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Inclusão no Ensino Regular: Conquistas e Desafios

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RESUMO
Após séculos de segregação no processo educacional, a sociedade se volta ao processo de inclusão que não apenas recebe alunos com necessidades especiais, mas os traz para a realidade dos demais, assim como leva os demais para sua realidade. A inclusão é um enriquecimento de experiência para todos os envolvidos, ensina sobre tolerância, respeito às diversidades e crescimento mútuo. Este texto trata da importância desta inclusão, com suas nuances acerca das dificuldades e consequências de um trabalho bem executado. Para sua composição foi feito uma pesquisa bibliográfica do tipo descritivo/qualitativa e partiu da questão por que a inclusão e as estratégias didático-pedagógicas para inclusão de alunos com necessidades especiais, deficientes, ou com transtornos globais de desenvolvimento, muitas vezes se apresentam ineficazes? Teve como objetivo geral apresentar as dificuldades da inclusão em escolas, com suas conquistas e desafios e como objetivos específicos de conhecer a história da inclusão, apresentar a Legislação na garantia desta; elencar as principais ações e ferramentas para sua eficácia, onde o aluno com dificuldades possa se desenvolver.
Palavras-chave: Inclusão. Pedagogia. Escola Inclusiva. Processo de Inclusão.
SUMÁRIO
4INTRODUÇÃO	�
6DESENVOLVIMENTO	�
11Fundamentação Teórica	�
13Material e Métodos	�
14Resultados e Discussão	�
15CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
17REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
O ideal de uma escola em novo conceito, inclusiva e participativa, tem sido amplamente discutido nas últimas décadas, materializando um novo rumo às expectativas educacionais para o aluno com deficiência ou necessidades especiais. No entanto, o que mais é ressaltado neste processo é a insegurança e o despreparo, presentes no ambiente escolar, na sociedade em geral, e, preocupantemente, nos próprios educadores. 
O perfil de escola foi muito alterado nas últimas décadas, passando da segregação, para a integração, e por último, a tão sonhada inclusão. Ao longo dos anos, juntamente com a história da própria humanidade, muitas lutas foram travadas, algumas silenciosas, para que o processo de inclusão chegasse ao conceito do que é atualmente. Nas últimas décadas diversos projetos, leis e políticas públicas foram implantados, e se chocaram com as barreiras encontradas na sua execução efetiva.
Entre as barreiras encontradas pelo deficiente e pelas famílias, está a rejeição inicial, perpetrada pelo ambiente escolar que rejeita um aluno de inclusão. Embora impactante como primeira dificuldade, a rejeição infelizmente não é a única. Os piores casos são identificados nas escolas que optam por aceitar este aluno, sem o devido preparo ou estrutura. Nestes casos, o que acontece é a integração, e não a inclusão. Integrar o aluno é encaixá-lo no cotidiano, currículo e rotina de uma sala regular, sem necessidades especiais, desconsiderando sua dificuldade no aprendizado.
Nesse sentido, o presente artigo visa construir junto ao leitor o conhecimento, realizando mudanças de postura, incentivando a qualificação, orientando e intervendo através de metodologias pedagogicamente viáveis e aplicáveis. Este processo é capaz de tornar inovadora a integração utilizando material e pessoal no processo de ensino aprendizagem, possibilitando um ensino efetivo e de qualidade.
Vários obstáculos vêm se apresentando para que a educação brasileira possa se desenvolver de forma inclusiva, principalmente o despreparo e o preconceito para com as pessoas com limitações físicas e ou mentais, com necessidades especiais, superdotados, com transtornos globais de desenvolvimento, altas habilidades, onde os pré-conceitos já estão definidos de forma equivocada, rotulando-as como incapazes de terem um convívio social real.
Desta forma, o presente texto busca partir da seguinte questão problema: Por que a inclusão e as estratégias didático-pedagógicas para a real inclusão de alunos com necessidades especiais, deficientes, ou com transtornos globais de desenvolvimento, muitas vezes se apresentam ineficazes? Nota-se que esta inclusão apresenta como um grande problema, pois mesmo com todos os projetos pedagógicos existentes para facilitar a superação das dificuldades dos professores em incluírem estes alunos, esta inclusão não acontece com facilidade, por haver uma falta de qualificação deste educador. 
Na busca pelo entendimento, foi considerado como objetivo geral do presente artigo apresentar as dificuldades de uma real inclusão nas escolas de ensino regular, com suas conquistas e desafios. Por se tratar de tema amplamente desafiador, os objetivos específicos se fizeram necessários, no sentido de delinear a inclusão no processo educacional. Desta forma, são eles: conhecer a história da inclusão, com seus desafios e conquistas; apresentar a Legislação Educacional que garante a inclusão; elencar as principais ações e ferramentas para que haja uma real inclusão, onde o aluno com dificuldades possa se desenvolver.
Cada um desses objetivos deu lugar a um capítulo, onde suas nuances serão avaliadas, questionadas e colocadas à prova, gerando a interação entre leitor e texto necessárias à compreensão total do tema.
DESENVOLVIMENTO
A HISTÓRIA DA INCLUSÃO
O ato de incluir pessoas com deficiência na sociedade e no ambiente escolar é um movimento recente na história da sociedade. Historicamente, a escolarização se limitava a um grupo seleto de pessoas, que excluía os que não pertenciam ao seu padrão ou modelo de conduta. Com a democratização da escola surge a contradição inclusão/exclusão. Inicia-se, então, o acesso das pessoas com deficiência às escolas, mas, em um processo de integração e não de inclusão. Toda essa modificação, ainda que lenta e pouco significativa, fomenta futuras e importantes mudanças no cenário para tentativas de uma educação inclusiva.
Em meados do século XVI, a sociedade altera seu modo de pensar, através da influência de médicos e pedagogos, e começa a visualizar nas pessoas consideradas ineducáveis a possibilidade de obterem uma educação, contrariando o pensamento vigente (MENDES, 2006).
Diferente do cenário na atualidade, a inclusão como é conhecida não era aplicada, mas sim um processo de segregação como justificativa, pois acreditavam que os diferentes seriam mais bem cuidados e protegidos se separados dos demais, dando a eles próprios uma maior segurança, e protegendo a sociedade dos considerados anormais e imperfeitos (MENDES, 2006).. 
Ainda segundo Mendes (2006) já no século XIX, estes mesmos alunos, antes segregados, passam a ser atendidos na escola regular, embora ainda em classes especiais, que tinham a função de manter sob controle também os alunos com problemas de comportamento, e não só aos que possuíam alguma deficiência intelectual ou física.
Os professores destinados a lecionar nas classes especiais não possuíam uma formação específica, e eram classificados pelos gestores pelo seu “trato com o aluno”, ou seja, o professor mais dócil, com perfil mais voltado ao cuidar, era direcionado à estas salas. A rotina desses profissionais girava, quase exclusivamente, em aplicação de atividades de interação social ou lúdicas, mas sem o compromisso do real aprendizado, como era exigido nas classes comuns.
O final do século XX trouxe inúmeras transformações no cenário educacional, fazendo comuns as expressões “Educação para todos”, “Todos na escola”, “Escola para todos”. Embora estas transformações possam ser observadas com maior frequência neste período, a ideologia da educação inclusiva vem sendo difundida desde o século XVIII por Pestalozzi e Froebel quando eles afirmavam a importância do “respeito à individualidade de cada criança” (CARVALHO, 2000).
O processo de segregação “com boas intenções” que antecedeu a ideologia de inclusão também identificou a necessidade de tratamento diferenciado, embora, equivocadamente,este tratamento se restringisse ao local, e não aos profissionais ou ao método. Durante todo o trajeto histórico da forma com que as crianças e adolescentes com necessidades especiais são tratados, observou-se sempre a necessidade de uma mudança não só de procedimentos dentro da escola, mas também da forma como a sociedade vê estes indivíduos. 
Glat (2003) aponta que, a proposta de mudança por si só não é suficiente para que o processo de inclusão seja realmente efetivo. Antes que esta efetividade seja atingida, diversas barreiras são apresentadas, impedindo a política de inclusão nas escolas. A maior dificuldade encontrada neste processo é a falta de estrutura dos ambientes escolares, assim como o despreparo dos profissionais envolvidos, em especial dos educadores, que não possuem a qualificação necessária para entender a diferença entre a integração e a inclusão destes alunos.
A própria LDB, em seu artigo 59, reforça a importância do papel do professor, reconhecendo como pré-requisito para o trabalho com inclusão a qualificação dos educadores.
A LEGISLAÇÃO DA INCLUSÃO
A Constituição Federal, promulgada no ano de 1988, trouxe para o cenário nacional o que até então ficava somente no imaginário das pessoas: seus direitos. Conhecida como Constituição Cidadã, implementou e definiu diversos processos, visando assegurar o direito ao cidadão de possuir família, moradia, educação, saúde, lazer e uma velhice digna. Garante a inclusão de todos os indivíduos, independente de cor, raça, credo, condições físicas ou mentais, em um processo que não delimita o aluno, mas expande a atuação da educação. Neste tema, a Constituição define direitos e deveres, conforme seu Capitulo III, seção I:
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (BRASIL, 1988)
Dando sequência à importância da educação na formação do indivíduo, considerando todos os alunos de forma igual, é promulgado em 1990 o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA nº 8.069/1990 (BRASIL, 1990), que em seu Capítulo IV, trata do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer: 
Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:
I - Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - Direito de ser respeitado por seus educadores;
III - Direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;
IV - Direito de organização e participação em entidades estudantis;
V - Acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência (BRASIL, 1990).
O Estatuto ainda inclui a problemática dos portadores de deficiência quanto às suas demais necessidades em seu artigo 11, que trata a respeito de crianças e adolescentes:
§ 1º A criança e o adolescente portadores de deficiência receberão atendimento especializado.
§ 2º Incumbe ao Poder Público fornecer gratuitamente àqueles que necessitarem os medicamentos, próteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação (BRASIL, 1990).
Desta forma, não só os direitos legais como cidadãos são garantidos, mas também a especificidade da infância e adolescência relacionadas à educação são previstas, dando espaço ao próximo importante evento na legislação brasileira que redirecionou as diretrizes da Educação.
Promulgada em 1996 a Lei de Diretrizes e Base de nº 9.394/1996 – LDB, (BRASIL, 1996), estabelece em seu Art. 3º, 
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV - Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI - Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII - Valorização do profissional da educação escolar;
VIII - Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;
IX - Garantia de padrão de qualidade;
X - Valorização da experiência extra-escolar;
XI - Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
XII - Consideração com a diversidade étnico-racial (BRASIL, 1996).
Toda a legislação aqui citada abriu espaço para um novo pensamento da sociedade acerca da inclusão, não só no ambiente escolar, mas em todos os locais públicos, empresas, transportes e áreas de lazer. Fica demonstrada, portanto, a importância do processo educacional, deixando claro que as políticas educacionais estabelecem o comprometimento e envolvimento de diferentes profissionais, com o único objetivo de prover ao aluno o seu maior direito: o de aprender. 
AÇÕES E FERRAMENTAS PARA INCLUSÃO – O EDUCADOR
As laudas anteriores objetivaram aproximar o leitor da realidade vivida por diversas crianças e adolescentes que possuem necessidades especiais, em específico no ambiente escolar.A escola se caracteriza por ambiente de educação formal, e se caracteriza como o primeiro cenário de confronto de personalidades, cultura e diversidade. 
A criança que inicia seu período escolar vem do ambiente familiar, onde as pessoas com que convivem são parecidas na forma de pensar, de agir, na aparência. Natural, portanto, que essa criança veja com olhos curiosos os demais, que apresentam qualquer tipo de diferença daquilo que lhe é normal.
Como figura conciliadora, o educador possui o papel de possibilitar interações que agreguem valores às crianças, preparando-as não apenas para um futuro no mercado de trabalho, mas para crescerem tornando-se indivíduos com o maior nível de humanidade possível. Diz-se isso, portanto, pelo fato de o maior problema na inclusão não ser com o próprio aluno, mas com o preconceito demonstrado pelos demais. Além de ter, sob a sua responsabilidade, a alfabetização e o ensino da criança de inclusão, o educador tem em seu papel também o de conscientizar a respeito da diferença, gerando nos demais alunos a empatia que lhes será necessária não só no ambiente escolar, mas em sua vida em sociedade. 
Rocha (2017) salienta em seu artigo o papel do educador, sendo o de:
procurar novas posturas e habilidades que permitam problematizar, compreender e intervir nas diferentes situações que se deparam, além de auxiliarem na construção de uma proposta inclusiva, fazendo com que haja mudanças significativas pautadas nas possibilidades e com uma visão positiva das pessoas com necessidades especiais.
A questão da educação especial e inclusiva no país não é necessariamente um novo tema. Durante as últimas décadas muito têm-se falado a respeito do assunto, assim como algumas medidas foram tomadas, porém sem comprovar a sua eficácia real. O que é realmente palpável é a dificuldade encontrada pelos profissionais da área da educação em conseguir transmitir conhecimento a este aluno, em primeira instancia pelas dificuldades da própria criança. 
Esta dificuldade, porém, não fica restrita somente às crianças, mas desdobra-se também o assunto na dificuldade dos próprios educadores, conforme salienta Vitta et al (2010), que informa a necessidade da existência de uma coerência entre a maneira de ser e de ensinar do educador, utilizando sua sensibilidade para atender as demandas de diversidade da turma, salientando os talentos e potenciais de todos.
Utilizando o raciocínio do autor supracitado, o fator humano é diferencial no preparo dos educadores. Não basta a estes profissionais o simples conhecimento teórico sobre as especificidades de cada aluno. É extremamente necessária a vontade de realmente fazer a diferença na vida do aluno.
Segundo Meletti(2009, p 3), “[...] a inclusão escolar seria a garantia de inclusão social posterior [...]” e ainda mais, ao ter a inclusão garantida em escolas regulares, terá seu acesso e permanência na escola regular promovendo a ruptura da condição de segregação e de exclusão social historicamente impostas a estes.
De acordo com Beyer (2006), o relato dos profissionais é de que não se sentem preparados para o trabalho específico com o autismo. Parte pela falta de preparo na formação, parte pela dificuldade de compreensão da proposta de educação inclusiva. Qualquer tipo de desconhecimento gera no ser humano o sentimento de rejeição automática, fazendo com que o profissional não busque soluções para as dificuldades que encontra no cotidiano.
A Educação Inclusiva deve ser entendida como uma reforma educacional que, para se realizar, necessita que os professores sejam formados em modelos de ensino e comunicação diferentes dos modelos tradicionais, de maneira que os profissionais envolvidos, em qualquer nível do processo educacional, possam se tornar agentes de mudança no ambiente escolar.
No entanto, não se deve somente apontar a falta de preparo do profissional como fator impeditivo da inclusão no Brasil e no mundo. Nunes Sobrinho (2002) pontua que, mesmo os profissionais que utilizam as bases de pedagogia inclusiva em seu trabalho, se deparam com carência de recursos e de apoio da equipe docente, fazendo com que haja a contradição entre o que deve ser feito e o que é realmente feito dentro de sala de aula. 
Esse distanciamento entre o trabalho prescrito e o desejado se traduz na suspeição frente ao novo, ao desconhecido, e em sentimentos de inadequação diante das incompatibilidades no sistema organizacional da escola, provocando frustrações e desencantos que certamente recairão sobre a qualidade do trabalho docente (DUEK, 2007, P. 4).
A maioria das famílias que possui um jovem em fase de escolarização não vê seu período escolar como um período de aprendizado, mas sim como uma atividade extra, que ao final do dia seja um suporte no cuidado tão difícil do cotidiano. Por essa razão, não conseguem ter a postura de cobrança necessária à família, que deve participar da vida escolar do aluno, mas assumem, contrariamente, uma postura conformista. Para a maioria das famílias, seu filho não irá aprender como os demais, e “tudo bem”.
Deve-se entender que todos os alunos devem possuir um respaldo familiar em sua educação, mas que os alunos de inclusão necessitam ainda mais. Determinadas ações devem ser planejadas em conjunto, entre educadores, gestores e família, objetivando um melhor aproveitamento para o aluno. De acordo com Martins (2003), a efetiva inclusão requer a participação e planejamento, não considerando somente os profissionais da educação, mas as famílias desses alunos e as instituições sociais em geral.
Torna-se imperativo, portanto, que exista no ambiente escolar a valorização e o respeito às diferenças de cada aluno, assim como a mudança de atitude no tratamento aos alunos que fogem aos padrões tidos como normais, extinguindo os rótulos que somente ressaltam as diferenças e as dificuldades, em detrimento de fatores positivos, otimistas, em relação ao sucesso dos educandos (BAUMEL, 1998).
Fundamentação Teórica
A educação dentro de um processo inclusivo, requer tanto do aluno quanto do educador, um novo olhar acadêmico, uma nova forma de ensinar. Piaget aponta para uma orientação que busque a experiência, gesto permitido para todos os seres humano, indiferente de sua capacidade cognitiva. Treviso e Almeida (2014) apontam para essa filosofia e sua importância:
Nesse sentido, Piaget é enfático na orientação de que o aluno deve conduzir a sua aprendizagem e para o epistemólogo, os métodos ativos é que são os responsáveis pelo desenvolvimento livre dos indivíduos. Assim, eles devem desenvolver o máximo de experimentação, pois, para Piaget, se os indivíduos não passarem pela experiência será adestramento e não educação (TREVISO; ALMEIDA, 2014, p. 237).
É possível, portanto, ao educador, conduzir todos os alunos de maneira uniforme a determinado conhecimento, sem desconsiderar as dificuldades de cada aluno, mas potencializando seus talentos.
Já Wallon, considera a importância do convívio, do observar, de aprender com o outro. Pereira (2012, p. 279) salienta essa informação em sua obra: “A criança opera com imagens e palavras, mas se as imagens (de um ponto de vista perceptivo) podem advir de sua experiência pessoal, as palavras advêm, necessariamente, do outro (da cultura)”.
Fica, portanto, ressaltada a importância da convivência, do aprender com os demais. E, importante salientar, esse aprendizado não se dedica única e exclusivamente aos alunos de inclusão, mas a todos os alunos. Embora as dificuldades se apresentem para os alunos de inclusão em um nível mais acentuado, elas são presentes em todos os alunos, em diferentes graus. Não se pretende aqui apontar que o aluno de inclusão que receber a mesma orientação que o aluno ‘não-inclusão’ terá o mesmo resultado em seu aprendizado, mas sim que terá as mesmas condições de aprender.
Vygotsky também contribui neste sentido, com uma dedicação especial à causa inclusiva, quando analisa as possibilidades de evolução dos alunos com necessidades especiais:
[...] um defeito ou problema físico, qualquer que seja sua natureza, desafia o organismo. Assim, o resultado de um defeito é invariavelmente duplo e contraditório. Por um lado, ele enfraquece o organismo, mina suas atividades e age como uma força negativa. Por outro lado, precisamente porque torna a atividade do organismo difícil, o defeito age como um incentivo para aumentar o desenvolvimento de outras funções no organismo; ele ativa, desperta o organismo para redobrar atividade, que compensará o defeito e superará a dificuldade. Esta é uma lei geral, igualmente aplicável à biologia e à psicologia de um organismo: o caráter negativo de um defeito age como um estímulo para o aumento do desenvolvimento e da atividade (VYGOTSKY, 1989).
O autor verifica em sua teoria da plasticidade, que o aluno consegue desenvolver capacidades, baseando-se em suas próprias dificuldades. Costa (2006) aponta um exemplo, quando diz que,
[...] no caso dos cegos, seres privados de visão, todo o organismo se reorganiza para que as funções restantes trabalhem juntas para superar o impedimento, processando estímulos do mundo exterior com a ajuda de meios especiais, tal como o Braille. O mesmo acontece com os surdos, seres privados da audição, que desenvolverão capacidades visuais e espaço-temporais, na interação com instrumentos diversos, tendo a Língua de Sinais um papel preponderante nesse processo. É nessa perspectiva, também, que, para sujeitos com sérios problemas motores e que tenham grande dificuldade no ato da escrita, o uso de instrumentos como o computador - ou, na falta desse, da máquina de escrever - atua como estímulo e como suporte para a superação de dificuldades (COSTA, 2006, p. 233)
É possível agregar todas as formas de aprendizado em um único sistema, que possibilite ao aluno experimentar, questionar, entender, e realmente aprender. Se o conceito de ‘decorar’ já não é visto como útil há algumas décadas para os alunos ditos ‘normais’, sua utilização se perde nos primeiros minutos de convivência com um aluno de inclusão.
A escola participativa, dinâmica, lúdica, e principalmente, ativa no processo de ensino-aprendizagem é a que consegue melhores resultados em todos os níveis escolares, nos mais diversos tipos de alunos. Entender a dificuldade dos alunos e a melhor forma (mais fácil ao aluno) para que aprenda, faz toda a diferença no relacionamento que deve ser construído em sala de aula. O aluno deve ver no educador e na Instituição que o acolhe, sentimentos como empatia, mas acima de tudo, a parceria para que sua dificuldade seja sanada. Encontrar mais alguém que irá lutar, como ele próprio, por seus direitos, revolucionará a vida inteira desse indivíduo.
Material e MétodosA metodologia para o desenvolvimento deste trabalho foi bibliográfica do tipo descritivo/qualitativo, seguindo a lógica de Ludk e André (1986) “quando se tem o ambiente natural como sua fonte direta de dados e o pesquisador como seu principal instrumento”. O estudo consiste em um levantamento de artigos nas bases de dados SciElo, PubMed, Google Acadêmico e Lilacs com os seguintes descritores: inclusão, pedagogia, escola inclusiva, formando diferentes composições.
Estes autores afirmam que uma revisão de pesquisa deve proporcionar aos leitores um resumo objetivo minucioso do conhecimento atual sobre um tópico. Ao se fazer uma revisão de literatura não deve por uma série de citações nem uma serie de resumos. As tarefas centrais são resumir e avaliar a evidência para revelar o conhecimento corrente sobre um tópico. A revisão deve apontar tanto as consistências quanto as contradições na literatura e oferecer possíveis explicações para inconsistências. (POLIT; BECK; HUNGLER, 2005).
Resultados e Discussão
Nas pesquisas realizadas para a confecção do presente trabalho foi possível perceber o patamar em que a inclusão se encontra no cenário educacional brasileiro. De um patamar de segregação, a evolução da sociedade levou a educação a níveis diferentes, apontando para o princípio (já tão conhecido) de que, juntos, aprendemos mais.
Esse princípio não inclui somente os alunos com necessidades especiais, mas se torna uma via de mão dupla, onde necessidades se tornam gerais, e não mais especiais. Alunos aprendem seu conteúdo escolar, a conviver em sociedade, a respeitar ao próximo, a ter empatia pela dificuldade alheia. Vantagens e mais vantagens são vistas quando o processo de inclusão é colocado em teoria.
Na prática, no entanto, o que os ambientes escolares provêm ao aluno de inclusão é a constante lembrança de que ele precisa de outro indivíduo para todas as suas atividades, mesmo que não seja totalmente verdade.
Apontar dificuldades, adaptar atividades, redobrar cuidados básicos, são apenas alguns dos itens que fazem com que o aluno de inclusão se sinta cada vez mais excluído das possibilidades, e isso não é um fato isolado em sala de aula. Esse sentimento vem, por vezes, da própria família, que vê na criança ou adolescente o ‘coitado que não terá as mesmas possibilidades’, ou da sociedade em geral, que evita o olhar para que não lhe pareça pena. 
Todos os autores aqui citados apontam meios de conviver de forma inclusiva com essas crianças, sem a necessidade de trata-la de forma ‘especial’ (exclusiva), mas, ao final da pesquisa, o que se conclui é que o caminho a ser trilhado pela sociedade brasileira ainda é muito longo. Ainda é preciso entender que todos, independente de condição física, possuem suas dificuldades e talentos, em diferentes níveis, e que o deve prevalecer, acima de tudo, é o respeito. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O tema Inclusão, tão discutido nos últimos anos em diversos congressos e eventos da área da educação, esbarra em um princípio relativamente simples: o preparo no acolhimento das crianças em sala de aula. Entretanto, este princípio tão simples se desdobra no cotidiano através da dificuldade das escolas em criar um ambiente que acolha as crianças com dificuldades especiais, no despreparo dos profissionais educadores, sem uma formação específica que lhes dê ao menos o caminho básico para uma educação inclusiva e não somente de integração, além da falta de acompanhamento e parceria entre família e escola.
O presente texto buscou evidenciar os papéis de cada envolvido neste processo, assim como as dificuldades enfrentadas em cada etapa, buscando na teoria pesquisada os conceitos sobre o problema. Vale salientar que, a pesquisa aqui realizada, não aponta responsáveis por esta falha na inclusão, mas reconhece problemas em seu nível macro, partindo da visão da sociedade acerca da criança com necessidades, e alcançando as dificuldades encontradas por esta criança em um ambiente que não possui preparo para lhe receber e possui profissionais que deveriam educar, mas por falta de preparo, acabam por somente cuidar dessa criança.
Maior barreira entre o aluno de inclusão e a execução da Legislação que garante seu ensino, o despreparo por parte das Instituições de Ensino refletem o despreparo de toda a sociedade, inclusive dos Governantes, além do abandono por parte da família do educando.
Observando esta grande barreira no processo, é possível entender o motivo pelo qual a inclusão ainda demanda muitos estudos e projetos para que se torne uma realidade possível. Em uma nação na qual o preparo acadêmico e prático é tão menosprezado pelo Governo e instituições, somente a educação em seu nível mais alto pode trazer praticidade a um processo que afeta diretamente a sociedade, haja visto que, durante o seu percurso, forma cidadãos, em seus diferentes graus de dificuldade, para o futuro da Nação. 
Apesar de ainda ser uma sociedade que desconhece as dificuldades e sofre com a falta de empatia pelo problema do próximo, muitas lutas durante nossa história surtiram efeito e tem seus frutos vistos na atualidade. No entanto, as ações aqui elencadas ainda não passam sequer perto da suficiência para mudar o principal: a visão da sociedade acerca dos indivíduos que possuem qualquer tipo de deficiência. A maior barreira ainda é o preconceito, que é visto de forma ainda mais desumana quando desferido contra crianças e adolescentes, que tem o direito à educação e não conseguem usufruir por falta de preparo da sociedade que não inclui, que não acolhe, que não aceita
Pretendeu-se com o presente artigo demonstrar o quão longo ainda é o caminho da inclusão no Brasil, e o quão urgente ele é. Não é mais admissível segregar crianças no processo educacional pela simples ignorância. De forma sequencial, o conceito da inclusão deve iniciar sua trajetória nos próprios Governantes, demonstrando eles mesmos o respeito com as dificuldades do indivíduo, passando pela sociedade que não possui empatia suficiente para o convívio, pela família que prefere esconder a incentivar e ao educador/escola, que devem utilizar-se das ferramentas disponíveis para prover ao aluno a melhor experiência de aprendizado que sua condição lhe permite.
REFERÊNCIAS
BAUMEL, Roseli C. R.C. et col. Integrar / Incluir: desafio para a escola atual. São Paulo: FE- USP, 1998.
BEYER, H. O. A educação inclusiva: incompletudes escolares e perspectivas de ação. Cadernos de Educação Especial. Santa Maria, n.22, p.5, 2003. Disponível em: <https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/5003>. Acesso em 18 Set 2018.
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Promulgada em 5 de outubro de 1988. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituição.htm>. Acesso em 20 Set 2018.
BRASIL. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Casa Civil, Brasília, DF. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/leis/L9394.htm> Acesso em 20 Set 2018
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. (ECA), Brasília, DF, 1990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm> Acesso em Set mar 2018.
CARVALHO, Consuelo de Assis, VASSIMON, Maria Alice, MACHADO, Maria Elizabeth Seidl et al. 25 anos de psicopedagogia no Instituto Sedes Sapientiae: onde estamos e para onde vamos? 2000. Disponível em: <http://pepsic.bvspsi.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415695420050 00100003&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 31 Out 2018.
COSTA, Dóris Anita Freire. Superando Limites: A contribuição de Vygotsky para a Educação Especial. Rev. Psicopedagogia. 2006. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psicoped/v23n72/v23n72a07.pdf>. Acesso em 02 Nov 2018.
DUEK, Viviane Preichardt. Professores diante da inclusão: superando desafios. 2007. Londrina. Disponível em: <http://www.uel.br/eventos/congressomultidisciplinar/pages/arquivos/anais/2007/066.pdf>. Acesso em 21 Set 2018.GLAT, Rosana. NOGUEIRA, Mario Lucio de Lima. Políticas educacionais e a formação de professores para a educação inclusiva no Brasil. 2003. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
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VYGOTSKY, L. S. (1989). Pensamento e linguagem (2a ed). São Paulo: Martins Fontes.
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE Pedagogia
PROJETO INTEGRADOR
Antônia Lourdes Felinto Colodron ra 1221400374
Fernanda de Lourdes de Queiróz ra 1600337105
Janaína Cleyla da Silva Santos ra1259445142
Maria de Souza Santana Moreira ra 0117499198
INCLUSÃO NO ENSINO REGULAR
CONQUISTAS E DESAFIOS
São Paulo
2018
Antônia Lourdes Felinto Colodron ra 1221400374
Fernanda de Lourdes de Queiróz ra 1600337105
Janaína Cleyla da Silva Santos ra1259445142
Maria de Souza Santana Moreira ra 0117499198
INCLUSÃO NO ENSINO REGULAR
CONQUISTAS E DESAFIOS 
Artigo apresentado à Anhanguera-Uniderp, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina Projeto Integrador da 7ª série do Curso de Pedagogia.
Tutor a Distância: Tania Mara Martins de Toledo
São Paulo
2018

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