidas aos regimes de intervenção ou liquidação extrajudicial. 
d) incide sobre o débito do trabalhador reclamante. 
e) não incide sobre o pagamento dos salários até o 5o dia útil do mês subsequente 
ao vencido. Se essa data limite for ultrapassada, incidirá o índice da correção 
monetária do mês da prestação dos serviços. 
 
COMENTÁRIOS: 
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A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³A´�A informação constante na letra 
³$´�FRQVWD�WDPEpP�QD�6~PXOD�Qž�����GR�767��DEDL[R�WUDQVFULWD� 
 
³1DV� FRQGHQDo}HV� SRU� GDQR� PRUDO�� D� atualização monetária é 
devida a partir da data da decisão de arbitramento ou de 
alteração do valor. Os juros incidem desde o ajuizamento da 
DomR��QRV�WHUPRV�GR�DUW������GD�&/7´� 
 
As demais assertivas estão erradas pelos seguintes motivos: 
/HWUD�³%´��HUUDGo, pois viola a Súmula nº 439 do TST, acima transcrita. 
/HWUD� ³&´�� HUUDGR�� SRLV� D� 6~PXOD� Qž� ����GR� 767� GL]� VHU� DSOLFiYHO� D�
correção monetária. 
/HWUD� ³'´�� HUUDGR��SRLV� FRQWUDULD� D�6~PXOD�Qž�����GR�767�� TXH�GL]� QmR�
incidir a correção monetária na espécie. 
LeWUD� ³(´�� HUUDGR�� SRLV� D� 6~PXOD� Qž� ���� GR� 767� GL]� HP� DSOLFDomR� GD�
correção monetária do incide do mês subsequente ao mês vencido. 
 
3- Q97414 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Analista Judiciário 
- Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / Execução; Sentença, 
Coisa Julgada e Liquidação de Sentença; ) 
Considere as seguintes assertivas a respeito da liquidação da sentença: 
 
I. Requerida a liquidação por arbitramento, o juiz nomeará o perito e fixará o 
prazo para a entrega do laudo. Apresentado o laudo, sobre o qual poderão as 
partes manifestar-se no prazo de cinco dias, o juiz proferirá decisão ou designará, 
se necessário, audiência. 
II. Na liquidação por cálculos, elaborada a conta e tornada líquida, o Juiz poderá 
abrir às partes prazo comum de dez dias para impugnação fundamentada com a 
indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão. 
III. Far-se-á a liquidação por artigos, quando, para determinar o valor da 
condenação, houver necessidade de alegar e provar fato novo. 
IV. Na liquidação por cálculos, elaborada a conta pela parte ou pelos órgãos 
auxiliares da Justiça do Trabalho, o juiz procederá à intimação da União para 
manifestação, no prazo de 10 dias, sob pena de preclusão. 
 
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Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I, II e III. 
b) I e III. 
c) II, III e IV. 
d) II e IV. 
e) III e IV. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³(´�Estão corretas as assertivas III e 
IV, de acordo com a análise abaixo realizada: 
 
I. Errada, pois o procedimento previsto no art. 475-D do CPC é 
outro, a saber: 
 
³$UW�� ���-D. Requerida a liquidação por arbitramento, o juiz 
nomeará o perito e fixará o prazo para a entrega do laudo. 
Parágrafo único. Apresentado o laudo, sobre o qual poderão as 
partes manifestar-se no prazo de dez dias, o juiz proferirá 
GHFLVmR�RX�GHVLJQDUi��VH�QHFHVViULR��DXGLrQFLD´� 
 
II. Errada, pois o §2º do art. 879 da CLT fala em prazo sucessivo de 
10 dias para impugnação, e não, prazo comum, como afirmado. 
III. Correta, em conformidade com o art. 475-E do CPC. 
IV. Correta, pois esse é o procedimento descrito no art. 879, §3º da 
CLT. 
 
4 - Q62738 ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - 
Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Execução; Sentença, Coisa 
Julgada e Liquidação de Sentença; ) 
Mario ajuizou reclamação trabalhista em face da empresa LAGO que foi julgada 
totalmente procedente. Na fase de liquidação de sentença, elaborada a conta e 
tornada líquida, o juiz abriu prazo para manifestação das partes. Neste caso, a 
empresa LAGO deverá apresentar impugnação fundamentada no prazo 
a) comum de cinco dias, ou seja, conjuntamente com Mário, já que se trata de 
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hipótese de prazo comum a ambas as partes tipificado pela Consolidação das Leis 
do Trabalho. 
b) comum de dez dias, ou seja, conjuntamente com Mário, já que se trata de 
hipótese de prazo comum a ambas as partes tipificado pela Consolidação das Leis 
do Trabalho. 
c) de dez dias contados do dia seguinte à publicação do mencionado despacho, já 
que, apesar de tratar-se de prazo sucessivo, na execução, a empresa executada se 
manifesta antes do exequente. 
d) comum de oito dias, ou seja, conjuntamente com Mário, já que se trata de 
hipótese de prazo comum a ambas as partes tipificado pela Consolidação das Leis 
do Trabalho. 
e) de dez dias após a manifestação de Mário, já que este prazo é sucessivo. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³(´�$�UHVSRVWD�FRQWLGD�QD� OHWUD� ³(´�
está em conformidade com o art. 879, §2º da CLT, abaixo transcrito, que 
fala em possibilidade das partes serem intimadas para, em prazo 
sucessivo de 10 dias, impugnarem os cálculos de liquidação, sob pena de 
preclusão: 
 
³(ODborada a conta e tornada líquida, o Juiz poderá abrir às 
partes prazo sucessivo de 10 (dez) dias para impugnação 
fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da 
GLVFRUGkQFLD��VRE�SHQD�GH�SUHFOXVmR´� 
 
Saber que o prazo de 10 dias é sucessivo, já exclui as demais 
alternativas. Lembre-se, ainda, que o credor é intimado em primeiro 
lugar, sendo que a executada apresentará manifestação posterior, sob 
pena de preclusão. 
 
RITO SUMARÍSSIMO: 
 
1 - Q324837 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Técnico Judiciário / 
Direito Processual do Trabalho / Procedimento ordinário e sumaríssimo; ) 
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Mariana ajuizou reclamação trabalhista em face da autarquia federal X requerendo 
a rescisão indireta do seu contrato de trabalho, dando à causa o valor de R$ 
12.000,00. Para a audiência designada, a reclamante pretende levar como 
testemunhas quatro ex-colegas de trabalho, com as quais não possui amizade 
íntima.Neste caso. 
a) somente será permitida a oitiva de três testemunhas, não obedecendo a 
demanda ao procedimento sumaríssimo. 
b) será permitida a oitiva das quatros testemunhas uma vez que, no caso narrado, 
a Consolidação das Leis do Trabalho permite a oitiva de até seis testemunhas. 
c) será permitida a oitiva das quatros testemunhas uma vez que, no caso narrado, 
a Consolidação das Leis do Trabalho permite a oitiva de até cinco testemunhas. 
d) somente será permitida a oitiva de duas testemunhas, uma vez que a demanda 
obedece ao procedimento sumaríssimo em razão do valor da causa. 
e) não será permitida a oitiva de nenhuma das quatro ex-colegas, tendo em vista 
que a Consolidação das Leis do Trabalho veda expressamente o testemunho de ex-
colega de trabalho 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³A´� Percebam que, apesar do valor 
atribuído à causa ser inferior a 40 salários mínimos (pois R$12.000,00), o 
rito a ser utilizado não é o sumaríssimo, e sim, o ordinário, já que o art. 
852-A § único da CLT exclui a utilização do rito sumaríssimo para as 
demandas em que forem parte os entes da Administração Pública Direta, 
bem como as autarquias e fundações públicas, que apesar de serem 
componentes da Administração Pública Indireta, possuem natureza 
jurídica de direito público. Se Mariana ajuizou reclamação trabalhista em 
face de autarquia federal, não se valerá do procedimento sumaríssimo, e 
sim, do ordinário, que permite a oitiva de até 3 testemunhas para cada 
parte, de acordo com o art. 821 da CLT. Transcreveremos os dois 
dispositivos mencionados acima, pois precisam ser memorizados: 
 
 
³$UW�����-A. Os dissídios individuais cujo valor não exceda 
a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do 
ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao 
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procedimento sumaríssimo. Parágrafo único. Estão 
excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em 
que é parte a Administração Pública direta, autárquica e 
IXQGDFLRQDO´� 
 
³$UW������- Cada uma das partes não poderá indicar mais 
de 3 (três) testemunhas, salvo quando se tratar de 
inquérito, caso em que esse número poderá ser elevado a 
���VHLV�´� 
 
Vejamos as demais assertivas, todas erradas: 
 
/HWUD�³%´: errado, pois o art. 821 da CLT diz que apenas no inquérito para 
apuração de falta grave é que podem ser ouvidas até 6 testemunhas para 
cada parte. 
/HWUD� ³C´: errado, pois o art. 821 da CLT diz que no rito ordinário 
somente podem ser ouvidas até 3 testemunhas para cada parte. 
/HWUD� ³D´: errado, pois não será utilizado o rito sumaríssimo, haja vista 
que a demanda foi ajuizada em face de autarquia, excluída pelo art. 852-
A, § único da CLT. 
/HWUD� ³E´: errado, pois não há impedimento à utilização de ex-colega 
como testemunha, mesmo que já tenha ajuizado ação em face do ex-
empregador, conforme Súmula nº 357 do TST. 
 
2- Q302230 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - 
Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / Procedimento ordinário e 
sumaríssimo; ) 
Hidra pretende ajuizar uma reclamatória trabalhista em face da sua empregadora 
Matrix S/A, postulando o pagamento de horas extraordinárias, totalizando o valor 
equivalente a 10 (dez) salários mínimos à época do ajuizamento da ação. Nesse 
caso, o procedimento processual que deve tramitar a reclamatória trabalhista e a 
quantidade máxima de testemunhas que cada parte pode indicar, 
respectivamente, é 
a) ordinário e três testemunhas. 
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b) sumaríssimo e duas testemunhas. 
c) inquérito judicial e seis testemunhas. 
d) ordinário e cinco testemunhas. 
e) sumaríssimo e três testemunhas. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³B´� Trata-se de questão 
extremamente fácil, do ano de 2013, que é respondida à luz do art. 852-A 
da CLT, que afirma que as demandas de valor até 40 salários mínimos 
serão ajuizadas perante o procedimento sumaríssimo, bem como o art. 
852-H §2º da CLT que afirma serem até 2 as testemunhas de cada parte 
nesse procedimento. Vejamos: 
 
³$UW�� ���-A. Os dissídios individuais cujo valor não exceda a 
quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento 
GD�UHFODPDomR�ILFDP�VXEPHWLGRV�DR�SURFHGLPHQWR�VXPDUtVVLPR´� 
 
 
³$UW�� ���-H. Todas as provas serão produzidas na audiência de 
instrução e julgamento, ainda que não requeridas previamente. 
(...) 
§ 2º As testemunhas, até o máximo de duas para cada parte, 
comparecerão à audiência de instrução e julgamento 
LQGHSHQGHQWHPHQWH�GH�LQWLPDomR´� 
 
As demais assertivas ficam excluídas automaticamente pela 
análise realizada acima. 
 
3 - Q299674 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - 
Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Procedimento ordinário e 
sumaríssimo; ) 
Os dissídios individuais trabalhistas podem seguir o procedimento ordinário e 
sumaríssimo. Sobre esse último (sumaríssimo) é INCORRETO: 
a) As testemunhas, até o máximo de duas para cada parte, comparecerão à 
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audiência de instrução e julgamento independentemente de intimação. 
b) Todas as provas serão produzidas em audiência única, sendo que sobre os 
documentos apresentados por uma das partes manifestar-se-á imediatamente a 
parte contrária, sem interrupção da audiência, salvo absoluta impossibilidade, a 
critério do juiz. 
c) Estão excluídas desse procedimento as demandas em que é parte a 
Administração pública direta, autárquica e fundacional. 
d) Esse procedimento é determinado pelo valor dos dissídios individuais, que não 
exceda a 20 (vinte) vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da 
reclamação. 
e) Nas reclamações enquadradas nesse procedimento, o pedido deverá ser certo 
ou determinado e indicará o valor correspondente, sob pena de arquivamento da 
reclamação. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa IN&255(7$�e�$�/(75$�³D´� Trata-se de erro fácil de ser 
YHULILFDGR�� SRLV� D� OHWUD� ³'´� DILUPD� TXH� DV� GHPDQGDV� FXMR� YDORU� QmR�
excedam 20 salários mínimos tramitarão pelo procedimento sumaríssimo, 
o que está completamente errado, pois o art. 852-A da CLT afirma que 
o valor correto é 40 salários mínimos. Vejamos: 
 
³2V�GLVVtGLRV�LQGLYLGXDLV�FXMR�YDORU�QmR�H[FHGD�D�TXDUHQWD�YH]HV�
o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação 
ILFDP�VXEPHWLGRV�DR�SURFHGLPHQWR�VXPDUtVVLPR´� 
 
Vejamos as demais assertivas, todas corretas: 
 
Letra ³$´��SHUIHLWR��HP�FRQIRUPLGDGH�FRP�R�DUW�����-H, §2º da CLT. Caso 
não compareçam à audiência, poderão ser intimadas, podendo o Juiz 
exigir a prova do convite formulado às testemunhas. 
/HWUD�³%´��GH�DFRUGR�FRP�R�DUW�����-H, §1º da CLT. 
/HWUD�³&´��HP�FRQIRUmidade com o art. 852-A, § único da CLT que trata 
da exclusão daqueles entes. 
/HWUD�³(´��GH�DFRUGR�FRP�R�DUW�����-B, I e §1º da CLT. 
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4 - Q292945 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - 
Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Procedimento ordinário e 
sumaríssimo; Provas; ) 
O Processo Judiciário do Trabalho elenca o depoimento de testemunhas como uma 
das modalidades de prova. Assim, conforme previsão da Consolidação das Leis do 
Trabalho, nos dissídios individuais de Procedimento Ordinário, de Procedimento 
Sumaríssimo e no Inquérito para Apuração de Falta Grave, a quantidade máxima 
de testemunhas que cada parte poderá indicar é de, respectivamente, 
a) três, duas e seis. 
b) três, três e cinco. 
c) duas, três e seis. 
d) cinco, duas e cinco. 
e) três, duas e quatro. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³A´� Trata-se de uma questão 
freqüente nas provas da FCC. A questão em comento foi aplicada em 
2013, para o cargo de Analista. A resposta acerca do número de 
testemunhas está nos artigos 821 e 852-H, §2º da CLT, que serão 
posteriormente transcritos. Antes, devem ser memorizadas as seguintes 
informações: 
a. Rito ordinário: 3 testemunhas para cada parte. 
b. Rito sumaríssimo: 2 testemunhas para cada parte. 
c. Inquérito para apuração de falta grave: 6 testemunhas para cada 
parte. 
Vejamos a transcrição dos dispositivos legais relacionados ao tema: 
 
³Art. 821 - Cada uma das partes não poderá indicar mais de 3 
(três) testemunhas, salvo quando se tratar de inquérito, caso em 
que esse número poderá ser elevado a 6 (seis)´. 
 
³Art. 852-H. Todas as provas serão produzidas na audiência de 
instrução e julgamento, ainda que não requeridas previamente. 
(...) 
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§ 2º As testemunhas, até o máximo de duas para cada parte, 
comparecerão à audiência de instrução e julgamento 
independentemente de intimação´. 
 
As demais assertivas não precisam ser analisadas, pois tratam do 
mesmo tema. 
 
5 - Q292985 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - 
Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Procedimento ordinário e 
sumaríssimo; ) 
Atenas, em dezembro de 2012, ajuizou reclamação trabalhista em face da sua 
empregadora Celestial Cosméticos e Perfumes S/A postulando apenas uma 
indenização por ofensas e danos morais, no valor que foi atribuído à causa de R$ 
6.220,00 (seis mil duzentos e vinte reais), equivalentes a 10 salários mínimos na 
época da propositura da ação. Para comprovar suas alegações, conforme previsão 
legal, a quantidade máxima de testemunhas que Atenas poderá indicar é de 
a) três. 
b) cinco. 
c) duas. 
d) quatro. 
e) seis. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³C´� Se a pretensão de Atenas, 
reclamante, é de apenas 10 salários mínimos, a reclamação trabalhista 
tramitará pelo rito sumaríssimo, conforme previsão contida no art. 852-A 
da CLT. Assim sendo, dispõe o art. 852-H §2º da CLT que a mesma terá 
apenas 2 testemunhas para comprovar as suas alegações. Vejamos: 
 
³$UW�� ���-A. Os dissídios individuais cujo valor não exceda a 
quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento 
GD�UHFODPDomR�ILFDP�VXEPHWLGRV�DR�SURFHGLPHQWR�VXPDUtVVLPR´� 
 
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³$UW�� ���-H. Todas as provas serão produzidas na audiência de 
instrução e julgamento, ainda que não requeridas previamente. 
(...) 
§ 2º As testemunhas, até o máximo de duas para cada parte, 
comparecerão à audiência de instrução e julgamento 
LQGHSHQGHQWHPHQWH�GH�LQWLPDomR´� 
 
 
6 - Q280523 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do Trabalho / 
Direito Processual do Trabalho / Procedimento ordinário e sumaríssimo; ) 
Em relação ao procedimento sumaríssimo, é INCORRETO afirmar: 
a) Os dissídios individuais cujo valor não exceda a 40 (quarenta) vezes o salário 
mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam sujeitos ao 
procedimento sumaríssimo. 
b) Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, a admissibilidade de recurso 
de revista está limitada a demonstração de violação direta a dispositivo da 
Constituição Federal ou contrariedade à Súmula do Tribunal Superior do Trabalho, 
não se admitindo o recurso por contrariedade à Orientação Jurisprudencial do 
TST. 
c) Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a 
Administração Pública direta, indireta, autárquica e fundacional. 
d) Interrompida a audiência, o seu prosseguimento e a solução do processo dar-
se-ão no prazo máximo de trinta dias, salvo motivo relevante, justificado nos autos 
pelo juiz da causa. 
e) A sentença mencionará os elementos da convicção do juízo, com resumo dos 
fatos relevantes ocorridos em audiência, dispensado o relatório. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa IN&255(7$�e�$�/(75$�³C´� A informação contida na letra 
³&´�HVWi�LQDGHTXDGD��VH�FRPSDUDGD�j�UHGDomR�DWULEXtGD�DR�†�~QLFR�GR�DUW��
852-A da CLT, abaixo transcrito: 
 
³(VWmR�H[FOXtGDV�GR�SURFHGLPHQWR�VXPDUtVVLPR as demandas em 
que é parte a Administração Pública direta, autárquica e 
IXQGDFLRQDO´� 
 
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Percebe-se que não estão excluídos todos os entes da 
administração pública INDIRETA, e sim, apenas as autarquias e 
fundações públicas. Como isso, se afirma que podem ser partes no rito 
sumaríssimo as sociedades de economia mista e as empresas públicas, 
entes da administração pública indireta que possuem personalidade 
jurídica de direito privado. 
Vejamos as demais assertivas, todas corretas: 
 
/HWUD�³$´��SHUIHLWR��SRLV�em sintonia com o art. 852-A da CLT. 
/HWUD� ³%´� de acordo com o art. 896, §6º da CLT, lembrando que a 
Súmula nº 442 do TST diz que não cabe recurso de revista se houve 
contrariedade à OJ, mas sim, apenas à Súmula do TST. 
/HWUD�³'´� de acordo com o art. 852-H, §7º da CLT. 
/HWUD�³(´� em conformidade com o art. 852-I da CLT. 
 
7 - Q288772 ( Prova: FCC - 2012 - PGE-SP - Procurador / Direito Processual do 
Trabalho / Procedimento ordinário e sumaríssimo; ) 
Em relação ao procedimento sumaríssimo, é correto afirmar que: 
a) Cada parte não poderá se valer de mais de 3 (três) testemunhas. 
b) A citação por edital somente será realizada quando o reclamante fizer a correta 
indicação do nome do reclamado. 
c) O juiz terá total liberdade para determinar as provas a serem produzidas. 
d) Não é admissível a produção de prova pericial. 
e) Somente serão produzidas na audiência de instrução e julgamento as provas 
que foram previamente requeridas. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³C´� A afirmação contida na letra ³&´��
de que o Juiz tem liberdade para conduzir o processo, determinando as 
provas a serem produzidas, está em consonância com o art. 852-D da 
CLT, abaixo transcrito: 
 
³2� MXL]� GLULJLUi� R� SURFHVVR� FRP� OLEHUGDGH� SDUD� GHWHUPLQDU� DV�
provas a serem produzidas, considerado o ônus probatório de 
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cada litigante, podendo limitar ou excluir as que considerar 
excessivas, impertinentes ou protelatórias, bem como para 
apreciá-las e dar especial valor às regras de experiência comum 
RX�WpFQLFD´� 
 
Essa idéia também está presente no art. 130 do CPC, que trata dos 
poderes instrutórios do Juiz. As demais assertivas estão erradas. 
Vejamos: 
 
/HWUD�³$´��HUUDGD��SRLV�R�DUW�����-H, §2º da CLT diz que serão não mais 
do que 2 testemunhas para cada parte. 
/HWUD�³%´��HUUDGD��SRLV�R�DUW��852-B, II da CLT diz que não haverá citação 
por edital no procedimento sumaríssimo. 
/HWUD�³'´��HUUDGD��SRLV�R�DUW�����-H da CLT prevê o procedimento para a 
produção da prova pericial, razão pela qual é cabível no procedimento 
sumaríssimo. 
/HWUD� ³(´�� HUUDGD, pois o art. 852-H da CLT diz que as provas serão 
produzidas em audiência independentemente de requerimento prévio. 
 
4. LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS: 
 
AUDIÊNCIAS: 
 
1 - Q302232 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / 
Audiências; ) 
Em se tratando de dissídio individual, a norma processual trabalhista 
prevê, como regra, a realização de audiência UNA, ou seja, em um 
determinado ato processual será realizada a tentativa de conciliação, a 
instrução processual e o julgamento. Nesse sentido, 
a) terminada a defesa, seguir-se-á a instrução do processo, sendo 
ouvidas as testemunhas, os peritos e os técnicos, se houver, e após será 
efetuado o interrogatório dos litigantes. 
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b) caso o reclamante não compareça na audiência inaugural, mesmo 
presente seu advogado, deverá necessariamente ser adiada a sessão. 
c) é facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou 
qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, mas cujas 
declarações não obrigarão o proponente. 
d) aberta a audiência, o Juiz proporá a conciliação, sendo que se não 
houver acordo, o reclamado poderá apresentar defesa oral no tempo 
máximo de 10 (dez) minutos. 
e) deverão estar presentes o reclamante e o reclamado na audiência de 
julgamento, independentemente do comparecimento de seus 
representantes. 
 
2 - Q299670 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / 
Audiências; ) 
Sobre as audiências trabalhistas, com base nas normas aplicáveis, é 
correto afirmar: 
a) A ausência injustificada do reclamante ou de seu advogado à audiência 
importa em revelia, além de confissão quanto à matéria de fato. 
b) O reclamante e o reclamado, deverão estar presentes pessoalmente, 
independentemente do comparecimento de seus advogados, não podendo 
ser substituídos ou representados neste ato processual. 
c) As partes e testemunhas serão inquiridas pelo juiz, não podendo ser 
reinquiridas a requerimento das partes ou advogados. 
d) O juiz, à hora marcada, declarará aberta a audiência, sendo feita pelo 
chefe de secretaria ou escrivão a chamada das partes, havendo uma 
tolerância de até 15 minutos após a hora marcada. 
e) Estas serão públicas e realizar-se-ão em dias úteis, entre 8 e 18 horas, 
não podendo ultrapassar 5 horas seguidas, salvo quando houver matéria 
urgente. 
 
3 - Q208227 ( Prova: FCC - 2005 - OAB-SP - Exame de Ordem - 2 - 
Primeira Fase / Direito Processual do Trabalho / Audiências; ) 
Na reclamação ajuizada pelo trabalhador, para a cobrança de direito 
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irrenunciável, correspondente a salário mínimo não pago, ausentes ambas 
as partes à única audiência designada, 
a) deve designar-se nova audiência, com condução coercitiva das partes. 
b) o reclamado é considerado revel. 
c) o processo é arquivado. 
d) encerra-se a instrução, julgando o feito no estado em que se encontra. 
 
4 ± Q292822 ( Prova: FCC ± 2013 ± TRT ± 1ª REGIÃO (RJ) ± Analista 
Judiciário ± Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / 
Audiências; ) 
Hércules após quatro anos de contrato de trabalho com a empresa Alfa 
Beta Engenharia foi dispensado sem receber saldo salarial e verbas da 
rescisão. Ajuizou reclamação trabalhista, sendo designada audiência UNA 
(conciliação, instrução e julgamento) após dois meses da distribuição da 
ação. Ocorre que Hércules sofreu acidente na véspera da audiência, 
ficando hospitalizado e, portanto, impossibilitado de se locomover até a 
Vara do Trabalho. Com base nas normas previstas em lei trabalhista, 
nessa situação, 
a) o advogado de Hércules fará toda a sua assistência em audiência, 
inclusive com poderes para depor pelo reclamante e realizar demais atos 
processuais. 
b) o reclamante Hércules poderá fazer-se representar na audiência por 
outro empregado que pertença a mesma profissão ou pelo Sindicato 
Profissional. 
c) o processo será arquivado ante a ausência do reclamante, que poderá 
ajuizar novamente a demanda quando estiver em condições plenas de 
saúde. 
d) a lei processual trabalhista não prevê a hipótese de substituição de 
empregado reclamante ausente, razão pela qual fica a critério do Juiz 
adiar a audiência ou arquivar o processo. 
e) a esposa, companheira ou algum parente até o terceiro grau poderão 
representar o trabalhador ausente com amplos poderes para inclusive 
prestar depoimento pelo reclamante. 
 
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5 - Q292823 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / 
Audiências; ) 
A empresa Deuses do Olimpo Produções S/A foi citada para responder 
reclamatória trabalhista que tramita pelo procedimento ordinário e 
comparecer à audiência UNA (conciliação, instrução e julgamento), 
designada trinta dias após a sua notificação. Entretanto, o representante 
legal da empresa reclamada, por mero esquecimento, não compareceu à 
audiência designada. O reclamante compareceu à audiência sem a 
presença de seu advogado. O advogado da reclamada, presente em 
audiência, pretendeu apresentar defesa oral. Nessa situação, com 
fundamento na lei e em jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do 
Trabalho ± TST, o Juiz deverá 
a) arquivar a reclamatória diante da ausência de uma das partes e do 
advogado do reclamante, tendo em vista que este não pode atuar 
pessoalmente na Justiça do Trabalho. 
b) adiar a audiência para outra data possibilitando o comparecimento do 
advogado do reclamante e do representante legal da reclamada. 
c) permitir ao patrono da empresa a apresentação de defesa oral e adiar 
a audiência para que o advogado do reclamante tome ciência da defesa e 
apresente réplica nos autos. 
d) aplicar a revelia e consequente confissão quanto à matéria de fato à 
reclamada ausente não permitindo que seu advogado apresente defesa 
oral diante do motivo da ausência não ser relevante e prosseguir com o 
processo sem adiar a audiência. 
e) autorizar que o patrono da reclamada apresente defesa por escrito em 
15 dias diretamente no protocolo da Secretaria da Vara e adiar a 
audiência para nova data. 
 
6 - Q280535 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do 
Trabalho / Direito Processual do Trabalho / Audiências; ) 
Em relação à audiência, considere: 
 
I. Aberta a audiência, o juiz proporá a conciliação. 
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II. A audiência de julgamento será contínua, devendo ser concluída no 
mesmo dia. 
III. A ausência do reclamante, quando adiada a instrução após contestada 
a ação em audiência, não importa arquivamento do processo. 
IV. Pessoa jurídica de direito público não se sujeita à revelia. 
V. A reclamada, ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é 
revel, ainda que presente seu advogado munido de procuração, podendo 
ser ilidida a revelia mediante a apresentação de atestado médico, que 
deverá declarar, expressamente, a impossibilidade de locomoção do 
empregador ou do seu preposto no dia da audiência. 
É entendimento pacificado pelo TST, o que se afirma APENAS em 
a) III e IV. 
b) II, IV e V. 
c) I. 
d) II e III. 
e) I, III e V. 
 
7 - Q289161 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do 
Trabalho / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; 
Audiências; Procedimento ordinário e sumaríssimo; ) 
De acordo com o entendimento pacífico da jurisprudência do TST, 
a) inexiste previsão legal tolerando atraso no horário de comparecimento 
da parte à audiência. 
b) pessoa jurídicade direito público não sujeita-se à revelia. 
c) a reclamada, ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é 
revel, salvo se presente seu advogado munido de procuração específica. 
d) diante da gravidade do ato, a revelia da reclamada não pode ser 
ilidida. 
e) a revelia produz confissão na ação rescisória. 
 
8 - Q263459 ( Prova: FCC - 2012 - TST - Analista Judiciário - Área 
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Audiências; ) 
Conforme previsão legal e jurisprudência sumulada do TST, em relação às 
audiências trabalhistas é correto afirmar: 
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a) A ausência do reclamante, quando adiada a instrução após contestada 
a ação em audiência, importa arquivamento do processo. 
b) Exceto quanto à reclamação de empregado doméstico, ou contra micro 
ou pequeno empresário, o preposto em audiência deve ser 
necessariamente empregado do reclamado. 
c) Não se aplica a confissão à parte que, expressamente intimada com 
aquela cominação, não comparecer à audiência em prosseguimento, na 
qual deveria depor desde que esteja presente o seu advogado. 
d) Aberta a audiência, o reclamado terá vinte minutos para aduzir sua 
defesa oral ou apresentá-la por escrito e, em seguida, o juiz proporá a 
conciliação. 
e) Terminada a defesa, seguir-se-á a instrução do processo, devendo o 
juiz, exofficio, interrogar os litigantes, sob pena de nulidade, sendo que 
findo o interrogatório não poderão os litigantes retirar-se, até o término 
da instrução com a oitiva de testemunhas. 
 
9 - Q262175 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do 
Trabalho - Tipo 1 / Direito Processual do Trabalho / Partes e 
Procuradores; Audiências; ) 
É INCORRETO afirmar que 
a) o preposto deve ser necessariamente empregado. 
b) nas ações plúrimas, os empregados poderão fazer- se representar pelo 
sindicato da categoria profissional correspondente. 
c) o não comparecimento do reclamante à audiência importa o 
arquivamento da reclamação. 
d) aberta a audiência, o juiz proporá a conciliação. 
e) a vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente 
a ela se aplica, não afetando o exercício, pelo magistrado, do poder/dever 
de conduzir o processo. 
 
10 - Q249307 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Juiz do 
Trabalho - Tipo 5 / Direito Processual do Trabalho / Audiências; ) 
O Processo do Trabalho apresenta como traços identificadores a 
oralidade, a concentração dos atos processuais e o aspecto conciliatório. 
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Em relação às propostas de conciliação no Processo do Trabalho, é correto 
afirmar que 
a) devem ser realizadas em dois momentos: após a abertura da 
audiência, mas antes da apresentação da defesa; terminada a instrução 
processual, após as razões finais, caso as partes queiram aduzi-las. 
b) somente podem ser realizadas após a oitiva das partes e quando do 
encerramento da instrução processual, antes das razões finais. 
c) estão vinculadas ao valor atribuído à causa, sendo portanto 
obrigatórias apenas nas ações de alçada e de rito sumaríssimo. 
d) devem ser realizadas após a apresentação da defesa e renovadas após 
as razões finais, caso as partes queiram aduzi-las. 
e) não há obrigatoriedade na sua realização, constituindo-se assim em 
faculdade do Juiz na direção do processo. 
 
11 - Q113389 ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / 
Audiências; ) 
A ausência do reclamante, quando adiada a instrução após 
contestada a ação em audiência, 
a) importará no arquivamento da reclamação, sendo que o reclamante 
poderá ajuizar nova ação postulando verbas que não foram anteriormente 
postuladas. 
b) importará no arquivamento da reclamação, sendo que o reclamante 
poderá ajuizar nova ação postulando as mesmas verbas anteriormente 
postuladas. 
c) importará no arquivamento da reclamação, sendo que o reclamante 
poderá pedir o desarquivamento do processo e continuar com a 
reclamação. 
d) não importa no arquivamento do processo tendo em vista que a ação 
já tinha sido contestada. 
e) importará no reconhecimento da revelia, além de confissão quanto à 
matéria de fato. 
 
12 - Q113390 ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico 
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Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / 
Audiências; ) 
Maria ajuizou reclamação trabalhista em face da empresa DEDE. João, 
proprietário da empresa, cientificado da respectiva reclamação, contratou 
advogado na véspera da data designada para a realização da audiência, 
em que será obedecido o procedimento ordinário. O advogado advertiu 
João de que teria que apresentar defesa oral em razão da proximidade da 
contratação. Neste caso, de acordo com a CLT, o advogado 
a) não poderá apresentar defesa oral em razão do procedimento ordinário 
da respectiva reclamação trabalhista. 
b) poderá apresentar defesa oral e terá o prazo de 20 minutos para 
aduzir sua defesa. 
c) poderá apresentar defesa oral e terá o prazo de 10 minutos para 
aduzir sua defesa. 
d) não poderá apresentar defesa oral por expressa disposição legal, 
independentemente do procedimento adotado pela ação reclamatória. 
e) poderá apresentar defesa oral e terá o prazo de 30 minutos para 
aduzir sua defesa. 
 
 
PROVAS: 
 
 
1 - Q302229 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / 
Provas; ) 
Em todo processo judicial, o conjunto probatório é fundamental para a 
solução do litígio. A Consolidação das Leis do Trabalho possui regras 
específicas sobre as provas judiciais, sendo assim, 
a) as testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao 
serviço, ocasionadas pelo seu comparecimento para depor, quando 
devidamente arroladas ou convocadas. 
b) as testemunhas comparecerão à audiência independentemente de 
notificação ou intimação, sendo que as que não comparecerem não serão 
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ouvidas, ainda que seja requerido pela parte a intimação das ausentes. 
c) o juiz nomeará perito em caso de haver matéria técnica, não sendo 
facultado às partes indicação de assistentes técnicos em razão da 
celeridade processual que deve ser aplicada ao Processo do Trabalho. 
d) apenas a testemunha que for parente até o segundo grau civil ou amigo 
íntimo de qualquer das partes, não prestará compromisso, e seu 
depoimento valerá como simples informação. 
e) o documento oferecido para prova só será aceito se estiver no original 
ou em certidão autêntica, não podendo ser declarado autêntico pelo próprio 
advogado, diante da sua parcialidade. 
 
2 - Q292945 ( Prova:FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista 
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / 
Procedimento ordinário e sumaríssimo; Provas; ) 
O Processo Judiciário do Trabalho elenca o depoimento de testemunhas 
como uma das modalidades de prova. Assim, conforme previsão da 
Consolidação das Leis do Trabalho, nos dissídios individuais de 
Procedimento Ordinário, de Procedimento Sumaríssimo e no Inquérito para 
Apuração de Falta Grave, a quantidade máxima de testemunhas que cada 
parte poderá indicar é de, respectivamente, 
a) três, duas e seis. 
b) três, três e cinco. 
c) duas, três e seis. 
d) cinco, duas e cinco. 
e) três, duas e quatro. 
 
3 - Q280518 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do 
Trabalho / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
Sobre ônus da prova no processo do trabalho, é INCORRETO afirmar: 
a) É do empregador o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo ou 
extintivo da equiparação salarial. 
b) Presume-se recebida a notificação 48 (quarenta e oito) horas depois de 
sua postagem. O seu não recebimento ou a entrega após o decurso desse 
prazo constitui ônus de prova do reclamante. 
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c) O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a 
prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio 
da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao 
empregado. 
d) Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída 
uniformes são inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da 
prova, relativo às horas extras, que passa a ser do empregador, 
prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir. 
 
4 - Q289149 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do 
Trabalho / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
A inspeção judicial 
a) somente será realizada de ofício. 
b) somente será realizada a requerimento da parte. 
c) pode ser realizada em qualquer fase do processo. 
d) pode ser realizada em relação a coisas, mas não em relação a pessoas. 
e) é realizada por peritos nomeados pelo juiz. 
 
5 - Q289151 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do 
Trabalho / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
Em relação à prova pericial no processo do trabalho, com base nos 
dispositivos da CLT e na jurisprudência pacífica do TST, é correto afirmar: 
a) A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte 
sucumbente no processo. 
b) Os benefícios da justiça gratuita não abrangem os honorários periciais. 
c) A indicação do perito assistente é faculdade da parte, a qual deve 
responder pelos respectivos honorários, ainda que vencedora no objeto da 
perícia. 
d) A atualização monetária dos honorários periciais é a mesma aplicada 
aos débitos trabalhistas. 
e) A exigência de depósito prévio para custeio dos honorários periciais é 
compatível com o processo do trabalho. 
 
6 - Q289159 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do 
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Trabalho / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
Conforme a jurisprudência pacífica do TST sobre ônus da prova, 
a) o ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negado o 
despedimento, é do empregado. 
b) a não apresentação injustificada dos controles de frequência pelo 
empregador que tem mais de dez empregados gera presunção absoluta de 
veracidade da jornada alegada na inicial. 
c) a presunção de veracidade da jornada de trabalho, salvo se prevista em 
instrumento normativo, pode ser elidida por prova em contrário. 
d) os controles de jornada com horários invariáveis são imprestáveis como 
meio de prova, devendo, porém, o empregado alegar a nulidade dos 
mesmos, sob pena de serem os mesmos considerados válidos. 
e) a presunção de veracidade da jornada de trabalho, ainda que prevista 
em instrumento normativo, pode ser elidida por prova em contrário. 
 
7 - Q289160 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do 
Trabalho / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
Em relação à prova testemunhal, é INCORRETO afirmar: 
a) Toda testemunha, antes de prestar o compromisso legal, será 
qualificada, ficando sujeita, em caso de falsidade, às penas da lei. 
b) Os depoimentos das testemunhas serão transcritos em sua 
integralidade, não podendo ser feito resumo dos mesmos. 
c) A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou 
inimigo de qualquer das partes, não prestará compromisso, e seu 
depoimento valerá como simples informação. 
d) As testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao 
serviço, ocasionadas pelo seu comparecimento para depor, quando 
devidamente arroladas ou convocadas. 
e) As testemunhas serão inquiridas pelo juiz, podendo ser reinquiridas, por 
seu intermédio, a requerimento das partes, seus representantes ou 
advogados. 
 
8 - Q262172 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do 
Trabalho - Tipo 1 / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
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Sobre a prova testemunhal no processo do trabalho, é correto afirmar: 
a) O depoimento das testemunhas que não souberem falar a língua 
nacional será feito por meio de intérprete nomeado pelo juiz. Pessoa surda-
muda não pode ser testemunha 
b) As testemunhas serão inquiridas pelo juiz ou pelas partes, seus 
representantes ou advogados. 
c) O número máximo de testemunhas para cada parte varia conforme o 
rito processual: três testemunhas no rito ordinário, duas testemunhas no 
rito sumaríssimo, uma testemunha no rito sumário e seis testemunhas no 
inquérito para apuração de falta grave. 
d) A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou 
inimigo de qualquer das partes, não prestará compromisso, e seu 
depoimento valerá como simples informação. 
e) Somente serão ouvidas pelo juiz as testemunhas indicadas pela parte 
em rol específico, e devidamente intimadas para a audiência. 
 
9 - Q248773 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Juiz do 
Trabalho - Prova TIPO 4 / Direito Processual do Trabalho / Procedimento 
ordinário e sumaríssimo; Provas; ) 
Quanto à prova testemunhal no processo do trabalho, é correto afirmar 
que se diferenciam o rito ordinário e o rito sumaríssimo porque 
a) no rito sumaríssimo não há que se falar em condução coercitiva de 
testemunha. 
b) em ambos os ritos a limitação do número de testemunhas dá-se em 
função da matéria debatida, até o limite máximo de três para cada parte. 
c) no rito sumaríssimo só será deferida intimação de testemunha que, 
comprovadamente convidada, deixar de comparecer. 
d) no rito ordinário limita-se a três testemunhas para cada fato e no rito 
sumaríssimo limita-se a duas para cada parte. 
e) no rito ordinário limita-se a duas testemunhas para cada fato e no rito 
sumaríssimo limita-se a duas para cada parte. 
 
10 - Q241034 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista 
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Provas; ) 
O número máximo de testemunhas admitido em lei para cada uma das 
partes nos dissídios individuais trabalhistas nos procedimentos ordinário, 
sumaríssimo e inquérito para apuração de falta grave, respectivamente, é 
de 
a) duas, três e quatro. 
b) três, duas e seis. 
c) três, três e três. 
d) cinco, três e seis. 
e) cinco, três e cinco. 
 
11 - Q213042 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Audiências; 
Provas; ) 
Carlos, analista judiciário do TRT, é arrolado como testemunha do autor em 
uma ação reclamatória trabalhista em que deverá depor em horário normal 
de seu expediente. Nesta situação, Carlos deverá 
a) ser conduzido por oficial de justiça à audiência marcada. 
b) comparecer espontaneamente à audiência designada. 
c) ser ouvido na sua própria repartição. 
d) prestar seu depoimento por escrito para posterior juntada aos autos. 
e) ser requisitado ao chefe da repartição para comparecer à audiência 
marcada. 
 
12 - Q214472 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Analista 
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Provas; 
) Em relação à prova testemunhal no processo do trabalho, é correto 
afirmar que 
a) no caso de inquérito para apuração de falta grave, cada uma das partes 
não poderá indicar mais de três testemunhas. 
b) no procedimento sumaríssimo, só será deferida intimação de 
testemunha que, comprovadamente convidada, deixar de comparecer. 
c) a testemunha que for parente até o quarto grau civil, não prestará 
compromisso, e seu depoimento valerá como simples informação. 
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d) a testemunha que não souber falar a língua nacional não será ouvida, 
devendo ser substituída por outra testemunha. 
e) a testemunha poderá sofrer desconto salarial proporcional ao tempo do 
seu depoimento quando for arrolada pela parte, mas não poderá sofrer 
qualquer desconto quando foi convocada pelo juiz. 
 
13 - Q201713 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / 
Provas; ) Com relação às provas no Direito Processual do Trabalho, 
considere: 
 
I. A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em confronto com a 
confissão ficta, não implicando cerceamento de defesa o indeferimento de 
provas posteriores. 
II. A prova do contrato de trabalho pode ser realizada por qualquer meio 
admitido em direito, sendo relativa a veracidade das anotações lançadas na 
CTPS do empregado. 
III. É ônus do empregador que conta com mais de 10 empregados o 
registro da jornada de trabalho na forma da lei. 
IV. No tocante as testemunhas, em regra, a incapacidade e o impedimento 
são de ordem subjetiva e a suspeição de ordem objetiva, sendo suspeita a 
testemunha que for cônjuge do reclamante. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I e II. 
b) I, II e III. 
c) II e III. 
d) II, III e IV. 
e) III e IV. 
 
14 - Q202045 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Provas; 
) Considere as seguintes assertivas a respeito das provas: 
I. As anotações apostas pelo empregador na carteira profissional do 
empregado não geram presunção juris et de jure, mas apenas juris 
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tantum. 
II. Presume-se recebida a notificação quarenta e oito horas depois de sua 
postagem. O seu não recebimento ou a entrega após o decurso desse 
prazo constitui ônus de prova do destinatário. 
III. Não torna suspeita a testemunha o simples fato de estar litigando ou 
de ter litigado contra o mesmo empregador. 
IV. A prova documental poderá, em regra, ser produzida em qualquer 
oportunidade, inclusive na fase recursal. A juntada de documentos com o 
recurso é perfeitamente possível não importando se referente a fato 
anterior ou posterior à sentença. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I e II. 
b) I, II e III. 
c) I e III. 
d) II, III e IV. 
e) II e IV. 
 
15 - Q86130 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
A empresa X possui 3 empregados; a Empresa Y possui 7 empregados e a 
empresa Z possui 10 empregados. Em reclamação trabalhista relativa ao 
pagamento de horas extras laboradas, NÃO terá o ônus de provar as horas 
trabalhadas com a apresentação do controle de frequência 
a) a empresa Z, somente. 
b) a empresa X, somente. 
c) as empresas X e Y, somente. 
d) as empresas Y e Z, somente. 
e) as empresas X, Y e Z. 
 
16 - Q85310 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
Em determinada reclamação trabalhista Janaina, advogada da reclamante, 
anexou à petição inicial cópia simples, extraída da internet, de Convenção 
Coletiva de Trabalho da Categoria. Este documento, de acordo com 
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Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho, 
a) não possui valor probante, uma vez que as Convenções Coletivas de 
Trabalho devem ser anexadas aos autos obrigatoriamente por meio de 
cópias com carimbo do órgão representativo da categoria em questão. 
b) não possui valor probante, pois os instrumentos normativos que 
acompanham a reclamação ou a contestação devem ser obrigatoriamente 
cópias autenticadas em razão da relevância jurídica. 
c) possui valor probante incontestável, tratando-se de documento comum 
a ambas as partes e de fácil acesso. 
d) não possui valor probante, uma vez que foi extraído da internet e não 
de órgãos oficiais. 
e) possui valor probante, desde que não haja impugnação do seu 
conteúdo, eis que se trata de documento comum a ambas as partes. 
 
17 - Q79978 ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados / Direito Processual do 
Trabalho / Provas; ) 
Joana e Márcia são testemunhas na reclamação trabalhista proposta por 
Gabriela contra sua ex-empregadora, a empresa CHÁ. Somente 
considerando que Joana já litigou contra a mesma empregadora em 
reclamação trabalhista transitada em julgado e que Márcia ainda está 
litigando contra a empresa CHÁ, 
a) Joana e Márcia não são consideradas suspeitas. 
b) Joana e Márcia são consideradas suspeitas. 
c) apenas Joana é considerada suspeita. 
d) apenas Márcia é considerada suspeita. 
e) Joana e Márcia estão impedidas de testemunhar. 
 
18 - Q79392 ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito Processualdo Trabalho / 
Provas; ) 
Fátima ajuizou reclamação trabalhista em face da sua ex-empregadora, a 
empresa K. Ela pretende levar na audiência de instrução três testemunhas: 
Marta, Mariana e Kátia. Considerando que Marta já foi condenada por crime 
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de falso testemunho com sentença transitada em julgado; que Mariana é 
sobrinha de Fátima; e que Kátia é amiga íntima de Fátima, o impedimento 
para testemunhar recai sobre 
a) Mariana e Marta. 
b) Marta, Mariana e Kátia. 
c) Marta e Kátia. 
d) Mariana. 
e) Kátia. 
 
19 - Q78870 ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
A empresa X possui atualmente sete empregados, uma vez que dispensou 
Maria no semestre passado e João pediu demissão. João ajuizou 
reclamação trabalhista em face de sua ex-empregadora requerendo, dentre 
outras verbas, horas extras realizadas e aviso prévio. Neste caso, em 
regra, o ônus da prova das horas extras e do aviso prévio é 
a) da empresa X e de João, respectivamente. 
b) de João. 
c) da empresa X. 
d) de João e da empresa X, respectivamente. 
e) de ambas as partes indistintamente. 
 
20 - Q53317 ( Prova: FCC - 2006 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
Ao contestar uma reclamação trabalhista em que o reclamante postula 
verbas rescisórias decorrentes da despedida injusta, a empresa alegou 
justa causa para a rescisão do contrato de trabalho. Nesse caso, o ônus da 
prova incumbe 
a) ao empregador, por se tratar de fato extintivo do direito do autor. 
b) ao empregador, por se tratar de fato impeditivo do direito do autor. 
c) ao empregador, por se tratar de fato modificativo do direito do autor. 
d) ao empregado, por se tratar de fato constitutivo do seu direito. 
e) à parte a quem o juiz atribuir o encargo. 
 
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21 - Q25102 ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista 
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Provas; 
) Considere as assertivas abaixo a respeito das provas: 
I. O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a 
prestação de serviços e o despedimento, é do empregado. 
II. Em regra, a prova da jornada extraordinária é do empregado por tratar-
se de fato constitutivo do seu direito. 
III. É do empregador o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo ou 
extintivo da equiparação salarial. 
IV. O termo inicial do direito ao salário-família coincide com a prova da 
filiação e, em regra, se feita em juízo, corresponde à data do ajuizamento 
do pedido. 
Está correto o que consta APENAS em 
a) II, III e IV. 
b) I, II e III. 
c) III e IV. 
d) I e IV. 
e) I e III. 
 
22 - Q24102 ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Analista 
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Provas; 
) A respeito da prova testemunhal, é correto afirmar: 
a) Quando se tratar de ação proposta contra vários empregadores, cada 
reclamado poderá ouvir até 3 (três) testemunhas. 
b) Nos dissídios individuais plúrimos, cada um dos reclamantes que 
propuser a ação conjuntamente poderá ouvir até 3 (três) testemunhas. 
c) Se cada uma das partes já tiver ouvido 3 (três) testemunhas, o juiz não 
pode determinar a oitiva de outras testemunhas referidas. 
d) O juiz não pode indeferir inquirição de testemunhas sobre fatos que 
considerar já provados pela prova testemunhal. 
e) Se a testemunha não souber falar a língua nacional, será obrigatória a 
convocação de tradutor público juramentado. 
 
23 - Q23050 ( Prova: FCC - 2009 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista 
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Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
Segundo as regras de distribuição do ônus da prova no processo do 
trabalho, será de responsabilidade 
a) do trabalhador a prova do fato impeditivo de seu direito. 
b) do trabalhador a prova da identidade de funções, no pedido de 
equiparação salarial, quando a defesa demonstra que os comparandos 
exerciam cargos diferentes. 
c) do empregador, qualquer que seja o tema, já que ele é hipersuficiente 
na relação contratual. 
d) nunca do empregado, porque é hipossuficiente na relação de direito 
material. 
e) do empregador a prova dos fatos constitutivos do direito alegado na 
inicial. 
 
24 - Q15550 ( Prova: FCC - 2009 - TRT - 7ª Região (CE) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / 
Audiências; Provas; ) Observe as assertivas abaixo a respeito da prova 
testemunhal. 
 
I. As testemunhas comparecerão à audiência independentemente de 
notificação ou intimação, e as que não comparecerem serão intimadas ex 
oficio ou a requerimento da parte, ficando sujeitas à condução coercitiva se 
não atenderem a intimação sem justo motivo. 
II. As testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao 
serviço ocasionadas pelo seu comparecimento para depor, quando 
devidamente arroladas ou convocadas. 
III. A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou 
inimigo de qualquer das partes não prestará compromisso, e seu 
depoimento valerá como simples informação. 
IV. Cada uma das partes não poderá indicar mais de duas testemunhas, 
salvo quando se tratar de inquérito, fase em que esse número poderá ser 
elevado a três. 
De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, é correto o que se 
afirma APENAS em: 
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a) I, II e III. 
b) II e III. 
c) I e IV. 
d) II e IV. 
e) II, III e IV. 
 
25 - Q15156 ( Prova: FCC - 2009 - TRT - 15ª Região - Analista Judiciário - 
Área Judiciária - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / 
Provas; ) 
A prova pré-constituída nos autos 
a) não pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta uma 
vez que processualmente foram produzidas antes da ocorrência da 
confissão. 
b) pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta, não 
implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores. 
c) pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta e o 
indeferimento de provas posteriores implica cerceamento de defesa. 
d) não pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta uma 
vez que esta confissão gera presunção absoluta da verdade dos fatos 
confessos. 
e) não pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta em 
razão do princípio da verdade real aplicado no processo do trabalho. 
 
26 - Q12509 ( Prova: FCC - 2009 - TRT - 15ª Região - Analista Judiciário - 
Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Provas; ) 
Considere asseguintes assertivas a respeito das provas: 
 
I. A indicação do perito assistente é faculdade da parte, a qual deverá 
responder pelos respectivos honorários, ainda que vencedora no objeto da 
perícia. 
II. Não torna suspeita a testemunha o simples fato de estar litigando ou de 
ter litigado contra o mesmo empregador. 
III. Está impedido de depor a testemunha que for parente por afinidade em 
terceiro grau do reclamante. 
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IV. Em regra, o ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando 
negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregado. 
 
Está correto o que se afirma SOMENTE em 
a) I e II. 
b) I, III e IV. 
c) II e III. 
d) I, II e III. 
e) I, II e IV. 
 
 
 
 
 
 
SENTENÇA E COISA JULGADA: 
 
1 - Q299000 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho / 
Direito Processual do Trabalho / Sentença, Coisa Julgada e Liquidação de 
Sentença; ) 
Em relação à liquidação de sentença no processo do trabalho, é INCORRETO 
afirmar: 
a) Os juros de mora e a correção monetária incluem-se na liquidação, desde que 
requeridos na petição inicial e constantes da condenação. 
b) A liquidação pode ser feita por artigos, por cálculos ou por arbitramento. 
c) A liquidação abrangerá também o cálculo das contribuições previdenciárias 
devidas. 
d) Na liquidação não se poderá inovar ou modificar a sentença liquidanda, nem 
discutir matéria pertinente à causa principal. 
e) A instauração da liquidação por artigos depende da iniciativa do credor, 
facultando-se ao juiz, no entanto, determinar a sua intimação para que apresente 
os seus artigos de liquidação. 
 
2 - Q280537 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do Trabalho / 
Direito Processual do Trabalho / Sentença, Coisa Julgada e Liquidação de 
Sentença; ) 
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A correção monetária no processo do trabalho 
a) é devida nas condenações por dano moral, a partir da data da decisão de 
arbitramento ou de alteração do valor. 
b) será devida, na execução da sentença, a partir da data da apresentação dos 
cálculos pelo exequente. 
c) não estão sujeitos à correção monetária os débitos trabalhistas das entidades 
submetidas aos regimes de intervenção ou liquidação extrajudicial. 
d) incide sobre o débito do trabalhador reclamante. 
e) não incide sobre o pagamento dos salários até o 5o dia útil do mês subsequente 
ao vencido. Se essa data limite for ultrapassada, incidirá o índice da correção 
monetária do mês da prestação dos serviços. 
 
3- Q97414 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Analista Judiciário 
- Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / Execução; Sentença, 
Coisa Julgada e Liquidação de Sentença; ) 
Considere as seguintes assertivas a respeito da liquidação da sentença: 
 
I. Requerida a liquidação por arbitramento, o juiz nomeará o perito e fixará o 
prazo para a entrega do laudo. Apresentado o laudo, sobre o qual poderão as 
partes manifestar-se no prazo de cinco dias, o juiz proferirá decisão ou designará, 
se necessário, audiência. 
II. Na liquidação por cálculos, elaborada a conta e tornada líquida, o Juiz poderá 
abrir às partes prazo comum de dez dias para impugnação fundamentada com a 
indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão. 
III. Far-se-á a liquidação por artigos, quando, para determinar o valor da 
condenação, houver necessidade de alegar e provar fato novo. 
IV. Na liquidação por cálculos, elaborada a conta pela parte ou pelos órgãos 
auxiliares da Justiça do Trabalho, o juiz procederá à intimação da União para 
manifestação, no prazo de 10 dias, sob pena de preclusão. 
 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I, II e III. 
b) I e III. 
c) II, III e IV. 
d) II e IV. 
e) III e IV. 
 
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4 - Q62738 ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - 
Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Execução; Sentença, Coisa 
Julgada e Liquidação de Sentença; ) 
Mario ajuizou reclamação trabalhista em face da empresa LAGO que foi julgada 
totalmente procedente. Na fase de liquidação de sentença, elaborada a conta e 
tornada líquida, o juiz abriu prazo para manifestação das partes. Neste caso, a 
empresa LAGO deverá apresentar impugnação fundamentada no prazo 
a) comum de cinco dias, ou seja, conjuntamente com Mário, já que se trata de 
hipótese de prazo comum a ambas as partes tipificado pela Consolidação das Leis 
do Trabalho. 
b) comum de dez dias, ou seja, conjuntamente com Mário, já que se trata de 
hipótese de prazo comum a ambas as partes tipificado pela Consolidação das Leis 
do Trabalho. 
c) de dez dias contados do dia seguinte à publicação do mencionado despacho, já 
que, apesar de tratar-se de prazo sucessivo, na execução, a empresa executada se 
manifesta antes do exequente. 
d) comum de oito dias, ou seja, conjuntamente com Mário, já que se trata de 
hipótese de prazo comum a ambas as partes tipificado pela Consolidação das Leis 
do Trabalho. 
e) de dez dias após a manifestação de Mário, já que este prazo é sucessivo. 
 
RITO SUMARÍSSIMO: 
 
1 - Q324837 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Técnico Judiciário / 
Direito Processual do Trabalho / Procedimento ordinário e sumaríssimo; ) 
Mariana ajuizou reclamação trabalhista em face da autarquia federal X requerendo 
a rescisão indireta do seu contrato de trabalho, dando à causa o valor de R$ 
12.000,00. Para a audiência designada, a reclamante pretende levar como 
testemunhas quatro ex-colegas de trabalho, com as quais não possui amizade 
íntima.Neste caso. 
a) somente será permitida a oitiva de três testemunhas, não obedecendo a 
demanda ao procedimento sumaríssimo. 
b) será permitida a oitiva das quatros testemunhas uma vez que, no caso narrado, 
a Consolidação das Leis do Trabalho permite a oitiva de até seis testemunhas. 
c) será permitida a oitiva das quatros testemunhas uma vez que, no caso narrado, 
a Consolidação das Leis do Trabalho permite a oitiva de até cinco testemunhas. 
d) somente será permitida a oitiva de duas testemunhas, uma vez que a demanda 
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obedece ao procedimento sumaríssimo em razão do valor da causa. 
e) não será permitida a oitiva de nenhuma das quatro ex-colegas, tendo em vista 
que a Consolidação das Leis do Trabalho veda expressamente o testemunho de ex-
colega de trabalho 
 
2- Q302230 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - 
Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / Procedimento ordinário e 
sumaríssimo; ) 
Hidra pretende ajuizar uma reclamatória trabalhista em face da sua empregadora 
Matrix S/A,postulando o pagamento de horas extraordinárias, totalizando o valor 
equivalente a 10 (dez) salários mínimos à época do ajuizamento da ação. Nesse 
caso, o procedimento processual que deve tramitar a reclamatória trabalhista e a 
quantidade máxima de testemunhas que cada parte pode indicar, 
respectivamente, é 
a) ordinário e três testemunhas. 
b) sumaríssimo e duas testemunhas. 
c) inquérito judicial e seis testemunhas. 
d) ordinário e cinco testemunhas. 
e) sumaríssimo e três testemunhas. 
 
3 - Q299674 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - 
Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Procedimento ordinário e 
sumaríssimo; ) 
Os dissídios individuais trabalhistas podem seguir o procedimento ordinário e 
sumaríssimo. Sobre esse último (sumaríssimo) é INCORRETO: 
a) As testemunhas, até o máximo de duas para cada parte, comparecerão à 
audiência de instrução e julgamento independentemente de intimação. 
b) Todas as provas serão produzidas em audiência única, sendo que sobre os 
documentos apresentados por uma das partes manifestar-se-á imediatamente a 
parte contrária, sem interrupção da audiência, salvo absoluta impossibilidade, a 
critério do juiz. 
c) Estão excluídas desse procedimento as demandas em que é parte a 
Administração pública direta, autárquica e fundacional. 
d) Esse procedimento é determinado pelo valor dos dissídios individuais, que não 
exceda a 20 (vinte) vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da 
reclamação. 
e) Nas reclamações enquadradas nesse procedimento, o pedido deverá ser certo 
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ou determinado e indicará o valor correspondente, sob pena de arquivamento da 
reclamação. 
 
4 - Q292945 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - 
Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Procedimento ordinário e 
sumaríssimo; Provas; ) 
O Processo Judiciário do Trabalho elenca o depoimento de testemunhas como uma 
das modalidades de prova. Assim, conforme previsão da Consolidação das Leis do 
Trabalho, nos dissídios individuais de Procedimento Ordinário, de Procedimento 
Sumaríssimo e no Inquérito para Apuração de Falta Grave, a quantidade máxima 
de testemunhas que cada parte poderá indicar é de, respectivamente, 
a) três, duas e seis. 
b) três, três e cinco. 
c) duas, três e seis. 
d) cinco, duas e cinco. 
e) três, duas e quatro. 
 
5 - Q292985 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - 
Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Procedimento ordinário e 
sumaríssimo; ) 
Atenas, em dezembro de 2012, ajuizou reclamação trabalhista em face da sua 
empregadora Celestial Cosméticos e Perfumes S/A postulando apenas uma 
indenização por ofensas e danos morais, no valor que foi atribuído à causa de R$ 
6.220,00 (seis mil duzentos e vinte reais), equivalentes a 10 salários mínimos na 
época da propositura da ação. Para comprovar suas alegações, conforme previsão 
legal, a quantidade máxima de testemunhas que Atenas poderá indicar é de 
a) três. 
b) cinco. 
c) duas. 
d) quatro. 
e) seis. 
 
6 - Q280523 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do Trabalho / 
Direito Processual do Trabalho / Procedimento ordinário e sumaríssimo; ) 
Em relação ao procedimento sumaríssimo, é INCORRETO afirmar: 
a) Os dissídios individuais cujo valor não exceda a 40 (quarenta) vezes o salário 
mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam sujeitos ao 
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procedimento sumaríssimo. 
b) Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, a admissibilidade de recurso 
de revista está limitada a demonstração de violação direta a dispositivo da 
Constituição Federal ou contrariedade à Súmula do Tribunal Superior do Trabalho, 
não se admitindo o recurso por contrariedade à Orientação Jurisprudencial do 
TST. 
c) Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a 
Administração Pública direta, indireta, autárquica e fundacional. 
d) Interrompida a audiência, o seu prosseguimento e a solução do processo dar-
se-ão no prazo máximo de trinta dias, salvo motivo relevante, justificado nos autos 
pelo juiz da causa. 
e) A sentença mencionará os elementos da convicção do juízo, com resumo dos 
fatos relevantes ocorridos em audiência, dispensado o relatório. 
 
7 - Q288772 ( Prova: FCC - 2012 - PGE-SP - Procurador / Direito Processual do 
Trabalho / Procedimento ordinário e sumaríssimo; ) 
Em relação ao procedimento sumaríssimo, é correto afirmar que: 
a) Cada parte não poderá se valer de mais de 3 (três) testemunhas. 
b) A citação por edital somente será realizada quando o reclamante fizer a correta 
indicação do nome do reclamado. 
c) O juiz terá total liberdade para determinar as provas a serem produzidas. 
d) Não é admissível a produção de prova pericial. 
e) Somente serão produzidas na audiência de instrução e julgamento as provas 
que foram previamente requeridas. 
 
5. GABARITOS: 
 
Audiências: 
 
1- E 2- E 3- C 4- B 5- D 
6- E 7- A 8- B 9- A 10- A 
11- D 12- B 
 
Provas: 
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1- A 2- A 3- B 4- C 5- C 
6- E 7- B 8- D 9- C 10- B 
11- E 12- B 13- B 14- B 15- E 
16- E 17- A 18- E 19- D 20- B 
21- A 22- A 23- B 24- A 25- B 
26- D 
 
 
Sentença e Coisa Julgada: 
 
 
1. A 2. A 3. E 4. E 
 
 
 
 
Rito Sumaríssimo: 
 
 
1- A 2-B 3-D 4-A 5-C 
6- C 7- C 
 
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS: 
Meus prezados alunos, chegamos ao término de nossa aula 05 sobre 
AUDIÊNCIA, DAS PROVAS, SENTENÇA, COISA JULGADA, RITOS 
SUMÁRIO E SUMARÍSSIMO. 
 Todas as dúvidas podem ser tiradas por meio do fórum, bem como pelo 
meu e-mail do Estratégia Concursos, qual seja: 
brunoklippel@estrategiaconcursos.com.br ! 
 
Até breve ! 
Forte abraço. 
Tudo de bom. Sucesso! 
BRUNO KLIPPEL 
Vitória/ES 
76309585010
Teoria e questões de Processo do Trabalho para ANALISTA 
JUDICIÁRIO ÁREA JUDICIÁRIA E OFICIAL DE JUSTIÇA ± 
TRT/BA 5ª REGIÃO Prof. Bruno Klippel ± Aula 05 
 
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