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* * TECNOLOGIA GERAL DE FABRICAÇÃO DE QUEIJOS * História do queijo Leite – alta perecibilidade Fermentação natural: queijos (conservação do leite) Evolução tecnológica: diferentes tipos de queijos * BRASIL: Século XVI Introdução do Gado – 1534 (Região de S.Vicente – Minas Gerais (Dona Ana Pimentel); em Salvador – 1550 (São Tomé de Souza) Produção artesanal de queijos: até meados do século XIX Em 1888 – Produção industrial (Dr. Carlos Pereira de Sá Fortes) – mestres da Holanda (1a fábrica de queijos – Zona da Mantiqueira – MG. Em 1930 – Grande escala. * DEFINIÇÃO: Queijo é o produto obtido pela coagulação do leite, seguida de uma desidratação da coalhada, podendo ser fresco ou maturado Valor Nutritivo e composição do queijo: Queijo (rico em proteínas, gordura, sais minerais e vitaminas) – Semelhante a carne Os queijos mais produzidos no Brasil: Mussarela , Prato, Minas Frescal e Minas Padrão. * RESUMO TRABALHO COM O LEITE TRABALHO COM A COALHADA TRABALHO COM A MASSA TRABALHO COM O QUEIJO * TRABALHO COM O LEITE * LEITE ÁGUA GORDURA SÓLIDOS TOTAIS SÓLIDOS DESENGORDURADOS * TRABALHO COM O LEITE Qualidade do leite Acidez - Instabilidade térmica - Probemas tecnológicos * OH Ácido láctico Lactato Microrganismos * * TRABALHO COM O LEITE Qualidade do leite 2) Contagem de Células Somáticas (CCS) - Diminuição do rendimento - Probemas tecnológicos * * * * * EFEITOS DA INFLAMAÇÃO * Contagem de células somáticas X Qualidade do leite Componentes Baixa CCS Alta CCS Sólidos totais 10,76-11,96 10,26-11,73 Gordura 3,45 3,39 3,20 3,37 Proteínas totais 3,61 3,39 3,57 3,19 Caseínas 2,79 2,87-3,03 2,25 2,69-2,92 Proteínas do soro 0,87 1,98 Lactose 4,97 4,40 * Componentes Baixa CCS Alta CCS Cálcio (ppm) 136 49 Sódio 57 104 Potássio 173 157 P inorgânico 26 6,4 Cloretos 0,10% 0,15-0,30% pH 6,65 6,69-7,0 Acidez 17,30 16,27 * TRABALHO COM O LEITE Qualidade do leite 3) Integridade Sem água adicionada Sem conservantes Sem neutralizantes Sem reconstituintes da densidade e crioscopia Sem antibióticos Sem Colostro * TRABALHO COM O LEITE Qualidade do leite 3) Sensorial e Estética * TRABALHO COM O LEITE Filtração Resfriamento Clarificação/degerminação Padronização do leite * TRABALHO COM O LEITE Pasteurização do leite Binômio: Tempo X Temperatura * Função da pasteurização do leite para a fabricação de queijos Eliminação de microrganismos patogênicos Eliminação de microrganismos competidores do fermento lático Eliminação de bacteriófagos Necessidade de utilização de fermento lático e como conseqüência maior padronização do queijo Elimina bactérias específicas (coliformes, psicrotróficas) * TRABALHO COM O LEITE Adição de Ingredientes Cloreto de sódio (NaCl) No leite (até 2%) Vantagens: Queijo uniformemente salgado Diminui desenvolvimento de algumas bactérias Desvantagem: Perdas econômicas Menor aproveitamento do soro * Cloreto de Cálcio (CaCl2) Função: Restituir o cálcio solúvel (insolubilizado pela pasteurização) (reação) Quantidade adicionada (CaCl2): 20g/100 L de leite (40 ml de solução 50%) * Nitrato (NaNo3 ou KNO3) Função: Evitar o estufamento tardio causado por esporulados (Clostridium tyrobutiricum; C. butyricum, C. sporogenes). Quantidade: 20g/100 litros de leite * Corante: Função: Colorir o queijo Tipo de corante: Para o queijo – Urucum (bixa orelhana pigmento bixina) Quantidade: Depende da região de comercialização: Pode-se usar descolorante: Clorofila * Fermento lático Função: Maturação do queijo Auxilia no processo de coagulação Quantidade: Dri-vac – 1,5% do volume do leite DVS - (recomendação do fabricante) * Fermentos Sem produção de olhaduras Lactococcus lactis subsp. Lactis e Lactococcus lactis subsp. Cremoris Fermentação láctica (por bactérias láticas homofermentativas) - ácido lático Com produção de olhaduras Lactococcus lactis subsp. lactis biov. diacetylactis Leuconostoc mesenteroides subsp. cremoris Lactococcus lactis subsp. lactis Lactococcus lactis subsp. Cremoris Fermentação lática mista (por bactérias láticas heterofermentativas) - ácido lático, ácido acético, etanol, CO2 e água Fermentação propiônica (bactérias propiônicas) - ácidos propiônico, succínico, e acético; e CO2 (produz olhaduras) * Coalho: Definição: Coalho ou agente coagulante: São substâncias carreadoras de proteases específicas para atuarem na ligação 105-106 da K-caseína permitindo que o Cálcio una as para-caseínas formando uma rede caseíno-cálcica. * Função: Transformar o leite em uma coalhada Iniciar o processo de proteólise do queijo Quantidade: Depende do seu poder coagulante * Caseína b (VarianteA2) * k-Caseína (variante B) * as1 e b k Lig. de Ca * * * * Ca++ Ca++ Ca++ Ca++ * k-Caseína (variante B) * * Poder coagulante: Quantidade de leite coagulada por unidade de coalho em 40 min a 35oC com acidez normal * * TRABALHO COM A COALHADA Corte: Função: Aumentar a superfície de sinérese (saída do soro do grão) Técnica: Longitudinal com lira vertical (ou horizontal) Longitudinal com lira horizontal (ou vertical) Transversal com lira vertical Tamanho do grão: depende do tipo de queijo * Tipos de granulações Tipo 1 – com 1 cm3 de volume – Grão de milho Ex: Queijos Minas, Roquefort, Limburgo, etc. Tipo 2 – com 0,5 cm3 de volume – Grão de feijão Ex: Quejos Minas, Tilsit, etc. Tipo 3 – Grão de arroz EX: Prato, cheddar, etc. Tipo 4 – Grão de arroz quebrado Ex: Parmessão, Gouda, Edam, etc * Descanso Finalidade: Dificulta saída de sólidos Aumenta rendimento de queijos Tempo de duração: ± 3 minutos Tempo: mais longo – aglomeração indesejável * Primeira mexedura Função: Preparar os grãos para segunda mexedura Duração: 15 a 20 min Obs: Minas frescal: 25 min (única) * Dessoragem 2a. mexedura Função: Remover a umidade dos grãos Duração: 50 min após o corte Término: quando os grãos atingirem o “ponto” * Aquecimento Finalidade: Cozimento da massa (Tipo de queijo) Abrir parcialmente as proteínas Auxiliar a sinérese Fatores que afetam a sinérese: Tamanho do grão Mexedura Temperatura Acidez * TRABALHO COM A MASSA Pré-prensagem Finalidade: Transformar os grãos individualizados em um bloco ± homogêneo. Duração: 15 a 20 min. * Corte da massa Enformagem: Finalidade: dar forma aos queijo durante a prensagem Prensagem: Finalidade: Dar forma ao queijo Unir os grãos Retirar o excesso de água Iniciar a formação da casca * TRABALHO COM O QUEIJO Salga Finalidade: Sabor Conservação Mantém a coloração Retirar o excesso de umidade * Tipos de salga No leite Na massa Salmoura Combinados SALMOURA: Concentração de sal: 20% PH: o mesmo do queijo Temperatura: ± 10oC Tempo: Depende do tamanho e tipo de queijo Ex: Queijo prato de 1 Kg – 18 hs (+ 8 p/ cada quilo de queijo excedente) * Secagem dos queijos Finalidade: Não levar umidade para câmara de maturação Maturação Finalidade: Conferir ao queijo suas características próprias (textura, consistência, sabor, flexibilidade, formação de olhaduras,etc.) Tempo: depende do tipo de queijo Ex: queijo prato: aprox. 60 dias Legislação: 25 dias * Local de maturação: Câmaras de maturação Temperatura: Depende do tipo de queijo Ex: queijo prato: 12 a 14oC Umidade Relativa do ar: Depende do tipo de queijo Ex: queijo prato: 85% UR * Tempo de maturação: Queijos sem maturação Queijos com curto tempo de maturação Queijo de maturação longa Preparo dos queijos Toillete: Lavagem, raspagem, etc. * Embalagem: Sem embalagem Com embalagem Tipos de embalagem: Película termoencolhível Plástico comum Lata Cera Parafina Copo: vidro, plástico Outros Estocagem Comercialização * QUEIJOS PRODUZIDOS NO BRASIL * QUEIJO MINAS FRESCAL * QUEIJO PRATO * Queijo Reino (“Bola”) (Origem: Queijo Edam Holandês) * Requeijão Cremoso * Requeijão Culinário * Queijo Coalho * QUEIJOS INTERNACIONAIS * Mussarela Itália * Queijo Camembert França * Queijo Cheddar Inglaterra * Queijo Cottage EUA * Queijo Gorgonzola França * Queijo Gouda Holandês * Queijo Parmesão Itália * Queijo Provolone Itália * Queijos suíços Ementhal e Gruyére Emenhtal Massa semi-dura * OBRiGADO * * * 10 * 12 * 16 * 9 * 12 *
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