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etica sustentabilidade Helio Prata

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ética e SUSTENTABILIDADE
VBN, uma empresa ética e sustentável.
08/2018
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Elaborado por: Helio Prata de Oliveira
Disciplina: Ética e Sustentabilidade
Turma: 0718-8_2 – MBA_ESEAD-24_16072018_2
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1 TÓPICOS DESENVOLVIDOS
A VBN reconhecendo a necessidade de mudança nos aspectos de relacionamento com os clientes e a opinião pública, buscou consultoria de ética e sustentabilidade para análise dos ambientes em que está inserida.
Como encerramento do trabalho de análise apresentamos o presente relatório, no qual, constam as diretrizes para alcance de melhor relacionamento com o público, clientes, melhoria da imagem junto à opinião pública e reputação no mercado.
Este relatório está divido em tópicos o que demonstramos abaixo:
Ações ou estratégias utilizadas para assegura a integridade da VBN;
Obstáculos apresentados pela cultura organizacional que funcionam como barreira para a inclusão de medidas básicas de proteção dos direitos individuais ou coletivos;
Os impactos das atitudes antiéticas para os stakeholders; 
Soluções para garantir eticamente os direitos individuais e coletivos.
Prossigamos na demonstração de nossas análises.
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2 APRESENTAÇÃO E OBJETIVO
É grande o desafio nos dias de hoje para as organizações em geral. A globalização nos presenteia com uma enxurrada de novos entrantes em nosso mercado local, estes são competitivos e capazes no que fazem pressionando para a redução de custos de produção, reduzindo margens de lucro e fazendo o mercado se reinventar para poder sobreviver.
Diante de exposto no parágrafo anterior fica o questionamento no ar: Poderemos produzir, nos manter competitivos e ao mesmo tempo sermos éticos, responsáveis e sustentáveis? Poderemos respeitar o meio-ambiente, a economia e a sociedade mantendo os negócios lucrativos? A resposta é sim!
O dicionário do google.com.br (2018) diz que ética é: “parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo a respeito da essência das normas, valores, prescrições e exortações presentes em qualquer realidade social”, diz também que é: “conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.”
Sendo mais específico a realidade da VBN, a ética empresarial segundo o portal jrmcoaching.com.br (2018) diz que envolve os valores de uma empresa e seus princípios morais dentro da sociedade.
O objetivo desta atividade é construir um pensamento comum dentro desta organização, a fim de orientar ações para a busca da integridade, responsabilidade social e sustentabilidade.
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 AÇÕES ESTRATÉGICAS COMUMENTE UTILIZADAS PELAS EMPRESAS PARA ASSEGURAR A SUA INTEGRIDADE.
Em período de diversos escândalos de corrupção a busca pelos serviços de compliance, a exemplo os programas de integridade, aumentaram bastante no país. A legislação Brasileira já prevê um programa de integridade nas organizações independente de seu porte, este programa evita que a empresa arranhe sua reputação junto a clientes e parceiros.
Abaixo estão relacionadas algumas ações a fim de assegurar a integridade na VBN.
Apoio da alta administração – O Apoio da alta administração é indispensável para o sucesso do programa. Isto facilita a comunicação ao restante da organização, apregoa a todos a sua importância. 
O portal clickcompliance (2018), afirma que um efetivo programa de integridade deve partir da decisão de comprometimento da alta direção, eles devem demonstrar seu engajamento com o comportamento ético e íntegro. Este quesito foi eleito como o primeiro dos pilares de compliance segundo a CGU (ministério da transparência), este é indispensável para o fomento de uma cultura ética, respeito às leis e aplicação efetiva do programa.
Na figura abaixo podemos ver as atitudes importantes requeridas pela alta direção como forma de apoio a programa de integridade.
Figura 1 – Atitudes da alta direção.
Analisar as lacunas de controle – Identificar lacunas (falhas) de controle em processos como, qualificação e contratação de fornecedores, processos de recrutamento e seleção, governança ética, entre outros. Em casos de qualificação e contratação de fornecedores não se deve levar em consideração exclusivamente o preço, mas também avaliar a reputação da empresa, se ela possui os mesmos valores que a VBN, pois qualquer ação equivocada da contratada em consonância que as leis vigentes, poderá comprometer a perenidade da contratante devido a “responsabilidade solidária”, situação na qual a contratante é penalizada devido a falha da contratada.
Elaborar o plano de ação – As lacunas encontradas devem ter ação de mitigação de riscos atreladas, estão ações farão parte de um plano de ação.
Definir a função de controle – Na própria legislação diz que o programa de integridade deverá estar sob o controle de uma área específica. Exemplo: Auditoria interna.
Monitorar – O programa deve ser atualizado constantemente, para isso, ações de monitoramento devem ser executadas pela área responsável e os resultados deverão ser disponibilizados a alta administração.
3.2 OBSTÁCULOS APRESENTADOS PELA CULTURA ORGANIZACIONAL PARA A INCLUSÃO DE MEDIDAS BÁSICAS DE PROTEÇÃO AOS DIREITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS.
A cultura organizacional sem dúvida alguma, é forte aliada para a implementação de um programa de integridade na organização e um dos principais pilares para a sustentação do programa de compliance, portanto desprezar a cultura na aplicação do programa é direcionar a estratégia para o fracasso. É preciso conhecer as práticas organizacionais a fim de que cada ação seja adaptada para cada realidade.
Como já dito anteriormente, o engajamento da alta direção para o sucesso do programa é essencial para o sucesso do programa.
Outros quesitos podem tornar desafiador a implantação do programa como forma de assegurar a proteção aos direitos individuais e coletivos, por exemplo, o cenário de burocracia e corrupção, modelos de negócio cada vez mais complexos e inovadores, contínua pressão por eficiência, redução constante de custos e recursos, a expectativa dos clientes internos ou externos e com a complexidade ainda maior que os anteriores, são os desafios de resolver e opinar sobre dilemas éticos, nos quais nem sempre existe uma resposta certa ou errada.
O maior desafio para retirar obstáculos é construir uma cultura organizacional ética, fomentada por meio de diversas ferramentas existentes, de modo que dilemas possam ser enfrentados e em que a ética prevaleça como um valor corporativo inegociável e que uma cultura de integridade moral seja continuamente provida.
3.3 EFEITOS OU IMPACTOS DE AÇÕES EMPRESARIAIS ANTIÉTICAS (CARACTERIZADA PELO DESRESPEITO) PARA STAKEHOLDERS E SOCIEDADE.
Casos como favorecimento pessoal, assédio moral e outras condutas nem sempre são tão graves a ponto de chegarem aos tribunais, mas são extremamente danosos para os stakeholders. A exemplo existem diversas organizações de destaque, Enron, WorldCom, Lehman Brothers, Bear Stearns que ocultavam dos seus stakeholders as suas precárias situações financeiras. Outras empresas por sinal tinham altos executivos que consideravam os fundos da organização sua conta bancária pessoal. Ao longo da história existem relatórios financeiros divulgados e corrigidos posteriormente, produtos lançados às pressas no mercado com problema de segurança, organizações processadas por monopólio, processadas por dano ambiental, etc. Estas atitudes levaram a alguns dizerem que ética e negócio são palavras que não combinam.
Segue tabela abaixo para observação do impacto dos problemas éticos para os stakeholders.
Tabela 1 – Causas relacionadas a atitudes antiéticas.
3.4 SOLUÇÕES QUE AS EMPRESAS PODEM IMPLEMENTAR PARAGARANTIR, DO FORMA ÉTICA, OS DIREITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS.
Algumas são as atitudes tomadas pelas organizações a fim de garantir os direitos individuais e coletivos de seus stakeholders. A exemplo: articulação e promoção de parcerias estratégicas com lideranças locais, universidades, terceiro setor e poder público, sempre com foco no desenvolvimento da indústria e seus trabalhadores. Proposição de ações e projetos de desenvolvimento humano e social com prestação de consultorias e capacitações sobre temas que envolvem gestão socialmente responsáveis, prática éticas e crescimento sustentável.
A empresa deve avaliar os impactos no meio e como os stakeholders estão reagindo, este é o diagnóstico socioambiental.
Estabelecer políticas de responsabilidade social. Este passo trata para que as palavras da alta direção não se percam com o tempo, pois a política formaliza as ações e direcionamentos.
Fomento a cultura e responsabilidade social interno a empresa, pois todos dever se engajar e conhecer as ações a serem empreendidas.
Executar ações de responsabilidade social de forma sistemática. Este passo vai além da filantropia, ele requer análise mais profunda sobre todos os stakeholders que envolvem a organização para que as ações sejam bem direcionadas.
É necessário avaliar os impactos das ações desenvolvidas.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES
A VBN ao adotar as considerações deste relatório, estará no caminho correto para alavancar sua reputação no mercado, manter ou melhorar sua integridade, proporcionar segurança aos seus acionistas, clientes e fornecedores. 
O relacionamento com os funcionários e o público em torno da organização será melhor.
A ética organizacional determina a conduta moral da empresa seja ela pública ou privada. A adoção de perfil ético e responsável pela VBN contribuirá para a saúde e bem-estar da sociedade, melhor relação com os stakeholders e para um Brasil melhor e mais justo.
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5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
5 PASSOS PARA IMPLEMENTAR A ESTRATÉGIA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL EM UMA ORGANIZAÇÃO. DIALOGUSCONSULTORIA.COM.BR. Disponível em: https://www.dialogusconsultoria.com.br/artigo-os-5-passos-para-implementar-a-estrategia-da-responsabilidade-social-em-uma-organizacao/. Acesso em: 25 ago. 2018.
A IMPORTÂNCIA DA ÉTICA EMPRESARIAL COMO FATOR COMPETITIVO PARA O MERCADO. ADMINISTRADORES.COM.BR. Disponível em: http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/a-importancia-da-etica-empresarial-como-fator-competitivo-para-o-mercado/103308/. Acesso em: 25 ago. 2018.
COMPRENDENDO CONCEITOS COBIT. ITSMNAPRATICA.COM.BR. Disponível em: https://www.itsmnapratica.com.br/compreendendo-conceitos-cobit/. Acesso em 22 ago. 2018.
COMO IMPLEMENTAR UM PROGRAMA DE INTEGRIDADE CORRETAMENTE. NOVOFOCOGESTÃO.COM.BR. Disponível em: https://novofocogestao.com.br/programa-de-integridade-na-gestao/. Acesso em: 25 ago. 2018.
DESAFIOS DA ÉTICA E COMPLIANCE. COMPLIANCEREVIEW.COM.BR. Disponível em: http://compliancereview.com.br/desafios-de-etica-e-compliance/. Acesso em 25 ago. 2018.
O PAPEL DA ALTA DIREÇÃO EM PROGRAMA DE INTEGRIDADE. CLICKCOMPLIANCE.COM. Disponível em: https://clickcompliance.com/papel-alta-direcao-compliance/. Acesso em: 25 ago. 2018.
O IMPACTO DA CULTURA ORGANIZACIONAL NO PROGRAMA COMPLIANCE. LECNEWS.COM.BR. Disponível em: http://www.lecnews.com.br/blog/o-impacto-da-cultura-organizacional-no-programa-de-compliance/. Acesso em 25 ago. 2018.
REGRAS DE COMPLIANCE SE APLICAM TAMBÉM NA CONTRATAÇÃO DE PARCEIROS E FORNECEDORES. OGLOBO.COM. Disponível em: https://oglobo.globo.com/economia/regras-de-compliance-se-aplicam-tambem-na-contratacao-de-parceiros-fornecedores-21469000/. Acesso em 25 ago. 2018.
SOLUÇÕES EM RESPONSABILIDADE SOCIAL. SESIPR.ORG.BR. Disponível em: http://www.sesipr.org.br/para-empresas/solucoes-em-responsabilidade-social/. Acesso em 25 ago. 2018.
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