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Direito Civil B - dto das obrigações - RXL

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*DIREITO DAS OBRIGAÇÕES*
Art 233 aos 265 do CCB02, aquele que melhor reflete o modelo da rel jurídica. Primeiro se pensou as bases do dto das obrigações para depois se pensar o arcabouço da parte geral e a teoria da rel jurídica. 
Sentido do termo obrigação: seja na linguaguem coloquial, técnica jurídica; é usado num 100 número de situações que nada tem a ver com o dto das obrigações. É um termo amplíssimo mesmo dentro do dto, então nem sempre que usa-se o termo obrigações esse termo é correlacionado ao dto das obrigações. Nem todos os deveres e onus jurídicos ou extra jurídicos representam ou significam o dto das obrigações.
O que compõe o sentido específico de obrigações para compor o dto das obrigações? 
Essa parte foi estruturadora do dto civil ocidental. Louis Josserrand: essa teoria está na base não somente do dto civil, como pode constatar no dto das pessoas e das famílias, mas no internacional, adm, tudo se serve de base para adaptação aos interesses mais diversos. Sève: o pressuposto filosofico dessa rel é que o dto das obrigações cria uma metafora entre o proprio individuo e a lei, e daí a sua posição central para o dto civil e do dto como um todo. 
O dto das obrigações trata das situações juridicas relacionais, de um vínculo entre a parte credora (polo credor) e uma parte devedora, tendo por objeto uma prestação patrimonial. Sendo que a posição dessas partes é garantida pelo ordenamento juridico. Expressão de dto positivo que melhor expresse os valores da modernidade no dto. 
Dto das obrigações é normalmente caracterizado pelo vínculo de uma parte a outrem. O seu objeto seria uma prestação entre credor e devedor; que poderia ser de dar alguma coisa, de fazer alguma coisa, ou não fazer algo. Existem correntes para tentar explicar o dto das obrigações:
-Corrente pessoalista: o devedor seria responsável por dar, fazer ou naço fazer algo para o credor. Foi a primeira a surgir. O titular de uma posição ativa, de um crédito, nunca pode satisfazer o seu desejo por si mesmo; pois é com o intermédio do devedor satisfazer o seu dto. E aí temos o critério pessoalista, a conduta de outrem.
-Correntes objetivas/patrimonialistas: nessas correntes procurou-se destacar que em toda a rel juridica prestacional havera a inteçao de buscar atingir o patrimonio do outro, o vinculo obrigacional seria verdadeiramente entre 2 patrimônios. Máximo Bianco “ o poder principal que tem o credor é aquele de atuar por meio da execução forçada, o dto de crédito é aquele sobre o patrimônio do devedor que pode ser realizado por meio da via executiva”. Foram criticadas por tentar explicar por meio do seu momento patológico, pelo momento que há frustração da relação. Tiveram uma importância mto grande para chamar atenção para que olhar as rel de obrigações somente pela prestação é limitada pois há a questão dos patrimônios vinculados, ainda que essa situação de patrimônios vinculados venha a aparecer no momento patológico.
-Correntes duaslitas/mistas: em toda rel jurídica obrigacional seria possivel perspectivar de um lado a prestação e de outro lado a responsabilidade patrimonial. Pq todo aquele que se vincula a prestar no dto das obrigações atomaticamente está vinculando o seu patrimônio a satisfazer a sua obrigação. No objeto da rel juridica obrigacional há tanto o vinculo de prestação quanto o a responsabilidade patrimonial, duas dimensões. 
A obrigação como processo, Clóvis de Couto Silva (L)
Introdução ao comentário do Código civil – Judith Martin Costa.
Dia:19/03 
Continuando, ressaltaremos o caráter patrimonial da prestação obrigacional:
O que significa a patrimonialidade, a virtualidade desse obejto ser expresso em pecúnia, tal como fica expressamente consignado art 1174 do CCItaliano “ a prestação que forma objeto da obrigação deve ser sucetível de avaliação economica e deve corresponder a um interesse, ainda que não patrimonial, do credor” A patrimoniedade da prestação está vinculada aos limites da exequidade da prestação, já foicomum que a responsabilidade patrimonial pudesse atingir a própria pessoa em sua integridade física em sua liberdade e até seus familiares. O recorte patrimonal tal qual é feito na modernidade está imerso num sentido para a proteção humana, justo que estabelece um limite para a agressão para a satisfação dos credores. Esse recorte patrimonial tbm é um recorte da autonomia privada dos contratos. Imaginemos um contrato que a pessoa se obriga a adotar uma criança, de uma barriga de aluguel, de uma pessoa que vai se obrigar a ficar em determinada religião pelo tempo. A discussão se o objeto (plano da validade) é lícito ou não. E fica a questão até qual limite o dto das obrigações para intervir. Os exemplos anteriores (1 e 3) são nulos e não geradores de efeitos próprios; no caso 2 a questão é se será nulo ou não embora seja gerador de efeitos. 
O fato do objeto da prestação ser patrimonial, não circunscreve que o interesse do credor seja patrimonial. Ex: ingresso para peça de teatro. O dto das obrigações envolve setores diferentes do dto civil; o mais comum é o dos contratos, mas temos o caso das indenizações , que não são somente patrimoniais mas tbm os extrapatrimoniais (danos morais); contudo a prestação será de cunho patrimonial, será uma pecúnia estipulada pelo juíz que deverá ser paga pelo devedor. 
O cunho patrimonial apresenta os limites dessa disciplina, considerando a clivagem humanitaria do dto das obrigações, a resposta que o dto poderá dar será de afetar o patrimônio do devedor que será dada em uma pecúnia. Reflete os limites do dto das obrigações para tratar dos conflitos que a sociedade pede. 
Fachin- o estatuto jurídico do patrimônio mínimo (T)
Enquanto a prstação é necessariamente patrimonial, o interesse pode ser patrimonial ou não patrimonial. O elemento interesse tbm ostenta uma importância mto grande pq a rel jurídica obrigacional é a satisfação dos interesses do credor. 
Se desenvolveu uma abstração teória para explicar o dto das obrigações: trata-se da OBRIGAÇÃO COMO PROCESSO (tese do C. Couto e Silva) :
Essa teoria tem como plano de fundo as teorias estruturalistas na filosofia do sec passado, gstaltismo ou teoria das formas (Hartmann). “ a maneira de ser de cada elemento depende da estrutura” . Toda rel de obrigação nasce para o fim da satisfação do interesse do credor, essa pode e deve considerar-se como rel de obrigação como processo, encaminha a alcançar um fim determinado e extinguir-se com a obtençao desse fim . Ambos credores e devedores na maioria dos contratos, não pode ser captada como fotografia somente como filtro, é uma rel que é um processo; ex compra e venda, locação, transporte honeroso. 
A noção de processo que se encontra no título da obra não é de precesso judicial, é a noção de processo é de encadeamento de atos/etapas teleologicamente orientado, finalisiticamente orientado a um objetivo/fim que é a satisfação dos interesses do credor. 
Tentativa da leitura da atividade obrigacional como algo dinâmico com uma origem, um desenvolvimento, e desdobramento no tempo; que esse desdobramento não é solto que ele é orientado a um fim.
Lato sensu= abrange todos os direitos 
Stricto sensu= elementos que compõe o débito e crédito como faziam os romanos. 
Dia:24/03 
A orbigação como processo clóvis de couto e Silva:
Alicerçada nas seguintes premissas: na tentativa de colocar a prestação obrigacional numa perspectiva dinâmica; numa tentativa de verificar o objeto como algo muito mais complexo que a contraposição de direitos e deveres; esse processo é destinado a uma finalidade, que é o adimplemento. Presta atenção que os contratos obrigacionais não tem o condão de por si transferir propriedades, quando o adimplemento acontecer por transferência de propriedade será de dto das coisas e não de dto obrigacional. A rel jurídica obrigacional não alcança uma eficácea de transmissão de propriedade; assim, a transmissão da propriedade se dará pelo direito das coisas; ou seja, não é o contrato que tranfere a casa do vendedor ao comprador, esim o a carta de transferência imobiliária no cartório. 
-Lembrando que o processo usado aqui não é o mesmo o do dto processual, é um conj de atos encadeados. 
-Adimplemento : é o cumprimento das prestações obrigacionais com a satisfação dos interesses do credor. 
Nas rel. jurídicas obrigacionais elas nascem para se extinguir, e não para perdurar no tempo. 
O processo obrigacional não tem início nem fim em si mesmo, visto que o adimplemento se dá no dto das coisas, nesse sentido esse processo seria imcompleto. 
I.Fontes das Rel Jurídicas Obrigacionais:
- lei: a eficácea da lei é para incidir sobre fatos jurídicos, sendo assim, a lei não cria rel jurídicas obrigacionais.
-vontade: a simples vontade não gera rel jurídicas obrigacionais.
II.Quais fatos jurídicos teriam a potencialidade de gerar rel jurídicas com as caracterísitcas das rel jurídicas obrigacionais:
Rol extenso de fatos, um exemplo seria o cód do consumidor. No CC02 temos 3 categorias que servem de fontes para fatos juridicos obrigacionais: Atos unilaterais; Contratos; Direito de Danos. 
1° atos praticados por um lado apenas, uma pessoa ou um grupo apenas. E não obstante serem praticados por um lado, tem um condão uma virtualidade de fazer gerar rel juridicas obrigacionais. Ex: a promessa de recompensa, a gestão de negócios, o enriquecimento sem causa, os títulos de crédito. Descritos nos art 854 ao 926.
2° contratos correspondem como fontes por excelência das rel juridicas obrigacioanais. Que tem no seu cerne o acordo entre 2 ou + partes ou polos, dizemos 2 ou + no dto brasileiro lida há muito com contratos plurilaterais que é o caso das sociedades. De certo modo o dto das obrigações são pensados a partir dos contratos, embora nem todos os contratos gerem efeitos obrigacionais(como contratos que geram efeitos do dto das coisas). Ex: os contratos de hipoteca e dos de penhor . 
3° o dto de danos: que trata desituações de ressarcimento de danos, usualmente chamado de responsabilidade civil. 
Dia:26/03 
Fontes das obrigações: na legislações extravagantes há uma série de fontes de obrigações que não vale a pena ficar especificando.
II.Princípios do dto das obrigações:
Os princípios são espécies de normas jurídicas, que no entanto tem características diferentes como uma abrangência de suporte fático e perda de densidade normativa, ou seja os magistrados que constroem a jurisprudencia pela interpretação. 
No dto das obrigações os princípios tem uma importância muito destacada; isto se dá pelo grande espaço de autonomia da vontade privada, os espaços de não regramento são grandes. Contrato de prestação de serviços: formatura e de advogado. 
O dto das obrigações é formado em muito por regras dispositivas, que ao contrários das regras congentes que não podem ser afastadas pelo magistrado. 
Os princípios tem um importância singular na aplicação e na interpretação do dto das obrigações, segundo o exposto acima.
Princípios tradicionais: 
Autonomia privada: provém de auto nomus, auto norma, auto regramento; e se é assim se opõe a heteronomia, no caso a norma que provém do Estado. Esse princípio é diretamente vinculado aos contratos e aos atos unilaterais. Qto a responsabilidade civil; a responsabilidade extracontratual ou delitual, tem um espaço muito menor para a autonomia privada. É diferente da autonomia da vontade, vinculado as escolas pandectistas e entende que a própria vontade por si pode criar situações jurídicas. A autonomia privada é um auto regramento, que é interno ao ordenamento jurídico. 
Efeitos Relativos das obrigações: as rel uridicas obrigacionais são feitas para gerar efeitos apenas entre as suas partes. Que tudo de bom e de ruim pode advir de uma rel juridica obrigacional só gera efeitos entre os seus participantes. O que se diferencia de uma eficácea ERGA OMINIS. 
Os pactos devem ser cumpridos, pacta sunt servanda: Clóvis de Couto e Silva, todos esses princípios que são tradicionais do dto das obrigações, seriam desenvolvimentos lógicos da Autonomia Privada. Seria um contrasenso o poder jurídico conseder uma autonomia privada às partes e essa autonomia ser destituída de uma seriedade, portanto a pacta sunt servanda. 
Proibição da violação da moral e dos bons costumes: 
Essa principiologia alicerça o dto das obrigações do liberalismo clássico, e tem um fundamento direto no sistema de trocas capitalistas e tbm da propriedade. 
Princípios contemporâneos, CF88 art 170 e seguintes:
Existe uma ruptura entre os princípios tradicionais, e a sequencia da sociedade capitalista, ao longo do tempo foi surgindo um certo intervencionismo estatal para a defesa do mercado capitalista, tais como:
Princípio da propriedade privada
Princípio da livre iniciativa
Princípio da proteção ao consumidor
Princípio da proteção do meio ambiente
Tudo isso impacta em setores de intervenção do estado nos contratos, e em segundo com algumas balisas que fogem da pura e simples liberdade tradicional. 
Boa fé: em sentido objetivo, art 422 CC02.
Função social do contrato: art 421 CC02
Equilíbrio contratual: 
Dia:31/03 
Continuando...
Não se trata de uma superação dos princípios tradicionais pelos princípios contemporâneos, mas trata-se de uma conformidade entre os dois. 
Indução ao inadimplemento de um contrato que não se é parte : caso do zeca pagodinho e a brahma. 
OBJETO DA REL JURÍDICA OBRIGACIONAL:
Ao explicar o objeto das rel jurídicas obrigacionais estarei explicando o objeto das rel juridicas no geral: é aquilo que objetiva/ que circunscreve a rel jurídica. To da a rel jurídica tem necessariamente um objeto; pois uma rel juridica sem objeto, seria o mesmo que uma rel de sujeição de uma parte para com a outra. Na trad portuguesa da rel juridica (manuel rodrigues de andrade e,carlos roberto da mota cunha) costuma-se diferenciar o objeto imediato do objeto imediato. O 1° corresponde ao prório vinculo na rel jurídica; é o conj de situações juridicas ativas e passivas que são atribuidas aos polos /partes na rel juridica obrigacional. Essas sistuações juridicas esses dtos deveres e poderes formativos se dão em rel a algo, bens juridicos, bem juridicos que se estabelecem por intermédio da relação que é o objeto mediato, os bens jurídicos. Bem jurídico é um termo mais amplo do que coisa, e basicamente se define, a contrário sensu da noção de pessoa: tudo aquilo que com suporte material ou não sirva para a satisfação de um interesse protegido pelo ordenamento juridico; e que não seja pessoa. A coisa para o dto é dotada de materialidade, de suporte material. O objeto imadiato: é imaterial é o vinculo jurídico. O mediato é o objeto a ser trocado. 
Nem todos os objetos podem ser obejto de rel jurídicas obrigacionais, isso se dá ao caráter de patrimonialidade do último. O objeto deve ser: lícito, possível, determinado ou determinável. O CC02 estabelece uma classificação dos objetos mediatos a partir do art 79 e seguintes.
Essa classificação será importante, pois o regime juridico podera ser colocado com base nessa classificaçao do objeto mediato.
-1 bens considerados na sua individualidade: 
-> imóveis:o solo e tudo o que lhe incorporar, natural ou artificialmente; art 80 
-> móveis: art 82

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